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MATERIAIS DENTÁRIOS

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CLASSIFICAÇÃO E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DENTÁRIOS 
 
Os materiais dentários podem ser divididos em 3 tipos: 
Materiais metálicos: usados em sua forma pura, constituídos principalmente as ligas metálicas 
presente em (peças protéticas, aparelho ortodôntico, limas, implantes e instrumentos 
odontológicos.) 
 
Materiais cerâmicos: possuem propriedades semelhante a estrutura dental, resistente a 
corrosão, excelente biocompatibilidade, dureza compatível com o esmalte e baixa condutividade 
térmica. 
 
Polímeros: muito utilizados, substâncias compostas por cadeias de monômeros (metacrilatos – 
presente em resinas acrílicas, resina composta, materiais de moldagem, selantes e adesivos.) 
 
PROPRIEDADES 
As propriedades dos matérias usados em odontologia indica sua qualidade. 
 
Estrutura da matéria: O comportamento dos materiais está ligado diretamente a estrutura 
atômica, à força das ligações interatômica e a sua capacidade de regeneração após quebra. 
 
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 
Ligações iônicas: atração mutuas de cargas positivas e negativa, ocorrendo transferência do 
elétron. Estão presentes em certas fases cristalinas de alguns matérias dentários (gesso e 
cimentos à base de fosfato.) 
Ligações covalentes: Estão presentes em compostos como resinas odontológicas. 
Ligações metálicas: Os átomos podem doar elétrons facilmente de sua camada mais externa e 
formar uma nuvem de elétrons livres. 
 
 
 
 
 
LIGAÇÕES INTERMOLECULARES 
 
Pontes de hidrogênio: ocorrem na molécula de água quando os átomos de hidrogênio não estão 
suficientemente protegidos pelos elétrons. Já no oxigênio os elétrons preenchem a orbita externa 
da molécula criando assim, um dipolo permanente. Quando a molécula de água é atraída a 
encontra outras moléculas de água de carga positiva do hidrogênio, causam essa polarização, é 
atraída para a porção do oxigênio que é negativa formando pontes de hidrogênio. (resinas 
sintéticas). 
 
Forças de Van der Waals: base da atração dipolo. 
 
Propriedades Físicas e mecânicas: 
 
Propriedade física: qualquer propriedade usada para caracterizar matérias energia e suas 
interações. 
Propriedade mecânica : aquelas que compreendem a resposta dos materiais ás influencias 
mecânicas externas, manifestadas pela capacidade de desenvolverem deformações reversíveis e 
irreversíveis e resistirem a fratura. 
 
Propriedades ópticas: 
Os objetos que a luz incide (meios ópticos) são divididos em 3 tipo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opaco 
Translúcido 
Transparente 
Opacidade: Propriedade dos 
materiais de obstruir a passagem 
da luz. 
Translucidez: Permite a passagem de luz, 
formando feixes de luz com trajetórias 
irregulares. Assim os objetos ficam pouco 
nítidos. (cerâmicas e resina composta) 
Transparência: Permite a passagem da luz com feixes 
de luz bem definidos, gerando pouca distorção, 
visualização perfeita através do material. ( vidro, acrílico 
transparente) 
COR 
É o resultado de uma resposta fisiológica a um estimulo físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades físicas de superfície: 
 
ADESÃO 
Contato entre moléculas de substrato diferentes. 
 
 
 
 
 
Molhamento: 
Afinidade de um líquido com um sólido. É necessário que o líquido tenha um bom escoamento 
sobre a superfície, aderindo ao sólido aderente. A limpeza do aderente é fundamental para 
eficácia de um adesivo. 
 
Ângulo de contato: 
É indicado pela forma de uma gota de líquido sobre um sólido. A presença de um baixo ângulo – 
bom molhamento. Um alto ângulo caracteriza um material hidrófobo. 
 
O feixe de luz, permite a sensação à 
visualização das cores. 
Matiz: descreve a cor predominante do 
objeto e depende do comprimento de 
onda. 
Luminozidade: indica a claridade de uma cor 
Saturação: representa o grau de 
intensidade de um matiz, diferencia cores 
com ou sem brilho. 
Adesão química : nível anatômico e molecular. 
Adesão mecânica : retenção por embricamento. 
 
