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RESPOSTA DO QUESTIONÁRIO DE DIREITO CIVIL V

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· RESPOSTA DO QUESTIONÁRIO DE DIREITO CIVIL V
01 – Quais são os deveres de ambos os cônjuges na constância do casamento?
No Artigo 1.566 do Código Civil traz o rol de deveres de ambos os cônjuges que são: fidelidade recíproca; vida em comum, no domicílio conjugal; mútua assistência; sustento, guarda e educação dos filhos; respeito e consideração mútuos.
03 – Quais os requisitos para que envolvem o direito de família?
Os princípios que envolvem o direito de família são: princípio da dignidade humana; princípio da afetividade; princípio da liberdade; princípio do pluralismo familiar; princípio da igualdade jurídica dos cônjuges e companheiros; princípio da igualdade e isonomia dos filhos; princípio do melhor interesse da criança e do adolescente; princípio da paternidade responsável e do planejamento familiar e princípio da solidariedade familiar.
04 – Quais as espécies de celebração de casamento existentes?
São 3 tipos de casamento: casamento civil, casamento religioso, casamento religioso com efeito civil.
07 – Qual o número de testemunhas necessárias para cada espécie de casamento?
São necessárias duas testemunhas, parente ou não, porém existe exceção se caso o casamento for celebrado em um edifício particular ou caso um dos nubentes não souber ou não puder escrever deverá conter quatro testemunhas.
09 – Como deve ser provido o sustento da família?
Os cônjuges deverão concorrer para o sustento da família e para a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial entre eles, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho.
10 – A quem caberá escolher o domicílio do casal?
O domicílio do casal deverá ser escolhido por ambos os cônjuges, podendo um e outro se ausenta para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão ou a interesses particulares relevantes.
12 – Onde deve ser celebrado o casamento?
O casamento nuncupativo é aquele realizado mediante eminente perigo de morte, também conhecido como casamento in extremis. Em outras palavras, trata-se do casamento realizado diante de uma situação de urgência ou “iminente perigo de vida”, casos de extrema urgência, em que um dos nubentes, face ao seu estado demasiadamente grave, não possui tempo suficiente para se submeter às formalidades preliminares ordinariamente exigidas, nem tampouco para aguardar o comparecimento da autoridade celebrante.
13 – O que é casamento in extremis?
Também denominado casamento nuncupativo, é o celebrado pelos próprios nubentes, perante 6 testemunhas, quando um dos contraentes estiver em risco de vida, não havendo mais tempo para a habilitação e a celebração regular das núpcias.
14 – Como deve ser realizado o casamento no caso de moléstia grave?
Se encontra no artigo 1.539 do Código Civil diz o seguinte: “No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever”.
15 – Como se extingue a sociedade conjugal?
Ela se extingue pela morte de um dos cônjuges; pela nulidade ou anulação do casamento; para a separação consensual e o divórcio consensual, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública.
16 – Como se extingue o casamento válido?
No Art. 1.571, §1° diz que o casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente.
17 – Quais as consequências da sentença de divórcio?
Duas consequências uma de efeito pessoal e a outra de efeito patrimonial. A primeira põe termo aos deveres recíprocos do casamento; impede a mulher de continuar a usar o nome do marido (regra geral). O cônjuge “culpado” perde o direito de usar o sobrenome do outro, pena que se concretizará se não ocorrer alguma das hipóteses no art.1.578 quais sejam: evidente prejuízo para sua identificação, manifesta distinção entre o seu nome de família e dos filhos havidos da união dissolvida, dano grave reconhecido na decisão judicial; impossibilita a realização de novas núpcias; autoriza a conversão em divórcio, cumprido o prazo de um ano de vigência da separação. A segunda põe fim ao regime matrimonial de bens; substitui o dever de sustento pela obrigação alimentar; extingue o direito sucessório entre os cônjuges; pode dar origem à indenização por perdas e danos se ocorrerem prejuízos morais ou patrimoniais. Quando ocorre o divórcio ele produz os seguintes efeitos: dissolve definitivamente o vínculo matrimonial; põe fim aos deveres conjugais; extingue o regime matrimonial; faz cessar o direito sucessório; não admite reconciliação entre os cônjuges; possibilita novo casamento aos divorciados e mantém inalterado os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.
18 – Quais os fundamentos para a ação de divórcio litigioso?
