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1 A ADMINISTRAÇÃO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO E INOVAÇÃO NO CONTROLE E PLANEJAMENTO DE UM SHOPPING CENTER MANAGEMENT AS A MANAGEMENT AND INNOVATION TOOL FOR CONTROL AND PLANNING OF A SHOPPING CENTER Orientador: Professor Ms. José Roberto Gamba1 Autores: Jair Soares Junior2 Raquel Daniel da Silva3 Silvio Neves Amorim4 Taiza Pereira Arrais5 RESUMO Com o advento da globalização e o intercâmbio entre as empresas, o mercado passou a ser cada vez mais competitivo, exigindo das mesmas e dos profissionais envolvidos, muito mais conhecimento e identificação com o trabalho realizado. Para isso, o gestor e ou administrador, devem estar organizados e com experiência necessária para ter o controle de todos os processos de suas empresas objetivando acompanhar todas as modificações ocorridas nos setores da economia, as novas técnicas de administração e os novos programas e aplicativos existentes, facilitando com eles, as tarefas dos colaboradores e de suas equipes, como também, a qualidade de seus produtos e serviços, criando assim, tempo para buscar inovação e criatividade para a gestão. Assim, com as ferramentas certas cada uma dessas funções pode ser executada com qualidade e rapidez, melhorando em muito a competitividade da empresa. Em relação a administração utilizada como ferramenta de gestão e inovação no controle e planejamento de um shopping center, este trabalho teve como finalidade e objetivo, avaliar o papel da administração e as estratégias utilizadas como instrumentos fundamentais para controlar e gerenciar os shopping centers no Brasil, cujos números se tornaram nas últimas décadas significativos proporcionando assim, o interesse de serem estudados, pois demonstram a pluralidade de possibilidades e boas perspectivas de pesquisa. Quanto a empresa aqui analisada, é voltada para as práticas administrativas de shopping centers. Ela hospeda e desenvolve uma série de serviços e produtos baseados na administração e organização das empresas, e tem como objetivo principal proporcionar os melhores produtos e controles contábeis das mesmas. A empresa foi fundada pelos próprios autores, durante o curso de administração realizado no Centro Universitário Carlos Drummond de Andrade, cuja missão foi organizar e administrar um shopping em São Paulo, bem como as lojas, o Departamento Pessoal, a Segurança, o Controle interno e Externo, o Marketing, etc., tendo como pontos a administração, a contabilidade, as ferramentas de gestão, as estratégias utilizadas, as técnicas de informação existentes e as estatísticas realizadas para melhorar a performance e a imagem do shopping junto aos frequentadores, clientes, fornecedores, governo, bancos e todos os demais usuários. 1 jose.roberto335@gmail.com 2 jairs7005@gmail.com 3raqueldanielsilva@hotmail.com 4 silviona716@gmail.com 5 taizaarrais7@gmail.com 2 Palavras-chave: Administração. Ferramenta de Gestão. Inovação. Controle. Planejamento e Setor de Shopping Center. ABSTRACT With the advent of globalization and exchanges between companies, the market has become increasingly competitive, demanding from them and the professionals involved, much more knowledge and identification with the work done. For this, the manager and / or administrator must be organized and with the necessary experience to have control of all the processes of their companies aiming to follow all the changes in the economy sectors, the new administration techniques and the new existing programs and applications. , facilitating with them the tasks of employees and their teams, as well as the quality of their products and services, thus creating time to seek innovation and creativity for management. Thus, with the right tools, each of these functions can be performed with quality and speed, greatly improving the company's competitiveness. Regarding the administration used as a management tool and innovation in the control and planning of a shopping mall, this work aimed to evaluate the role of administration and the strategies used as fundamental tools to control and manage shopping malls in Brazil. whose numbers have become significant in recent decades thus providing the interest to be studied, as they demonstrate the plurality of possibilities and good prospects for research. As for the company analyzed here, it is focused on the administrative practices of shopping malls. It hosts and develops a range of services and products based on the management and organization of companies, and its main objective is to provide the best products and accounting controls for them. The company was founded by the authors themselves during the course of administration held at the Carlos Drummond de Andrade University Center, whose mission was to organize and manage a mall in São Paulo, as well as stores, the Personal Department, Security, Internal Control and External, Marketing, etc., having as points the administration, accounting, management tools, strategies used, existing information techniques and statistics made to improve the performance and image of the mall with customers, customers, suppliers. , government, banks and all other users. Keywords: Administration. Management tool. Innovation. Control. Planning and Shopping Center Sector. 1 INTRODUÇÃO Diante do atual mercado econômico cada vez mais competitivo, o número de empresas que fecham suas portas por conta de uma má administração cresce exponencialmente com isso torna-se indispensável uma equipe responsável e qualificada para fazer uma boa administração e assegurar o bom funcionamento da empresa afim de garantir e proporcionar as soluções para manter o controle eficiente das receitas, das despesas, como também, a redução de custos, procurando com isso, trazer qualidade, segurança e o acesso em tempo real das informações, utilizando para isso as ferramentas de gestão existentes como meio para lidar com as principais questões de forma eficaz e eficiente, tendo como objetivo melhorar cada vez mais os processos administrativos das empresas prestadoras de serviço, como é o caso das administradoras de shopping. A administração de um shopping center tem como pilares centrais de suas receitas perante os lojistas, seus proprietários e as empresas que prestam serviço, o 3 aluguel, o condomínio e o fundo de promoções, que capitalizam a administração do shopping para a manutenção de todas e quaisquer atividades organizacionais, administrativas e promocionais. Com o objetivo de verificar essas características e funções, o trabalho irá em seu conteúdo avaliar a historicidade dos shopping centers que surgiram na década de 50 em função das estratégias do comércio, a fim de atrair o crescente número de consumidores que se expandia para o subúrbio das grandes cidades, cujo objetivo é atrair mais consumidores, mas para tanto, tem a necessidade de um bom planejamento e desenvolvimento que se é alcançado através da própria administração. Tanto que a boa aplicação da administração baseada em normas e princípios eficazes trazem as empresas administradoras, como também para os shoppings, bons resultados mediante o desenvolvimento e crescimento de uma boa gestão, onde criam estratégias para inovar o sistema administrativo, procurando com isso uma maior margem de inovação visando oferecer melhores soluções para que possam enfrentar qualquer situação com êxito. Portanto, o presente estudo tem como objetivo principal descrever como é feita a gestão em uma empresa administradora de shopping, tendo como base, os indicadores que possam influenciar no desempenho e melhoria das lojas, apresentando com isso, os indicadores estratégicos utilizados pela administração. Quanto a relevância da pesquisa está na descrição sobre como um importante shopping do Brasil gerencia seu desempenho, toma decisões e utiliza seus indicadores para melhorar seus resultados a partir da empresa que o administra.2 METODOLOGIA De acordo com Minayo (2001, p.83): A metodologia explica os caminhos para se chegar aos objetivos propostos, indicando como foi escolhido o tema, selecionado da amostra, apontando os instrumentos de pesquisas, os questionários e as observações, bem como os dados foram tratados e analisados. Já para Marconi e Lakatos (2011), metodologia é uma palavra derivada de ‘método’, do Latim ‘methodus’ cujo significado é caminho ou a via para a realização de algo. Assim, entende-se por metodologia como a disciplina que procura compreender, analisar, pesquisar e qualificar os diversos métodos disponíveis para se realizar um estudo acadêmico, proporcionando assim, a resolução do problema ou questão da investigação, utilizando várias técnicas e métodos em um nível aplicado como forma de atingir os objetivos propostos. Neste artigo, serão utilizados o método bibliográfico, documental e descritivo a respeito do tema aqui apresentado, buscando ao longo da pesquisa, justificar sua escolha, responder à questão formulada e atender aos objetivos do trabalho, onde se fará também um estudo de caso a respeito da empresa aqui utilizada como objeto de pesquisa. 