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CASOS CLÍNICOS COM RESOLUÇÃO - REABILITAÇÃO ORAL II

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CASOS CLÍNICOS – REABILITAÇÃO ORAL II 
TÓPICOS: PRÓTESE 
 
Caso 1. 
Ana Laura, com apenas 21 anos, se queixava de que sua restauração de resina no dente 16 não durava mais do que 
três meses sem que fraturasse e, no exame clínico, João Alberto e Mariana observaram que o dente 16 já se 
apresentava com bastante perda da estrutura coronária e sem condições para a retenção de uma restauração direta. 
No exame radiográfico, o dente 16 apresentava tratamento endodôntico insatisfatório, com lesão periapical 
persistente. Os alunos entenderam que o tratamento endodôntico era necessário e foi executado. Qual a conduta 
correta, após resolução endodôntica do dente 16? Quais os principais aspectos a serem considerados para a tomada 
de decisão quanto ao material a ser utilizado e à técnica mais adequada? 
 
Resolução: Após a avaliação da oclusão da paciente e verificação de espaço interoclusal para a confecção de uma peça 
cerâmica, além da ausência de hábitos parafuncionais, como o bruxismo, podemos pensar em uma prótese livre de 
metal, de preferência com um coping em zircônia (muito resistente, mas opaca), que vai reforçar a estrutura da prótese 
e mascarar o substrato escurecido após tratamento endodôntico e confecção de um núcleo metálico. A cerâmica de 
revestimento pode ser a feldspática convencional para ganho em estética. Uma outra alternativa, como a prótese é 
unitária e não demanda resistência flexural aumentada, pode ser uma prótese em cerâmica pura de dissilicato de lítio 
através do sistema CAD/CAM, devendo atentar para a cor do substrato, já que o dissilicato é muito mais translúcido 
que a zircônia, e não mascara a cor do substrato de forma tão efetiva, embora a exigência estética em região posterior 
não seja tão grande 
 
 
Caso 2. 
O paciente Luciano, 30 anos, praticante de bicicross, se apresenta na clínica após traumatismo dentário ao cair da 
bicicleta durante sua última competição, com fratura na cervical da coroa do elemento dentário 11 e indicação de 
reabilitação protética após tratamento endodôntico. Qual a sua conduta no caso em questão? Quais aspectos devem 
ser considerados para a escolha do material de preenchimento e reforço intrarradicular? O que levar em conta na 
escolha do material restaurador? 
 
Resolução: O paciente, neste caso, também é jovem e apresenta alta exigência estética, ainda maior por ser um dente 
anterior. Após a conduta endodôntica adequada, avaliação oclusal e verificação da ausência de hábitos parafuncionais, 
e por se tratar de um dente anterior com menor incidência de forças, podemos pensar em reforço intrarradicular com 
fibra de vidro e núcleo de preenchimento, ou a confecção de um núcleo cerâmico em alumina ou zircônia, combinado 
a uma prótese fixa unitária livre de metal. Esta pode ser confeccionada como peça única de cerâmica pura com o 
dissilicato de lítio, que apresenta uma translucidez bastante adequada para áreas anteriores, além de excelente 
adesividade, ou ainda, pode-se pensar em uma coroa ceramo-cerâmica, com coping em zircônia ou alumina, revestida 
com cerâmica feldspática convencional.

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