O divórcio litigioso é pedido quando um dos cônjuges imputa a outro conduta desonrosa ou grave violação dos deveres do casamento (art.50, caput da Lei do Divórcio), quando ocorre a ruptura da vida em comum por mais de 1 ano (art.5°, §1°), ou ainda quando um dos cônjuges estiver acometido de grava enfermidade mental, de cura improvável, manifestada após o casamento, que já dure mais de 2 anos. A ação é proposta, via de regra, no foro de domicílio da mulher.
19 – Que motivos podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida?
De acordo com o art.1.573 os motivos que podem caracterizar a impossibilidade da comunhão são os seguintes: adultério, tentativa de morte, sevícia ou injúria grave, abandono do lar conjugal, durante um ano contínuo, condenação por crime infame, conduta desonrosa.
20 – A quem caberá a ação de dissolução da sociedade conjugal em caso de incapacidade de um ou de ambos?
No caso de incapacidade, serão representados por curador, ascendente ou irmão, de acordo com art.1576 do Código Civil.
21 – Em que casos e quando pode ser restabelecida a sociedade conjugal dissolvida?
De acordo com o artigo 1.577 do Código Civil, os cônjuges podem restabelecer a sociedade conjugal a qualquer tempo por ato regular em juízo. No art.48 da resolução n°35 de 2008 diz que pode ser feito também por escritura pública, ainda que a separação tenha sido judicial, e para isto, bata a apresentação de certidão da sentença de separação.
22 – Qual a consequência da declaração judicial de culpa de um dos cônjuges na ação de dissolução da sociedade conjugal?
O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial perderá o direito de usar o sobrenome do outro desde que expressamente requerido pelo cônjuge inocente e essa alteração não acarretar: dificuldade para sua identificação; manifesta distinção entre seu nome de família e o dos filhos havidos da união dissolvida, ou dano grave reconhecido na decisão judicial. O cônjuge inocente poderá renunciar, a qualquer tempo, ao direito de usar o sobrenome do outro.
24 – Quem tem legitimidade para propor ou contestar ação de divórcio?
Somente têm legitimidade para propor ou contestar ação de divórcio os cônjuges. Por exceção, nos casos de incapacidade, podem propô-la ou apresentar defesa, o curador, o ascendente ou irmão.
25 – A partilha dos bens é condição necessária para a concessão do divórcio?
Não, o divórcio pode ser concedido sem a partilha prévia dos bens.
29 – Após o divórcio caso o genitor a quem coube a guarda dos filhos vier a contrair novas núpcias, poderá perder a guarda dos filhos?
Não. Exceto se comprovado que não são tratados convenientemente. Os filhos somente poderão ser-lhe retirados, nesse caso, mediante decisão judicial.
30 – Que regras devem ser seguidas para disciplinar a visita do genitor em relação aos filhos cuja guarda coube ao outro genitor?
A visitação deverá atender, prioritariamente, aos interesses e necessidades dos filhos, ou seja, o direito de visita é dos filhos, e não dos pais ou de quaisquer outros parentes. Os pais poderão acordar entre si a periodicidade e a duração das visitas, bem como o tempo em que os filhos permanecerãoem companhia do genitor queira visita-los ou então , se houver acordo, o juiz poderá fixar as condições de visita, bem como o fiscalizar a manutenção e a educação dos filhos.
33 – O vínculo conjugal gera parentesco entre os cônjuges? Explique.
O casamento não gera parentesco somente afinidade, a relação entre eles é apenas conjugal, o cônjuge tem vínculo de parentesco somente com os parentes do outro.
38 – Qual a distinção existente entre filhos naturais e filhos adotivos? Explique sua resposta.
Hoje já não existe mais a distinção entre filhos legítimos e filhos ilegítimos, pois todos são filhos da mesma forma, não importa se foram concebidos dentro ou fora do casamento ou se foram adotados. Os filhos concebidos fora do casamente não podem ser culpados pelo pai ou mãe ter pulado a cerca: todos são legítimos em relação a seus respectivos progenitores.
40 – A quem cabe contestar a legitimidade dos filhos nascidos durante a vigência do casamento?
De acordo com o artigo 1.597, inciso I, nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência do casamento; em suma, como o autor nasceu na constância do casamento, caberia privativamente ao marido o direito de contestar a legitimidade dos filhos nascidos de sua mulher.
43 – Como podem ser reconhecidos os filhos havidos fora do casamento?
De acordo com o artigo 26 os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.
48 – A quem atribui a lei o dever de assegurar a efetividade dos direitos à proteção integral da criança e do adolescente?
Na Lei n° 8.069/90 em seu artigo 4° traz assim: “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.
50 – A qual órgão dever ser comunicado suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente?
Ao Conselho Tutelar da respectiva comunidade, sem prejuízo de outros providências legais.
