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2020 – Português
1- Verbo (Plural/ singular) concordância 
2- Pronome 
3- Função explicativa, retórica 
4- Concordância verbal 
5- Sentido das palavras: convencional / consensuais
2019 
 Função do conector em destaque esteja adequadamente classificada
Conformidade. Ordenação temporal. Localização espacial. Finalidade
locução verbal pode ser substituída pela utilização do verbo principal,
crase 
função das expressões na seguinte oração: ideia de convencional / consensuais, ação verbal 
preposição ‘de’ estabelece uma relação de causa
Pronome em cima de anáfora e catáfora 
Assinale a alternativa em que ocorre um desvio de pontuação no período.
Assinale a alternativa em que as normas de concordância são respeitadas.
Considerando a norma-padrão da língua, assinale a alternativa que reescreve adequadamente o seguinte excerto:
oração adjetiva com a função de explicar o termo a que se refere, e não a de delimitar seu sentido.
mantendo a relação de sentido que ela estabelece com a principal no seguinte período:
sentido da palavra: Adição. (B) Tempo. (C) Concessão. (D) Condição
 crase 
função da linguagem que prioriza
Obs: a banca trabalha muito cm excerto(fragmento). 
	
Semec
Língua Portuguesa: 
1. Compreensão e interpretação de texto.
 2. Tipologia e gêneros textuais. 
3. Figuras de linguagem. 
4. Significação de palavras e expressões. 
5. Relações de sinonímia e de antonímia.
 6. Ortografia. 
7. Acentuação gráfica. 
8. Uso da crase. 
9. Fonética e Fonologia: som e fonema, encontros vocálicos e consonantais e dígrafos. 
10. Morfologia: classes de palavras variáveis e invariáveis e seus empregos no texto. “Preposição e conjução”
11. Locuções verbais (perífrases verbais). Identificar 
12. Funções do “que” e do “se”.
 13. Formação de palavras. 
14. Elementos de comunicação. Nunca cobrou 
15. Sintaxe: relações sintático-semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou parágrafos (período simples e período composto por coordenação e subordinação). 
16. Concordância verbal e nominal.
 17. Regência verbal e nominal. 
18. Colocação pronominal. 
19. Emprego dos sinais de pontuação e sua função no texto.
 20. Elementos de coesão. Usa no período composto
21. Função textual dos vocábulos. 
22. Variação linguística. 
Tipologia 
• NARRATIVO; 
Os participantes desses eventos são os personagens, os quais podem ser reais ou fictícios.
O tempo da narrativa é tipicamente o passado, mas pode ser o presente (a narração de um jogo de futebol) ou o futuro (obras proféticas, por exemplo). Em uma narrativa, o espaço pode ser físico (uma cidade, uma casa, uma escola) ou psicológico (mente do personagem ou do narrador). Narrativa é marcado pelas formas verbais (flexão de passado, presente, futuro) e por formas adverbiais (ontem, hoje etc.)
Quem conta a história é o narrador, que pode ser de primeira ou terceira pessoa: o narrador em primeira pessoa participa das ações; o narrador em terceira pessoa não está diretamente envolvido nas ações, podendo ser observador (apenas relata os acontecimentos vistos a olhos nus) ou observador onisciente (aquele que tudo sabe, que tudo vê, inclusive os estados mentais das personagens).
• DESCRITIVO;
DESCRIÇÃO, que pode ser objetiva ou subjetiva(as impressões pessoais)
Em uma descrição, apresentamos uma série de característica de determinado ser/objeto/ espaço, formando na memória do leitor/ouvinte a imagem do que está sendo descrito.
Imagine a seguinte situação: eu peço a um botânico para descrever um açaizeiro. Muito provavelmente, a descrição será a seguinte: “o açaí é uma palmeira do gênero Euterpe que produz um fruto bacáceo de cor roxa”. Essa é uma descrição objetiva. Imagine agora que eu peça a alguém da região Norte que descreva um açaizeiro. É muito provável que a descrição envolva subjetividades do tipo: “o açaizeiro é nossa árvore guardiã, protetora de nossos irmãos”
descrição é tipicamente formada por predicações nominais (Sujeito + Verbo de ligação + Predicativo) ou por adjetivação (Substantivo + adjetivo (atributivo)).
