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ESTUDO DIRIGIDO - Economia Politica Internacional

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1 
 
 
 
 
Economia Polí tica Internacional – Estudo Dirigido 
 
 
Material de disciplina 
Vídeoaulas 1 a 6 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
 
Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao 
contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina 
nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o 
sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a 
Rota de Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial 
teo rico que ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. 
 
Bons estudos! 
 
 
2 
 
 
Sumário 
 
 
Tema: Conceitos Ba sicos de Economia Polí tica ............................................................................................................... 3 
Tema: Teorias empregadas na Economia Polí tica Internacional ................................................................................... 4 
Tema: A Economia Polí tica Internacional e as ordens econo micas ............................................................................... 7 
Tema: To picos elementares das Contas Nacionais .......................................................................................................... 9 
Tema: Dispositivos, instrumentos e transaço es da Economia Polí tica Internacional ................................................ 12 
Tema: Instituiço es e organizaço es da Economia Polí tica Internacional ...................................................................... 13 
 
 
 
 
 
3 
 
Tema: Conceitos Básicos de Economia Política 
 
“A cobertura completa da produça o econo mica em um paí s e extremamente importante para 
assegurar uma boa qualidade das informaço es prestadas pelo Sistema de Contas Nacionais 
(SCN) e, consequentemente, para que este cumpra sua funça o de representar quantitativamente 
a atividade econo mica de uma determinada realidade histo rica (…)”. Fonte: HALLAK NETO, J.; 
RAMOS, R.O (2014, p. 33). A economia na o observada no Brasil: Um estudo baseado na 
metodologia do Sistema de Contas Nacionais. In.: Revista de Economia Contemporânea, nº 18 
(1): p. 31-55. Disponí vel em: http://dx.doi.org/10.1590/141598481812. Para explicar em 
poucas palavras o que se entende por “Produto”, que e um conceito ba sico da Contabilidade 
Nacional, precisamos saber que Produto e a soma da produça o de bens e serviços, em valores 
moneta rios, em um determinado espaço de tempo. Refere ncias: Rota 2, tema “Conceitos 
Ba sicos”. 
 
--- 
 
A busca pela completa mensuraça o da renda nacional e de extrema importa ncia, ainda mais 
quando consideramos as importantes deciso es que sa o derivadas deste indicador. Uma 
subavaliaça o da renda nacional implica dificuldades para os usua rios e tambe m para os 
responsa veis pela elaboraça o das contas nacionais. Fonte: HALLAK NETO, J.; RAMOS, R.O (2014, 
p. 36). A economia na o observada no Brasil: Um estudo baseado na metodologia do Sistema de 
Contas Nacionais. In.: Revista de Economia Contemporânea (2014) 18 (1): p. 31-55. Disponí vel 
em: http://dx.doi.org/10.1590/141598481812. Para explique em poucas palavras o conceito 
de Renda, que e um conceito ba sico da Contabilidade Nacional, na o podemos esquecer que 
Renda e a soma da remuneraça o dos fatores de produça o (terra, trabalho e capital). Refere ncias: 
Rota 2, tema “Conceitos Ba sicos”. 
 
--- 
 
“A apresentaça o dos dados sobre a economia de um paí s, relativos a produça o, renda, emprego, 
investimento, consumo e outros fatores econo micos, envolve a utilizaça o de uma gama de 
informaço es que, para serem compreensí veis, consistentes e compara veis entre si, devem ser 
organizadas de acordo com conceitos, definiço es e metodologias definidas pelas Contas 
Nacionais (Rosseti, 1982)”. Fonte: BORSCHIVER, Suzana, ANTUNES, Adelaide, 
WONGTSCHOWSKI, Pedro (2002, p. 28) O Impacto das Resinas na Economia: Principais 
Indicadores Econo micos. In.: Revista Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol. 12, nº 1, p. 28-33. 
Disponí vel em: www.scielo.br/pdf/po/v12n1/9879.pdf. Imagine que voce precisa explicar em 
poucas palavras o conceito de Consumo. Como sabemos, trata-se de e um conceito ba sico da 
Contabilidade Nacional, e que pode ser resumido assim: Consumo e a soma de bens e serviços 
consumidos pelos indiví duos, famí lias e governo. Refere ncias: Rota 2, tema “Conceitos Ba sicos”. 
 
--- 
 
“Um setor no qual poupança e investimento tenham se igualado pode ter realizado, no mesmo 
perí odo, diversificadas e volumosas transaço es de natureza financeira”. Fonte: SILVA, A. C. M.; 
http://dx.doi.org/10.1590/141598481812
http://dx.doi.org/10.1590/141598481812
www.scielo.br/pdf/po/v12n1/9879.pdf
 
 
4 
 
SANTOS, C. H. M. (2016, p. 256). Um estudo da riqueza financeira do Brasil a partir da matriz de 
patrimo nio financeiro do IBGE. In.: Revista Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, 
p. 250-280, maio-ago/2016. Disponí vel em: www.scielo.br/pdf/rec/v20n2/1415-9848-rec-20-
02-00250.pdf. Para explique o conceito de Poupança, que e um conceito ba sico da Contabilidade 
Nacional, precisamos saber que Poupança e a soma da renda que na o foi consumida, ou seja, o 
que os indiví duos, famí lias e governo pouparam. Refere ncias: Rota 2, tema “Conceitos Ba sicos”. 
 
--- 
 
“Os u ltimos 12 anos testemunharam uma elevaça o da carga tributa ria bruta brasileira da ordem 
de nove pontos percentuais do PIB, feno meno esse citado por muitos macroeconomistas (…) 
como uma das causas das baixas taxas de investimento e crescimento do perí odo”. Fonte: 
SANTOS, Cla udio H.; PIRES, Manoel Carlos de Castro (2009, p. 213-2214). Qual a sensibilidade 
dos investimentos privados a aumentos na carga tributa ria brasileira? Uma investigaça o 
econome trica. In.: Revista de Economia Política, vol. 29, nº 3 (115), pp. 213-231, julho-
setembro/2009. Disponí vel em: www.scielo.br/pdf/rep/v29n3/a12v29n3.pdf. Conceito de 
Investimento, que e um conceito ba sico da Contabilidade Nacional. Para explica-lo em poucas 
palavras devemos saber que Investimento corresponde a aquisiça o e reposiça o de ma quinas, 
equipamentos e insumos destinados a ampliaça o da capacidade produtiva para os perí odos 
seguintes. Refere ncias: Rota 2, tema “Conceitos Ba sicos”. 
 
