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Laís Kemelly UNIME – 2020.1 • Tubo digestivo (boca – ânus) • Glândulas anexas (fígado, baço, pâncreas, vesícula biliar e vias biliares) A anamnese deve ser completa. Sintomas inespecíficos do aparelho digestório podem ser relevantes e ter relação com o aparelho digestório. • Dor (problemas dentários, gengivais, mucosites) • Halitose (higiene oral, abcessos dentários, tagabismo) • Xerostomia (atrofia das glândulas salivares) • Sialorreia (dificuldade de deglutição da saliva, produção excessiva) • Língua saburrosa, geográfica (hipovitaminoses) • Língua com mucosite (pacientes imunossuprimidos) o Processo inflamatório da mucosa e colonização por Candida • Disfagia – dificultade de deglutição • Odinofagia – dor à deglutição • Pirose – no esôfago é retroesternal o Diagnóstico diferencial com angina e IAM • Eructações • Regugitação - gases • Hematemese – sangramento alto Varizes esofagianas – pacientes com hipertensão portal (causada pelo aumento da resistência do tecido hepático à entrada do sangue): quadros críticos ou de esquistossomose. Essas varizes podem romper e causar a hematemese • Esofagite e tumor • Dor • Náuseas e vômitos • Dispepsia – desconforto abdominal epigástrico • Pirose Laís Kemelly UNIME – 2020.1 • Diarreia • Esteatorreia – gordura em fezes diarreicas • Dor abdominal • Distensão abdominal, flatulência • Hemorragia digestiva (alta ou baixa) o Hematêmese: vomitar sangue o Hematoquesia: sangue vivo nas fezes • Febre • Perda de peso 1. Quanto ao início e duração 2. Número de evacuações 3. Quantidade de fezes 4. Aspecto geral das fezes a. Consistência b. Coloração c. Presença de gordura/restos alimentares d. Odor e. Presença de muco, pus ou sangue 5. Dor abdominal a. Semiologia da dor: pontada, cólica b. Localização c. Periodicidade (aguda, progressiva) d. Fatores de melhora e piora (alimentação, posição) e. Se é antes, durante ou após o episódio diarreico 6. Febre 7. Emagrecimento 8. Sintomas constitucionais 9. Doenças associadas 10. Uso de medicamentos/laxativos/drogas 11. Investigação de hábitos alimentares e ingestão de alimentos suspeitos 12. Viagens 13. Antecedentes familiares 14. Investigação social Localização da dor em quadrantes e possíveis causas. • Inflamatório: quadros infecciosos e inflamatórios o Apendicite aguda – maioria com conduta cirúrgica o Colecistite aguda o Diverticulite sigmóide – principalmente em pessoas mais idosas, bolsas formadas pela perda da musculatura durante o tubo digestório o Doença inflamatória pélvica • Obstrutivo: causado por tumores no próprio TGI ou os externos que comprimem o TGI o Bridas/aderências o Hérnia na parede abdominal o Hérnia interna – invaginação do intestino para algum local no próprio peritônio o Tumores • Perfurativo o Úlcera perfurada o Doença inflamatória intestinal o Corpo estranho – “empalamento”, introdução de algum corpo estranho a nível de ânus, facada Laís Kemelly UNIME – 2020.1 • Vascular o Infarto intestinal: trombose da artéria mesentérica: corta a irrigação sanguínea e necrosa o local • Hemorrágico o Gravidez tubária rota: o crescimento do feto nas tubas pode romper o local o Cisto de ovário hemorrágico o Ruptura espontânea de baço • Frequência • Quantidade • Conteúdo • Característica o Em jato: indica alterações neurológicas, comum em pacientes com meningite o Normal • Fácies • Lesões de pele: observar e descrever cicatrizes. o Cicatriz umbilical normal ou protusa • Circulação colateral • Nutrição e hidratação • Edemas • Forma do abdome o Globoso o Escavado o Atípico o Batráquio o Em avental • Hérnias o Umbilical o Inguinal o Epigástrica Divisão em quadrantes Divisão em 9 regiões Laís Kemelly UNIME – 2020.1 • Eritema palmar: sinal de hepatopatia crônica • Icterícia • Flapping: manobra que segura a mão do paciente pra cima e solta. Se o paciente retorna a mão em etapas, é um sinal de flapping positivo, característico em pacientes com insuficiência hepatocelular. Demonstração: https://www.youtube.com/watch?v=sEnp2ss8VoA • Ruídos hidroaéreos normoativos: movimentação de líquido e gás • Hiperativos: ocorre em pacientes com