2.1 Justificativa Em relação a justificativa, Marconi e Lakatos (2011), consideram a justificativa como o único item que apresenta respostas à questão “por quê?” tanto que elas 4 também comentam que a justificativa normalmente é o item do projeto que mais contribui diretamente na aceitação da pesquisa por quem vai avaliá-lo ou simplesmente estudá-lo. Ela consiste em uma breve exposição, porém completa, e compreende motivos teóricos e práticos que definem a importância do trabalho em questão. Como sugestão, a justificativa deve ressaltar: O estágio em que se encontra a teoria em relação ao tema; As contribuições teóricas nas quais a pesquisa pode revelar: confirmação geral, confirmação na sociedade particular em que se insere a pesquisa, como também, uma especificação para casos particulares, tornar a teoria mais clara e resolução de pontos obscuros; Importância do tema do ponto de vista geral; Importância do tema para casos particulares; Possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade compreendida pelo tema proposto e descoberta de soluções para casos gerais ou particulares. Portanto, o tema se justifica pois trata-se de um tema atual em um setor que está em desenvolvimento e em pleno crescimento, onde o mesmo se torna relevante em se pesquisar a respeito da responsabilidade da administração em controlar e planejar os projetos de várias empresas que compõem o shopping em vários setores do mercado. Para isso se torna necessário a utilização de várias ferramentas de gestão, essenciais para lidar com as principais questões de forma eficaz e comprometedora, onde bem utilizadas, trarão resultados satisfatórios, como também, as metas definidas no planejamento serão efetivamente alcançadas. 2.2 Questão de Pesquisa Para Paviani (2005, p. 207), o problema ou a questão de pesquisa é: "o ponto de partida [...] ele é delimitado e formulado em relação a uma situação que pressupõe, de um lado, o conhecimento já produzido e, de outro, o conhecimento a ser produzido". Segundo o autor, o problema científico surge da descoberta de que o conhecimento não é suficiente para descrever e explicar certas situações. De um modo geral, "um problema é tudo o que provoca alguma dificuldade, mal-estar, desequilíbrio, sofrimento às pessoas ou a Sociedade. É uma situação que precisa de solução" (PAVIANI, 2005, p. 207). Desse modo, criou-se uma questão de pesquisa que direcionará o estudo, sendo ela: Qual a importância da administração como ferramenta de gestão e inovação no controle e planejamento de um shopping center? É correto afirmar então que, a administração pode ser uma ferramenta de gestão, que busca métodos inovadores para melhor auxíliar no controle e planejamento de um shopping center. Com a administração adequada, pode-se ter o objetivo de promover o sucesso e sobrevivência do empreendimento, através de uma real sensibilidade para o negócio. Com o planejamento estratégico, deve-se identificar oportunidades, redução de custos e minimização de riscos, com isso obter o controle continuo do patrimônio. . 2.3 Objetivos Quanto aos objetivos, segundo Fachin (2001, p.111), objetivo é o "fim que o trabalho se propõe a atingir. [...] e uma ação proposta para responder à questão que representa o problema". 5 Entende-se então que, os objetivos de pesquisa são criados considerando o problema da pesquisa levantado, pois, como objetivo entende-se ter "uma visão global e abrangente do tema" (MARCONI e LAKATOS, 2011, p.221). Segundo as autoras, o objetivo é o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa, sendo o mesmo uma palavra da língua portuguesa que pode ser tanto um adjetivo como também um substantivo e significa a meta ou o fim que se deseja alcançar, o qual pode ser um ideal, como um objeto concreto. Os principais sinônimos de objetivo são: finalidade, propósito, alvo, intuito, destino, querer, meta, mira, sonho, determinado e decidido. Já os antônimos de objetivo são os seguintes: subjetivo, indireto, indeciso, evasivo, vacilante, parcial e arbitrário. No campo da administração, tem a “administração por objetivos” ou APO, que se refere a um tipo de procedimento desenvolvido em que se aplica de forma prática o processo de planejar, organizar e controlar. Nesse trabalho serão desenvolvidos dois tipos de objetivos: geral e específicos. 2.3.1 Geral Para Andrade (2010), o pesquisador define a coluna estrutural do projeto e o que pretende atingir com sua investigação científica. Os objetivos estão diretamente ligados ao tema e servirá de guia fundamental para a pesquisa. Sendo assim, o objetivo geral desse estudo é analisar a administração como ferramenta de gestão e inovação no controle e planejamento de um shopping center. 2.3.2 Específicos Os objetivos específicos devem conduzir ao alcance do objetivo geral. Segundo Marconi e Lakatos (2011, p. 102), “os objetivos específicos têm a função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares”. Eles determinam as etapas a serem cumpridas devendo expressar apenas uma ideia, vinculando-se a solução do problema, inclusive podendo obedecer a seguinte ordem: exploratório, descritivo, explicativo e sua principal função é ajudar na consecução do objetivo geral (LEITE, 2004, p. 151). Portanto os objetivos específicos dessa pesquisa são: Avaliar e analisar a administração como uma Ferramenta de Gestão; Analisar a Inovação como meio de mudança para os tipos de gestão utilizados na administração; Descrever os meios utilizados para o Controle e Planejamento administrativo para a prestação de serviços em um shopping; Pesquisar sobre o Setor de Shopping Center e descrever a importância do setor para a economia brasileira. Com tais informações, espera-se definir de forma clara e objetiva quais mudanças significativas puderam ser identificadas quando dada a implementação da administração no direcionamento do Shopping Center, sendo ela ferramenta fundamental de gestão. Outro ponto importante é analisar a respeito de seu impacto direto nas empresas em questão, como também a relação da administração com os parceiros, 6 acionistas, colaboradores, fornecedores e clientes que através dela, obtiveram informações relevantes e fundamentais para continuarem investindo e aplicando seus recursos nessa organização. 2.4 Método Utilizado Para Marconi e Lakatos (2011, p. 46): O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões dos cientistas. Essetrabalho utilizar-se-á do método bibliográfico e documental, bem como do método descritivo. Gil (2010, p.29), conceitua pesquisa bibliográfica da seguinte forma: Ela é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como material disponibilizado pela Internet. Sendo assim, a pesquisa bibliográfica foi utilizada como fonte de pesquisa para a primeira parte do estudo, utilizando-se de material que foi elaborado por outros autores interligando-os com a parte prática do trabalho. Quanto a pesquisa descritiva, Vergara (2009, p. 45), define-a da seguinte forma: Ela expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. A pesquisa descritiva foi utilizada neste estudo de caso como meio de descrever as características da empresa quanto ao assunto do mesmo, para que assim se busque uma solução aos problemas nele contido. Quanto a pesquisa documental, Vergara (2009, p. 46) descreve que: Ela é realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, vídeo – tape, informações em disquete, diários, cartas pessoais e outros. A pesquisa documental assim como Vergara descreve, é realizada em documentos internos, tanto em órgãos públicos como privados. Para o estudo foi de suma importância esta pesquisa, levantando todos os documentos necessários para os objetivos propostos no trabalho, assim como um meio de contribuir para o desenvolvimento do próprio embasamento teórico. 3 EMBASAMENTO TEÓRICO Referencial teórico, ou revisão da literatura ou ainda embasamento teórico, são conteúdos formados a partir de diversas leituras de textos agregados com o tema do 7 estudo, servindo para dar fundamentação ao conteúdo, como também, procurando justificar a escolha, responder à questão formulada e atendendo aos objetivos propostos, cujas respostas, serão bases para discussão, comentários e análises, sejam dos autores, como também dos pesquisadores. De acordo com Mello (2006, p. 86): A fundamentação teórica apresentada deve servir de base para a análise e interpretação dos dados coletados do relatório final. Dessa forma, os dados apresentados devem ser interpretados à luz das teorias existentes, sempre com cunho científico e prático. Neste trabalho serão discutidos vários tópicos, cujos conteúdos, comentários e discussões, foram extraídos de livros, artigos, dissertações e teses de autores renomados na literatura nacional e internacional que descreveram e conceituaram os temas aqui expostos. 