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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Resenha Crítica de Caso ALLAN CARLOS DA MOTA Trabalho da disciplina GERENCIAMENTO DE PRAZOS Tutor: Prof. SUELI MOREIRA MARQUET SILVA ARAXÁ – MG 2019 Estudo de Caso. Gerenciamento de prazos. Caso: BAE Automated System (A): Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver REFERÊNCIA: Lynda M. Applegate. Ramiro Montealegre. H. James Nelson. Carin Isabel Knoop, C Harvard Business School. O artigo trás a história do Aeroporto Internacional de Denver, EUA, concebido devido às necessidades econômicas, ao crescimento no setor de petróleo, e estruturais, ao qual precisava ser substituído, um projeto de enorme complexidade, financiado pela iniciativa privada e pública Em novembro de 1989, após um período turbulento politicamente, foi iniciada a construção do novo Aeroporto Internacional de Denver (DIA) com o prazo de entrega definido para o dia 31 de outubro de 1993. A obra projetada foi iniciada sem o comprometimento dos seus dois maiores stakeholders, a United Airlines e a Continental Airlines. Juntas elas representavam mais de 70% do tráfego de passageiros. Para que as empresas aéreas aderissem ao empreendimento, a prefeitura concordou com uma variedade imensa de alterações no projeto, enquanto assegurava às agências financiadoras que a data de inauguração estava mantida. Dentre as principais propostas de melhorias, citava se a redução do tempo de espera por bagagens, e automatização do processo. Inicialmente, não havia no projeto, a definição integral de como funcionaria o processo de bagagens para as demais operadoras do aeroporto, e a gerência do projeto esperava que as companhias construíssem individualmente seus próprios sistemas como na maioria dos outros aeroportos americanos. Em dezembro de 1991 a United Airlines contrata a empresa BAE Automatic Systems para desenvolver um sistema automatizado de manejo de bagagens na asa B do aeroporto com o intuito de atender seus próprios requisitos. A construção do sistema seria finalizada em dois anos e meio e teria um custo total de $20 milhões. Após dois anos de operação, os gerentes de projeto do aeroporto de Denver tiveram uma ideia de inclusão de um sistema interligado e integrado de manejo de bagagem para facilitar as viagens das pessoas que passavam diariamente pelo aeroporto. Como todo projeto leva tempo e muito estudo para perceber se realmente terá viabilidade, este possuía também riscos como grande complexidade e grandiosidade do projeto, alto grau de incertezas nas definições técnicas e de projeto, e havia ainda a falta de tempo para a finalização do projeto. Houve ainda atrasos na inauguração do aeroporto devido a problemas na sua construção. A data programada não foi alcançada e posteriormente ocorreram mais três atrasos nos sete meses após seu primeiro atraso, todos devido a problemas na implantação do sistema de bagagens. Visto que o projeto não incorporava um sistema de bagagem para todo o aeroporto e cada companhia construía individualmente como em outros aeroportos americanos. A United Airlines assinou um acordo para usar o DIA como seu segundo maior hub e contratou a BAE Automated Systems para desenvolver o sistema de bagagens. Como a resposta das outras companhias com relação aos seus próprios sistemas, não foi dada, o PMT reconheceu que seria bom a implantação em todo o aeroporto, porém a complexidade era gigante e para que este plano desse certo, requeria muito mais tempo do que a cidade disponibilizou. Mesmo sendo advertidos sobre o tempo, Denver contratou a BAE para a implantação do sistema integrado. Neste caso, podemos notar a complexidade e as variáveis que tange a execução e prazos de todo projeto, retratando bem o cenário complexo da execução de projetos, quanto ao seu alinhamento no processo da cadeia de trabalho. A importância da análise técnica, fica bem expressada na falha do case, onde a falta de uma definição mais elaborada e busca de minimizar as possíveis dificuldades de execução foram mal observadas.
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