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QUESTÕES DIREITO DE FAMILIA

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QUESTÕES 
01. Quais são os deveres de ambos os cônjuges na constância do
casamento?
02. Quais os requisitos para se casar?
03. Quais os princípios que envolvem o direito de família?
04. Quais as espécies de celebração de casamento existentes?
05. Quais as causas suspensivas do casamento?
06. Quais os impedimentos matrimoniais?
07. Qual o número de testemunhas necessárias para cada espécie de
casamento?
08. O que é habilitação matrimonial e quais seus requisitos?
09. Como deve ser provido o sustento da família?
10. A quem caberá escolher o domicílio do casal?
11. Em que hipótese caberá exclusivamente a um dos cônjuges a
administração dos bens?
12. Onde deve ser celebrado o casamento?
13. O que é casamento in extremis?
14. Como deve ser realizado o casamento no caso de moléstia grave?
15. Como se extingue a sociedade conjugal?
16. Como se extingue o casamento válido?
17. Quais as consequências da sentença de divórcio?
18. Quais os fundamentos para a ação de divórcio litigioso?
19. Que motivos podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de
vida?
20. A quem caberá a ação de dissolução da sociedade conjugal em caso de
incapacidade de um ou de ambos?
21. Em que casos e quando pode ser restabelecida a sociedade conjugal
dissolvida?
22. Qual a consequência da declaração judicial de culpa de um dos
cônjuges na ação de dissolução da sociedade conjugal?
23. Dissolvida à sociedade conjugal, cessará também, para sempre, o
dever de mútua assistência?
24. Quem tem legitimidade para propor ou contestar ação de divórcio?
25. A partilha dos bens é condição necessária para a concessão do
divórcio?
26. Qual a situação dos filhos quando ocorre a dissolução da sociedade ou
do vínculo conjugal pelo divórcio?
27. De que forma pode ser definida a guarda dos filhos no caso de
dissolução da sociedade conjugal?
28. Quais os requisitos a serem observados na hipótese de guarda
compartilhada? E na guarda unilateral?
29. Após o divórcio caso o genitor a quem coube a guarda dos filhos vier a
contrair novas núpcias, poderá perder a guarda dos filhos?
30. Que regras devem ser seguidas para disciplinar a visita do genitor em
relação aos filhos cuja guarda coube ao outro genitor?
31. De que formas uma pessoa se vincula juridicamente com a sua família
(laços jurídicos)? Explique.
32. O que é parentesco e quais os tipos?
33. O vínculo conjugal gera parentesco entre os cônjuges? Explique.
34. O que é vínculo pela afinidade?
35. O que é parentesco em linha reta e parentesco em linha colateral?
36. Como são classificados os irmãos, conforme provenham de mesmos
pais ou pais diferentes?
37. Qual o grau de parentesco entre: neto e avô, sobrinho e tio, tio- avô e
sobrinho- neto, e entre primos-irmãos?
38. Qual a distinção existente entre filhos naturais e filhos adotivos?
Explique sua resposta.
39. Os filhos fora do casamento possuem quais direitos em relação aos
filhos do casamento?
40. A quem cabe contestar a legitimidade dos filhos nascidos durante a
vigência do casamento?
41. Em que hipótese presumem-se os filhos concebidos na constância do
casamento?
42. Como se prova a filiação?
43. A quem cabe a ação de filiação?
44. Como podem ser reconhecidos os filhos havidos fora do casamento?
45. Quem pode promover ação de investigação de paternidade?
46. Qual a finalidade da adoção?
47. Quais os sistemas previstos para a adoção em nosso ordenamento
jurídico?
48. Quem pode adotar?
49. A quem atribui a lei o dever de assegurar a efetividade dos direitos á
proteção integral da criança e do adolescente?
50. A qual órgão deve ser comunicado suspeita ou confirmação de maustratos
contra criança ou adolescente?
51. A quem incumbe o exercício do poder familiar entre os adotantes?
52. Discordando o pai da mãe, adotivos, como poderão proceder?
53. Quais os efeitos da adoção sobre a situação jurídica do adotado?
54. A partir de que momento passa a adoção a produzir efeitos?
55. Quem está impedido de adotar?
56. O que é poder familiar?
57. Quais os poderes decorrentes do poder familiar?
58. Em que período estarão sujeitos os filhos ao poder familiar?
59. Quais as obrigações dos pais, em relação aos filhos menores?
60. Quando se extingue o poder familiar?
61. Em que casos poderá ser temporariamente suspenso o poder familiar?
62. Em que casos poderá ser definitivamente perdido o poder familiar?
63. A falta de recursos materiais constitui causa para a perda ou a
suspensão do poder familiar?
64. O que é regime de bens entre os cônjuges?
65. O regime de bens entre os cônjuges pode ser alterado?
66. O que é pacto antenupcial?
67. Quais os requisitos necessários para se firmar pacto antenupcial?
68. Qual o regime legal de bens será aplicado em não havendo convenção
entre as partes?
69. Quais os regimes de bens adotados no Brasil?
70. Em qual regime é necessária a outorga marital e em que ela consiste?
71. Qual a situação dos bens e direitos dos cônjuges, no regime da
comunhão parcial?