--- 
 
 “Com base nas informaço es fornecidas pelas contas nacionais do Brasil, a participaça o da 
indu stria no PIB a custo de fatores teria se reduzido de 42,3% em 1985 para apenas 31,4% em 
1995, ou seja, uma queda de cerca de 11 p.p. com respeito ao PIB em apenas dez anos (…)” 
Fonte: OREIRO, Jose luis. FEIJO , Carmem A (2010, p. 225) Desindustrializaça o: conceituaça o, 
causas, efeitos e o caso brasileiro. In.: Revista de Economia Política, vol 30, nº 2 (118), pp 219-
232, abril-junho/2010. Disponí vel em: www.scielo.br/pdf/rep/v30n2/03.pdf. Para apresente 
com poucas palavras o conceito de Produto Interno Bruto (PIB) devemos saber que o Produto 
Interno Bruto (PIB) pode ser conceituado como a somato ria de todas as riquezas produzidas 
em um determinado paí s. Refere ncias: Rota 2, tema “Definiço es Agregadas”. 
 
 
Tema: Teorias empregadas na Economia Política Internacional 
 
“Em contraposiça o ao pensamento mercantilista e respaldado pelo princí pio da divisa o do 
trabalho, Adam Smith, com a sua Teoria das Vantagens Absolutas, apregoou as vantagens do 
livre come rcio e da comercializaça o do excedente de produça o, fruto da especializaça o 
internacional dos paí ses”. Fonte: FONTENELE, Raimundo Eduardo Silveira (2010, p. 1099). 
Empreendedorismo, competitividade e crescimento econo mico: evide ncias empí ricas. In.: 
Revista de Administração Contemporânea., Curitiba, v. 14, n. 6, p. 1094-1112, Dec. 2010. 
Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552010000700007>.Considerando os 
trabalhos de Adam Smith, e para explicar com poucas palavras o que pode ser compreendido 
por meio da expressa o “vantagens absolutas”, no contexto do come rcio internacional, devemos 
www.scielo.br/pdf/rec/v20n2/1415-9848-rec-20-02-00250.pdf
www.scielo.br/pdf/rec/v20n2/1415-9848-rec-20-02-00250.pdf
:%20www.scielo.br/pdf/rep/v29n3/a12v29n3.pdf
www.scielo.br/pdf/rep/v30n2/03.pdf
http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552010000700007
 
 
5 
 
saber que temos uma vantagem absoluta quando um paí s consegue produzir uma determinada 
mercadoria com o emprego de menor quantidade de trabalho do que o trabalho que seria 
necessa rio para produzir esse mesmo bem em outro paí s. Refere ncias: Rota 5, tema “Teoria das 
Vantagens Absolutas e Relativas”. 
 
--- 
 
“A Teoria das Vantagens Comparativas, assim como a Teoria Cla ssica do Come rcio Internacional 
que a originou, baseia-se no diferencial dado pelos custos de produça o ou nas diferenças de 
produtividade entre as naço es, tendo isso servido como referencial para a construça o de outras 
teorias (…)”. Fonte: FONTENELE, Raimundo Eduardo Silveira. Empreendedorismo, 
competitividade e crescimento econo mico: evide ncias empí ricas. In.: Revista de Administração 
Contemporânea., Curitiba, v. 14, n. 6, p. 1094-1112, Dez. 2010.Disponí vel em: 
<http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552010000700007>. Considerando os trabalhos de 
David Ricardo, podemos explicar com suas palavras o que pode ser compreendido por meio da 
expressa o “vantagens comparativas”, no contexto do come rcio entre dois ou mais paí ses, tendo 
em mente que para Krugman (2010, p. 22), um “paí s A” tem uma vantagem comparativa na 
produça o de um bem caso o custo de oportunidade de produzir esse bem, em termos de outros 
bens, for menor nesse “paí s A” do que em outros paí ses. Refere ncias: Rota 5, tema “Teoria das 
Vantagens Absolutas e Relativas” 
 
--- 
 
“A teoria neocla ssica do come rcio internacional foi desenvolvida por Eli F. Heckscher e 
aprimorada por Bertil G. Ohlin (…) A crí tica dos autores suecos ao modelo cla ssico de David 
Ricardo era a de que na o bastava explicar a troca internacional pela lei dos custos comparativos, 
era necessa rio explicar por que os custos comparativos existiam”. Fonte: MOREIRA, Uallace. 
Teorias do come rcio internacional: um debate sobre a relaça o entre crescimento econo mico e 
inserça o externa. In.: Rev. Econ. Polit., Sa o Paulo, v. 32, n. 2, p. 213-228, Junho de 2012. Disponí vel 
Em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572012000200004 >. Eli F. Heckscher e Bertil G. 
Ohlin criaram o chamado Modelo Heckscher-Ohlin. Em poucas palavras o Modelo de Heckscher-
Ohlin consiste em: um modelo matema tico de equilí brio geral de come rcio internacional; um 
modelo que conte m dois paí ses, dois bens e dois fatores de produça o; um modelo segundo o 
qual os paí ses desenvolvem padro es de come rcio e produça o com base nos fatores de produça o 
que possuem; um modelo segundo o qual os paí ses exportam produtos que utilizam o fator de 
produça o no qual possuam maior abunda ncia e importam aqueles bens que demandam o fator 
no qual apresentam maior escassez. O modelo Heckscher-Ohlin tem as seguintes 
caracterí sticas: baseia-se em dois paí ses, dois bens e dois fatores de produça o; cada paí s tem 
uma economia de livre mercado constituí do por consumidores e empresas competitivas; na o 
pressupo e o livre movimento de fatores entre os dois paí ses; os paí ses apresentam tecnologias 
de produça o ide nticas para a produça o dos dois tipos de bens; cada um dos dois bens utiliza um 
dos dois fatores mais intensivamente que o outro na sua produça o; se os paí ses se abrem ao 
come rcio, eles podem exportar o bem que produzem de forma mais eficiente, e importar do 
parceiro comercial aquele bem em que sua produça o seria menos eficiente, com ganhos de bem-
estar para ambos. Refere ncias: Rota 5, tema “O modelo de Heckscher-Ohlin e o Teorema de 
Rybczinski”. Refere ncias: Rota 5, tema “O Modelo de Heckscher-Ohlin e o Teorema de 
Rybczynski”. 
http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552010000700007
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572012000200004
 