51 – A quem incumbe o exercício do poder familiar entre os adotantes?
Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos.
52 – Discordando o pai da mãe, adotivos, como poderão proceder?
Poderão recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
53 – Quais os efeitos da adoção sobre a situação jurídica do adotado?
Atribui ao adotado a condição de filho, dele se exigindo os mesmos deveres e conferindo-lhe os mesmos direitos que teria se tivesse nascido do adotante, inclusive os sucessórios.
56 – O que é poder familiar?
É o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, no tocante à pessoa e aos bens dos filhos menores.
57 – Quais os poderes decorrentes do poder familiar?
O pai e a mãe enquanto no seu exercício devem ser tratados como usufrutuários dos bens dos filhos (usufruto legal); e têm a administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade.
58 – Em que período estarão sujeitos os filhos ao poder familiar?
O artigo 1.630 do Código Civil preceitua que “Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores”. Assim, temos que a menoridade cessa aos 18 anos completos, extinguindo nessa idade o poder familiar, ou antes, se ocorrer a emancipação em razão de alguma das causas indicadas no parágrafo único, do artigo 5°, do Código Civil.
61 – Em que casos poderá ser temporariamente suspenso o poder familiar?
O código traz as seguintes hipóteses, previstas no artigo 1.637, do Código Civil: “se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até a suspendendo o poder familiar, quando convenha”. E também suspende-se o poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, cuja a pena exceda a 2 anos de prisão.
62 – Em que casos poderá ser definitivamente perdido o poder familiar?
Os casos de extinção encontram-se no artigo 1.635 que são: pela morte dos pais ou do filho; pela emancipação, nos termos do art.5°, parágrafo único; pela maioridade; pela adoção; por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
63 – A falta de recursos matérias constitui causa para a perda ou a suspensão do poder familiar?
Não. A falta ou a carência de recursos matérias não constituem, por si só, motivos suficientes para a perda ou a suspensão do poder familiar.
65 – O regime de bens entre os cônjuges pode ser alterado?
Pode sim alterar em alguns casos são eles: se houver bens adquiridos na constância do casamento pelo esforço comum de ambos os cônjuges, mesmo se casados em regime de separação de bens, os aquestos comunicar-se-ão. Ainda, se um dos cônjuges, legalmente obrigado a casar-se em determinado regime, contrai matrimônio sob outro regime de bens, por dolo.
66 – O que é pacto antenupcial?
É o contrato feito entre os noivos com o propósito de estabelecer o regime de bens que vigorará após o casamento entre ambos.
77 – Como são administrados os bens dos cônjuges, no regime de separação de bens?
Nesse regime, cada um dos cônjuges continua como administrador exclusivo de seus bens particulares, inclusive podendo aliená-los ou gravá-los de ônus real sem a necessidade da vênia conjugal (outorga uxória), na forma do artigo 1.687 do Código Civil.
78 – Quando será obrigatório o regime de separação de bens?
A separação legal de bens é exigida: no caso de o nubente ter mais de 60 anos e de a nubente ter mais de 50 anos (exceto se viveram juntos por mais de 10 anos antes da Lei do Divórcio, de 28.06.1977, ou se da união resultaram filhos); no caso de os nubentes necessitarem de autorização judicial para casar; no caso de viúvo ou viúva que tiver tido filho com o cônjuge falecido enquanto não der partilha aos herdeiros.
79 – Quando têm os pais direito ao usufruto e dever de administração dos bens de filhos menores?
Até aos 16 anos de idade, o exercício das titularidades previstas na lei, é exclusivo dos pais. A partir dos 16 anos, usufruto e a administração são compartilhados com o menor, em regime de assistência, até este atingir a maioridade, como dispõe o artigo 1.690 do Código Civil Brasileiro.
80 – Quais os bens excluídos do usufruto e da administração dos pais?
De acordo com o artigo 1.693 excluem-se do usufruto e da administração dos pais: os bens adquiridos pelo filho havido fora do casamento, antes do reconhecimento; os valores auferidos pelo filho maior de dezesseis anos, no exercício de atividade profissional e os bens com tais recursos adquiridos; os bens deixados ou doados ao filho, sob a condição de não serem usufruídos, ou administrados, pelos pais; os bens que aos filhos couberem na herança, quando os pais forem excluídos da sucessão.
83 – Como serão fixados os alimentos, no divórcio litigioso, quando o cônjuge inocente for desprovido de recursos?
Na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, prestar-lhe-á o outro pensão alimentícia que o juiz fixar.
85 – O cônjuge declarado culpado pelo divórcio poderá pleitear alimentos?
