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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR ALINE SANTIAGO CAVALCANTE DO NASCIMENTO MATRÍCULA 201801270341 Fortaleza 2019 2 ALINE SANTIAGO CAVALCANTE DO NASCIMENTO MATRÍCULA 201801270341 CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina Currículo: Teoria e Prática, sob a orientação da Professora Marta Teixeira do Amaral Montes 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 1. PILARES DA EDUCAÇÃO ................................................................................... 5 2. BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................................................... 6 3. COMPETÊNCIAS.................................................................................................. 7 4. SIGNIFICADO DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................... 9 5. BNCC NÃO É CURRÍCULO ................................................................................. 9 6. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ..................................................................... 10 7. RESULTADOS E CONCLUSÕES ....................................................................... 11 7.1 SOBRE O DEVER DE CASA ...................................................................... 12 7.2 SOBRE A OBSERVAÇÃO .......................................................................... 12 7.3 SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE ..................................... 12 7.4 SOBRE O DEVER DE CASA ...................................................................... 12 7.5 SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA ................................................... 13 7.6 SOBRE O ALINHAMENTO COM AS DIRETRIZES DA BNCC .................. 13 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 14 4 INTRODUÇÃO É sabido que dentro do conjunto dos direitos humanos fundamentais, está o direito à educação básica, estruturado como um dever compartilhado entre Estado, família e sociedade. O Estado passou formalmente a ter a obrigação de garantir educação de qualidade a todos os brasileiros depois de consagrado esse direito em nossa Constituição Federal de 1988 como um direito social (artigo 6º da CF/88). na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, escolares ou não escolares, estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não há forma única nem modelo exclusivo de educação, a escola não é o único em que ela acontece e, talvez, nem seja o mais importante. As transformações contemporâneas contribuíram para consolidar o entendimento da educação como fenômeno multifacetado, que ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob várias modalidades. (FRISON, 2004, p. 88). Segundo Brandão (1988, p. 7), “Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: (...). Para ser, para fazer, para saber, ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação”. Uma educação de qualidade amplia e garante os demais direitos humanos e é através da educação que nos tornamos seres melhores, com maiores aspirações e possibilidades, todavia a sociedade tem vivido um contínuo processo de transformação em decorrência das suas necessidades e impulsionou o surgimento de demandas de reorganização em todos os seus âmbitos, inclusive no âmbito educacional. Uma destas reorganizações foi a homologação da Base Nacional Curricular Comum em 20 de novembro de 2017. Para fundamentar este relatório foram lidos conteúdos sobre: os pilares da educação, a BNCC, as 10 competências gerais da BNCC, o significado da BNCC na Educação Infantil, BNCC não é currículo e aprendizagem significativa. Considerando a relevância do desenvolvimento previsto em currículo escolar das dez competências gerais da Educação Básica, este relatório objetiva discorrer sobre a reflexão realizada a partir da observação da resolução das atividades de casa da aluna do 1º ano do ensino fundamental da Escola Creche Universo Infantil, localizada na Rua Melo César, 61, no bairro Cidade dos Funcionários, Fortaleza-CE, Alícia Cavalcante do Nascimento, levando em conta o currículo proposto pela escola e avaliando a metodologia de ensino aplicada, a fim de perceber o alinhamento com os direcionamentos da BNCC. 5 1 PILARES DA EDUCAÇÃO A Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors, através de um relatório à UNESCO, publicado no Brasil em 1998, propõe que a educação ao longo da vida se firma sob quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. • Aprender a conhecer, ou seja, aprender a aprender para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida. • Aprender a fazer, a fim de adquirir não só uma qualificação profissional, mas, de uma maneira mais abrangente, a competência que torna a pessoa apta a enfrentar diversas situações e a trabalhar em equipe. • Aprender a conviver, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências, realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar conflitos, no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz. .