3.1 A Importância da Administração nas Empresas Segundo Stoner (1999, p. 4), A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização, como também, o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos. Assim, o processo de administrar, representa as ideias amplas que se complementam, mas para entendê-las é necessário entender bem o significado dos conceitos usados para eles no que tange a eficiência e a eficácia. São eles: Planejar, Organizar, Liderar e Controlar, onde de fato, um bom processo de administrar ocorre de forma eficiente e eficaz. 3.1.1 Planejar Para Stoner (1999, p. 5), “planejar significa que os administradores pensam antecipadamente em seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em palpites”. São os planos que dão à organização seus objetivos e que definem o melhor procedimento para alcançá-los, tendo em vista a necessidade de se obter a máxima eficiência e eficácia para que a empresa cresça, possa se sustentar no setor em que atua. 3.1.2. Organizar De acordo com o próprio Stoner (1999), organizar é o processo de arrumar e alocar o trabalho, a autoridade e os recursos entre os usuários de uma organização, de modo que eles possam alcançar a eficácia e a eficiência da mesma. 3.1.3 Liderar Segundo Stoner (1999), liderar significa dirigir, influenciar e motivar os empregados a realizar tarefas essenciais. A liderança se faz necessária como meio de atrair os usuários para o mesmo objetivo da empresa, ela contribui intrinsicamente com os processos utilizados, como também, com as pessoas envolvidas. 8 3.1.4 Controlar Stoner (1999), divide a função de controle em 4 elementos: (1) estabelecer padrões de desempenho; (2) medir o desempenho atual; (3) comparar esse desempenho com os padrões estabelecidos; e (4) caso sejam detectados desvios, executar ações corretivas. Tais funções, trazem para o administrador, a finalidade do próprio controle, que segundo Stoner (1999, p. 7), diz que: “através da função de controlar, o administrador mantém a organização no caminho escolhido”. Ou seja, eles representam os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitem prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzem reflexos em seu patrimônio. Segundo Carli (2008), o principal objetivo do controle é a salvaguarda dos interesses da empresa, objetivando proteger o patrimônio contra quaisquer perdas e riscos devidos a erros ou irregularidades. Com isso, a administração se faz presente ao verificar e assegurar os cumprimentos, às políticas e normas da companhia, incluindo o código de éticas nas relações comerciais e profissionais; obtendo informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo hábil, que sejam realmente úteis para as tomadas de decisões, seja como meios de prevenir erros e fraudes. Em caso de ocorrência dos mesmos, Carli (2008), comenta que nesse caso, os usuários devem possibilitar a descoberta o mais rápido possível, determinando sua extensão e atribuições, como também, suas responsabilidades, registrando adequadamente as diversas operações, de modo a assegurar a eficiente utilização dos recursos da empresa e assegurando o processamento correto das transações da empresa, bem como a efetiva autorização de todos os gastos incorridos no período como meio de atingir a própria gestão. 3.2 Inovação Segundo Tidd, Bessant e Pavitt (2008), a inovação é algo novo que agrega valor social ou riqueza, e o desenvolvimento de novos valores que mantém ou aumentam a posição competitiva de uma empresa, gerando lucro não só contábil, mas também econômico e financeiro. A inovação é um conceito econômico que dependente da implementação no mercado e diferente do que muitos pensam, não depende diretamente da tecnologia, ela pode ser considerada como uma embalagem que se encaixa com as outras e facilita o tipo de valor a ser utilizado pela empresa. Na verdade, esses modelos, representam melhorias em produtos que já existem e facilitam a vida dos consumidores e das empresas, cujo objetivo é poder ter maior acesso ao controle dos procedimentos e normas utilizados, seja nos procedimentos e nas normas existentes. 3.3 Controle Franco e Marra (2001, p 267), afirmam que controle, representa: Todos os instrumentos da organização destinados a vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitem prever, 9 observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzem reflexos em seu patrimônio. O controleé a 4ª função administrativa, tanto que depois de planejar, organizar e dirigir, é necessário controlar para definir os padrões de desempenho, monitorar, comparar e se necessário, implantar ação corretiva para assegurar o cumprimento dos objetivos. Portanto, o controle utilizado como função administrativa: tem como finalidade assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se harmonizem em relação aos objetivos propostos. O controle na função administrativa possui 4 fases: Estabelecimento de padrões ou critérios; Observação do desempenho; Comparação do desempenho com o padrão estabelecido; Ação corretiva. O controle serve de fechamento do atingimento ou não dos objetivos, do cumprimento de um ciclo ou plano, tendo em vista um planejamento eficaz e eficiente, como por exemplo aquele voltado a administração de um shopping Center. 3.4 Planejamento Para Kotler (1992, p. 63), “planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. Segundo Oliveira (2004, p. 46), “planejar significa a formulação sistemática de objetivos e ações alternativas que implicarão em decisões futuras”. O planejamento figura como a primeira função administrativa que determinam antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcança-los. De uma maneira geral, o planejamento estratégico é responsabilidade dos níveis hierárquicos mais elevados da empresa/organização, o planejamento tático é desenvolvido pelos níveis intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis e o planejamento operacional é elaborado pelos níveis mais baixos da organização. É o processo administrativo que proporciona uma sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. O planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa (OLIVEIRA, 2004, p. 47). Entende-se que funciona o planejamento estratégico como um processo contínuo, sistemático, organizado e capaz de prever o futuro, de maneira a tomar decisões que minimizem riscos. Fica claro que o planejamento estratégico é um conjunto de ferramentas que, seguido de informações táticas e operacionais, é fundamental para o sucesso de uma organização. O planejamento estratégico surgiu no início da década de 70. Entre as décadas de 50 e 60 os administradores ocupavam o planejamento operacional, pois o crescimento de demanda total estava controlado e era fácil ser bem-sucedido nos negócios. 10 Em meados dos anos 70, o alto valor do petróleo, a inflação e os altos índices de desempregos mudaram o cenário administrativo e trouxeram a necessidade de um novo processo de planejamento administrativo. 3.5 Setor de shopping Center Segundo Yanaze (2007, p. 13): Shopping Centers são empreendimentos que objetivam o comércio varejista, porém em um formato diferenciado qualitativamente e em tamanho do varejo “de rua” tal qual conhecemos. Apesar de grandes estabelecimentos comerciais de contornos similares aos Shopping Centers já existirem há mais de um século. A busca dos consumidores por um local de compras seguro, cômodo, concentrando diversas opções de consumo e lazer em um mesmo espaço, aliado a ideia de modernidade e progresso, fez surgir nos EUA dos anos 50, os primeiros Shopping Centers. No Brasil, o primeiro shopping inaugurado foi o Iguatemi, de São Paulo, no ano de 1966, desencadeando no país o desejo por esse padrão de consumo. Com desenvolvimento consistente ao longo dos anos, o setor conquistou na última década taxas galopantes de crescimento, maiores que as da economia brasileira como um todo, graças às empresas cada vez mais especializadas construindo, expandindo e qualificando os empreendimentos administrados. Além da expertise dos empresários, fatores externos como maior facilidade de crédito, aumento do poder de consumo nas classes B e C e maior geração de emprego formal foram essenciais no sucesso dos shoppings brasileiros. Pode-se ver a expressividade dos números do setor sob qualquer parâmetro que se escolha: faturamento, vendas, arrecadação de impostos, fluxo de pessoas, número de operações, geração de empregos, etc. De acordo com dados apurados pela ABRASCE ao fim de 2011, a Região Sudeste se destaca por ser a maior em número de empreendimentos, fluxo de pessoas e ABL, puxando a média de faturamento médio anual por empreendimento para a casa dos R$ 260 milhões, média esta 16% maior do que a apurada no censo de 2010. Em 2011, pela primeira vez, foi ultrapassada a marca de R$ 100 bilhões nas vendas do ano do setor no Brasil. O crescimento do fluxo de clientes também é constante. Em 2011, totalizou-se um fluxo médio por mês de 376 milhões de pessoas em todos os shoppings brasileiros, ou seja, duas vezes a população brasileira, gerando uma média de fluxo por shopping 3% maior do que apurada em 2010. Com todo esse sucesso, estão programadas para 2012, mais de 40 inaugurações de Shopping Centers no Brasil. Essa tendência é de ampliação, pois estão presentes hoje fatores econômicos favoráveis na conjuntura brasileira, que não existiam anos atrás. Entre eles, podemos destacar o significativo ingresso de capital estrangeiro no país, que reforça a crença no Brasil e em sua economia e beneficia, por consequência, o emprego, a renda e o consumo. 