 
6 
 
 
--- 
 
“O Teorema de Rybczynski (1955) implica que, dado o preço relativo dos bens e dos fatores de 
produça o, o aumento na dotaça o de um fator de produça o aumentara , em uma proporça o maior, 
a produça o do bem intensivo nesse fator e reduzira a produça o do outro bem." Fonte: DIAZ 
ESPANA, Ví ctor Alexa nder (2014, 181) ¿Se cumple la teorí a neocla sica del comercio 
internacional?: el caso de la economí a colombiana entre 1980 y 2007?. In.: Revista Soc. Econ., 
Cali, n. 27, p. 177-205, Dez. 2014. Traduzido da versa o em espanhol disponí vel em: 
<http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-
63572014000200008&lng=en&nrm=iso>. A importa ncia da contribuiça o do Teorema de 
Rybczynski esta em mostrar como as mudanças nas dotaço es de fatores entre os paí ses podem 
afetar os volumes de produça o e, assim, os preços dos bens e as remuneraço es dos fatores. 
Refere ncias: Rota 5, tema “O Modelo de Heckscher-Ohlin e o Teorema de Rybczynski”, Aula 5, 
15’. 
 
--- 
 
“A Economia Polí tica Internacional, enquanto um esforço no sentido de desenvolver estudos 
sistematizados sobre os problemas internacionais, tem sua origem e denominaça o nos anos 
iniciais da de cada de 70 do se culo passado. Os responsa veis por isso, no campo da economia, 
sa o Charles Kindleberger, em primeiro lugar, seguido de Robert Gilpin e Susan Strange, com uma 
interessante contribuiça o dos cientistas polí ticos Joseph Nye e Robert Keohane”. Fonte: RACY, 
Joaquim Carlos et al (2015, p. 36). Uma contribuiça o ao desenvolvimento da Economia Polí tica 
Internacional do Brasil. In.: Revista Nova econ., Belo Horizonte, v. 25,n. 1,p. 35-58, Apr. 2015. 
Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/0103-6351/1829>. Segundo Gilpin (2002), na 
Teoria da Economia Dual, qualquer economia deve ser analisada em termos de dois setores: um 
setor moderno e um setor tradicional. Segundo Gilpin (2002), os setores presentes na Teoria da 
Economia Dual sa o um setor moderno e um setor tradicional: o setor moderno e caracterizado 
por um ní vel elevado de eficie ncia produtiva e integraça o econo mica; o setor tradicional e 
caracterizado por um modo de produça o atrasado e por uma autossuficie ncia local. Refere ncias: 
Rota 6, tema “Teoria da Economia Dual” 
 
--- 
 
“Para Wallerstein, o sistema-mundo e ‘[...] uma zona espaço-temporal que atravessa mu ltiplas 
unidades polí ticas e culturais, uma que representa uma zona integrada de atividade e 
instituiço es que obedecem a certas regras siste micas’”. Fonte: OSORIO, Jaime. El sistema-mundo 
de Wallerstein y su transformacio n: Una lectura crí tica (2015, p. 136-137). In.: Revista 
Argumentos (Méx.), México, v. 28, n. 77, p. 131-154, abr. 2015. Traduzido do texto disponí vel em: 
<http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0187-
57952015000100007&lng=es&nrm=iso>. Algumas caracterí sticas da Teoria do Sistema 
Mundial Moderno sa o: nessa teoria, o funcionamento da histo ria e da economia polí tica 
internacional so podem ser entendidos nos termos do Sistema Mundial Moderno; o “mundo” e 
a unidade estrutural dessa teoria; seus proponentes afirmam que a tarefa primordial dos 
economistas polí ticos e a ana lise das origens, da estrutura e do funcionamento do Sistema 
Mundial Moderno e; um argumento central dessa teoria e o de que a economia mundial conte m 
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-63572014000200008&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-63572014000200008&lng=en&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.1590/0103-6351/1829
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0187-57952015000100007&lng=es&nrm=iso
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0187-57952015000100007&lng=es&nrm=iso
 
 
7 
 
um nu cleo dominantee uma periferia dependente que interagem e funcionam como um todo 
integrado. Refere ncias: Rota 6, tema “Teoria do Sistema Mundial Moderno”. 
 
--- 
 
“Keohane (1993, p. 115) afirma que poderes maiores e menores te m incentivos para colaborar 
dentro de um regime internacional: ‘[...] a pote ncia hegemo nica ganha capacidade de configurar 
e dominar seu entorno internacional, enquanto administra um fluxo suficiente de benefí cios a 
pequenas e me dias pote ncias para convence -las de que coincidem [em interesses]’”. Fonte: 
GARCIA, Ana Saggioro (2010, p. 165) Hegemonia e imperialismo: caracterizaço es da ordem 
mundial capitalista apo s a Segunda Guerra Mundial. In.: Revista Contexto int., Rio de Janeiro, v. 
32, n. 1, p. 155-177, June 2010 Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-
85292010000100005>. Considerando a Teoria da Estabilidade Hegemo nica, e para apresentar 
ao menos um pre -requisito para que a ordem econo mica liberal alcance sua estabilidade e pleno 
desenvolvimento, devemos ter claro que segundo a Teoria da Estabilidade Hegemo nica, tre s 
pre -requisitos devem ser observados para que a ordem econo mica liberal alcance sua 
estabilidade e pleno desenvolvimento: hegemonia: a presença de um poder hegemo nico e 
necessa ria para garantir o desenvolvimento da ordem econo mica liberal; ideologia liberal: e 
preciso que haja entre as principais pote ncias econo micas um apoio ao sistema liberal; e 
interesses em comum: os Estados devem ter interesse na manutença o desse sistema. 
Refere ncias: Rota 6, tema “A Teoria da Estabilidade Hegemo nica” 
 
