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PLANO ENDODÔNTICO ABERTURA CANAL

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PLANO DE TRATAMENTO ENDODÔNTICO
Alunas: Camila Maia e Rafaela Caroline Ribeiro
Paciente: Iracema
1. Diagnóstico:
Dente 21; Polpa não vital e presença de cisto periapical
2.Técnica anestésica:
Supraperiosteal e infiltração local; Lidocaína 2%
Técnica: Com agulha curta aplicada ao nível da prega correspondente ao dente. Consiste em se puncionar a mucosa fazendo com que o bisel da agulha penetre até a região submucosa, junto aos periósteo, mas sem atingi-lo.
3.Materiais: 
Kit clínico; Kit isolamento absoluto, Kit de brocas, Caixa endodôntica inox, seringa descartável para irrigação, cuba, Anestésico tópico, Lidocaína 2%,Agulha curta, bolinha de algodão estéril, Ionômero de vidro convencional.
4. Descrição do procedimento a ser realizado:
1) Isolamento Absoluto: Ao realizar o Isolamento absoluto do dente a ser restaurado, primeiramente testa o grampo que melhor se adapta no dente (É de grande importância que a asa do grampo fique amarrado no arco Young para prevenir a ingestão do grampo durante a sua escolha e colocação).Nesse caso, por se tratar de dente anterior utilizamos o grampo 210 a 211). Posteriormente, é feito a marcação no lençol de borracha com um caneta retroprojetora para delimitar os quadrantes, e marcar a ponta de cúspide do dente a ser isolado. Feito isso, é furado o lençol de borracha com o perfurador Ainsworth, coloca o grampo com a Pinça porta grampo no lençol, e adapta o arco de Yang no lençol. Lembrando que, na Endodontia, é indicado o arco de plástico, que não necessita de ser removido durante as tomadas radiográficas por ser radiolúcido. Finalmente, leva-se o conjunto arco+lençol+grampo na cavidade bucal da paciente.
2) Acesso à câmara pulpar: Esta etapa se inicia com o estabelecimento de uma área de eleição, confecção de uma forma de contorno inicial e direção de trepanação.
Área de eleição: Área mais central da superfície palatina, próximo ao cíngulo.
Forma de contorno inicial: Triangular regular, com a base voltada para a incisal e o vértice voltado para o cíngulo. A forma de contorno inicial estende-se 2 a 3 mm da borda incisal e aproximadamente 2mm em direção ao cíngulo. A forma de contorno inicial é obtida partindo do ponto de eleição, normalmente utilizando brocas 1557 ou similar, operando em motor de alta rotação sob refrigeração adequada , com uma velocidade lenta dando uma conformação apropriada à cavidade e procurando respeitar a anatomia interna do dente. A penetração inicial deve ser estendida para o interior do dente, em direção à câmara pulpar reduzindo a espessura da dentina, contudo, sem atingir a remoção do seu teto, respeitando a forma de conveniência padrão de cada grupo dental. Uma medida preventiva importante é que durante essa manobra, antes de se remover o teto da câmara pulpar, toda dentina cariada deve ser removida, mesmo que isso envolva outras faces do dente. Em seguida, com a broca mantida paralela ao longo do dente, realiza-se a trepanação.
3) Preparo da câmara pulpar: Após a colação do isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório, inicia-se a preparação da câmara pulpar. Essa etapa consiste na remoção de todo restante da parede do teto e no preparo das paredes laterais da câmara pulpar. Para esta manobra, podem ser utilizadas brocas esféricas e troncas cônicas diamantadas de pontas inativas ( Endo z, 3081, 3082, 3083, ou 4081, 4083). Ao se utilizar as brocas esféricas, elas devem ser trabalhadas no sentido de dentro para fora sem tocar no soalho da câmara.
4) Limpeza e Antissepsia da Cavidade: Todo tecido cariado, placa bacteriana, cálculo, gengiva hiperplásica, ou qualquer outra condição que impeça a manutenção da cadeia asséptica devem ser rigorosamente removidos. Esse cuidado deve ser realizado antes de iniciar o acesso coronário. Logo após a trepanação, o dente recebera o isolamento absoluto. Em seguida, com o auxílio de uma gaze estéril, embebida com solução de hipoclorito de sódio em uma concentração entre 2,5% realiza-se a descontaminação do campo operatório, incluindo o lençol de borracha, grampo e dente. Após a antissepsia do campo operatório, lavagens frequentes com solução irrigadora e observação zelosa devem ser realizadas durante todas as etapas do acesso e localização das entradas dos canais radiculares.
5) Técnica de espatulação ionômero de vidro: A manipulação torna-se uma etapa importante da aplicação do ionômero quando usado na forma de pó ou líquido: Respeite as proporções estipuladas pelo fabricante. Coloque o pó numa extremidade da placa de vidro e o líquido na outra. Divida o pó em três ou quatro porções e acrescente-o aos poucos ao líquido com movimentos circulares até obter uma consistência homogênea. Para a inserção na cavidade, será usado a seringa tipo Centrix com pontas descartáveis.

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