11 3.6 Ferramentas de gestão Segundo Kotler (2002, p. 35), “ferramentas de gestão de qualidade são técnicas utilizadas por empresas para aprimorar os seus produtos, processos, sistemas e projetos, para melhorar a qualidade e prevenir eventuais problemas futuros”. Para Chiavenato e Sapiro (2003), as ferramentas de gestão servem como mecanismos para facilitar o controle do gestor sobre os processos da empresa. Dessa forma, com elas é possível conhecer melhor a dinâmica dos diferentes departamentos e fazer com que eles trabalhem juntos para alcançar os objetivos da organização. Essas ferramentas têm como objetivo facilitar a busca pela excelência da gestão. Assim, elas possibilitam otimizar rotinas, impulsionar a produtividade das equipes, compreender os processos a fundo, desenvolver estratégias e tomar decisões com maior assertividade. 3.7 Análise de Swot. Para Ulrich et all. (2002, p. 212): A análise SWOT é uma das técnicas mais utilizadas em investigação social, quer na elaboração de diagnósticos, quer em análise organizacional ou elaboração de planos. No entanto a sua utilização, nem sempre se traduz em contributos efetivos para os processos, sendo que, muitas vezes, ela surge mais como um ritual ou uma tentativa desprovida de conteúdo real, de sermos mais científicos ou técnicos nos processos de planejamento e/ou avaliação. Na realidade, devido a sua aparente simplicidade, esta técnica emergiu como uma das preferidas por técnicos de todas as áreas. A análise SWOT é creditada a Abert Humphrey, líder de um projeto de pesquisa da Universidade de Stanford, nos anos 1960 e 1970, que usava dados das maiores empresas do país. O objetivo da pesquisa era identificar porque os planejamentos empresariais falhavam. A análise SWOT é uma ferramenta latente na gestão do desempenho empresarial. Sua aplicação permite a verificação do ambiente interno e externo da empresa, bem como – questões de força maior, as quais fogem ao controle da organização. Essa verificação ocorre de forma subjetiva, curta e simples, evitando a todo custo complexidade. A análise SWOT deve ajudar a decidir quais segmentos de mercado oferecem as melhores oportunidades para sucesso e crescimento de lucro. Porém, deve-se ter em mente que não existe análisedefinitiva. Após a conclusão da SWOT, a organização deve usar outra ferramenta gerencial para definir e aplicar as tarefes a serem executadas para chegar aos objetivos requeridos, é um instrumento muito utilizado no planejamento estratégico, no qual se relacionam as condições externas e internas relativas à organização. O uso da análise de SWOT possibilita maior eficiência no estabelecimento destes objetivos, pois são estabelecidos a partir da análise da empresa e do ambiente em que está atuando. Toda empresa possui objetivos a serem alcançados, porém pode ser interrompido pela má gestão organizacional. Para isso a empresa precisa possuir um planejamento estratégico que direciona a empresa ao melhor caminho a ser seguido, de modo inovador e diferenciado. 12 3.7.1 A empresa e seus Objetivos A Administração de um shopping center, segue as melhores práticas administrativas buscando o máximo de retorno aos investidores, boas oportunidades de negócios aos lojistas e bem-estar e satisfação do consumidor, buscando as melhores estratégias possíveis, além disso investe constantemente em melhorias e inovações, e trabalha na renovação do mix de lojas. O principal objetivo estratégico da empresa, é atrair consumidores, utilizando as ferramentas como os melhores eventos e campanhas promocionais, sendo assim chamando a atenção do público alvo. 3.7.2 Missão e Visão da empresa Visão: Ser reconhecidos como líder no mercado na categoria shopping centers no Brasil. Missão: 1) Excelência, qualidade nos detalhes. 2) Assegurar a sua sustentabilidade. 3) certificar e qualificar profissionais para assegurar mão-de-obra qualificada para o setor; 4) Oferecer a melhor comodidade e conforto aos clientes. 5) Comprometimento – resultados positivos são nosso foco constante. Quadro 1 – ANÁLISE SWOT Fonte: próprios autores (2019). 13 3.7.3 Definições de SWOT. Com a análise SWOT foi possível distinguir os pontos positivos e negativos do ambiente interno e externo da empresa. Sendo assim diante dessa análise de SWOT feita, pode-se identificar a seguinte situação: a) Externa: O shopping center conta com mais de 300 lojas, porém na maioria das vezes elas tem uma dificuldade de acesso, investir em mapas explicativos, aumentar as placas sinalizadoras para assim, ter fácil acesso as lojas será a melhor solução. b) Interna: Reforma do estacionamento: A estratégia do shopping, deve investir na área de estacionamento, afim de proporcionar conforto e comodidade a motoristas frequentadores do shopping. Aumento da segurança: A estratégia do shopping, deverá investir principalmente na segurança do ambiente, trazendo total segurança aos clientes. Melhorar a ambientação: Ambientação da entrada principal - Para facilitar a localização e marcar a " porta oficial" de acesso ao shopping, e outra porta oficial de acesso ao terminal de ônibus e estação. Conclusão: O shopping já possui muitos pontos positivos na visão de consumidores e lojistas, a analise nos trouxe a real situação, mudanças são necessárias para manter um ambiente seguro e confortável ao público. O mercado de shopping centers está em um momento de crescimento e fortalecimento, os shoppings já têm um modelo de sucesso, mas diante do aumento de exigência do consumidor brasileiro, faz-se necessária a busca pela diferenciação e segmentação. São elas que vão garantir a sobrevivência, e obter melhores resultados. 3.7.4 Matriz BCG A matriz BCG é um modo de análise criada por Bruce Henderson para uma empresa de consultoria americana chamada Boston Consulting Group no ano de 1970. O objetivo da matriz era fazer com que a empresa tenha um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações no mercado. Este portfólio faz com que exista um equilíbrio entre fluxos de caixa, pois produtos de alto crescimento exigem injeções de dinheiro para crescer já produtos de baixo crescimento devem gerar excesso de caixa. Todos os produtos de uma empresa são necessários e devem ter estratégias diferentes para serem alocados no mercado. A Matriz BCG faz com que sejam apresentadas várias estratégias para todos os produtos e também equilibra a carteira de negócios e produtos em geradores e tomadores de caixa. Consegue-se assim uma representação visual simples dos produtos e serviços da empresa, e das suas avaliações relativas. 14 A matriz BCG pode ser usada em várias empresas e em todos os segmentos e e é analisada através de quadrantes. Os produtos devem ser alocados na matriz e classificados de acordo com o quadrante que ele se adequa. A matriz BCG é composta por quatro quadrantes são eles: Produto Estrela; Produto vaca leiteira; Produto Ponto de Interrogação; Produto Vira lata. Quadro 2 – Participação Relativa de Mercado Fonte: www.blog.luz.vc.com Significado de cada quadrante: Estrela: No quadrante estrela, pode-se identificar o produto com participação relativa alta no mercado, com alto crescimento de venda. Vaca Leiteira: É o produto que tem participação alta no mercado, porém apresenta um crescimento em vendas bastante lento. Ponto de interrogação: São os produtos que podem necessitar de muitos investimentos para que futuramente se torne produto estrela. Vira Lata: São produtos que devem ser descartados o quanto antes, porém a empresa tem pelo fato de a concorrência ter. 15 A Matriz BCG é excelente para demostrar a situação de um produto em determinado mercado e a partir deste relatório gráfico a empresa tomar as atitudes necessárias para determinada situação. 