Obs: quando se usa outro material para produzir adesão são os - 
(adesivos), enquanto os substratos a serem unidos - (aderente). 
Propriedades termofísicas: 
 
Condutividade térmica: Transferência de calor. Os metais apresenta, maiores valores de 
condução de calor. Esmalte e dentina são maus condutores quando comparados com as ligas 
metálicas. As resinas compostas apresentam condutibilidade térmica semelhante a das estruturas 
dentárias. 
Coeficiente de expansão térmica: é a medida da alteração da dimensão de uma estrutura por 
unidade de sua estrutura inicial. O coeficiente é maior para líquidos do que para os sólidos. 
 
Propriedades Mecânicas: 
 
Tensão: é a resistência de um material a uma força externa aplicada sobre ele. 
Deformação: é a alteração no comprimento quando o material é submetido a uma força. 
 
Resistência dos materiais : 
 
É a capacidade de os materiais acomodarem as tensões as quais são submetidos. 
Resistência máxima: é a tensão máxima que um material pode suportar antes de fraturar. 
 
Propriedades mecânicas da fase elástica: 
 
Módulo de elasticidade: É a medida da elasticidade de um material representando sua rigidez 
dentro da fase elástica. A deformação é totalmente reversível quando removida a força. 
Resiliência : É a capacidade de um material absorver energia enquanto é deformado. 
 
 
 
 
Propriedades mecânicas da fase plástica: 
 
Limite convencional de escoamento: É uma propriedade que representa o valor de tensão no 
qual uma pequena quantidade de deformação plástica tenha ocorrido. 
Tenacidade: É a quantidade de energia aplicada sobre um material para que ocorra fratura. 
 
 
Ductilidade: É a capacidade de um material de resistir a forças de tração. 
Maleabilidade: É uma propriedade de um material de resistir a cargas de compressão. O ouro e 
a prata são materiais que são mais maleáveis. 
 
Propriedades mecânicas de superfície: 
 
Dureza: Resistência a edentação ou penetração permanente na superfície. Bom indicativo de 
facilidade de acabamento de materiais restauradores e resistência. 
Fricção: união de duas moléculas de superfícies em contato. 
Desgaste: perda de material resultante o contato entre dois ou mais materiais. Escova de cerdas 
dura, creme dentais abrasivos, força de escovação. 
 
Tensão e ensaios de resistência: 
 
Tensão a tração: é causada por uma força que tende a alongar o corpo e está sempre 
acompanhada por uma deformação de tração. 
Tensão de compressão: ocorre quando um corpo é colocado sob uma carga com tendência de 
encurtá-lo. 
Tensão de cisalhamento: ocorre quando uma porção de um material desliza sobre outra porção. 
Tensão por flexão: ocorre quando se pressiona um corpo de prova ancorada inferiormente ou 
quando se aplica uma força sobre a extremidade de uma barra com extremidade oposta fixa. 
 
 Resistência 
Ductabilidade 
 
Maior será a tenacidade 
MATERIAIS DE MOLDAGEM 
 
Os materiais de moldagem são importantes e muito utilizados. Sua finalidade é reprodução das 
estruturas bucais. 
REQUISITOS: 
- Ter fluidez para adaptar aos tecidos bucais. 
- Ter viscosidade. 
- Transformar-se em um material borrachoide. 
- Não se destorcer ou rasgar. 
- Manter a estabilidade dimensional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM 
Os materiais de moldagem são classificados de acordo com sua elasticidade. 
 
ANELÁSTICO: exibem uma quantidade insignificante de deformação elástica quando submetidos a 
tensão de tração ou dobramento. Sua presa pode ser química – ativação de um reagente ou 
física – pelo calor. 
 
ELÁSTICOS: reproduzem com precisão os detalhes das estruturas intraoral. 
 
 
MOLDAGEM: procedimento 
clínico de impressão utilizado 
para obter o molde 
MOLDEIRA: dispositivo 
utilizado para levar o material 
de moldagem à boca. 
MOLDE: reprodução negativa 
da arcada dentária. 
MODELO: copia positiva da 
arcada dentária em gesso. 
Elasticidade QuímicaFísica 
 
Elásticos 
Alginato 
Elastômeros 
 
Hidrocoloide reversível 
 
Anelásticos 
Pasta ZOE 
Gesso 
 
Godiva 
Cera 
 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICO 
 
GODIVA 
É um material pesado, constituído basicamente de cera e resinas 
termoplásticas. 
 
