Avaliação Final (Discursiva) - gabarito

Prévia do material em texto

3. Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial (639081) - Teorias e Práticas do Currículo (PED66) (Livro: Teorias e Práticas do Currículo)
 Prova: 16949962
QUESTÃO 1:
Na segunda metade do século XX, mais precisamente na década de 80, a expansão dos sistemas educacionais gerou uma crise de identidade nos professores. Esse momento da história da formação docente, incidiu na separação entre o ser pessoal do profissional, por meio de um controle das práticas educativas realizadas nas escolas. Analise as mudanças que ocorreram na função do professor, a partir da década de 1980, e escreva as características da nova função do profissional da educação.
RESPOSTA ESPERADA:
As leis, os movimentos e o pensamento de educação da época impulsionaram uma nova forma de se conceber a formação inicial do professor, priorizando a formação continuada. A reforma da educação considerou o professor como o centro do processo, exigindo uma formação superior qualificada com horas estendidas de estágio para que conheça a realidade escolar e conhecimentos na área de atuação.
QUESTÃO 2:
No final dos anos 1970, surgiu a necessidade de se compreender outras questões acerca do currículo. Nessa época, começou-se a pôr em xeque as teorias tradicionais, passando a usar novas lentes para enxergar o currículo. Disserte sobre os objetivos, as abordagens e as análises das Teorias Críticas do Currículo.
RESPOSTA ESPERADA:
Os autores críticos começaram a questionar os arranjos sociais e educacionais, desconfiando do status quo e responsabilizando-o pelas desigualdades e injustiças sociais. Sua principal preocupação não estava em como fazer o currículo, mas em desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz. O objetivo das teorias críticas é a orientação para a emancipação e a direção em busca do comportamento crítico. Suas abordagens são críticas e comprometidas com as lutas e contra as práticas de dominação. A análise crítica nos currículos implica o questionamento do conhecimento, das relações de poder, das identidades como espaços de construção onde a produção dos discursos, refletem as desigualdades e os aspectos de contestação.