DISSERTATIVO-EXPOSITIVO e DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
No tipo textual dissertativo expositivo, o autor do texto expõe/apresenta ideias, fatos, fenômenos. Por ser de caráter expositivo, não se busca convencer o leitor em relação ao ponto de vista - pressupõe-se, assim, que a dissertação expositiva apenas apresenta a ideia, o fato ou o fenômeno. A dissertação expositiva é tipicamente em terceira pessoa (ou impessoal), uma vez que o autor discorre sobre algo.
• INSTRUCIONAL OU INJUNTIVO;.
O tipo textual INSTRUCIONAL ou INJUNTIVO é muito comum em nosso dia a dia. Se você já assistiu a algum programa de culinária, certamente teve contato com o tipo textual instrucional (ou injuntivo): o(a) apresentador(a) listou os ingredientes e deu orientações sobre como o preparo do prato deve ser feito. Ao dar orientações, o(a) apresentador(a) ensinou o espectador a realizar uma tarefa. Essa é a propriedade básica desse tipo textual: ensinar/ orientar/instruir o leitor/ouvinte/espectador a realizar uma tarefa. 
• DIALOGAL 
tipo textual dialogal que dois ou mais interlocutores (participantes do evento de comunicação) discutem algum assunto.
Ex: Uma entrevista. 
Gêneros textuais.
Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioriadas vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Figuras de linguagem.
Figuras de Palavras
Metonímia
A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.
Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.)
Catacrese
A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais específica.
Exemplo: Embarcou há pouco no avião.
Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado.
Sinestesia
A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.
Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.
A frieza está associada ao tato e não à visão.
Perífrase
A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por outra que a identifique.
Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a uma distância de 8 quilômetros. (O rugido do leão é ouvido a uma distância de 8 quilômetros.)
Litote
O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.
Exemplo: — Não é que sejam más companhias… — disse o filho à mãe.
Pelo discurso, percebemos que apesar de as suas companhias não serem más, também não são boas.
Personificação
A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais.
Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
Paradoxo
O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese).
Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom.
Apóstrofe
A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.
Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais?
Zeugma
A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)
Hipérbato
O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração.
Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.)
Polissíndeto
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.
Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes.
Assíndeto
O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.
Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.
Pleonasmo
Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.
Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.)
Saia para fora 
Anáfora
A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você.
Aliteração
A aliteração é a repetição de sons consonantais.
Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.
Paronomásia
Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.
Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem gentil)
Assonância
A assonância é a repetição de sons vocálicos.
Exemplo:
"O que o vago e incógnito desejo
de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)
Onomatopeia
Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons.
Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio.
Significação de palavras e expressões
Significação das palavras:
Denotação e Conotação (sentido Próprio (denotativo) e sentido figurado (conotativo))
Antônimo e Sinônimo
Homônimos significado: denotativo 
Homônimos Perfeito:  cedo (com antecedência) e cedo (verbo ceder) 
Homônimos homógrafos:
Tem a mesma grafia e som diferente e com significados diferentes.
Ex.: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar)
Homônimos homófonos
Tem grafia diferente e mesmo som e com significados diferentes
Ex: cela (cadeia) e sela (arreio)
 Parônimos: Exs.: Deferi (conceder) e diferir (ser diferente) e discriminar (especificar) e descriminar (inocentar)
Ambiguidade
Polissemia e Monossemia: conotativo 
Polissemia: Prefixo poli= muitos e sufixo semia= sentidos, ou seja, muitos sentidos
Outros exemplos de polissemia: Dama, boca, vela e etc
Hiperonímia e hiponímia Classe: esportes (hiperônimo)
Subclasse: Natação, futebol e tênis (hipônimos)
Acentuação gráfica.
1Acentuam-se as palavras monossílabas tônicasterminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.