 
 
É amolecida pelo calor, colocada em uma moldeira e posicionada na área a ser moldada. 
 
Termoplasticidade e condutividade térmica: 
A termoplasticidade é uma propriedade que permite o material ser plastificado pelo aquecimento. 
A baixa condutividade térmica indica um longo tempo necessário para que o material possa ser 
aquecido ou resfriado. 
 
Manipulação: 
Os equipamentos necessários são o plastificador, as moldeiras para godiva, lamparina e álcool. O 
aquecimento deve ser uniforme, com manutenção da temperatura até ser levada a boca. 
 
 
 
 
Destinado primariamente para 
moldar pacientes edentados. 
EVITAR! 
Superaquecimento ou queima 
do material. 
PASTA ZINCOENÓLICA 
 
Também conhecida como pasta de óxido de zinco e 
eugenol (ZOE), é utilizado em moldagem para 
edêntulos, em conjunto com um material para afastar 
os tecidos moles como a godiva. 
1. o paciente é moldado com a godiva. 
2. vazado no gesso. 
3. sobre ele confecciona-se a moldeira individual (resina acrílica). 
4. molda novamente com a pasta zicoenólica. 
 
A pasta zincoenólica é apresentada por 2 pastas: 
 Óxido de zinco, óleo vegetal ou mineral. 
 Eugenol e resina 
 
O óleo age como plastificador e auxilia na neutralização do eugenol que é um irritante tecidual. 
 
Manipulação: 
A espatulação é feita em placa de 
vidro, a manipulação é feita com uma 
espátula de aço (espátula de 
manipulação nº 72). 
 
Desvantagens: 
- Possibilidade de produzir no paciente 
a sensação da queimação causado pelo contato do eugenol com os tecidos. 
- Gosto desagradável. 
- Pegajosa aos tecidos e aos instrumentais. 
 
 
 
ÀGAR OU HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL 
 
É um material de baixa popularidade. É basicamente composto por àgar (extraído de algas 
marinhas). 
 
ALGINATO OU HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL 
 
O principal componente é o alginato solúvel. É empregado para 
realização de moldagens que tem por objetivo obtenção do 
modelo de estudo. 
 
Manipulação: 
O pó é dosado pelo medidor fornecido pelo fabricante. O pó deve ser incorporado a água com 
uma espátula plástica evitando bolhas na mistura. O tempo de 
espatulação deve ser de 45 segundos a 1 min. A massa deve estar 
lisa e cremosa. 
1. Colocar o material na moldeira(perfurada) e levar a boca 
2. Tocar com o dedo enluvado nas sobras do alginato. 
3. Após tomar presa retirar da boca do paciente. 
 
O alginato não reproduz detalhes da mesma forma que outros 
elastômeros. 
O molde deve ser desinfetado com hipoclorito de sódio a 1% por 10 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELASTÔMEROS 
Os elastômeros reproduzem as estruturas bucais com precisão de detalhes. São utilizados para : 
 
- Moldagem para confecção de próteses em geral. 
- Moldagem para confecção de protetores bucais. 
- Moldagem para confecção de aparelhos ortodônticos. 
- Registro de mordida. 
 
POLISSUFETOS 
SILICONE DE ADIÇÃO 
SILICONE DE CONDENSAÇÃO 
POLIÉTER 
 
POLISSUFETO 
 
BASE + ACELERADOR 
 
- Facilidade de manipulação. 
- Odor desagradável. 
- Baixa estabilidade dimensional. 
- Boa reprodução de detalhes. 
- Baixo custo. 
 
Manipulação: 
Colocar as pastas sobre a placa de vidro, espatular de 30 a 45 segundos. 
 
POLIÉTER 
Composto por 2 pastas 
BASE + CATALIZADOR 
 
Manipulação: 
Colocar na placa de vidro a mesma quantidade,são misturadas com ma espátula metálica até 
obter uma consistência homogênea. 
 
- Alta rigidez após a presa. 
- A espessura minima do material na moldeira deve ser de 4mm. 
- Alta estabilidade dimensional. 
- Tempo de presa curto. 
- Resistência ao rasgamento. 
 