diarreia • Peristaltismo de luta: ocorre em pacientes com síndrome obstrutiva • Ruído hidroaéreo hipoativo: ao fim do peristaltismo de luta no abdome obstrutivo ou em abdome inflamatório, como um mecanismo de defesa; Semiotécnica: https://www.youtube.com/watch?v=mRqrKEaWCPQ Semiotécnica: https://www.youtube.com/watch?v=LeTuO_0GOKI • Hepatiometria (3:12) • Delimitação da macicez hepática: 6 – 12cm o Utiliza 2 dedos sobre as costelas direitas, um pouco acima do rebordo costal. o Com os dedos da mão direita, realizar uma batida e delimitar o que é maciço e o que é timpânico Timpânico -> som que se assemelha a um tambor, indicando gás Maciço -> indica órgãos • Exame do baço – Espaço de Traube (4:17) o O espaço de Traube está localizado entre a linha axilar média e a linha . o Na percussão de hipocôndrio esquerdo (localização do baço), o som esperado é timpânico, já que sua localização é um pouco antes da linha axilar média o Caso o som esteja maciço, isso indica que o baço está ocupando outros locais (esplenomegalia) • Sinal de Giordiano o Na parte posterior do flanco do paciente, com a mão fechada. https://www.youtube.com/watch?v=sEnp2ss8VoA https://www.youtube.com/watch?v=mRqrKEaWCPQ https://www.youtube.com/watch?v=LeTuO_0GOKI Laís Kemelly UNIME – 2020.1 o O flanco é a projeção do rim. o O sinal é positivo quando o paciente sente dor e indica uma pielonefrite: lesão renal de origem inflamatória • Macicez móvel de decúbito o Vira o paciente em decúbito lateral e realiza a percussão para delimitar onde o líquido começa • Sinal do piparote: mais utilizado o Sentir as ondas líquidas batendo na mão • Círculos de skoda o Deita o paciente em decúbito dorsal e faz a percussão, diferenciando timpânico de maciço • Sinal da poça o Paciente de quatro, macicez no fundo e timpanismo na lateral. • Palpação superficial o Passa levemente os dedos em toda a superfície abdominal, sente se tem alguma nodulação, textura da pele, quantidade de tecido celular subcutâneo • Palpação profunda: manobra de Murphy o Pede que o paciente inspire e vai aprofundando a mão no ponto cístico. Caso ele sinta dor, é sinal de colecistite. Dor referida de afecções torácicas e abdominais. Pontos dolorosos Ponto apendicular: extremidade dos dois terços da linha que une a espinha ilíaca anterossuperior direita ao umbigo. Ponto esplênico: abaixo da reborda costal esquerda Ponto ureteral: na borda lateral dos músculos retos abdominais Laís Kemelly UNIME – 2020.1 Semiotécnica: https://www.youtube.com/watch?v=yMJEjzsx_UM Sinal de Murphy: dor no ponto cístico na inspiração. Quando o paciente inspira profundamente, o diafragma faz com que o fígado desça e com que a vesícula biliar alcance o ponto cístico. A compressão desse local é dolorosa e o paciente interrompe a inspiração, indicando sinal de Murphy positivo. Indica colecistite aguda. Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca na região da fossa ilíaca direita (ponto de Mc Burney). A palpação começa do ponto menos doloroso até o de maior sensibilidade. O paciente refere dor durante a palpação, mas ela é exacerbada durante a retirada brusca da mão. Indica apendicite. Sinal de Rovsing: descompressão dolorosa referida (você comprime um lado e o paciente sente dor no outro). A pressão realizada em uma extremidade causa distensão na oposta. Indica apendicite.Sinal do Psoas: dor ao levantar perna direita ou em DLE esticar perna direita Sinal do Obturador: dor à flexão e rotação interna da coxa D Jobert: percussão dolorosa na região hepática (hepatomegalia, abcessos hepáticos) Sinal de Giordano: já citado https://www.youtube.com/watch?v=yMJEjzsx_UM Laís Kemelly UNIME – 2020.1 Sinal de Torris Homini: dor à percussão de loja hepática (abcesso hepático) Hipertimpanismo Paciente em decúbito lateral esquerdo com pernas fletidas ou em posição ginecológica. Inspeção: fissuras, hemorroidas, fístulas, abcesso, úlceras, edemas Toque: massas, dor, hemorroidas internas, palpação da próstata Dedo de luva: observar se há presença de sangue, pus Suspeita de hemorroidas ou lesão sangrante na região de reto.
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