3.8 Relatórios O uso dos relatórios é de suma importância pois é através destas ferramentas que pode se fazer um comparativo e ter com isso a certeza de que está evoluído em direção aos seus objetivos. Franco (2001, p. 33), determina seu conceito a respeito dos relatórios feito s na contabilidade como sendo “todas as informações retiradas dos registros contábeis e apresentadas de forma expositiva, sintética ou analítica, para fins de informação sobre o estado patrimonial e sobre as variações, aumentativas ou diminutivas, por ele sofridas…”. Os fatos e atos ocorridos na entidade darão origem aos demonstrativos contábeis, os quais, segundo Marion (2002, p. 51), são “a exibição resumida e ordenada de dados recolhidos pela contabilidade”. São estes demonstrativos que servirão de base para o exame e desenvolvimento do objeto de estudo. Sendo assim, é importante que se conheçam quais são eles e as características de cada um dos demonstrativos utilizados na análise, conforme descrito abaixo. 3.8.1 Balanço Patrimonial Para Reis (2009), balanço patrimonial é um demonstrativo básico e que deve ser obrigatoriamente usado pois é a apresentação ordenada, sintética e estática do saldo monetário de todos os valores que compõe o patrimônio de uma empresa em uma determinada data. O balanço patrimonial – demonstrativo básico e obrigatório - é uma apresentação estática, sintética e ordenada do saldo monetário de todos os valores integrantes do patrimônio líquido de uma empresa em uma determinada data (REIS, 2009, p. ). Quadro 3 – Balanço Patrimonial Ativo Passivo Circulante Circulante Disponível Fornecedores Banco Conta Movimento Escritório de Advocacia Banco XXXX Agência XXXX C/C XXXXX- X Obrigações Fiscais Aplicações de Curto Prazo Impostos Federais Banco XXXX Agência XXXX C/C XXXXX-X Aplicações Automática IRRF (1708) Impostos a Recuperar PIS/COFINS/CSLl (5952) Impostos Federais CSLL a Recolher (6012) IRPJ - Saldo /negativo PIS a Recolher COFINS a Recolher IOF a Recolher (1150) Não Circulante Não Circulante Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Mútuos Adiantamento Futuro Aumento de Capital Consultoria Fundo de Investimento 16 AlimentosS/A Outras Contas a Pagar Investimentos Outras Contas a Pagar Participações Societárias Patrimônio Líquido Equivalente Patrimonial - Deságio Capital Social Alimentos S/A Ações Ordinárias Logística e Transporte Ltda. Fundo de Investimento Em Participações Sócio Prejuízos Acumulados Resultado do Exercício Total do Ativo Total do Passivo Fonte: próprios autores (2019). 3.8.2 Demonstrativo de Resultado do Exercício – DRE De acordo com Reis (2009), i demonstrativo de resultado do exercício (DRE) trata-se de uma ferramenta usada na contabilidade para apresentar os resultados provocados pela movimentação dos valores do ativo em um determinado período, tendo como objeto de estudo as principais atividades e operações da empresa para que seja possível evidenciar se houve lucro ou prejuízo. Com isso o Demonstrativo de resultado do exercício torna-se um importantíssimo aliado para uma tomada de decisões pois oferece em uma sequência lógica e ordenada informações valiosas sobre quais fatores influenciaram para mais ou para menos no resultado encontrado. A demonstração do resultado de exercício é uma peça contábil que mostra ao resultado das operações sociais - lucro ou prejuízo - e que procura evidenciar o resultado líquido do período, ou seja, aquela parcela do resultado que, efetivamente, ficou à disposição dos sócios para ser retirada ou reinvestida (REIS, 2009, p. 18). Quadro 4 - Demonstrativo de resultado do exercício (DRE) (+) RECEITA BRUTA (-) DEDUÇÕES DAS VENDAS (=) RECEITA LÍQUIDA (-) CUSTOS MERCADORIAS VENDIDAS - CMV (-) OUTROS CUSTOS VARIÁVEIS (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (=) RESULTADO OPERACIONAL (+/-) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (=) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS (-) IMPOSTOS SOBRE O LUCRO (=) RESULTADO GERENCIAL DO PERÍODO Fonte: próprios autores (2019). 17 3.8.3 Demonstração dos lucros e prejuízos acumulados Conforme Reis (2009), a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados é uma ferramenta utilizada para se evidenciar os a variação na conta de lucros ou prejuízos de uma empresa e apresenta sobretudo a destinação do resultado do período e de momentos anteriores. Quadro 5 - DLP DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS SALDO NO INICIO DO PERIODO (+/-) Ajustes de Exercícios anteriores (+/-) Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício. (+) Reversão de Reservas (-) Destinação do Lucro Transferências para Capital Dividendos distribuídos ou a distribuir Transferências para Reservas = SALDO NO FIM DO PERIODO Fonte: próprios autores (2019). 3.8.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – (DMPL) De acordo com Reis (2009), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – (DMPL), tem como objetivo demostrar as diversas variações que podem ocorrer em relação as contas integrantes do patrimônio líquido de uma empresa em um intervalo entre um período e outro e dentro desse grupo de contas também se é analisado os lucros ou prejuízos acumulados. Ou seja, as Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – (DMPL), tem por objetivo demonstrar as variações em cada uma das contas integrantes do grupo Patrimônio líquido. Quadro 6 - DMPL MULTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. CAPITAL RESERVA DE CAPITAL AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESERVA DE LUCROS LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS TOTAL. Saldo anterior $ $ $ $ (*) $$ Ajustes de exercícios anteriores (+ / -) (+ / -) Integralização de Capital ( + ) ( + ) Transferência de reservas para capital (+ + + ) ( - ) ( - ) ( - ) 18 Transferência de reservas para compensação de prejuízos. ( - ) ( - ) ( - ) (+ + + ) Entradas de reservas de capital. ( + ) ( + ) Ajustes de avaliação patrimonial (+ / -) (+ / -) Resultado do exercício (+ / -) (+ / -) Transferência de lucros para capital ( + ) ( - ) Transferências de lucros para reservas ( + ) ( - ) Reversão de reservas de lucros ( - ) ( + ) Destinação de lucros para dividendos ( - ) ( - ) Saldo final. $ $ $ $ (*) $$ Fonte: próprios autores (2019). 3.8.5 Fluxo de caixa Para Reis (2009), o Fluxo de caixa é um demonstrativo que tem por finalidade indicar a origem de todos que foram inseridos no caixa e para onde foram destinadas as soluções que saíram do caixa. De um modo geral, a Demonstração dos “Fluxos de caixa” indica a origem de todos os recursos monetários que entraram no Caixa, bem como onde foram aplicados os recursos monetários que saíram do caixa em determinado período. Quadro 7 - DFC REAL REFERENTE A SETEMBRO DATAS 05/09/2019 10/09/2019 15/09/2019 20/09/2019 25/09/2019 30/09/2019 SALDO INICIAL RECEBIMENTOS DUPLICATAS CHEQUES/N.PROM. JUROS RECEBIDOS DESC. OBTIDOS VENDA IMOBILIZADO PAGAMENTOS FORNECEDORES COMPRA IMOBILIZ. CONTAS A PAGAR SALARIOS ADIANTAMENTOS ENCARGOS JUROS PAGOS DESC. CONCEDIDOS IMPOSTOS SALDO FINAL Fonte: próprios autores (2019). 3.9 Estatística Para Matsushita (2010), o que se entende modernamente, por estatística é muito mais do que um conjunto de técnicas úteis para algumas áreas isoladas ou restritas da ciência. Por exemplo, ao contrário do que alguns imaginam, a estatística não é um ramo da matemática onde se investigam os processos de obtenção, organização e análise de dados sobre uma determinada população. Também não se limita a um fato social, 19 nem a tabelas e gráficos usados para o resumo, a organização e apresentação dos dados de uma pesquisa, embora este seja um aspecto da estatística que pode ser facilmente percebido no cotidiano. A estatística é definida como um conjunto de métodos e técnicas que envolvem todas as etapas de uma pesquisa, desde o planejamento, coordenação, levantamento de dados por meio de amostragem ou censo, aplicação de questionários, entrevistas e medições com a máxima quantidade de informações possível para um dado custo, até a consistência, processamento, organização, analise e interpretação de dados para explicar fenômenos socioeconômicos; inferência, cálculo do nível de confiança e do erro existente na resposta para uma determinada variável e disseminação das informações. Segundo Rao (1997), um dos mais importantes estatísticos do século XX, a estatística pode ser definida de forma simples e objetiva, pela equação: conhecimento incerto + conhecimento sobre a incerteza = conhecimento útil. Nesse sentido, o objetivo da estatística é analisar os dados disponíveis e que estão sujeitos a certo grau de incerteza no planejamento e obtenção de resultados. 