Ex: já, fé, pés, pó, só, ás.
2 Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s , em, ens. Ex:cajá, café, jacaré, cipó, também, parabéns, metrô, inglês alguém, armazém, conténs, vinténs.
Não se acentuam: as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes nem os infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las
Ex: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor, fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las.
3 Macete: outro dia eu li no chão um ps, mas na hora da prova você dirá: LINURXÃO UM PS ou, se preferir use essa frase: UM ROUXInoL PS.
 
As palavras terminas em L, I, N, U, R, X, ÃO, UM, PS e ditongo (OU do rOUxinol) levam acento se a penúltima sílaba for tônica. 
Ex: vírus, caráter, água, tórax, táxi, túnel, bíceps etc.
CUIDADO!!
Também são paroxítonas: 
Ibero; Aziago; Pudico; Barbaria; Maquinaria; Dúplex; Tríplex; Látex; Batavo; Filantropo; Misantropo;
Rubrica; Índex; Cassetete; Pecha; Inodoro; Incesto; Necropsia; austero; Recorde; Avaro;Botica; Caracteres;
Dolo; Blefe; Hífen
A parte em negrito é a sílaba tônica.
Atenção: Acentuam-se as paroxítonas terminados em ditongo oral seguido ou não de s.
Ex: jóquei, superfície, água, área, aniversário, ingênuos.
4 Acentuam-se as palavras proparoxítonas sem exceção.
Ex: ótimo, incômoda, podíamos, abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora.
5 Acentuam-se os ditongos abertosei, oi, eu, seguidos ou não de s em palavras monossílabas e oxítonas.
Ex: carretéis, dói, herói, chapéu, anéis.
Atenção: Pela nova ortografia não se acentuam ditongos abertos ei, oi, eu, seguidos ou não de s em palavras paroxítonas.
Ex: ideia, plateia, assembleia.
6 Não se acentua, pela nova ortografia, palavras paroxítonas com hiato oo seguidos ou não de s.
Ex: voos, enjoo, abençoo.
7 Também não se acentuam as palavras paroxítonas com hiato ee.
Ex: creem, leem, veem, deem.
8 Acentuam-se sempre as palavras que contenham i , u: tônicas; formam hiatos; formam sílabas sozinhas ou são seguidos de s; não seguidas de nh; não precedidas de ditongo em paroxítonas; nem repetidas.
Ex: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, juízes, Piauí. Pela regra exposta acima, não se acentuam: rainha, xiita, ruim, juiz, feiura.
9) Pela nova ortografia, não se acentua com acento agudo u tônico dos grupos que, qui, gue, gui: argui, arguis, averigue, averigues, oblique, obliques, apazigues.
10) Da mesma forma não se usa mais o trema:aguento, frequente, tranquilo, linguiça, aguentar, arguição, unguento, tranquilizante. Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação etc.
11) O acento diferencial foi excluído. Mantém-se apenas nestas quatro palavras, para distinguir uma da outra que se grafa de igual maneira:
pôde (verbo poder no tempo passado) / pode (verbo poder no tempo presente);
pôr ( verbo) / por (preposição);
vem ( verbo vir na 3ª pessoa do singular) / vêm ( verbo vir na 3ª pessoa do plural);
tem ( verbo ter na 3ª pessoa do singular) / têm ( verbo ter na 3ª pessoa do plural).
PROPAROXÍTONAS = TODAS são acentuadas
CUIDADO!! com as seguintes palavras:
Ímprobo; Ínterin; Lêvedo; Bávaro; Ágape; Álibi; Ômega; Protótipo; Arquétipo;Azáfama; Aerólito; Zênite;
Álcali
Uso da crase
Antes de locuções adverbiais femininas que expressam lugar, tempo e modo
São exemplos desse tipo de uso:
· Camila saiu às pressas para buscar o filho na escola.
· Às vezes, converso com ele pelo telefone.
Pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo e seus plurais
A crase é empregada quando o termo que antecede o pronome exigir a preposição A.