INDICAÇÕES 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
Moldagem de alta precisão Dificuldade de remoção 
Modelos de trabalho Comprometimento periodontal 
Moldagem de transferência de implantes 
 
SILICONE DE CONDENSAÇÃO 
 
BASE + ACELERADOR 
 
Manipulação: 
1º a massa é manipulada com os dedos até obter uma 
mistura homogênea. 
2º A massa é colocada na moldeira e levada para a boca do paciente. 
3º A massa leve é manipulada em uma placa de vidro e levada para seringa, e colocados sobre a 
massa densa. 
4º Leva para a boca do paciente novamente . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Tempo de trabalho e de presa suficientes. 
- Boa recuperação elástica. 
- Boa reprodução de detalhes. 
- Fácil remoção. 
- Baixa estabilidade dimensional. 
- Mancha roupa. 
 
 
 
 
SILICONE DE ADIÇÃO 
 
PASTA –BASE 
PASTA- CATALIZADORA 
 
O material leve – é fornecido na forma de pasta. 
A massa densa – é fornecida na forma de dois potes. 
 
A manipulação é a mesma do silicone de condensação. 
 
- Tempo de presa curto. 
- Facilidade de manipulação. 
- Boa resistência. 
- Alta precisão de detalhes. 
- Alta estabilidade dimensional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESSO 
 
O principal componente do gesso é o 
sulfato de cálcio hemi-hidratado. 
Obtido do mineral gipsita que é o 
sulfato de cálcio di-hidratado, 
Para obtenção do gesso parte da água de cristalização é removida da gipsita durante 
o processo de calcinação(aquecimento). 
O gesso geralmente se apresenta em vária cores e várias embalagens geralmente de 1 a 5kg. 
 
Os gessos são classificados em 5 tipo: 
 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES: 
TIPO I: Está em desuso. 
TIPO II: Gesso para modelos de estudo e planejamento, modelos preliminares em PT, fixação de 
modelo no articulador. 
TIPO III: Gesso para montagem em articuladores de alta precisão, modelos para confecção de 
aparelhos ortodônticos, placas de clareamento e placas interoclusais. 
TIPO IV: Gesso para confecção de troqueis nos quais serão realizados enceramento para 
trabalhos cerâmicos. 
TIPO V: Gesso para fundição de ligas com alta contração de solidificação. 
 
TIPO I: Gesso Paris 
TIPO II: Gesso Comum 
TIPO III: Gesso Pedra 
TIPO IV: Gesso Pedra especial (baixa expansão) 
TIPO V : Gesso Pedra especial (alta expansão) 
 
 
RELAÇÃO ÁGUA ∕ PÓ 
A quantidade de água influencia no tempo de presa e na resistência do gesso, por isso devem ser 
pesadas. 
 ÁGUA PÓ 
 24ml 100g 
Porém essa relação depende de cada fabricante. 
 
TIPO 
 
ÁGUA ∕ PÓ 
Gesso comum – tipo II 0,45 – 0,50 
Gesso pedra – tipo III 0,28 – 0,30 
Gesso pedra especial – tipo IV 0,22 – 0,24 
Gesso pedra especial alta expansão – tipo V 0,18 – 0,22 
 
MANIPULAÇÃO 
Pode ser manual ou mecânica, a manual é utilizada uma cuba de borracha e uma espátula 
metálica, o tempo de espatulação é de 45seg. Após ficar homogêneo deve-se ser vazado. 
 
PROPRIEDADES: 
- Reprodução de detalhes 
- Resistência à compressão 
- Resistência à abrasão 
- Resistência a tração 
 
 
 
 
 
RESINAS ACRÍLICAS 
 
As resinas polimetilmetacrilato apresenta-se na forma de PÓ e LÍQUIDO. 
 
Tipos de resina: 
 
RESINA ACRÍLICA ATIVADA QUIMICAMENTE: 
Popular, também conhecida como autopolimerizável, mais prática e 
simples de usar. 
 
RESINA ACRÍLICA ATIVADA TERMICAMENTE: 
A polimerização é alcançada pela aplicação de calor, o grau de polimerização é maior que a 
resina acrílica ativada quimicamente. Possui maior resistência mecânica e melhores 
características estéticas. 
 
As resinas acrílicas podem ser utilizadas em diversas áreas, como prótese, oclusão, dentística e 
ortodontia. 
USADAS EM : 
 
- Moldagem intracanal para confecção de núcleo metálico fundido. 
- Moldeiras individuais e placas-base para prova dos dentes. 
- Próteses provisórias unitárias, parciais e totais. 
- Dentes de estoque. 
- Placas oclusais. 
- Aparelhos ortodônticos removíveis. 
 