3.9.1 Tabela de Frequências É um conjunto de procedimento com a finalidade de viabilizar os estudos de uma amostra de um fenômeno estatístico. Muitas vezes é preciso apresentar dados numéricos provenientes de grande número de indivíduos ou mesmo de toda população. A leitura da tabela torna- se então cansativa ou, até mesmos, impossível. No entanto, se os dados se referem a uma única variável como, por exemplo, número de filhos, podem ser apresentados em uma tabela de distribuição de frequências. A apresentação de dados, nesse tipo de tabela, permite apreensão rápida do assunto em estudo (VIEIRA, p. 55, 1990). Com a finalidade de se orientar a abertura de novas lojas em um determinado Shopping Center, efetuou-se uma pesquisa sobre a idade dos frequentadores desse estabelecimento. Para isso, efetuou-se uma pesquisa durante os 5 dias de uma semana, sendo 20 pessoas entrevistadas na segunda-feira,18pessoas na terça-feira,31 pessoas na quarta-feira, 21 pessoas na quinta-feira e 24 na sexta-feira, somando um total de 114 pessoas entrevistadas, encontrando –se a seguinte amostra: 20 3.9.2. Tabela Primitiva Fonte: próprios autores (2019). Segundo Crespo (2002, p. 54), “a esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organizados, denominamos tabela primitiva”. Partindo dos dados da tabela primitiva, é difícil averiguar em torno de que valor tende a se concentrar as idades, qual a menor ou qual a maior idade, ou ainda, quantas pessoas se acham abaixo ou acima de uma dada idade. Assim, conhecidos os valores de uma variável, é difícil formarmos uma ideia exata do comportamento do grupo como um todo, a partir dos dados não ordenados. A maneira mais simples de organizar os dados é através de certa ordenação (crescente ou decrescente). A tabela obtida após uma ordenação dos dados recebe o nome de Rol. 21 3.9.3 Rol Fonte: próprios autores (2019). Obs.: Todas as idades foram convertidas para o sistema decimal. Com isto elaborou-se a tabela de distribuição de frequências para se organizar a pesquisa. 3.9.4 Tabela de Demonstração de Frequências Fonte: próprios autores (2019). Com a tabela de frequência, pode-se calcular a média da amostra, média essa que é determinada pelo quociente entre a média ponderada das classes e o número de elementos da amostra. Segundo Crespo (2002, p. 80), “média aritmética é o quociente da divisão da soma dos valores da variável pelo número deles”. 𝑋 = ∑ 𝑋𝑖𝑓𝑖 𝑓𝑖 𝑋 = 2.311,00 114 𝑋 = 20,27 22 Com essa tabela pode-se calcular a mediana, que é a idade do elemento, que se encontra no centro da pesquisa. De acordo com Crespo (2002, p. 93), “a mediana é outra medida de posição definida como o número que se encontra no centro de uma série de números, estando estes dispostos segundo uma ordem. Em outras palavras, a mediana de um conjunto de valores, ordenados segundo uma ordem de grandeza, é o valor situado de tal forma no conjunto que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos. 𝑀𝑑 = 𝐼𝑛𝑑 + 𝑛 2 − 𝐹𝑎𝑛𝑡 𝑓𝑛𝑑 × ℎ 𝑀𝑑 = 16,0 + 114 2 − 21 33 × 7 𝑀𝑑 = 23,64 Para resolver esta conta utilizamos a calculadora hp 12c: 114 𝛦 2 ÷ 21 − 33 ÷ 7 × 16,0 + Pode-se determinar também o valor da moda, que seria a idade mais frequente da pesquisa. 3.9.5 Moda de Pearson 𝑀𝑜 = 3 × 𝑀𝑑 − 2 × 𝑋 𝑀𝑜 = 3 × 23,64 − 2 × 20,27 𝑀𝑜 = 30,37 3.9.6 Moda de King 𝑀𝑜 = 𝐼𝑚𝑜 + 𝑓𝑝𝑜𝑠𝑡 𝑓𝑎𝑛𝑡 + 𝑓𝑝𝑜𝑠𝑡 × ℎ 𝑀𝑜 = 16,0 + 21 21 + 21 × 7 = 𝑀𝑜 = 30,00 3.9.7 Moda de Czuber 𝑀𝑜 = 𝐼𝑚𝑜 + 𝑓𝑚𝑜 − 𝑓𝑎𝑛𝑡 2𝑓𝑚𝑜 − (𝑓𝑎𝑠𝑡 + 𝑓𝑝𝑜𝑠𝑡) = 𝑀𝑜 = 16,0 + 33 − 21 2 × 21 − (21 + 21) = 𝑀𝑜 = 28,00 Com essa tabela de frequência pode-se calcular a variância. Variância é uma média aritmética ponderada calculada pela soma dos quadrados das diferenças entre a média da série e as medias das classes ponderadas pelas suas frequências. 𝜎(𝑥) 2 = ∑ (𝑥𝑖 − 𝑋 )2 × 𝑓𝑖 𝑓𝑖 𝜎(𝑥) 2 = 25.061,70 114 = 219,84 23 Através da Variância, encontrou-se o Desvio Padrão, que de acordo com Crespo (2002, p. 111): A variância e o desvio padrão são medidas que fogem a essa falha, pois leva em consideração a totalidade dos valores da variável em estudo, o que faz delas, índices de variabilidade bastante estáveis e, por isso mesmo, os mais geralmente empregados. Sendo o desvio padrão a raiz quadrada da variância e a medida mais importante da estatística. 𝜎(𝑥) = √𝜎(𝑥) 2 𝜎(𝑥) = √219,84 𝜎(𝑥) = 14,83 Dividindo-se o Desvio Padrão pela Média (𝑋), podemos obter o coeficiente de variação, multiplicando- o por 100, temos o índice percentual entre o Desvio Padrão pela média da série. 𝐶𝑉 = 𝜎(𝑥) 𝑋 𝐶𝑉 = 14,83 20,27 = 0,73 → 73,15% Por fim, pode-se fazer o cálculo da curva normal, onde, uma distribuição estatística é uma função que define uma curva, e a área sob essa curva determina a probabilidade de ocorrer o evento por ela correlacionado. Dentre as distribuições estatísticas, a distribuição normal é a mais importante. Pode ser uma curva simétrica ou assimétrica, positiva ou negativa em torno de seu ponto médio. 3.9.8 Curva Normal Assimétrica Negativa 𝑋 < 𝑀 3.9.9 Resumo 𝑋 = 20,27 𝑀𝑑 = 23,64 𝑀𝑜 = 30,37 𝑀𝑜 = 30,00 𝑀𝑜 = 28,00 𝜎(𝑥) 2 = 219,84 𝜎(𝑥) = 14,83 24 𝐶𝑉 = 73,15% 𝑋 − 𝜎(𝑥) = 5,44 𝑋 + 𝜎(𝑥) = 35,10 3 ÷ 114 = 0,03 – 2,63% 42 ÷ 114 = 0,37 – 36,84% 11 ÷ 114 = 0,10 – 9,65% 13 ÷ 114 = 0,11 – 11,40% 17 ÷ 114 = 0, 15 – 14, 91% 28 ÷ 114 = 0,25 – 24, 56% Com o Coeficiente de Variação pode-se determinar que a pesquisa foi executada e manipulada de maneira adequada, obtendo- se um resultado de qualidade, pois 73,15% dos elementos da pesquisa, se encontram dentro das margens do Desvio Padrão, sendo que, geralmente, apenas 68% dos elementos se encontram dentro do Desvio Padrão da Curva Normal. Com isso, foi expandido de maneira significativa e eficaz, as margens dos elementos encontrados na pesquisa. 3.10 Tecnologias da informação e comunicação Segundo Laudon e Laudon (2010, p. 15), “tecnologias da informação e comunicação (TICs) é uma expressão que se refere ao papel da comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna tecnologia da informação”. Entende-se que as TIC consistem em todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede, tele móveis. Em outras palavras, TIC consistem em TI bem como quaisquer formas de transmissão de informações e correspondem a todas as tecnologias que interferem e medeiam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica, de ensino e aprendizagem entre outras. 3.10.1 Desenvolvimento do Grupo Tecnologia da informação e comunicação tem como finalidade facilitar todos os processos empresariais de uma organização, independentemente de seu tamanho. Essa ferramenta é importante na tomada de decisões, nos procedimentos do dia-a- dia, no negócio com clientes, na pesquisa de mercado, entre outros setores de atuação. O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos processos decorrentes em meios virtuais. No entanto, foi a popularização da internet que potencializou o uso das TICs em diversos campos. Através da internet, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, formando uma verdadeira rede. Criações como o e-mail, o chat, os fóruns, a agenda de grupo online, comunidades virtuais, web cam, entre outros, revolucionaram os relacionamentos humanos. 25 Nos dias de hoje não se consegue mais viver sem qualquer ferramenta tecnológica de comunicação, seja para uso pessoal ou de forma corporativa. 3.10.2 Tic Aplicado em Shoppings Centers Um lugar de consumo e de alta operação comercial onde pode-se observar grandes exemplos de tecnologia da informação, são os shoppings centers. Onde as lojas usam das formas mais inusitadas e modernas. Sendo com foco principal, encantar e trazer o cliente para consumir. São muitas as informações tecnológicas envolvidas na operação de um shopping. Vai desde o ticket de estacionamento retirado na entrada do estacionamento, ao cinema que tem vasta tecnologia de imagem, som e conectividade. Uma tendência atual e tecnológica é a de você comprar roupas na loja virtual e retirar o produto na loja física ou até mesmo receber o produto no conforto de sua casa. Isso envolve muitos fatoresde comunicação, rede, estoque, interface, experiência de compra, entre outros. 3.11 Divulgação Segundo Turban et all. (2009, p. 13), “a divulgação é a ação e o efeito da divulgação (transmitir, promover ou publicar algo para torná-lo disponível ao público)”. Exemplos: "o cientista alemão fez um trabalho incansável para a divulgação desta descoberta", "nós temos um bom produto, mas falhamos no que diz respeito a divulgação", "Presidente está furioso por causa da divulgação das questões levantadas durante sua última reunião com os ministros". Divulgação, portanto, pode ser associada com o trabalho de imprensa e comunicação social. O que a mídia pública ou transmitir, é divulgação, porque estes conteúdos são acessíveis para a sociedade. Assim, quando uma empresa quer promover uma nova, ela recorreu à imprensa para que é o veículo que traz a notícia para as pessoas. 