--- 
 
“O renascimento do liberalismo, apo s longo perí odo de desprestí gio, deu a justificativa 
intelectual a s polí ticas que fomentaram o conjunto de transformaço es globais. Tais polí ticas, 
resumidas no lema "menos Estado, mais mercado", se pautavam pela primazia da liberdade 
individual sobre a equidade social, buscando distanciar a economia e a polí tica”. Fonte: DULCI, 
Otavio Soares. Economia e polí tica na crise global (2009, p. 110). In.: Revista Estud. av., Sa o 
Paulo, v. 23, n. 65, p. 105-119, 2009. Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
40142009000100008>. Sa o dois os momentos histo ricos nos quais houve uma conjuntura 
favora vel a hegemonia liberal: a era da Pax Britannica; e a liderança dos EUA no po s-Segunda 
Guerra. Refere ncias: Rota 6, tema “A Teoria da Estabilidade Hegemo nica” 
 
 
 
 
Tema: A Economia Política Internacional e as ordens econômicas 
 
“Etimologicamente, ordem remete ao latim ordo, ou seja, a um arranjo ou disposiça o (Saraiva, 
2006: 826). A ordem e , pois, o padra o que se pode identificar a partir de um determinado ponto 
de vista”. Fonte: LOPES, Dawisson Bele m; RAMOS, Leonardo Ce sar Souza (2009, p. 268). Existe 
uma ordem econo mica internacional? A problematizaça o de uma premissa. In.: Revista de 
Economia Política, vol 29, nº 2 (114), pp 267-284, abril-junho/2009. Disponí vel em: 
www.scielo.br/pdf/rep/v29n2/06.pdf. Considerando o trecho acima apresentado, e para 
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292010000100005
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292010000100005
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142009000100008
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142009000100008
www.scielo.br/pdf/rep/v29n2/06.pdf
 
 
8 
 
apresentar ao menos um dos elementos que compo em a Ordem Econo mica Internacional, 
precisamos saber que a Ordem Econo mica Internacional e composta por pra ticas e instituiço es 
que configuram as transaço es econo micas internacionais; por elementos materiais e tangí veis, 
como os regimes moneta rios, comerciais e financeiros internacionais e, por elementos na o 
tangí veis, como a distribuiça o de riqueza e poder na esfera internacional. Refere ncias: Rota 1, 
tema “Conceituando a Ordem Econo mica Internacional” 
 
--- 
 
“A existe ncia desses novos atores, que te m por a mbito de aça o a sociedade internacional, gera 
novos tipos de vinculaço es extra-estatais, que dizem respeito a contatos, coligaço es e interaço es 
atrave s de fronteiras estatais que na o sa o reguladas nem controladas pelos o rga os centrais da 
polí tica exterior”. Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança internacional: novos atores e 
ampliaça o da agenda. Lua Nova, Sa o Paulo, n. 34, p. 71-86, Dec. 1994. Disponí vel em: 
<http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64451994000300006>. A dina mica de funcionamento do 
sistema internacional e reflexo das interligaço es entre os va rios atores dentro do cena rio 
internacional. Ao apresentar um tipo de ator internacional presente no sistema internacional 
contempora neo devemos ter em mente que entre os atores do sistema internacional, esta o: os 
Estados; as Organizaço es Internacionais (OIs); Organizaço es Na o-Governamentais (ONGs); 
Empresas Transnacionais; todos os grupos ou indiví duos que atuam no sistema internacional, 
como os movimentos sociais e os grupos vinculados a crimes internacionais – como as ma fias 
de drogas e do tra fico de armas. (SEITENFUS, 2004). Refere ncias: Rota 1, tema “A EPI e as 
ordens econo micas” 
 
--- 
 
“No relativo a s relaço es internacionais, parece aconselha vel conceber “ordem” como equilí brio 
dina mico, dada a profusa o de movimento que caracteriza o mundo contempora neo”. Fonte: 
LOPES, Dawisson Bele m; RAMOS, Leonardo Ce sar Souza (2009, p. 269). Existe uma ordem 
econo mica internacional? A problematizaça o de uma premissa. In.: Revista de Economia Política, 
vol 29, nº 2 (114), pp 267-284, abril-junho/2009. Disponí vel em: 
www.scielo.br/pdf/rep/v29n2/06.pdf. Considerando o trecho acima apresentado, e se 
quisermos apresentar ao menos uma das tre s ordens econo micas internacionais que 
percorreram a histo ria financeira internacional entre os se culos XX e XXI, precisamos ter em 
mente que sa o tre s as Ordens Econo micas Internacionais que percorreram os se culos XX e XXI: 
o padra o ouro-libra, Bretton Woods, com o padra o do lar-ouro e a Globalizaça o Financeira, com 
o padra o do lar flexí vel. 
 