 
 
 
Pó : polímero acrílico 
Líquido: monômero 
Manipulação:Para manipular a resina acrílica é necessário o pote paladon e uma espatula metálica. 
Relação pó ∕ líquido: 
 PÓ LÍQUIDO 
 3 1 
Logo que se mistura o pó com o líquido, a resina está na fase arenosa ou granular – fase 
pegajosa ou fibrilar ( formação de fibrilas, se adere na espátula e na luva) – fase plástica (fase 
ideal para trabalhar com o material) – fase borrachoide ( memória elástica do material) – fase 
rígida. 
 
 
 
 
 
 
 
A contração de polimerização 
 Ocorre pela reação de polimerização da resina acrílica e pela conseqüente conversão do 
monômero em polímero. 
 
Resistência 
A resina acrílica apresenta baixa resistência mecânica quando comparada com os metais e a 
resina composta. 
FASE ARENOSA FASE FIBRILAR FASE PLÁTICA 
FASE BORRACHOIDE FASE RÍGIDA 
RESINA BISACRÍLICA 
 
 
É um material restaurador temporário, pode ser 
quimicamente ativa, fotoativa. 
 
 
VANTAGENS 
 
DESVANTAGENS 
- Maior estabilidade dimensional 
 
- Alto custo 
- Pequena alteração de cor após a 
polimerização 
 
- Polimento superficial deficiente 
- Boa adaptação marginal ao término do 
preparo 
 
- Menor resistência a forças oclusais 
- Fácil manuseio 
 
 
- Menor liberação de calor durante o processo 
de polimerização 
 
 
- Baixo grau de contração de polimerização 
 
 
- Estética favorável 
 
 
- Mais opção de cor 
 
 
 
A resina bisacrílica é especialmente indicada para tratamentos estéticos, como material 
provisório. 
 
 
 
 
 
 
 
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS 
 
Os matérias classificados como cimentos são aquele que sofrem uma reação ácido-base durante 
a reação de presa. 
As principais características são: 
- Adequada espessura de película e viscosidade satisfatória para ótima fluidez no caso do 
cimento para peça protética. 
- Tempo de trabalho e presa adequados. 
- Manuseio fácil e consistência ideal no caso de restaurações provisórias. 
 
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Estimula a deposição de dentina . 
Esse cimento possui baixos valores de propriedades 
mecânicas como elasticidade, resistência à compressão 
e a tração, por isso seu uso é exclusivamente como 
forramento cavitário. 
 
Manipulação: 
O cimento de hidróxido de cálcio é fornecido em duas pastas, a pasta-base e a pasta-
catalizadora. Devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre a placa de vidro ou o bloco 
de papel. Para manipulação usa-se uma espátula, como o material tem presa rápida a mistura 
deve ser rápida até ficar homogêneo. 
 
Propriedades: 
- Atividade antimicrobiana 
- Efeito mineralizador 
- Radiopacidade 
- Isolamento térmico 
Indicações: 
- Capeamento pulpar direto e indireto 
- Pulpotomia 
- Forramento cavitário em cavidades profundas 
- Cimentação provisória 
AGREGADO TRIÓXIDO MINERAL (MTA) 
Estimula a regeneração tecidual com baixo índice de 
estímulo inflamatório. 
 
Manipulação: 
O pó deve ser dosado d acordo com o fabricante e misturado 
com soro fisiológico em uma placa de vidro com uma espátula de plástico ou de metal. 
 
 
Propriedades: 
- Radiopacidade 
- Atividade antimicrobiana 
- Selamento 
- Remineralização 
- Biocompatibilade 
 
 
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL 
 
Pode ser classificado em : 
TIPO 1: indicado para cimentação provisória. 
TIPO 2: indicado para cimentação definitiva. 
TIPO 3: usado para restaurações provisórias de longa 
duração ou base. 
TIPO 4: indicado para forramento 
 
Indicacões: 
- Capeamento pulpar em casos de pulpite 
reversível. 
- Apecificação e apicigênese. 
- Reparo de perfurações radiculares. 
- Material retro-obturador. 
- Reabsorções radiculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manipulação: 
Usa-se uma placa de vidro, coloca-se uma medida do pó e uma gota do líquido. Divida o pó em 3 
parte (50,25 e 25%) para facilitar a incorporação . A manipulação deve ser iniciada pela porção 
maior. 
O tempo de trabalho é de 2-3min. 
O tempo de presa é de 1min. 
 