• Aprender a ser, para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e estar em condições de agir a cada dia com mais autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Os quatro pilares contemplam questões cognitivas e do relacionamento humano, fundamentam o que Delors aponta, a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda vida. Juntando as exigências desse novo século a forma como os alunos aprendem não ser mais como antes, é possível chegar ao entendimento da importância de entregar aos alunos uma formação completa, que os molde como cidadãos e os prepare não só para o mercado de trabalho, mas também para a vida em sociedade utilizando as habilidades cognitivas adquiridas na escola como base. E é justamente nesses pilares que essa formação terá início. https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Delors 6 2 BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM (BNCC) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define as principais diretrizes da educação básica brasileira de modo a promover o desenvolvimento global dos alunos, capacitando-os a contribuir com a formação de uma sociedade igualitária, ética e sustentável. De caráter normativo, o documento orienta na construção de novos currículos e Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) de redes, escolas e instituições de educação. 2.1 A TRAJETÓRIA Muitas instituições ainda utilizam o Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI) de 1998, que foi uma grande conquista para a Educação Infantil devido a apontar o que deveria ser ensinado na educação infantil, ao considerar a criança como alguém que responde ao estímulo do adulto, no caso da escola, o professor. O foco era desenvolvimento integral da criança e a estrutura era organizada de forma a integrar identidade e autonomia, movimento, natureza e sociedade, linguagem oral-escrita, matemática, artes visuais e música Depois do Referencial, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) de 2009, indicam um avanço quando ampliam o olhar sobre a criança. Consideram a brincadeirae as interações sociais como condições para a aprendizagem, reconhecem a educação Infantil a partir dos princípios éticos, estéticos e políticos. A criança está no foco em toda sua potência. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Traz a criança como protagonista em todos os contextos de que faz parte: ela não apenas interage, mas cria e modifica a cultura e a sociedade. Traz um avanço no entendimento de como a criança aprende, oferece referências para a construção de um currículo baseadas em direitos de desenvolvimento e aprendizagem bem definidos. Considera que as diversas áreas de conhecimento e as diferentes linguagens se integram por meio dos campos de experiência. Parte-se do pressuposto de que a criança aprende por meio das experiências vividas no contexto escolar. 7 3 COMPETENCIAS Em outros tempos anteriormente a ideia de competência estava voltada para as instituições, isto é, se as mesmas seriam ou não capazes de realizar determinada tarefa ou atribuição. Objetivando entender o que seriam competências, fez-se necessário partir do seu conceito mais básico, encontrado no dicionário como: Competências: s.f. (do latim Competentia) 1. Atribuição, jurídica ou legal, de desempenhar certos encargos ou apreciar ou julgar de terminados assuntos. 2.Capacidade decorrente de profundo conhecimento que alguém tem sobre um assunto, aptidão, habilidade (DICIONÁRIO AURÉRLIO, 1999). Perrenoud (1999, p. 19) destaca que: “Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações”. Para Lê Botef (1997), competência é um saber-agir, isto é, um saber integrar, mobilizar e transferir um conjunto de recursos (conhecimentos, saberes, aptidões, raciocínio, etc) em um contexto para encarar os diferentes problemas encontrados para realizar uma tarefa. Ser competente, então, é ter “[...] criatividade, disponibilidade para mobilizar recursos, envolver os pais, a comunidade, a igreja, o bairro, as crianças e os colegas nas atividades escolares, apesar de todas as limitações. É saber mobilizar e mobilizar-se em favor de uma meta, de um desejo” (MACEDO, 2005, p. 78). Perrenoud (1999, p. 4) ao referir-se ao papel da educação nesta situação comenta que: A educação funciona baseada numa espécie de ‘ divisão do trabalho’ à escola cabe fornecer os recursos (saberes e habilidades básicas) à ida ou à habilitações profissionais cabe desenvolver competências. A maioria dos conhecimentos acumulados na escola permanece inútil na vida quotidiana, não porque careça de pertinência, mas porque os alunos não treinaram para os utilizar em situações concretas. Para a BNCC, referência para a construção dos currículos de todas as escolas do país, competências assumem um enfoque mais democrático, à medida que parte do pressuposto de que todos são essencialmente competentes, criativos e ativos na construção do mundo, são capazes de se autorregular, querendo dizer que todos os 8 Indivíduos dominam um dado conhecimento em função de contextos específicos. A BNCC define competências como é mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. A BNCC estabelece 10 competências gerais que irão nortear o trabalho das escolas e dos professores em todos os anos e componentes curriculares, as antigas disciplinas, da Educação Básica, a serem trabalhadas da educação infantil ao ensino médio, objetivando que as escolas deixem de ser apenas transmissoras de conteúdos e auxiliem o aluno a lidar com questões de cunho emocional, cultural, tecnológica, socioambiental, responsabilidades, criatividade, entre outros. As 10 competências definidas na BNCC são: conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo, repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida, argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação e responsabilidade e cidadania Cada competência definida pelo BNCC contribui significativamente para o aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver nessa competência, devendo o esforço para aplicação das tais não partir somente das instituições de ensino, mas da união de diferentes atores, como os gestores escolares, professores, os próprios alunos, famílias, secretarias de educação e a sociedade em geral. O objetivo é proporcionar uma transformação colossal na educação para que as escolas possam se adequar as novas demandas e problemas da sociedade. 