Buscar

Semiologia Digestório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Laís Kemelly 
UNIME – 2020.1 
• Tubo digestivo (boca – ânus) 
• Glândulas anexas (fígado, baço, 
pâncreas, vesícula biliar e vias biliares) 
 
A anamnese deve ser completa. Sintomas 
inespecíficos do aparelho digestório podem 
ser relevantes e ter relação com o aparelho 
digestório. 
• Dor (problemas dentários, gengivais, 
mucosites) 
• Halitose (higiene oral, abcessos 
dentários, tagabismo) 
• Xerostomia (atrofia das glândulas 
salivares) 
• Sialorreia (dificuldade de deglutição da 
saliva, produção excessiva) 
• Língua saburrosa, geográfica 
(hipovitaminoses) 
• Língua com mucosite (pacientes 
imunossuprimidos) 
o Processo inflamatório da 
mucosa e colonização por 
Candida 
• Disfagia – dificultade de deglutição 
• Odinofagia – dor à deglutição 
• Pirose – no esôfago é retroesternal 
o Diagnóstico diferencial com 
angina e IAM 
• Eructações 
• Regugitação - gases 
• Hematemese – sangramento alto 
Varizes esofagianas – pacientes com 
hipertensão portal (causada pelo aumento da 
resistência do 
tecido hepático à 
entrada do 
sangue): quadros 
críticos ou de 
esquistossomose. 
Essas varizes 
podem romper e 
causar a hematemese 
• Esofagite e tumor 
• Dor 
• Náuseas e vômitos 
• Dispepsia – desconforto abdominal 
epigástrico 
• Pirose 
 
 
 
Laís Kemelly 
UNIME – 2020.1 
• Diarreia 
• Esteatorreia – gordura em fezes 
diarreicas 
• Dor abdominal 
• Distensão abdominal, flatulência 
• Hemorragia digestiva (alta ou baixa) 
o Hematêmese: vomitar sangue 
o Hematoquesia: sangue vivo nas 
fezes 
• Febre 
• Perda de peso 
1. Quanto ao início e duração 
2. Número de evacuações 
3. Quantidade de fezes 
4. Aspecto geral das fezes 
a. Consistência 
b. Coloração 
c. Presença de gordura/restos 
alimentares 
d. Odor 
e. Presença de muco, pus ou 
sangue 
5. Dor abdominal 
a. Semiologia da dor: pontada, 
cólica 
b. Localização 
c. Periodicidade (aguda, 
progressiva) 
d. Fatores de melhora e piora 
(alimentação, posição) 
e. Se é antes, durante ou após o 
episódio diarreico 
6. Febre 
7. Emagrecimento 
8. Sintomas constitucionais 
9. Doenças associadas 
10. Uso de medicamentos/laxativos/drogas 
11. Investigação de hábitos alimentares e 
ingestão de alimentos suspeitos 
12. Viagens 
13. Antecedentes familiares 
14. Investigação social 
 
 
Localização da dor em quadrantes e 
possíveis causas. 
• Inflamatório: quadros infecciosos e 
inflamatórios 
o Apendicite aguda – maioria com 
conduta cirúrgica 
o Colecistite aguda 
o Diverticulite sigmóide – 
principalmente em pessoas 
mais idosas, bolsas formadas 
pela perda da musculatura 
durante o tubo digestório 
o Doença inflamatória pélvica 
• Obstrutivo: causado por tumores no 
próprio TGI ou os externos que 
comprimem o TGI 
o Bridas/aderências 
o Hérnia na parede abdominal 
o Hérnia interna – invaginação do 
intestino para algum local no 
próprio peritônio 
o Tumores 
• Perfurativo 
o Úlcera perfurada 
o Doença inflamatória intestinal 
o Corpo estranho – 
“empalamento”, introdução de 
algum corpo estranho a nível de 
ânus, facada 
 
Laís Kemelly 
UNIME – 2020.1 
• Vascular 
o Infarto intestinal: trombose da 
artéria mesentérica: corta a 
irrigação sanguínea e necrosa o 
local 
• Hemorrágico 
o Gravidez tubária rota: o 
crescimento do feto nas tubas 
pode romper o local 
o Cisto de ovário hemorrágico 
o Ruptura espontânea de baço 
• Frequência 
• Quantidade 
• Conteúdo 
• Característica 
o Em jato: indica alterações 
neurológicas, comum em 
pacientes com meningite 
o Normal 
• Fácies 
• Lesões de pele: observar e descrever 
cicatrizes. 
o Cicatriz umbilical normal ou 
protusa 
• Circulação colateral 
• Nutrição e hidratação 
• Edemas 
• Forma do abdome 
o Globoso 
o Escavado 
o Atípico 
o Batráquio 
o Em avental 
• Hérnias 
o Umbilical 
o Inguinal 
o Epigástrica 
Divisão em quadrantes 
Divisão em 9 regiões 
Laís Kemelly 
UNIME – 2020.1 
 