--- 
 
“O come rcio internacional vem desempenhando um papel cada vez mais importante na 
economia mundial. A atestar tal importa ncia esta o os dados dos fluxos de come rcio da de cada 
dos 90 que ve m crescendo a uma taxa me dia de 7% em valor, enquanto a taxa me dia de 
crescimento do produto industrial para o mesmo perí odo e de apenas 3%”. Fonte: 
THORSTENSEN, Vera (1998, p. 29) A OMC - Organizaça o Mundial do Come rcio e as negociaço es 
sobre come rcio, meio ambiente e padro es sociais. In.: Rev. bras. polít. int., Brasí lia, v. 41, n. 2, p. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64451994000300006
http://www.scielo.br/pdf/rep/v29n2/06.pdf
 
 
9 
 
29-58, Dez. 1998. Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73291998000200003. 
Entre os argumentos favora veis ao come rcio internacional, podemos apresentar: promover a 
eficie ncia econo mica: os paí ses podem importar determinados produtos de forma mais barata 
do que se tivessem que os produzir; favorecer determinados grupos polí ticos: alguns setores 
podem ser beneficiados com o come rcio internacional e, dessa forma, podem gerar emprego e 
renda. Entre os argumentos contra rios ao come rcio internacional, podemos apresentar: 
necessidade de proteça o a indu stria nascente; e existe ncia de falhas de mercado. Refere ncias: 
Rota 5, tema “Argumentos a favor e contra o Come rcio Internacional”. Aula 5, 46’ 
 
--- 
 
“Depois de dois anos de negociaço es reservadas entre EUA e Gra -Bretanha, o governo Roosevelt 
promoveu, em julho de 1944, a Confere ncia Moneta ria e Financeira das Naço es Unidas, na 
cidade de Bretton Woods, com a presença de 45 delegaço es”. Fonte: PEREIRA, Joa o Ma rcio 
Mendes. Banco Mundial: dos bastidores aos 50 anos de Bretton Woods (1942-1994). Topoi (Rio 
J.), v. 15, n. 29, p. 527-564, Dez 2014. Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/2237-
101X015029006>. Entre as instituiço es criadas no contexto dos acordos de Bretton Woods 
podemos listar: o Banco Internacional de Reconstruçao e Desenvolvimento (BIRD) e o Fundo 
Moneta rio Internacional (FMI). Refere ncias: Rota 1, tema “A Transiça o da Nova Ordem 
Econo mica Internacional (O fim de Bretton Woods)” 
 
 
Tema: Tópicos elementares das Contas Nacionais 
 
“Ainda que menos citado em relaça o aos outros í ndices de preços disponí veis na economia (…), 
e provavelmente o mais abrangente, pois considera informaço es indisponí veis nos outros 
í ndices como, por exemplo, os preços implí citos da administraça o pu blica. In.: O que e Delator 
Implí cito - Instituto de Economia Aplicada (IPEA) Disponí vel em: 
<http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2140:ca
tid=28&Itemid=23>. A contextualizaça o acima fala sobre o deflator implí cito do produto. Para 
descrever em poucas palavras o significado de deflator implí cito do produto devemos ter claro 
que o deflator implí cito do produto e uma medida da variaça o me dia dos preços de um perí odo 
em relaça o a me dia dos preços de outro perí odo (anterior). Refere ncias: Rota 2, tema 
“Trabalhando com as Contas Nacionais” 
 
--- 
 
Os cena rios internacional e nacional enfrentados pelo governo de Dilma Rousseff foram mais 
a ridos que os que enfrentou o governo anterior. (…) O cena rio econo mico interno sofreu mais 
profundamente os impactos da crise financeira internacional, que comprometeu o balanço de 
pagamentos. Fonte: SARAIVA, Miriam Gomes (2014, p. 25). Balanço da polí tica externa de Dilma 
Rousseff: perspectivas futuras? In.: Revista Relações Internacionais, Lisboa, n. 44, p. 25-35, dez. 
2014. Disponí vel em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
91992014000400003&lng=pt&nrm=iso>. Para discorrer resumidamente sobre o balanço de 
pagamentos precisamos saber que se trata do registro conta bil de todas as transaço es 
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73291998000200003
http://dx.doi.org/10.1590/2237-101X015029006
http://dx.doi.org/10.1590/2237-101X015029006
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2140:catid=28&Itemid=23
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2140:catid=28&Itemid=23
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992014000400003&lng=pt&nrm=iso
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992014000400003&lng=pt&nrm=iso
 
 
10 
 
econo micas entre um paí s e o resto do mundo durante um determinado intervalo de tempo. 
Refere ncias: Rota 3, tema “O que e o Balanço de Pagamentos” 
 
--- 
 
“Mas foi no campo financeiro que o BRICS avançou mais. (…) Foi criado um fundo de apoio aos 
paí ses do bloco, caso venham a experimentar dificuldades em seus respectivos balanços de 
pagamentos”. Fonte: SARAIVA, Miriam Gomes (2014, p. 30). Balanço da polí tica externa de 
Dilma Rousseff: perspectivas futuras? In.: Revista Relações Internacionais, Lisboa, n. 44, p. 25-
35, dez. 2014. Disponí vel em 
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
91992014000400003&lng=pt&nrm=iso>. O Balanço de Pagamentos e estruturado em quatro 
grandes contas: as quatro grandes contas do balanço de pagamentos sa o: transaço es correntes; 
conta capital e financeira; erros e omisso es; e variaça o de reservas Refere ncias: Rota 3, tema “O 
que e o Balanço de Pagamentos” 
 
--- 
 
“Os de ficits das transaço es correntes estadunidenses (…) persistem numa trajeto ria de alta 
constante, gerando uma situaça o nova de endividamento internacional. Fonte: IZERROUGENE, 
Bouzid; COSTA-MATA, Henrique Tome da (2011, p. 709). In.: Revista Econ. soc. territ, Toluca , v. 
11, n. 37, p. 707-728, dez. Disponí vel em: 
<http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-
84212011000300007&lng=es&nrm=iso>. Para explicar em poucas palavras como pode ser 
compreendida a conta Transaço es Correntes, presente no Balanços de Pagamentos, devemos 
saber que a conta de Transaço es Correntes: envolve as transaço es em bens e serviços entre 
residentes e na o residentes; pode ser compreendida como a somato ria da Balança Comercial e 
Serviços com a de Rendas e Transfere ncias; segundo Feijo & Ramos (2004, p. 131), “[...] registra 
o come rcio de bens e serviços, os pagamentos e recebimentos de rendas de capital e trabalho e 
as transfere ncias unilaterais de renda entre o paí s e o resto do mundo”. Refere ncias: Rota 3, 
tema “O que sa o essas contas?” 
 