9 4 O SIGNIFICADO DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL Significa uma mudança histórica de grande importância na Educação Infantil Brasileira porque, pela primeira vez, um documento apresenta uma proposta de estrutura curricular que organiza os direitos e os objetivos de aprendizagem a partir dos campos de experiências, garantindo a todas as crianças, inclusive os bebês, o direito de aprender durante toda a trajetória escolar, respeitando o tempo de desenvolvimento de cada um. Sendo assim, a Educação Infantil passou a não ser vista como etapa preparatória para o ensino fundamental, ela tem especificidades e um fim em si. 5 BNCC NÃO É CURRÍCULO A BNCC é um documento de referência, ela não é o currículo. Nesse sentido, a BNCC deve ser estudada e discutida como um documento orientador, voltado para nortear a construção de um currículo próprio para os Estados e municípios, e para guiar o Projeto Político Pedagógico de cada instituição de Educação Infantil em todo o Brasil. A BNCC estabelece o que todos os currículos, de todas as redes, devem contemplar. Porém, cada rede poderá incluir, além do que determina o documento, os conhecimentos regionais que julgarem pertinentes. O currículo é algo mais abrangente se comparado à BNCC. A Base apresenta apenas o que ensinar para cada ano. O currículo deve apresentar, além dos princípios da rede, o como ensinar, ou seja, quais as estratégias metodológicas mais adequadas para o desenvolvimento do que está sendo proposto na BNCC. Para que a construção do currículo seja legítima e todos se sintam representados, é importante contar com a participação de todos os representantes da rede. Durante o ano de 2018, As secretarias de Educação estaduais e municipais se uniram para produzir em regime de colaboração os currículos alinhados à Base. Em síntese, a base não é o currículo, a base é o rumo. É aonde queremos chegar. Os currículos são os caminhos. 10 6 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Bem afirma Freire (1992): “[...] ensinar é uma forma de intervenção no mundo”. Neste sentido, Soares (1998, p. 3) elabora a seguinte afirmação: A educação deve possibilitar o desenvolvimento da autonomia, trabalhando o ser humano integralmente para que ele possa não só atender aos requisitos do mercado, mas também atuar como cidadão no mundo globalizado. Somente indivíduos autônomos conseguem manejar ferramentas dinâmicas, como o conhecimento, a criatividade, a tomada de decisão e a comunicação . Fica claro, no entanto, que através da tomada de consciência de uma autonomia, os alunos serão capazes de exercer a cidadania para bem ser e estar no mundo. Assim, o objetivo maior do ensino não é só transmitir conteúdos, mas preparar todos para a vida na sociedade moderna. Rey (2002) comenta que uma verdadeira aprendizagem é uma mudança estrutural, ou seja, uma mudança na qual os novos elementos modificam os elementos preexistentes e compõem com estes uma nova organização. Para uma leitura crítica domundo contemporâneo, considera-se fundamental a problematização de construções históricas realizadas sobre a atividade científico- tecnológica (FREIRE, 1995). Cabe ressaltar que uma aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. De acordo com Pelizzari et al. (2002), para que a aprendizagem significativa ocorra é preciso entendê-la como um processo de modificação do conhecimento, em vez de comportamento em um sentido externo e observável, e reconhecer a importância que os processos mentais têm nesse desenvolvimento. Segundo Ausubel (1982), para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições: primeiro o aluno precisa ter disposição para aprender, segundo o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo. Cada aprendiz avalia que conteúdos que têm significado ou não para si próprio. Com esse duplo marco de referência, as proposições do autor partem da consideração de que os indivíduos apresentam uma organização cognitiva interna baseada em 11 conhecimentos de caráter conceitual, sendo que a sua complexidade depende muito mais das relações que esses conceitos estabelecem em si que do número de conceitos presentes. Elkind (1982) enfatiza que é habilidade fundamental ao trabalho e sucesso escolar o aluno ser capaz de pensar e de aprender. Segundo o autor, os professores teriam de estar preparados para ensinar os alunos a aprender, a pensar, a conhecer e a resolver problemas reais, pois favorecer a aquisição e a destreza de tais habilidades cognitivas é fundamental para o processo ensino-aprendizagem. . 7 RESULTADOS E CONCLUSÕES Observar uma criança é essencial para entender e acompanhar seu o desenvolvimento e identificar possíveis dificuldades. Nesta atividade a proposta foi de observação da resolução de uma atividade escolar de casa da aluna do 1º ano da Escola Creche Universo Infantil, Alícia Cavalcante do Nascimento, de 6 anos e 11 meses. 