A reação de presa é uma reação de QUELAÇÃO que envolve basicamente óxido de zinco e o 
eugenol, que na presença de água (acelera a reação). 
VANTAGENS: 
- É um isolante termoelétrico 
- É sedativo 
- PH básico em torno de 6.6 e 8. 
 
Propriedades: 
- São os cimentos dentários que 
possuem menores propriedades 
mecânicas. 
- Tem boas propriedades terapêuticas 
(liberação do Eugenol- efeitos sedativos 
e anti-inflamatórios). 
 
Indicações: 
- Empregado como cimento obturador. 
- Empregado como cimento provisório. 
- Empregados como base cavitária e 
restaurações provisórias. 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO 
PÓ misturado com ácido alquenóico. 
A reação de presa é exotérmica e inicia após 
a aglutinação do pó com o líquido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manipulação: 
Deve-se fazer a aglutinação do pó no líquido, manipulando a primeira porção e depois a segunda porção. 
A inserção do material deve ser feita enquanto ele está com brilho, deve ser feita com auxílio da seringa 
centrix, pois reduz a incorporação de bolhas e porosidade. 
Propriedades: 
- Adesividade 
- Biocompatibilidade 
- Liberação de Flúor 
- Contrai devido a perda de água 
- Baixa resistência a compressão 
Indicações: 
- Selamento de cicatrículas e fissuras. 
- Classe I 
- Material forrador 
- Cimentação de coroas parciais, totais e fixas 
- Procedimentos ortodônticos. 
 
 CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO 
Pó e um líquido. 
 
Reação de presa: 
- O líquido reage com partículas liberando zinco. 
- Os íons zinco liberados reagem com alumínio 
presente na solução. 
- Ocorre formação do gel de fosfato de zinco e alumínio. 
 
 
 
 
 
 
 
Manipulação: 
A proporção de uma porção de pó para três de líquido (1: 3). Deve-se colocar o líquido na placa 
de vidro sempre depois da divisão do pó. 
● Divide o pó em 2 partes iguais (2 porções) 
● Divide as duas porções iguais em metade (4 porções) 
● Dividir uma das 4 porções iguais na metade 
● Dividir uma dessas 2 porções recém divididas na 
metade. 
Tempo de espatulação: 1-2 min 
Tempo de trabalho : 3-6 min 
Tempo de presa: 5-9 min 
Propriedades: 
- Baixa espessura de película 
- Tempo de trabalho curto 
- Alta resistência a compressão 
- Retenção adequada 
Indicações: 
- Selamento provisório de cavidades 
- Forramento sobre restaurações 
- Cimentação de fixas metálicas, bandas 
ortodônticas, pinos metálicos. 
AMÁLGAMA 
 
É uma liga metálica constituída principalmente por 
MERCÚRIO, PRATA, ESTANHO, COBRE. 
Seu uso está em declínio devido a estética e sua 
toxicidade. 
 
Cuidados: 
- Verificar se há ventilação no ambiente. 
- Usar máscaras e luvas. 
 
1- Trituração 
2- Condensação: adaptação á cavidade 
3- Brunidura pré escultura: semelhante a condensação 
4- Escultura 
5- Brunidura pós escultura: lisura e brilho superficiais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGUARDAR 24 a 48 horas 
SISTEMA ADESIVO 
 
Permite adesão do material restaurador, união dente-resina. Na região intertubular (entre dentina 
e resina) – adesão. 
VANTAGENS da resina : 
- Estética 
- Retenção por meio de união adesiva. 
 
INDICAÇÕES: 
- Restaurações diretas e indiretas 
- Correção de forma, dimensão, posicionamento e cor 
- Cimentação de peças 
- Colagem de brackets ortodônticos, fragmentos dentários, núcleos de preenchimento 
 
Adesivos: propiciam união de materiais resinosos e substratos. 
 