--- 
 
“Em paí ses como o Brasil, por exemplo, um volume cada vez mais elevado de renda real e 
subtraí do de nossa economia para fazer face ao pagamento das rendas que essa poupança 
externa requer”. Fonte: PAULANI, Leda (2013, p. 237-238). Acumulaça o siste mica, poupança 
externa e rentismo: observaço es sobre o caso brasileiro. In.: Estud. av., Sa o Paulo , v. 27, n. 77, p. 
237-264, 2013. Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142013000100018>. 
Quando os gastos internos do Brasil ultrapassam seu Produto Nacional Bruto, o de ficit no 
Balanço de Pagamentos e financiado com poupança externa. Sa o quatro as possibilidades de 
explicaça o deste financiamento: o financiamento pode ser uma contribuiça o da economia 
internacional para o desenvolvimento da economia brasileira, que e o caso da entrada de 
recursos externos para investimento; o financiamento pode ser um empre stimo para financiar 
os gastos externos, no caso de financiamento de curto ou longo prazo por bancos internacionais, 
o financiamento pode ser uma aposta internacional no crescimento, na valorizaça o e na 
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992014000400003&lng=pt&nrm=iso
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992014000400003&lng=pt&nrm=iso
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-84212011000300007&lng=es&nrm=iso
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-84212011000300007&lng=es&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142013000100018
 
 
11 
 
lucratividade das empresas, que e o caso de entrada de capitais para especulaça o em tí tulos e 
aço es de empresas brasileiras; o financiamento pode ser uma utilizaça o da riqueza lí quida da 
economia brasileira para pagar suas despesas externas imediatas, que e o caso da utilizaça o das 
reservas internacionais. Refere ncias: Rota 3, tema “Entendendo a conta Capital e Financeira” 
 
--- 
 
“Claramente, a contabilidade, antes de cie ncia, foi, em seus iní cios, um sistema completo de 
escrituraça o. O me todo das partidas dobradas, base do sistema, encontra seus registros iniciais 
ja em 1299-1300, em uma empresa de mercadores de Florença e uma forma mais completa, em 
1340, na cidade de Ge nova”. Fonte: IUDICIBUS, Se rgio de; MARTINS, Eliseu; CARVALHO, L. 
Nelson (2005, p. 9). Contabilidade: aspectos relevantes da epope ia de sua evoluça o. In.: Rev. 
contab. finanç., Sa o Paulo, v. 16, n. 38, p. 7-19, Aug. 2005. Disponí vel em: 
<http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772005000200002>. Para explicar em poucas palavras 
o que se entende por sistema de partidas dobradas, uma noça o utilizada no contexto da Sexta 
Ediça o do Manual de Balanço de Pagamentos e Posiça o do Investimento Internacional, devemos 
saber que O sistema de partidas dobradas faz de cada transaça o um lançamento em cre dito em 
uma conta e, tambe m, um lançamento em de bito em outra conta. Essa estrate gia faz que o 
Balanço de Pagamentos tenha um equilí brio em suas contas. Refere ncias: Rota 3, tema “Algumas 
Noço es de Contabilidade para entender a Conta de Capital e Financeira do BP”. 
 
--- 
 
“(…) um dos elos mais importantes dessa interaça o entre fluxos e estoques externos brasileiros 
esta na sua circularidade, ou seja, a Posiça o Internacional de Investimentos negativa causa uma 
saí da de rendas, e esse fluxo esta diretamente relacionado com o aumento do passivo externo”. 
Fonte: VAN NOIJE, Paulo (2014, p. 540) A vulnerabilidade externa decorrente da Posiça o 
Internacional de Investimentose do fluxo de rendas: uma ana lise da economia brasileira no 
perí odo 1953-1963. In.: Revista Econ. soc., Campinas, v. 23, n. 3, p. 539-576, Dec. 2014. 
Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-06182014000300001>. Para explicar em 
poucas palavras como pode ser compreendida a expressa o Posiça o do Investimento 
Internacional, devemos ter em mente que a conta Posiça o do Investimento Internacional e 
compreendida como o balanço do patrimo nio dos residentes do Brasil com o exterior. 
Refere ncias: Rota 3, tema “Algumas Noço es de Contabilidade para entender a Conta de Capital 
e Financeira do BP”. 
 
--- 
 
“Uma crise financeira pode ser banca ria, das contas pu blicas, corporativa ou empresarial, e de 
balanço de pagamentos, dependendo de serem os bancos, o setor pu blico, as empresas, ou o 
paí s como um todo que subitamente perderam cre dito”. Fonte: BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; 
GONZALEZ, Lauro; LUCINDA, Cla udio (2008, p. 330). Crises financeiras nos anos 1990 e 
poupança externa. In.: Revista Nova Econ., Belo Horizonte, v. 18, n. 3, p. 327-357, dez. 2008. 
Disponí vel em <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-63512008000300001>. A conta Erros e 
Omisso es e uma das contas do Balanço de Pagamentos. A conta Erros e Omisso es serve para 
adicionar todas as incongrue ncias do BP, pois o Balanço de Pagamentos possui muitos dados de 
http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772005000200002
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-06182014000300001
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-63512008000300001
 
 
12 
 
origens diversas, inclusive estrangeiras. Essa diversidade pode levar a erros e omisso es de 
dados, de forma que a conta Erros e Omisso es visa a amenizar essas distorço es. Refere ncias: 
Rota 4, tema “Ativos de Reserva e Erros e Omisso es” 
 
 
Tema: Dispositivos, instrumentos e transações da Economia Política Internacional 
 
“O Banco Central do Brasil, a partir de 2001, passou a divulgar estatí sticas referentes ao censo 
anual de capitais brasileiros no exterior. Segundo esses censos, a composiça o do capital 
brasileiro investido externamente e dada por uma parte majorita ria que corresponde ao 
investimento direto (superior a 10%), por empre stimos intercompanhias e investimento em 
carteira, entre outras modalidades de investimento”. Fonte: CORREA, Daniela; LIMA, Gilberto 
Tadeu (2008, p. 249). O comportamento recente do investimento direto brasileiro no exterior 
em perspectiva. In.: Rev. Econ. Polit., Sa o Paulo, v. 28, n. 2, p. 249-268, Junho 2008. Disponí vel 
em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572008000200005>. Podemos explicar em poucas 
palavras em que consiste o investimento direto lembrando que, conforme Feijo & Ramos 
(2004), “[...] o investimento direto consiste em entradas e saí das de capital relacionadas a 
obtença o de um interesse ‘duradouro’, por parte de um residente, em um nego cio ou atividade 
residente em outra economia” (p. 137). Refere ncias: Rota 4, tema “Os Investimentos Diretos”. 
 