No parágrafo único do Artigo 1.704 diz que se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, o outro cônjuge será obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.
88 – O que é bem de família?
É aquele que deve ser protegido, por ser um patrimônio mínimo necessário para se viver com dignidade e, por isso, não pode ser penhora, ou seja, em se tratando de um imóvel residencial, por exemplo, mesmo que o proprietário daquele bempossua dívidas, ele não poderá perder aquele determinado imóvel para quitar o débito, por ser um bem necessário à subsistência.
89 – O bem de família é isento de quaisquer execuções?
De acordo com o artigo 1.715 do Código Civil o bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.
90 – Qual a diferença entre bem de família legal e voluntário?
O bem de família voluntário se constitui por atitude voluntária do proprietário, devendo ser instituído por escritura pública devidamente registrada. E para sua constituição deve apresentar os seguintes requisitos: propriedade do bem por parte do instituidor, destinação específica de moradia da família e a solvabilidade do instituidor.
O bem de família legal constitui-se independentemente da iniciativa do proprietário do bem, ou seja, a constituição é involuntária. E para sua constituição deve apresentar os seguintes requisitos: propriedade do bem e a destinação específica, o bem deve ser próprio e os móveis devem estar quitados e não há qualquer limitação em relação ao valor ou extensão do bem de família.
93 – Qual o destino do bem de família quando ocorrer à dissolução da sociedade conjugal?
A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família. Dissolvida a sociedade conjugal pela morte de um dos cônjuges, o sobrevivente poderá pedir a extinção do bem de família, se for o único bem do casal.
94 – O que é união estável como entidade familiar?
A constituição federal reconhece a união estável entre homem e mulher, independentemente de lapso temporal dos conviventes. Assim quando reconhecida a união estável os companheiros passam a ter quase todos os mesmos direitos e deveres inerentes ao casamento: há direito de partilha sobre os bens adquiridos na constância da união; o companheiro ou companheira que não possuir condições para sua subsistência fará jus ao recebimento de pensão alimentícia; e no caso de morte, aquele que sobreviveu entrará na linha sucessória do outro.
97 – O que é concubinato e como se diferencia da união estável?
O concubinato é a união estável entre homem e mulher, não ligados entre si por vínculo matrimonial. A diferença entre união estável e concubinato é que a primeira se configura quando um homem e uma mulher (separados, divorciados, viúvos ou solteiros), se unem com escopo de constituírem uma família, havendo nesta união (acima de tudo fidelidade), já a segunda se da quando um casal impedido de se casarem, pois um deles é casado, se unem.
98 – Quais os deveres dos companheiros na união estável?
Os companheiros em união estável possuem deveres e direitos gerais iguais, como lealdade, respeito, assistência e guarda, sustento e educação dos filhos. Além disso, a lei assegura direito a pensão alimentícia, que inclui moradia, educação, vestuário, alimentação, e, também lazer.
99 – Como ficam os filhos na dissolução da união estável?
Em relação à condição de moradia e guarda dos filhos, os menores deverão ficar sob a guarda dos seus respectivos pais biológicos, que teve antes da união. Já os filhos que tiveram juntos, a guarda irá ser compartilhada, ou seja, deverão cuidar e zelar pelo bem-estar e segurança da criança.
100 – É possível o pedido de alimentos na dissolução da união estável?
Ocorrendo a ruptura da união estável, os companheiros podem pedir uns aos outros os alimentos necessários à sua sobrevivência, sem qualquer perquirição sobre as causas que levara à dissolução do relacionamento, tendo em conta a ausência de qualquer dispositivo de lei condicionando os alimentos à isenção de culpa.
103 – A quem compete o poder de nomear tutor?
O direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto. A nomeação deve constar em testamento ou outro documento autêntico. É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua morte, não detinha o poder familiar.
114 – O que poderá fazer o juiz se os bens do menor constituírem patrimônio de valor considerável?
Se o patrimônio do menor for de valor considerável, poderá o juiz condicionar o exercício da tutela à prestação de caução bastante, podendo dispensá-la se o tutor for de reconhecida idoneidade.
118 – Quais as semelhanças e as diferenças entre tutela e a curatela?
O tutor e o curador têm as mesmas responsabilidades. O tutor é nomeado somente para menores. O curador geralmente é nomeado para defender maiores incapazes (ex.: loucos, pródigos) ou para velar certos interesses (ex.: fundações privadas).
119 – A quem compete promover a interdição?
As pessoas legitimadas a promover a interdição são: pai, mãe, tutor, cônjuge ou companheiro, parente próximo, ou o Ministério Público.

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