 
 
 
 
PRINCIPIOS DE UNIÃO: 
Energia de superfície: Radicais livres na superfície de um sólido, o ácido toma a superfície 
rugosa, melhorando a energia de superfície. 
Tensão superfícial: relacionado ao líquido(adesivo), a tensão deve ser a menor possível 
(líquido se espalha). 
Molhamento: capacidade de escoamento do adesivo, promovendo eficiente união. A limpeza da 
superfície irá interferir no molhamento. 
Adesão: 
Propriedade que une duas superfícies, 
preenchendo os espaços entre os picos –irregularidades melhorando a adesão. 
Esmalte – ótimo para adesão. 
Dentina – contém mais água, túbulos dentinários que dificulta a adesão. A adesão piora próximo a 
polpa, pois os túbulos são maiores e em maior número. 
Dentina reacional – mais mineralizada, adesão melhor. 
Dentina cariada – menos mineralizada. 
 
ADESIVOS: 
 
Convencional 
3 PASSOS 
Ácido 
Primer 
Adesivo 
 
 
Autocondicionante 
 
 
 
 
 
DIFERENÇA: 
Convencional: 
- Promove remoção da smearlayer. 
- Necessita de lavagem do condicionamento ácido. 
- Necessita controle de umidade da dentina 
- Maior profundidade de desmineralização 
 
SMEARLAYER: restos que ficam na 
superfície e entram nos túbulos, tem 
função de selar os túbulos. 
A aplicação do ácido fosfórico remove 
a smearlayer. 
2 PASSOS 
Ácido 
Primer + adesivo 
2 PASSOS 
Primer ácido 
Adesivo 
1 PASSO 
Primer ácido + 
adesivo 
Autocondicionante: 
- Não remove smearlayer. 
- Aplicado com fricção na superfície. 
- Não requer lavagem, apenas secagem. 
 
.RESINA COMPOSTA 
 
Composição: 
Matriz Orgânica 
 + 
Partículas Inorgânicas 
 + 
Agente de União 
 
 
MATRIZ ORGÂNICA 
Um dimetacrilato (BIS-GMA ou UDMA) e outros monômeros de menor peso molecular (TEGDMA) 
para regular a viscosidade. 
 
 
CARGA INORGÂNICA 
Partículas que quartzo, vidro e ∕ ou sílica. 
Bário e estrôncio Radiopacidade (para que consiga ver possíveis erros.) 
 
 
 
 
AGENTE DE UNIÃO 
Silanos – moléculas bifuncionais. 
União orgânico ∕ inorgânico – permite que as resinas dissipem as tensões.(evita que ela 
trinque) 
 
 
Inicialmente monômero fluido que se 
transforma em polímero na polimerização. 
 MAIS VISCOSO 
 MAIS RESISTÊNTE 
 MAIS FLUIDO 
 MENOS RESISTENTE 
A resina FLOW – é 
fluida então terá pouca 
carga inorgânica. 
Reforça a resistência ao desgaste 
e a estabilidade de cor. 
INICIADORES 
Químicos: Amina orgânica (acelerador) + peróxido orgânico (iniciador) 
Fotopolimerizáveis: CANFOROQUINONA Pigmentos amarelados 
 LEUCERINA ou FENILPROPADIONA Dentes clareados 
 
POLÍMEROS = monômeros + monômeros. 
POLIMERIZAÇÃO = é o processo em que os monômeros se unem e transforma-se em polímeros. 
 
CONTRAÇÃO 
Causa: microtrincas 
 Cárie secundária 
 Pigmentação 
 Sensibilidade 
 
Como reduzir ? 
Técnica incremental 
 
TAMANHO DA PARTICULA 
 
MICROPARTICULADAS brilho e lisura 
 
 
HÍBRIDAS MICRO-HIBRIDA: 
 
 
 NANO-HIBRIDA: aumento das cargas 
 Partículas irregulares 
 
NANOPARTICULADAS melhores propriedades física-quimica 
 
Em uma resina convencional JAMAIS 
poderá colocar um incremento único. 
Pouco volume de carga (CONTRA-INDICADA para resistência 
Lisura superficial 
RADIOPACIDADE 
UNIVERSAIS 
Mais recentes 
UNIVERSAL 
FLOW = incrementos de até 4mm 
 + 
 2mm de resina convencional 
 
 
FLUORESCÊNCIA: é a capacidade de absorver luz. 
 
MATIZ: As letras da resina (cor do objeto). 
 
CROMA: Saturação. 
 
VALOR: Se a cor é clara ou escura. 
REGULAR = até 5mm

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