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Assistência de Enfermagem ao Paciente com Alterações Cardiovasculares
Prof. Me. Marcel Azevedo/ 
Lino Eduardo Farah
OBJETIVOS
	Abordar as principais doenças cardiovasculares, enfocando a sua fisiopatologia;
	Enfatizar a função da Enfermagem na abordagem a essas doenças;
	Enfocar o procedimento do enfermeiro na assistência ao paciente acometido por essas doenças. 
INTRODUÇÃO
● As doenças cardiovasculares, no contexto da saúde mundial, destacam-se pelos seus elevados índices de morbidade e mortalidade. Com uma magnitude de 300 mil óbitos por ano. Os Cuidados de enfermagem podem minimizar essas conseqüências.
PRINCIPAIS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ANGINA PECTORIS
	Fisiopatologia
	Geralmente provocada por cardiopatia aterosclerótica da coronária principal 
	Isquemia do miocárdio – hipóxia
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Síndrome clínica caracterizada por crises de dor ou sensação de pressão na região interior do tórax
ANGINA PECTORIS
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Fatores predisponentes:
	Idade, Obesidade, Genética, hábito de vida.
	Fatores desencadeantes:
	Esforço físico 
	Exposição ao frio
	Ingestão de refeição copiosa 
	Stress e situações que provoquem liberação de adrenalina.
ANGINA PECTORIS
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Manifestações Clínicas
	Dor irradiada
	Sensação de morte iminente
	Dormência de mãos e punhos.
	Podem ser acompanhados por palidez, taquicardia, taquipnéia e sudorese
ANGINA PECTORIS
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Angina Estável
	Redução da intensidade dos sinais e sintomas quando paciente é colocado em repouso.
	Angina Instável
	Sinais e sintomas estáveis ou pioram progressivamente.
	Não há redução dos sinais e sintomas com o repouso.
ANGINA PECTORIS
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Tratamento
	Oxigênioterapia
	Repouso Absoluto
	Nifedipina, AAS, Propanolol
	Morfina – redução da ansiedade.
ANGINA PECTORIS
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Cuidados de Enfermagem
	Recepção do paciente e identificação dos sinais e sintomas;
	Colocação do paciente em repouso;
	Realização de oxigenoterapia em vazão prescrita;
ANGINA PECTORIS
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Cuidados de Enfermagem
	Administração medicamentosa conforme prescrição;
	Monitorização;
	Observação constante;
	Registros em prontuário;
	Educação para o lar.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 É um processo pelo qual o tecido do miocárdio é destruído em regiões do coração desprovidas de um suprimento sanguíneo suficiente, em virtude da redução do fluxo sanguíneo coronariano . 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Fisiopatologia
	Estreitamento repentino de um ramo da artéria coronária pela aterosclerose
	Obstrução de um ramo da coronária ou de toda ela por um êmbolo ou trombo
	A redução do fluxo sanguíneo coronariano também pode ser resultante de estado de choque ou hemorragia. 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Fatores Predisponentes
	Hábitos (tabagismo, sedentarismo)
	Prevalência maior no sexo masculino
	História familiar
	HAS
	DM
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Manifestações Clínicas
	Dor torácica persistente de inicio súbito sobre a região inferior do esterno e superior do abdome que se agrava continuamente até tornar-se insuportável
	Podendo irradiar-se para os ombros e braço esquerdo, espontaneamente (e não após um esforço ou stress emocional)
	 Palidez, taquicardia, taquipnéia, sudorese, pele fria e pegajosa, tontura, confusão mental, náuseas e vômitos.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Tratamento
	Repouso para diminuir a ansiedade;
	Prevenção de complicações;
	Minimização do dano ao miocárdio, através do aumento da demanda de oxigênio para o músculo cardíaco.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Tratamento Medicamentoso
Eficácia se administrados dentro de seis horas após o início da dor torácica.
	Vasodilatadores 
	Nitroglicerina venosa. Efeito colateral = Hipotensão
	Anticoagulantes 
	 Heparina para redução da formação de trombos
	Trombolíticos
	Estreptoquinase (Ativador de plasminogênio tecidual)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Cuidados de Enfermagem: 
	Recepção do paciente e identificação dos sinais e sintomas;
	Colocação do paciente em repouso;
	Realização de oxigenoterapia em vazão prescrita;
	Administração medicamentosa conforme prescrição;
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Cuidados de Enfermagem: 
	Monitorização;
	Controle rigoroso da P.A.;
	Cateterismo vesical de demora;
	Observação constante;
	Registros em prontuário;
	Educação para o lar.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 É a incapacidade cardíaca em bombear sangue suficiente, para atender as necessidades do organismo.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Fisiopatologia: 
	Envolve o comprometimento das propriedades contráteis do coração (inotropismo) e a redução do Debito Cardíaco.
