Prévia do material em texto
“Estratégias para o Fortalecimento do Acompanhamento Familiar no PAIF e SCFV” Salvador – Ba. 2018 Facilitador: Maurício Bodnachuk Assistente Social; Especialista em Gestão Pública. Coordenador Estadual da Proteção Social Básica – CPSB/ SAS; Trabalhador do SUAS; Multiplicador da Oficina do Prontuário SUAS. Colaborador Eventual do CEAS. Articulador do NUCRESS Itaberaba e Região; Militante do Movimento Social LGBT pelo Grupo LIVRE; Membro do Conselho Estadual de Defesa e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT. Contato: (71) 3115-0299 A Política de Assistência Social é.. . Princípios da PAS / SUAS ✓ Matricialidade sociofamiliar; ✓ Territorialização; ✓ Articulação intersetorial; ✓ Integração entre serviços, programas, projetos e benefícios. Caráter das Ofertas da Assistência Social As ofertas da política de assistência social são: ✓ Continuadas; ✓ Descentralizadas; ✓ Destinadas a quem delas necessitar; Capital Salvador População estimada (2016) 15. 276 566 População no CadÚnico (2016) 8.728.359 Área (km²) 564.733,081 Municípios no Semiárido 63,5% Municípios na região metropolitana 7,9% Representação de municípios do país 23,2% Número de Municípios 417 Territórios de identidade 27 Municípios PPI 243 Municípios PPII 131 Municípios MP 27 Municípios GP 14 Metrópole 02* Fonte: IBGE; RI Social/ MDS Fonte: RI Social/ MDSA /SJDHDS 2016 SOCIAL = R$ 9.029.926.543 x FPM = R$ 3.863.072.075 Recursos do SUAS x FPM - R$: PSE Ofertas do SUAS em Níveis de Complexidade: • 126.069 – fam. Inseridas em acompanhamento do PAIF; • 1.069.53 – Atendimentos; • 211.206 – Visitas Domiciliares. Dados de 2017. Previne situações de risco social por meio da organização e oferta de um conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais voltados para o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e seus membros, bem como o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Proteção Social Básica Assume como foco de atuação a ação preventiva, protetiva e proativa, reconhecendo a importância de responder as necessidades humanas de forma integral, inclusive na atenção às situações emergenciais, buscando maximizar a integração entre serviços, programas, projetos, benefícios e ações de demais políticas públicas. Serviços: ❖ PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família; ❖ Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV; ❖ Serviço de PSB no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. Programas: ❖ Bolsa Família; ❖ Acessuas Trabalho; ❖ BPC na Escola; ❖ Primeira Infância no SUAS. Benefícios socioassistenciais: ❖ Benefícios Eventuais; ❖ e Benefício de Prestação Continuada. OFERTAS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PAIF e CRAS não são sinônimos. O PAIF é o principal serviço da proteção social básica que desenvolve o trabalho social com famílias. Foi reconhecido pelo governo federal como um serviço continuado de proteção básica (Decreto nº 5.085/2004), passando a integrar a rede de serviços socioassistenciais. O CRAS é a estrutura física onde o serviço PAIF é executado, sendo a unidade pública estatal de referência da rede de proteção social básica. Perfil da Equipe Técnica do CRAS Benefícios Socioassistenciais Benefício de Prestação Continuada (BPC) Responsabilidade da União; A garantia de 1 (um) salário- mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, com renda per capta familiar de até ¼ SM; LOAS: arts 2º, inc I e; 20 e 21 Benefícios Eventuais (BE) Responsabilidade dos Estados, Municípios e Distrito Federal. Municípios com regulamentação de Lei Municipal de Benefícios Eventuais. LOAS: art 22 Modalidades de Benefícios Eventuais: • Natalidade; • Funeral; • Alimentação; • Viagem; • Documentação; • Moradia; • Vulnerabilidade Temporária e Calamidade Pública. Instrumentos Técnicos-operativos Prontuário SUAS; Registro de Atendimento; Plano de Acompanhamento Individual e Familiar; Evolução de Acompanhamento; Encaminhamento; Relatório (Visita Domiciliar, Solicitação de Benefícios, Atividades Mensais...). Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. É complementar ao trabalho realizadoscom as famílias no PAIF. Fonte : Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – 2009 A partir das atividades de convivência e socialização, com intervenções no contexto de vulnerabilidades sociais de modo a fortalecer vínculos e previnir situações de exclusão e risco. Suas ações: 1 Ampliar trocas culturais e de vivência; 2 Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade; 3 Fortalecer vínculos familiares e comunitários; 4 Incentivar a socialização e a convivência comunitária. Fonte : Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – 2009 Execução do serviço A formação dos grupos no SCFV: * respeitar as necessidades dos participantes, levando em consideração as especificidades do seu ciclo de vida; * preservar a diversidade existente no âmbito das relações sociais cotidianas; * assegurar a participação de usuários de diferentes raças/etnias, gêneros, orientações sexuais, identidades de gêneros, culturas...; * garantir a participação das pessoas com deficiência. PÚBLICO PRIORITÁRIO • com deficiência; • em situação de isolamento; • retirados do trabalho infantil; • com vivência de violência e, ou negligência; • fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 anos; • em situação de acolhimento; • adolescentes em cumprimento de MSE; • egressos de medidas privativas de liberdade; • que vivenciaram situação de abuso e/ ou exploração sexual; • com medidas de proteção do ECA. Crianças até 6 anos Crianças de 6 a 12 anos Adolescentes de 12 a 17 anos Idosos (Resolução CNAS nº 01/2013) Adultos de 18 a 59 anos Estratégias para a execução do SCFV Momento diário para recepção e acolhida dos usuários; Montagem de peças teatrais e musicais; Construção da identidade do grupo; Momento semanal coletivo e intergeracional; Reconhecimento e integração ao território; Momento de apropriação dos espaços públicos de participação; Momento coletivo de trocas culturais Oficinas socioeducativas; Oficinas de música, de danças populares e jogos de tabuleiro; Oficinas de esporte e lazer; Oficinas de informática; Oficinas de Artes Oficinas de meio ambiente, etc. Oficinas X grupos do SCFV A oficina é uma estratégia para potencializar e qualificar as ações dos grupos do SCFV. Trata-se de um subterfúgio para promover a convivência, as conversações e os fazeres por meio dos quais os vínculos entre os usuários e entre estes e os profissionais são construídos. O grupo do SCFV é formado pelo conjunto de usuários reunidos por ciclo geracional. É a forma de operacionalização do serviço. O que não é grupo do SCFV? • Oferta de apoio escolar/ acadêmico; • Palestras; • Atividades físicas; • Ações pontuais ou esporádicas (bailes, festas); • Cursos profissionalizantes. Estratégias para o Fortalecimento do Acompanhamento Familiar no PAIF e SCFV 1ª - Superar a cultura do improviso e do amadorismo. • Apropriação das normativas e orientações técnicas; • Planejar, executar, avaliar e replanejar.2ª - Matricialidade sociofamiliar baseada na heterogeneidade dos arranjos familiares. Fundamenta-se no fortalecimento da cultura do diálogo, no combate a todas as formas de violência, de preconceito, de discriminação e de estigmatização nas relações familiares. 3ª - Fortalecer o papel do CRAS como porta de entrada da rede socioassistencial. • CadÚnico e PBF equivocadamente assumindo esse papel, causando distorções no SUAS; 4ª - Implantar o Protocolo de Gestão Integrada entre Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no Âmbito do SUAS. 5ª - Atribuir valor, quantificar e qualificar as campanhas e demais ações desenvolvidas na Proteção Social Básica. 6ª - Foco no caráter socioeducativo e no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. • Grupos do PAIF e do SCFV; • Atividades comemorativas. 7ª - O CRAS como referência para todos os serviços, programas, projetos e benefícios da Proteção Social Básica. 8ª - Incluir populações específicas. • LGBT; • Povos e comunidades tradicionais; • Indígenas; • Quilombolas; • Ciganos; • Entre outros. 9ª - Estruturar os equipamentos da PSB garantindo condições dignas de trabalho, de acesso e permanência dos/as usuários/as. 10ª - Mensurar o Impacto Social. • Diagnóstico Socioterritorial; • Relatório Anual de Gestão; • Resultado das Campanhas. Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social - SJDHDS Superintendência de Assistência Social - SAS Coordenação de Proteção Social Básica – CPSB GRATIDÃO! Maurício Bodnachuk Coordenador da CPSB www.sjdhds.ba.gov.br sas@sjdhds.ba.gov.br protecaosocialbasica@sjdhds.ba.gov.br