3.11.1 Desenvolvimento do Grupo Desde muito anos atrás quando se iniciou a atividade de comércio, se tem a divulgação como um dos fatores mais importantes para que o cliente conheça o produto ou serviço oferecido pela empresa, seja de forma visual, auditiva ou de toque. Sendo assim essa ferramenta tem um alto valor no sucesso do produto oferecido e consequentemente no sucesso da empresa ou organização. Foi através de uma boa divulgação que muitas empresas obtiveram um grande sucesso no mercado, pois souberam usar de inúmeras ferramentas, para que seu negócio desse certo. Dessa forma pode-se concluir que divulgação é uma ferramenta essencial para os empresários tanto grandes, para que sempre estejam em crescimento com suas empresas, como para empresários que começaram no mercado agora, podendo assim alavancar seu negócio para um futuro sucesso e ascensão no mercado. 26 3.11.2 Anexo: Mapa mental DIVULGAÇÃO (aplicativo Simple Mind) Fonte: adaptado pelos autores (2019). 3.11.3 Comentário do Grupo Nesse simples mapa mental pode observar fatores que estão diretamente ligados à divulgação. Tendo assim uma visualização dos processos e mídias usadas para que o cliente se sinta atraído por aquele produto, para que ele compre, sinta-se satisfeito e possa recomendar à outras pessoas. 3.12 Marketings digital Segundo Tapscott (2010, p. 76): Marketing digital são ações de comunicação que as empresas podem utilizar por meio da internet, da telefonia celular e outros meios digitais, para assim divulgar e comercializar seus produtos, conquistando novos clientes e melhorando a sua rede de relacionamentos. Ele engloba a prática de promover produtos ou serviços pela utilização de canais de distribuição eletrônicos, para então chegar aos consumidores rapidamente de forma relevante, personalizada e com mais eficiência. 3.12.1 Desenvolvimento do Grupo Nos dias de hoje pode-se dizer que um dos assuntos mais comentados na internet e principalmente nas redes sociais, são pessoas que oferecem cursos, vídeos aulas ou até dicas de como vender todos os dias na internet através de marketing digital. Podendo assim ter ganhos ótimos e talvez as vezes trocando o trabalho convencional (CLT) para viver de vendas de info produtos. Segundo as pessoas envolvidas nesse ramo é possível sim viver nesse novo e aquecido mercado. Tendo alta rentabilidade e podendo conquistar mais rápido os sonhos materiais. Um exemplo de sucesso é o Facebook que conquistou rapidamente o público e em pouco tempo ultrapassou os concorrentes. A chave foi a simplicidade, a rapidez de execução e a liberdade que o usuário tem ao manusear as suas funções. O uso da rede fez tanto sucesso, que as empresas passaram a investir na criação de um ambiente de comunicação com o cliente, permitindo que criassem uma página de negócios, as fan pages. 27 Outro exemplo de plataforma que está fazendo muito sucesso nas redes sociais, como fonte de renda, é a Hotmart que é uma plataforma de distribuição de produtos digitais que oferece o serviço de hospedagem desses produtos e também ferramentas que auxiliam na sua venda, além de processar os pagamentos destas vendas e repartir o valor às partes envolvidas de forma automatizada. Como plataforma de hospedagem do produto e intermediação das vendas, a Hotmart não é responsável pelo conteúdo destes produtos. 3.12.2 O que são os 4ps de marketing? Segundo Nascimento e Lauterborn (2007), os 4 Ps do marketing são uma representação dos quatro pilares básicos de qualquer estratégia de marketing: Produto, Preço, Praça e Promoção. Quando os 4 estão em equilíbrio, a probabilidade de influenciar e conquistar o público é maior. Esse conceito também é chamado de Mix de Marketing ou Composto de Marketing. O que significa, em essência, ter sucesso em seu negócio? Vender. Para tanto, é preciso construir a sua marca. Isso significa muito mais do que abrir um canal de vendas e expor a mercadoria: é preciso desenhar e construir a sua marca sobre mais do que um pilar. 3.12.3 Anexo: Representação dos 4ps. Fonte: https://rockcontent.com (2019) 28 3.12.4 Comentário do Grupo Nesta imagem podemos observar que em uma simples barraca de vendas de bebida, tem por trás diversas ferramentas de marketing, representados pelos 4ps. Podendo proporcionar uma ótima experiência de compra para cada cliente. 3.12.5 Promoção em shopping Centers No caso da promoção em shoppings pode-se observar que antecedendo uma data comemorativa ou de grande fluxo de compra, a administração dos shoppings investe alto em marketing de promoção, fazendo ótimas divulgações, para que possam atingir o maior número de pessoas, de modo que na data comemorativa, o shopping tenha um alto fluxo de pessoas, comprando e participando de todo entretenimento oferecido. 3.12.6 Exemplos de promoção em shoppings centers Nos exemplos a seguir, pode se observar dois exemplos de promoções no shopping, relacionadas às datas comemorativas, que ajudam alavancar o lucro e a satisfação dos clientes. 3.12.6.1 Exemplo 1: Mês do dia das mães Fonte: https://Pinterest.com (2019) 29 3.12.6.2 Exemplo 2: Promoção de Natal Fonte: https://Caruarushopping.com (2019) 3.12.7 Comentário do Grupo Nestes dois exemplos pode-se observar que todo ano, o marketing dos shoppings centers fazem diversas ações para poder atingir o maior número de pessoas interessadas, fazendo assim grandes operações, aumentando a venda de todas lojas envolvidas e crescendo cada vez mais no setor. 4 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA De acordo com Marconi e Lakatos (2008, p. 103), “o desenvolvimento de uma pesquisa é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e apresentação da pesquisa. Esta necessita ser planejada com extremo rigor”. É nesse momento que o investigador, o pesquisador, irá de forma prática e atuante, demonstrar o que foi apresentado de forma teórica a respeito do tema, justificando sua escolha, respondendo à questão formulada e atendendo os objetivos propostos. Neste trabalho, os autores se propuseram a analisar, comentar, discutir e demonstrar a importância de uma empresa de administração a serviço de um 30 shopping center, tendo como parâmetro as matérias lecionadas no semestre do curso de administração. Para tanto, os pesquisadores dividiram o estudo em várias etapas, utilizando- se dos conhecimentos adquiridos por parte dos professores, como também da experiência própria de cada um em relação ao tema abordado, conforme comentários a seguir. Quanto a administração moderna foi desenvolvida uma pesquisa de analise SWOT, para definir as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças que podem ser encontradas no shopping center Tatuapé. Para isso, foram entrevistadas pessoas que costumam frequentar o shopping, para determinar a representação gráfica da frequência dos mesmos, e com isso conseguir identificar quais são os pontosfracos e fortes, ameaças e oportunidades que podem ser administradas e corrigidas. Essa ferramenta tem por objetivo analisar o ambiente interno e externo de uma empresa, para formular estratégias em tornar os pontos negativos em pontos positivos e determinar as tomadas de decisões. Juntamente com essa análise foi desenvolvido também um estudo de matriz BCG, essa ferramenta é utilizada para permitir uma reavaliação poderosa do seu catálogo de produtos, com uma simples tabela consegue-se enxergar a posição exata de cada produto ou serviço, com relação ao lucro gerado e a comparação com a concorrência. É de extrema importância essa ferramenta, principalmente nas empresas que atuam no ramo de vendas, ajuda as empresas a entenderem o ciclo de vida de seus produtos e assim traçar estratégias assertivas para cada um deles, a representação gráfica dos quadrantes, ajuda na tomada de decisões de forma mais clara e precisa. Em relação ao conteúdo estatístico foi feito uma pesquisa com a finalidade de se orientar a abertura de novas lojas, durante 5 dias úteis de uma semana foram entrevistadas 114 pessoas, sendo o foco da entrevista à idade dos frequentadores do Shopping Tatuapé, tal estabelecimento sendo a base para o estudo de toda a pesquisa. Por meio disso, foi obtido uma Amostra, neste caso pode- se chamar “Tabela Primitiva" na qual havia as idades e meses, as mesmas foram transformadas em decimais para melhor manipulação dos dados. Com está amostra elaborou-se uma Tabela de Demonstração de Frequências, para se organizar a pesquisa. Para um executivo ou um profissional nos meios empresariais, raciocinar estatisticamente hoje em dia, é tão necessário quanto a habilidade de comando, pois, com a evolução das informações nas empresas, qualquer