--- 
 
“Todavia, deixamos claro desde ja , que a atraça o do investimento em carteira tambe m e afetada 
pelo humor e pelas mudanças de expectativas no sistema financeiro internacional, o que explica 
a raza o para a ocorre ncia de crises cambiais, mesmo no contexto de aumento do diferencial de 
juros interno e externo”. Fonte: DA VILA-Ferna ndez, MARWIL J. (2016, p. 248) Fluxo de capitais, 
diferencial de juros e o modelo de crescimento com restriça o no balanço de pagamentos: uma 
perspectiva teo rica. v. 26 n.1. Revista Nova Economia. Disponí vel em: 
www.scielo.br/pdf/neco/v26n1/1980-5381-neco-26-01-00241.pdf. Se quisermos explicar em 
poucas palavras, em que consiste o Investimento em Carteira devemos ter claro que o 
Investimento em Carteira registra a entrada e saí da de capital externo aplicado em produtos 
financeiros, ou seja, em aço es, tí tulos e cotas de fundos de investimento. Refere ncias: Rota 4, 
tema “O Investimento em Carteira”. 
 
--- 
 
Entre meados de 2006 e meados de 2007, o volume de reservas internacionais do Brasil cresceu 
a um ritmo acelerado, passando de cerca de US$ 60 bilho es, no segundo trimestre de 2006, para 
mais de US$ 162 bilho es em setembro de 2007. Fonte: CAVALCANTI, Marco Anto nio F. de H.; 
VONBUN, Christian (2008, p. 463). Reservas internacionais o timas para o Brasil: uma ana lise 
simples de custo-benefí cio para o perí odo 1999-2007. In.: Revista Econ. Apl., Ribeira o Preto, v. 
12, n. 3, p. 463-498, Sept. 2008. Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-
80502008000300006>. Os ativos de reserva sa o, geralmente, moeda estrangeira ou depo sitos 
e tí tulos de alta liquidez em moeda estrangeira. Os ativos de reserva podem ter as seguintes 
funço es: ser um ra pido meio de financiamento de despesas da conta corrente; possibilitar 
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572008000200005
www.scielo.br/pdf/neco/v26n1/1980-5381-neco-26-01-00241.pdf
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-80502008000300006
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-80502008000300006
 
 
13 
 
ajustes na taxa de ca mbio; e servir como garantia para empre stimos realizados por empresas 
nacionais em bancos internacionais. Refere ncias: Rota 4, tema “Ativos de Reserva e Erros e 
Omisso es” 
 
--- 
 
“Com relaça o a aplicaça o histo rica da legislaça o no Brasil, foram abertos 199 processos de 
investigaça o de dumping entre 1988 e 2003.5 Desse total, 35 casos foram pedidos de revisa o de 
processos encerrados e, ate o ano de 2003, sete processos estavam em curso”. Fonte: 
VASCONCELOS, Cla udio Roberto Fo ffano; VASCONCELOS, Silvinha Pinto. Medidas 
"antidumping" e resultados colusivos: o caso do PEBDL na economia brasileira (2005, p. 121). 
In.: Revista Nova econ., Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 117-141, Dez 2005 Disponí vel em: 
<http://dx.doi.org/10.1590/S0103-63512005000300005>. Para explicar em poucas palavras 
como pode ser compreendido o conceito de “dumping” devemos saber que o dumping ocorre 
quando uma empresa oferece preços diferentes para seus produtos para exportaça o e para suas 
vendas dome sticas. O dumping tambe m e chamado de discriminaça o de preços: os preços 
praticados estariam a discriminar consumidores dome sticos de estrangeiros. Refere ncias: Rota 
5, Tema “Economias Externas” 
 
--- 
 
“Como observado por Flexor (2009), e interessante notar que tanto nas negociaço es comerciais 
quanto na formulaça o de polí ticas comerciais, o foco tem sido nas discusso es de tarifas, 
subsí dios e outros instrumentos tradicionais de polí tica comercial (…)”. Fonte: CESAR, Susan 
Elizabeth Martins; SATO, Eiiti (2012, p. 179). A Rodada Doha, as mudanças no regime do 
come rcio internacional e a polí tica comercial brasileira. In.: Rev. bras. polít. int., Brasí lia , v. 55, 
n. 1, p. 174-193, 2012 Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-
73292012000100010 >. Os principais instrumentos de polí tica comercial sa o: aplicaça o de 
tarifas; subsí dios a exportaça o; cotas de importaça o; restriço es volunta rias a s exportaço es 
(RVE); acordos de restriço es volunta rias (ARV); necessidades de conteu do local; e barreiras 
comerciais na o tarifa rias. Refere ncias: Rota 5, tema “Argumentos a favor e contra o Come rcio 
Internacional” 
 
 
Tema: Instituições e organizações da Economia Política Internacional 
 
“Dada a complexidade da sociedade contempora nea e a importa ncia das relaço es entre os 
diferentes atores que a constituem em ní vel mundial, emergem questionamentos quanto a 
necessidade de um modelo de governança em a mbito global para a resoluça o de problemas que 
atingem todos os governos nacionais (…) (Lohbauer, 1999)”. Fonte: FONTOURA, Yuna; GUEDES, 
Ana Lucia (2013, p. 5) Governança global e transfere ncia de polí tica: influe ncias do Protocolo 
de Cartagena na Polí tica Nacional de Biossegurança. In.: Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 47, 
n. 1, p. 03-23, Feb. 2013. Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-
76122013000100001>. Para explicar em poucas palavras, como pode ser compreendidaexpressa o “Governança Global” devemos ter em mente que a expressa o “Governança Global” 
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-63512005000300005
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73292012000100010
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73292012000100010
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122013000100001
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122013000100001
 