· Falei àquela menina que não poderia ir
· Dirigi-me àquela fazenda
Quando não devo usar a crase?
Salvo raras exceções, a crase não deve ser usada antes de substantivos masculinos porque, antes deles, não há o emprego do artigo A que indique um termo feminino. Veja nos exemplos abaixo;
· Costumo ir a pé para o trabalho.
· A dívida com o banco foi paga a prazo.
A exceção vai para quando, no emprego do substantivo masculino, houver o uso implícito da expressão “à moda de”, “à maneira de”. Por exemplo:
· Ele fez uma jogada à Neymar (à moda de Neymar)
Demais situações em que o uso da crase não é permitido:
· Antes de pronomes pessoais: Eu pedi a ela uma bolsa emprestada
· Antes de verbos: Estou disposta a recusar
· Antes de nomes de cidade que não usam o artigo feminino: Vou a Recife no próximo feriado
· Depois de preposições: Seguiremos para o bar após a colação.
· Entre palavras repetidas: Você precisa se alimentar direito no seu dia a dia
Casos especiais de uso da crase
Algumas situações especiais demandam um pouco mais de atenção quanto ao uso da crase. Confira.
Palavra casa
O uso da crase antes da palavra casa depende da determinação por um adjunto adnominal. Se, indicando o lar, residência da pessoa, não vier determinada pelo adjunto, a crase não é empregada. Porém, caso haja a determinação do adjunto adnominal, a crase deve ser usada.
· Volte a casa cedo / Volte à casa dos meus pais.
Palavra terra
Se, na frase, a palavra terra for usada no sentido de solo sem alguma determinação, a crase não é usada. Caso contrário, o acento grave deve ser empregado. Veja:
· Chegaram a terra / Chegaram à terra dos avós.
Pronomes relativos
Os pronomes relativos cujo e quem não demandam crase. Porém, os relativos qual e quais exigirão o acento caso seus correspondentes no masculino forem ao qual e aos quais.
· Achei o menino a quem procurava
· Esta é a empresa à qual me referi / Este é o emprego ao qual me referi
Que
A regra geral é não usar a crase antes do QUE. Porém, o acento grave é empregado quando houver a junção entre a preposição A com pronome demonstrativo A equivalente a AQUELA.
Para não ter confusão, tente trocar o substantivo feminino antecedente por um masculino. Caso ocorrer AO QUE ou AOS QUE, haverá crase. Veja exemplo dos casos citados:
· Aquela é a revista a que me referi
· Houve uma ideia anterior a que ele deu / Houve um palpite anterior ao que ele deu
É interessante frisar, também, que o mesmo raciocínio vale para a preposição DE:
· Sua opinião é igual à de todos / Seu palpite é igual ao de todos.
Uso opcional da crase
Bem, agora que já sabemos quando podemos ou não usar a crase, é interessante compreendermos três situações em que seu emprego é opcional. São elas:
· Após a palavra até
Caso, após a preposição ATÉ, vier alguma palavra feminina que permita o uso de artigo, o emprego da crase é opcional. Exemplo:
· Os torcedores seguiram até a Praça Tamandaré / Os torcedores seguiram até à Praça Tamandaré
Antes de substantivos femininos próprios
O uso da crase antes de nomes próprios femininos é opcional porque o artigo que o precede é dispensável. Exemplo:
· Alexandre fez uma proposta à Brenda / Alexandre fez uma proposta a Brenda
Antes dos pronomes possessivos femininos nossa, tua, minha…
Mais um caso em que o uso da crase é opcional devido ao uso do artigo. Exemplo:
Eu não devo satisfações à minha tia / Eu não devo satisfações a minha tia.
Vou à França. (Vim da França. Estou na França.)
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto Alegre.)
Cheguei a Pernambuco. (Vim de Pernambuco. Estou em Pernambuco.)
Retornarei a São Paulo. (Vim de São Paulo. Estou em São Paulo.)
ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, ocorrerá crase. Veja:
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes.
Irei à Salvador de Jorge Amado.

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