7.1 SOBRE O DEVER DE CASA O dever de casa é aqui considerado como toda atividade pedagógica elaborada e proposta por professores, destinada ao trabalho dos alunos fora do período regular de aulas (Franco, 2002). Por outro lado, como tarefa a ser realizada geralmente em casa, ele permeia também o cotidiano das famílias, redefinindo, em certa medida, o lar como uma extensão da sala de aula e constituindo, para alguns autores, o principal meio de interação família-escola (Carvalho, 2001). 7.2 SOBRE A OBSERVAÇÃO A observação aconteceu como um todo. Foram observados aspectos pessoais da aluna como a forma de falar, de se movimentar, de interagir, de se relacionar com a família, bem como seu temperamento, e do pai, que atuava como facilitador da atividade, as mesmas características. Foram observados também os aspectos físicos do ambiente como iluminação, e estrutura da mesa onde seria feita a atividade e a disponibilidade do material necessário à resolução da atividade, já solicitado pela professora via agenda no dia anterior. 12 7.3 SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE A atividade era de desenho livre feito junto com a família. O material solicitado via agenda fora cartolina e giz de cera e havia sido providenciado pelo pai. A aluna mostrou-se entusiasmada para a resolução da atividade, e ao ser questionada quanto o motivo de entusiasmo, respondeu que a gostava de fazer o que proposto pela professora naquele tipo de atividade. Juntos à mesa, pai, mãe e irmã mais velha, conversaram e decidiram o que seria desenhado e colorido. As conversas aconteciam olhando nos olhos, a decisão quanto o tema e as cores a serem utilizadas foi tomada de forma democrática e participativa. Havia movimento, agitação, interação, sorrisos, observação nos traços do outro, identificação com o estilo e compartilhamento do material. 7.4 SOBRE O DEVER DE CASA Estava evidente a diversidade dos campos de experiências e habilidades desenvolvidas na atividade. Campos de experiências desenvolvidos na atividade: 1. O eu, o outro, o nós; 2. Escuta, fala, pensamento e imaginação; 3. Corpo, gestos e movimentos; 4. Traços, sons, cores e formas Habilidades desenvolvidas na atividade: 1. Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de cooperação; 2. Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências por meio da linguagem oral e escuta espontânea; 3. Coordenar as habilidades manuais; 4. Expressar-se livremente através do desenho e da pintura; 5. Planejamento e construção em colaboração; 13 7.5 SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA Fora evidente também a atuação do pai e da irmã como mediadores da atividade, e não como direcionadores. O trajeto foi traçado pela aluna e a família o percorreu. A atividade aconteceu de forma igualitária e relacional. O papel desempenhando pela família com muita propriedade fez total diferença no maior aproveitamento da experiência proporcionada a criança, mesmo não tendo sido orientada pela escola sobre como proceder com a resolução da atividade. As características das personalidades e a estrutura emocional dos membros da família em questão atuaram como agentes de influência positiva. 7.6 SOBRE O ALINHAMENTO COM AS DIRETRIZES DA BNCC A atividade proposta pela escola mostrou total relevância na construção e troca de conhecimentos e alinhamento com os direcionamentos da BNCC, quanto à interpenetração dos campos e o respeito aos conhecimentos da aluna, capacidades e limitações. Não é possível afirmar que o currículo desenvolvido na escola está em concordância com as diretrizes da BNCC, uma vez que apenas a resolução de uma atividade foi observa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Comissão Internacional de Educação para o Século XXI . (julho de 1996). Educação: um tesouro para descobrir, relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. p. 31. DO HOMEM, Declaração Universal dos Direitos. Disponível em: http://www. fpce. up. pt/sae/pdfs. Decl_Univ_Direitos_Homem. pdf, 1948. AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982. DICIONÁRIO ELECTRÓNICO AURÉLIO BUARQUE DE HOLLANDA (1999). Século XXI, versão 3.0. 14 Elkind, D. Crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982. PELIZZARI, A. et al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002 PERRENOUD, P.. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. PERRENOUD, P.. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José E (orgs.). Autonomia da Escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez Editora, 2004. REY, B. As competências transversais em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília/DF, 2009. LE BOTEF, G. Construir as competências individuais e colectivas: respostas a 80 questões. Lisboa: Edições Asa, 2005. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013 FRANCO, O. C. M. Práticas familiares em relação ao dever de casa: um estudo junto às camadas médias de Belo Horizonte. Belo Horizonte: Faculdade de Educação da UFMG, 2002. Dissertação de Mestrado. BRANDÃO,Carlos Rodrigues. O Que é Educação. 21ª Ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988. FREIRE, P.. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. [Livro on-line].
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