 
14 
 
pode ser compreendida das seguintes formas: e mais ampla do que governo; abrange 
instituiço es governamentais, mas, tambe m, mecanismos informais e formais na o-
governamentais; faz que as pessoas e as organizaço es de um determinado tema assumam 
condutas determinadas, satisfaçam necessidades e respondam a demandas. Refere ncias: Rota 
6, tema “Governança Global, Regimes Internacionais e as Organizaço es Internacionais” 
 
--- 
 
“Os regimes na o surgem por sua pro pria iniciativa. Eles na o vistos como fins em si mesmos. 
Uma vez em funcionamento, eles de fato afetam os comportamentos e resultados”. Fonte: 
KRASNER, Stephen D. Causas estruturais e conseque ncias dos regimes internacionais: regimes 
como varia veis intervenientes (2012, p. 96). In.: Rev. Sociol. Polit., Curitiba , v. 20, n. 42, p. 93-
110, June 2012 .Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782012000200008>. Os 
Regimes Internacionais sa o um conjunto de princí pios, normas, regras e procedimentos de 
tomada de decisa o em torno dos quais convergem as expectativas dos atores de uma dada a rea 
das relaço es internacionais. Os regimes podem abranger diferentes a reas tema ticas, como 
polí tica, economia e meio ambiente. Refere ncias: Rota 6, tema “Governança Global, Regimes 
Internacionais e as Organizaço es Internacionais” 
 
--- 
 
“Ao longo do se culo XX, sobretudo nos perí odos imediatamente posteriores a s grandes guerras 
e a Guerra Fria, ha o florescimento de diversas organizaço es internacionais, reorganizadas ou 
formalmente criadas a partir de acordos ou regimes das mais variadas a reas tema ticas, da 
segurança a economia, passando ainda pela extensa a rea social”. Fonte: HAMANN, Eduarda 
Passarelli. Organizaço es internacionais: histo ria e pra ticas (2005, p. 217). In.: Revista Contexto 
int., Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 217-224, June 2005. Disponí vel em: < 
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292005000100006 >. As Organizaço es Internacionais 
(OIs): buscam aumentar a cooperaça o entre diversos atores econo micos, polí ticos e sociais; 
tornam as tomadas de deciso es mais previsí veis dentro de a reas especí ficas; sa o componentes 
dos regimes internacionais; foram criadas em acordos ou regimes estabelecidos em diferentes 
a reas, como segurança, economia, meio ambiente, questo es sociais, entre outras. Refere ncias: 
Rota 6, tema “Governança Global, Regimes Internacionais e as Organizaço es Internacionais” 
 
--- 
 
“O Brasil tambe m recorreu, por vezes de forma intensa, aos serviços e facilidades oferecidos 
pelas duas instituiço es de Bretton Woods: o Banco Mundial – para financiar projetos de 
infraestrutura e desenvolvimento – e o Fundo Moneta rio Internacional (…)”. Fonte: ALMEIDA, 
Paulo Roberto de (2014, p. 19). O Brasil e o FMI desde Bretton Woods: 70 anos de histo ria. In.: 
Revista Direito, GV Sa o Paulo 10(2) p. 469-496. Jul-Dez 2014. Disponí vel em: 
www.scielo.br/pdf/rdgv/v10n2/1808-2432-rdgv-10-2-0469.pdf. Para apresentar ao menos 
uma funça o do Fundo Moneta rio Internacional, criado em 1944, no contexto da Confere ncia de 
Bretton Woods, precisamos ter em mente que As funço es do FMI sa o: manter a estabilidade das 
taxas de ca mbio; ofertar empre stimos financeiros aos paí ses que enfrentassem dificuldades em 
seu balanço de pagamentos; fazer recomendaço es e monitorar a aplicaça o de polí ticas 
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782012000200008
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292005000100006
www.scielo.br/pdf/rdgv/v10n2/1808-2432-rdgv-10-2-0469.pdf
 
 
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econo micas que permitam o reequilí brio das economias de diferentes paí ses. Refere ncias: Rota 
6, tema “O FMI e a OMC”. 
 
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“Dentro do contexto internacional, a OMC, criada em janeiro de 1995, e a coluna mestra do novo 
sistema internacional do come rcio”. Fonte: THORSTENSEN, Vera. A OMC - Organizaça o Mundial 
do Come rcio e as negociaço es sobre investimentos e concorre ncia. In.: Rev. bras. polít. int., 
Brasí lia, v. 41, n. 1, p. 57-89, Junho 1998. Disponí vel em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-
73291998000100004>. Um avanço da OMC em relaça o ao GATT e que, por na o ser apenas um 
amplo acordo, mas, sim, uma instituiça o, a OMC criou mecanismos, regras e procedimentos para 
discussa o e resoluça o de disputas e conflitos relacionados ao come rcio. Refere ncias: Rota 6, 
tema “O FMI e a OMC” 
 
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“Em termos propagandí sticos, o neoliberalismo difundiu, no Terceiro Mundo, a tese 
esperançosa de que o jogo livre dos mercados fecharia a brecha do atraso, ao passar na o 
somente pela abertura de fronteiras, como tambe m pela estabilizaça o de preços e contas 
pu blicas”. Fonte: IBARRA, David (2011, p. 239). O neoliberalismo na Ame rica Latina. In.: Rev. 
Econ. Polit., Sa o Paulo, v. 31,n. 2,p. 238-248, June 2011 Disponí vel em: 
<http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572011000200004>. Para apresentar ao menos uma 
caracterí stica do Neoliberalismo, ideologia presente tanto em alguns paí ses desenvolvidos 
quanto em alguns paí ses em desenvolvimento, precisamos saber que o neoliberalismo e 
caracterizado pela diminuiça o do Estado e pela desregulamentaça o financeira. Refere ncias: 
Rota 1, tema “A Globalizaça o Financeira” 
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73291998000100004
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73291998000100004
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572011000200004

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