• Eritema palmar: sinal de hepatopatia 
crônica 
• Icterícia 
• Flapping: manobra que segura a mão 
do paciente pra cima e solta. Se o 
paciente retorna a mão em etapas, é 
um sinal de flapping positivo, 
característico em pacientes com 
insuficiência hepatocelular. 
Demonstração: 
https://www.youtube.com/watch?v=sEnp2ss8VoA 
• Ruídos hidroaéreos normoativos: 
movimentação de líquido e gás 
• Hiperativos: ocorre em pacientes 
com diarreia 
• Peristaltismo de luta: ocorre em 
pacientes com síndrome obstrutiva 
• Ruído hidroaéreo hipoativo: ao fim 
do peristaltismo de luta no abdome 
obstrutivo ou em abdome inflamatório, 
como um mecanismo de defesa; 
Semiotécnica: 
https://www.youtube.com/watch?v=mRqrKEaWCPQ 
 
Semiotécnica: 
https://www.youtube.com/watch?v=LeTuO_0GOKI 
• Hepatiometria (3:12) 
• Delimitação da macicez hepática: 6 – 
12cm 
o Utiliza 2 dedos sobre as costelas 
direitas, um pouco acima do 
rebordo costal. 
o Com os dedos da mão direita, 
realizar uma batida e delimitar o 
que é maciço e o que é 
timpânico 
Timpânico -> som que se assemelha a um 
tambor, indicando gás 
Maciço -> indica órgãos 
• Exame do baço – Espaço de Traube 
(4:17) 
o O espaço de Traube está 
localizado entre a linha axilar 
média e a linha . 
o Na percussão de hipocôndrio 
esquerdo (localização do baço), 
o som esperado é timpânico, já 
que sua localização é um pouco 
antes da linha axilar média 
o Caso o som esteja maciço, isso 
indica que o baço está 
ocupando outros locais 
(esplenomegalia) 
 
• Sinal de Giordiano 
o Na parte posterior do flanco do 
paciente, com a mão fechada. 
https://www.youtube.com/watch?v=sEnp2ss8VoA
https://www.youtube.com/watch?v=mRqrKEaWCPQ
https://www.youtube.com/watch?v=LeTuO_0GOKI
Laís Kemelly 
UNIME – 2020.1 
o O flanco é a projeção do rim. 
o O sinal é positivo quando o 
paciente sente dor e indica uma 
pielonefrite: lesão renal de 
origem inflamatória 
• Macicez móvel de decúbito 
o Vira o paciente em decúbito 
lateral e realiza a percussão 
para delimitar onde o líquido 
começa 
• Sinal do piparote: mais utilizado 
o Sentir as ondas líquidas batendo 
na mão 
• Círculos de skoda 
o Deita o paciente em decúbito 
dorsal e faz a percussão, 
diferenciando timpânico de 
maciço 
• Sinal da poça 
o Paciente de quatro, macicez no 
fundo e timpanismo na lateral. 
• Palpação superficial 
o Passa levemente os dedos em 
toda a superfície abdominal, 
sente se tem alguma nodulação, 
textura da pele, quantidade de 
tecido celular subcutâneo 
 
• Palpação profunda: manobra de 
Murphy 
o Pede que o paciente inspire e 
vai aprofundando a mão no 
ponto cístico. Caso ele sinta dor, 
é sinal de colecistite. 
 
Dor referida de afecções torácicas e abdominais. 
 
Pontos dolorosos 
Ponto apendicular: extremidade dos dois terços 
da linha que une a espinha ilíaca anterossuperior 
direita ao umbigo. 
Ponto esplênico: abaixo da reborda costal 
esquerda 
Ponto ureteral: na borda lateral dos músculos 
retos abdominais 
 
 
 
 
 
 
 
Laís Kemelly 
UNIME – 2020.1 
Semiotécnica: 
https://www.youtube.com/watch?v=yMJEjzsx_UM 
Sinal de Murphy: dor no ponto cístico na 
inspiração. Quando o paciente inspira 
profundamente, o diafragma faz com que o 
fígado desça e com que a vesícula biliar 
alcance o ponto cístico. A compressão desse 
local é dolorosa e o paciente interrompe a 
inspiração, indicando sinal de Murphy 
positivo. Indica colecistite aguda. 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Blumberg: dor à descompressão 
brusca na região da fossa ilíaca direita (ponto 
de Mc Burney). A palpação começa do ponto 
menos doloroso até o de maior sensibilidade. 
O paciente refere dor durante a palpação, mas 
ela é exacerbada durante a retirada brusca da 
mão. Indica apendicite. 
 
Sinal de Rovsing: descompressão dolorosa 
referida (você comprime um lado e o paciente 
sente dor no outro). A pressão realizada em 
uma extremidade causa distensão na oposta. 
Indica apendicite.Sinal do Psoas: dor ao levantar perna direita 
ou em DLE esticar perna direita 
 
Sinal do Obturador: dor à flexão e rotação 
interna da coxa D 
Jobert: percussão dolorosa na região 
hepática (hepatomegalia, abcessos 
hepáticos) 
Sinal de Giordano: já citado 
 
https://www.youtube.com/watch?v=yMJEjzsx_UM
Laís Kemelly 
UNIME – 2020.1 
Sinal de Torris Homini: dor à percussão de 
loja hepática (abcesso hepático) 
 
Hipertimpanismo 
Paciente em decúbito lateral esquerdo com 
pernas fletidas ou em posição ginecológica. 
Inspeção: fissuras, hemorroidas, fístulas, 
abcesso, úlceras, edemas 
Toque: massas, dor, hemorroidas internas, 
palpação da próstata 
Dedo de luva: observar se há presença de 
sangue, pus 
Suspeita de hemorroidas ou lesão 
sangrante na região de reto.

Continue navegando