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Convencional e CAD/CAM SISTEMAS CERÂMICOS → Material de escolha por apresentarem estabilidade de cor, resistência à mastigação e à abrasão da escova e biocompatibilidade. → As convencionais apresentam semelhança estrutural com o vidro, tendo em sua composição, principalmente: feldspato, sílica, quartzo e alumina em uma matriz vítrea; → As cerâmicas não conduzem eletricidade e por isso são excelentes materiais termoelétricos; → CAD/CAM - Computered-Aided Design/ Computer-Assisted Machining. FELSPÁTICA CONVENCIONAL → Surgiu em 1903; → Alto grau de translucidez; → Baixa resistência mecânica – indicadas para dentes anteriores com baixo estresse oclusal; → São aplicadas sobre lâminas de ligas áureas ou metálicas (coroas metalo-cerâmicas) ou como revestimento sobre cerâmicas mais resistentes nas próteses livres de metal; → Apresentam uma forma de aplicação manual (pó e líquido) que permite a confecção de lâminas muito finas e translúcidas, altamente estéticas, apesar da baixa resistência flexural; → A técnica exige a queima em fornos específicos a altas temperaturas - 1300 °C - para sinterização (“endurecimento”) da peça, porém reduz o tamanho da peça (contração de cocção); → Para melhorar sua resistência, receberam reforço de óxidos metálicos, inicialmente 50% de óxido de alumina (cerâmicas aluminizadas), mas ainda não era suficiente para suportar grandes cargas oclusais; → Indicação restringida para próteses fixas múltiplas somente anteriores e núcleos cerâmicos. FELSPÁTICAS REFORÇADA POR LEUCITA → Melhora na propagação de trincas; → Têm como forma de aplicação a injeção de pastilhas do produto sobre pressão e calor em fornos específicos, pela técnica da cera perdida; → Apresentam estética satisfatória; → Bem indicadas para peças unitárias, facetas e restaurações parciais indiretas (inlays e onlays), e a peça pronta pode ser caracterizada por técnicas de maquiagem e pintura. FELSPÁTICAS REFORÇADA POR DISSILICATO DE LÍTIO → Partículas cristalinas injetadas por tratamento térmico; → Apresenta boa resistência mecânica associada a um grau de translucidez bastante satisfatório; → Este sistema é injetado através da técnica da cera perdida e, posteriormente, foi lançada a cerâmica injetável à base de dissilicato de lítio e recobrimento de nanofluorapatita e cerâmica fresada à base de metadissilicato de lítio; → Possui excelentes resultados estéticos (translucidez da peça); → Alta sensibilidade ao ácido fluorídrico, que torna seu grau de adesividade aos cimentos bastante satisfatório. → Bem indicado como infraestrutura para próteses livres de metal em substratos claros, como dentes naturais; → A indicação é para coroas unitárias, inlays, onlays, facetas e próteses múltiplas somente em dentes anteriores e até pré-molares. VITROCERÂMICA (ÓXIDO DE ALUMÍNIO) → Infiltrada com vidro, com quase 100% de incorporação dos óxidos de alumínio; → Melhor resistência, mais rígida; → Diminuição da translucidez; → Uso restringido a infraestruturas de coroas totais e próteses fixas de três elementos (livres de metal) anteriores e até pré-molares; → Possui menos matriz vítrea – mais resistente ao tratamento com ácido fluorídrico. VITROCERÂMICA (ÓDIXO DE ZIRCÔNIO) → Mistura de aproximadamente 70% de óxido de alumina e 30% de óxido de zircônio; → Maior grau de resistência mecânica – rígida; → Maior opacidade – restrita a elementos posteriores, onde a demanda estética não é tão grande; → Possui menos matriz vítrea – mais resistente ao tratamento com ácido fluorídrico. → O reforço de zircônia das aluminizadas apresentou falhas (trincas), mas atualmente é bem versátil, possui elevada resistência a fratura e baixo modulo de elasticidade; → Mais indicado para implantes, barras para prótese protocolo ou infraestruturas, substituindo de forma mais estética as ligas metálicas de estrutura. CERÂMICAS ÁCIDO-SENSÍVEIS → Matriz vítrea é degradada pela presença do ácido fluorídrico; → Favorecem a adesividade ao substrato denta → São indicadas para facetas, lentes de contato, fragmentos cerâmicos, inlays, onlays e coroas anteriores. → Exemplos: cerâmicas feldspáticas convencionais, ou as reforçadas com leucita e o dissilicato de lítio CERÂMICAS ÁCIDO-RESISTENTES → Apresentam baixo ou nenhum conteúdo de sílica; → Estrutura cristalina; → Alta resistência flexural; → Têm como indicação principal coroas unitárias anteriores e posteriores e próteses fixas anteriores e posteriores; → As aluminizadas e de zircônia são resistentes ao ataque ácido, devido à sua estrutura mais cristalina e entrelaçada e menos vítrea. PROPRIEDADES MECÂNICAS → COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA LINEAR – mostra o quanto elas se alteram dimensionalmente com a variação de temperatura, evitando trincas e fraturas; → LIMITE ELÁSTICO – limiar de força que elas suportam antes de fraturarem, e é necessário que ela suporte forças de tração, tensão/compressão, cisalhamento e flexão durante a mastigação, sem fraturar. → MÓDULO DE ELASTICIDADE - friável, que trinca com muita facilidade. CERÂMICA X METAL Os metais são mais maleáveis e menos friáveis ao mesmo tempo que resistentes às forças externas. Hoje são extensamente aplicados na confecção de subestruturas de próteses metalo-cerâmicas ou metalo-plásticas. Entretanto, suas características ópticas deixam a desejar, e quando se fala em estética, a utilização do metal torna o substrato escurecido e opaco, e a tendência é que estes sejam totalmente substituídos por cerâmicas nos próximos anos. O preparo das peças livres de metal deve ser cuidadoso e apresentar um desgaste adequado da estrutura dentária para reduzir forças de tensão, e evitar a falha do sistema cerâmico, o desgaste deve ser homogêneo para garantir a espessura uniforme da cerâmica e evitar áreas de fragilidade. Esses cuidados facilitarão a moldagem do preparo e a confecção da peça, aumentando sobremaneira o índice de sucesso das próteses de cerâmica pura.
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