mínimo detalhe é necessário para se pensar estatisticamente e estrategicamente, onde antes mesmo de tal coisa se tornar um problema, já foi analisado a probabilidade de todas as variáveis e planejado todas os meios de resolução de tal acontecimento. Portanto a estática não é só números, também é a habilidade de identificar situações problemáticas através de uma simples análise de clima organizacional e preparar- se para possíveis ganhos e ou perdas futuras. De acordo com os ensinamentos a respeito da Tecnologia da Informação e Comunicação, pode-se observar que são inúmeras as tecnologias envolvidas na administração de shoppings centers. Neste trabalho foi possível visualizar diversos tópicos envolvendo muitas formas de atrair o cliente para o estabelecimento, fazê-lo com que se sinta à vontade para realizar suas compras, sentir-se seguro e que tenha a oportunidade de utilizar 31 todas as praticidades tecnológicas oferecidas para seu maior conforto e confiabilidade do serviço prestado. Desta forma, consegue-se entender a divulgação como ferramenta crucial de negócio em shopping centers, pelo grande investimento em tecnologia, para trazer o maior número de pessoas para conhecer uma ação de promoção ou um determinado produto. Também foi visto que a forma de divulgação hoje em dia é o marketing digital, usando diversos recursos tecnológicos para vender, comprar, divulgar e até mesmo montar um negócio de grande sucesso usando apenas um computador e um acesso à internet. Em shoppings centers as administradoras são responsáveis para tornar o empreendimento administrado, o mais competitivo no mercado e o mais satisfatório nas pesquisas com clientes. Dentro do marketing, também se tem os 4p’s que são uma representação dos quatro pilares básicos de qualquer estratégia de marketing: Produto, Preço, Praça e Promoção. Sendo assim, o tema que foi aprofundado no trabalho de Tecnologia, foi o de promoção, trazendo exemplos que todos nós conhecem quando se fala em shoppings centers, nas datas comemorativas os grandes complexos comerciais investem em carros e prêmios em dinheiros para que o consumidor se sinta atraído por aquela promoção e gaste cada vez mais, visando ganhar aqueles bens ofertados em determinada promoção. Tanto que, se consegue observar alguns tipos de tecnologias que existem em shoppings centers, mas não são só grandes nomes que representam a tecnologia, até porque ela está em coisas simples, desde o ar condicionado que circula no complexo tornando o ambiente mais agradável ou mais confortável, estando também presente a escada rolante que leva as pessoas de um andar para o outro o dia todo e por último está presente no toalete, quando as pessoas acabam de lavar as mãos e secam usando um secador de mãos, tornando o procedimento muito mais rápido e prático. Pode-se concluir que as pessoas e os clientes, estão envoltas de tecnologias e não se consegue mais viver sem elas, porque ela torna o dia de todos mais confortáveis, confiáveis, práticos e divertidos. Um ponto importante a ser comentado também, se refere aos relatórios utilizados pela administração do shopping, tendo em vista a necessidade de seu uso como parâmetro para se conhecer os dados que os compõem, bem como, a partir desses dados, facilitar e auxiliar as tomadas de decisões por parte dos gestores, ou administradores da empresa aqui utilizada como objeto de pesquisa. Esses relatórios apresentam dados importantes que são coletados conforme a empresa cumpre um determinado período de atividade e através desses relatórios é possível analisar a condição da empresa em quesitos gerais com o intuito de evidenciar se a empresa está ou não em dentro do caminho correto para alcançar seu objetivo e cumprir as metas estipuladas para um bom desempenho. Dentre os relatórios foram utilizados o Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), Fluxo de Caixa (DFC), Demonstração dos lucros e prejuízos acumulados (DLP), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – (DMPL) ambos com o mesmo intuito de evidenciar através de dados a situação em que a empresa se encontra. 32 5 RESULTADOS ALCANÇADOS Após o desenvolvimento do estudo, como também, dos comentários e discussões a respeito dos autores pesquisados, foi possível entender, que existem inúmeras ferramentas para que uma boa administração de shoppings possa ter sucesso perante o próprio shopping, bem como, junto público frequentador, principalmente no que tange as tarefas e funções da própria administradora em relação as tomadas de decisão para alavancar as atividades, transparecer melhor os objetivos e metas e, avaliar as decisões tomadas como meio de contribuir para o crescimento e divulgação de tudo aquilo que faz parte do shopping. Tal trabalho, se torna fundamental e relevante para essa entidade, não só pela quantidade de funções, mas também por sua complexidade, o que exige a presença de profissionais altamente qualificados para proporcionar a melhor experiência de compra possível para seus clientes. Sendo assim a administração do shopping center, tem como finalidade assegurar que o shopping administrado por ela, seja referência entre os outros no mesmo segmento. É importante enfatizar também que se alguma dessas ferramentas falhar, pode- se ter certeza que o cliente final vai perceber e não se agradar, podendo assim, ir frequentar o concorrente ou até compartilhar com outras pessoas, experiências ruins vividas em uma determinada entidade. A administração, cabe o trabalho de analisar o que está sendo feito, avaliar seus resultados e determinar as mudanças necessárias para manutenção, sustentabilidade e crescimento do shopping administrado, tendo em vista que atualmente, isso se torna fundamental para que eles se desenvolvam, pois, queira ou não, são empresas que utilizam o mesmo espaço, vendem até produtos semelhantes, tem então uma certa concorrência e necessitam de uma administradora que possa contribuir para sua permanência, como também, oferecer suporte para a melhoria do desempenho de cada uma dentro do espaço ocupado, bem como, atendendo de forma satisfatória, os cliente queali frequentam. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do estudo e da pesquisa apresentada ao término deste trabalho, o grupo concluiu que a administração de um shopping center através das próprias necessidades e expectativas do setor, se torna relevante e é fundamental para o bom andamento das atividades realizadas pelos lojistas e seus gestores, sócios e investidores, cuja relação harmônica entre eles, conseguem promover a manutenção e funcionalidade do empreendimento e gerar lucratividade de investidores e acionistas. O total entendimento entre as atividades exercidas, as propagandas oferecidas, o tipo de administração existente e estruturada de acordo com as novas ferramentas de gestão existentes no mercado, os tipos de estudos feitos em relação ao cliente que frequenta, sua idade, gênero, classe social, econômica e cultural, as promoções e o empreendedorismo utilizado, como também, baseados em levantamentos feitos pelos administradores quanto aos relatórios criados, desenvolvidos, utilizados como meio de avaliar melhor os recursos adquiridos através dos principais pilares administrativos, certamente facilitarão a tomada de decisões pela administração do shopping center. A obtenção das receitas, suas despesas e o saldo, ajudarão e facilitarão sua distribuição devendo alinhar-se com um papel cada vez mais eficiente da 33 administração do shopping center em promover o sucesso e sobrevivência do empreendimento, através de uma real sensibilidade para o negócio, de um profundo entendimento do ciclo financeiro e da capacidade cada vez maior de identificar oportunidades, redução de custos e minimização de riscos. Espera-se com esse trabalho, atender as expectativas dos professores e dos leitores, bem como daqueles que se interessam pelo tema, mesmo porque, o assunto aqui proposto não está esgotado, podendo servir de base para o aprofundamento de outras pesquisas a respeito, tendo em vista a importância e sua relevância, como também a complexidade que é administrar um shopping, pois, atualmente, sua atividade, se torna fundamental pela presença cada vez mais constante da concorrência existente neste setor, transportando para a administradora, o sucesso de cada shopping center dentro da economia, como também da satisfação dos clientes que o frequenta. 7 REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. 10ª. ed. São Paulo: editora Atlas, 2001. CARLI, Caren Borba. Planejamento e controle: fatores fundamentais para o desenvolvimento empresarial. São Paulo, editora Barreiras, 2008. CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. 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