	Ativação do Sistema Nervoso Simpático
	 Incapacidade de manter o Debito Cardíaco estável, devido a falência do miocárdio.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	ICC Esquerda 
	Sinônimo de Edema Agudo de Pulmão.
	Manifestações Clínicas: 
	 Dispnéia e ortopnéia, tosse podendo ser seca mas na maioria das vezes produtiva e ruidosa, astenia, taquicardia, ansiedade, inquietação.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	ICC Direita
	Predomina a congestão de vísceras e tecidos periféricos.
	Manifestações Clínicas: 
	Edema de MMII, ganho ponderal, debilidade, hepatomegalia, anorexia nictúria.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Tratamento Medicamentoso
	Digitálicos – Aumenta o inotropismo.
	 Efeitos: Aumenta o DC, reduz a pressão venosa, reduz o volume sanguíneo, aumenta a diurese e reduz o edema. 
	 Diuréticos – Reduzem o volume de líquido. 
	Efeitos colaterais: Hiponatremia: apreensão, debilidade, fadiga, câimbras, taquisfigmia; Hipocalemia: bulhas cardíacas abafadas, hipotensão, hipotonia muscular.
	Nitroprussiato de sódio – Vasodilatador 
	Mantêm níveis pressóricos adequados.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Cuidados de Enfermagem
	Recepção do paciente e identificação dos sinais e sintomas;
	Colocação do paciente em repouso na posição de Fowler;
	Realização de oxigenoterapia em vazão prescrita;
	Administração medicamentosa conforme prescrição;
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
	Cuidados de Enfermagem
	Monitorização;
	Controle rigoroso da P.A.;
	Cateterismo vesical de demora;
	Observação constante;
	Registros em prontuário.
	Educação para o lar..
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
CRISES HIPERTENSIVAS
	Pressão Arterial perigosamente alta, independente de sua etiologia, com risco e/ou lesão de órgãos-alvo.
	Manifestações:
	Cefaléia, tontura
	Sudorese, tremores
	Dor no peito
	Dispnéia
	Náuseas, vômitos
	Distúrbios visuais
CRISES HIPERTENSIVAS
	Urgência hipertensiva: 
	PAD 120mmHg ou maior
	Condição clínica estável
	Sem comprometimento de órgãos-alvo
	Objetivo de diminuir a PA em 24horas com medicação VO
	Tratamento Medicamentoso: 
	Nifedipina VO 10-20mg
	Captopril VO 25mg (repete s/n)
CRISES HIPERTENSIVAS
	Emergência hipertensiva:	 
	Aumento crítico da PA
	quadro clínico grave
	lesão órgãos-alvo
	risco de morte
	Objetivo 
	imediata redução da PA com medicações parenterais
Risco para AVC, EAP, SCA, Dissecção aguda de Aorta
CRISES HIPERTENSIVAS
	Cuidados de Enfermagem:
	Deitar o cliente
	Monitorização cardíaca
	Verificar PA e pulso
	Realizar o ECG
	Acessos venosos – coleta de sangue
	Administrar drogas prescritas
	Anti-hipertensivo oral / Nitroprussiato
CRISES HIPERTENSIVAS
Bibliografia
	- BRUNNER, Lilian Sholtis &SUDARTH,Doris Smith – Prática de Enfermagem. 2ª.ed., Rio de Janeiro,Interamericana,2005. Vols I,II,III eIV.
	- BEVILACQUA, Fernando – Manual de Fisiopatologia Clínica.5ª.ed., Rio de Janeiro,Atheneu,2002.
	- GUYTON: Arthur C.- Tratado de Fisiologia Médica. 8ª. Ed.,Rio de Janeiro,Interamericana,2005.
	- PORTO, CelmoCeleno – Semiologia Médica, 3ª.ed.,Rio de Janeiro,Guanabara Koogan,1997.
“A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades”
Maxwell Maltz

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