72. Qual a situação dos bens móveis, no regime da comunhão parcial?
73. A quem compete a administração dos bens no regime da comunhão
parcial?
74. Como será aferida a responsabilidade patrimonial do cônjuge que
administra os bens do casal?
75. Qual a situação dos bens e direitos dos cônjuges, no regime da
comunhão universal?
76. Qual a situação dos bens e direitos dos cônjuges, no regime de
participação final nos aquestos?
77. Como são administrados os bens dos cônjuges, no regime de separação
de bens?
78. Quando será obrigatório o regime de separação de bens?
79. Quando têm os pais direito ao usufruto e dever de administração dos
bens de filhos menores?
80. Quais os bens excluídos do usufruto e da administração dos pais?
81. Quem pode pedir alimentos, e em desfavor de quem podem ser
pedidos?
82. A sentença judicial que determina o valor dos alimentos é definitiva?
83. Como serão fixados os alimentos, no divórcio litigioso, quando o cônjuge
inocente for desprovido de recursos?
84. Como deverão contribuir os cônjuges divorciados para a manutenção
dos filhos?
85. O cônjuge declarado culpado pelo divórcio poderá pleitear alimentos?
86. Como deverá proceder o filho havido fora do casamento para pleitear
alimentos, a ser prestados pelo genitor?
87. Quando cessa para o alimentante o dever de prestar alimentos?
88. O que é bem de família?
89. O bem de família é isento de quaisquer execuções?
90. Qual a diferença entre bem de família lega e voluntário?
91. Cite pelo menos quatro exceções da impenhorabilidade do bem de
família.
92. Por quanto tempo durará a isenção do bem de família, nos casos
previstos em lei?
93. Qual o destino do bem de família quando ocorrer à dissolução da
sociedade conjugal?
94. O que é união estável como entidade familiar?
95. Quais as vedações legais ao reconhecimento da união estável?
96. Qual o regime de bens é aplicável na união estável?
97. O que é concubinato e como se diferencia da união estável?
98. Quais os deveres dos companheiros na união estável?
99. Como ficam os filhos na dissolução da união estável?
100. É possível o pedido de alimentos na dissolução da união estável?
101. O que é tutela?
102. Quais os tipos de tutela existentes?
103. A quem compete o poder de nomear tutor?
104. A quem incumbe a tutela em caso de não ter havido nomeação pelos
pais?
105. Em que casos nomeará o juiz tutor idôneo e residente no domicílio do
menor?
106. Quem exerce o poder familiar na tutela?
107. Quem não pode ser tutor?
108. Quem pode escusar-se da tutela?
109. Quais os deveres do tutor, quanto á pessoa do menor?
110. Que outras responsabilidades cabem ao tutor, podendo praticar atos
sem a supervisão do juiz?
111. Que ato pode o tutor praticar, mediante autorização judicial?
112. Como será a responsabilidade do juiz, na tutela?
113. Como serão os bens do menor entregue ao tutor?
114. O que poderá fazer o juiz se os bens do menor constituírem patrimônio
de valor considerável?
115. Quando cessa a tutela?
116. Quando cessam as funções do tutor?
117. O que é curatela?
118. Quais as semelhanças e as diferenças entre a tutela e a curatela?
119. A quem compete promover a interdição?120. Em que casos o MP promoverá na interdição?
Respostas do questionário de Direito de Família (Civil V)
1. Art. 1566, Código Civil
I- Fidelidade reciproca;
II- Vida em comum, no domicilio conjugal;
III- Mútua assistência;
IV- Sustento, guarda e educação dos filhos;
V- Respeito e consideração mútuos.
2. Para menores de 16 anos: a lei exige uma autorização judicial para poderem se casar oficialmente;
Para maiores de 16 anos e menores de 18 anos: aos que estão entre essas idades, os pais de ambos deverão assinar uma autorização permitindo a realização do ato. Caso um dos pais não esteja de acordo, a questão é encaminhada a um juiz de direito que irá julgar e decidir se concede ou não a autorização.
Para maiores de 18 anos: são livres para casar sem exigência de nenhum consentimento. 
3. 
· princípio da dignidade da pessoa humana;
· princípio de vida instituída pela família;
· princípio da igualdade jurídica entre todos os filhos;
· princípio da igualdade jurídica entre cônjuges e companheiros.
4. Existem três espécies de celebração:
a) Casamento civil;
b) Casamento religioso;
c) Casamento religioso com efeito civil.
5. Art. 1.523, Código Civil
“não devem casar:
I- O viúvo ou viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II- A viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, ate dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III- O divorciado, enquanto não houver sido homologado ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV- O tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutela ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
6. Impedimentos absolutos (art. 1.521, CC): nulo. 
· Os ascendentes com os descendentes;
· Os afins em linha reta;
· O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
· Os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
· O adotado do filho do adotante;
· As pessoas casadas;
· O cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. 
Impedimentos relativos (art. 1.550, CC): anulável.
· De quem não completou a idade mínima para casar;
· Do menor em idade núbil não autorizado por seu representante legal;
· Por vício de vontade;
· Do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
· Realizado pelo mandatário;
· Por incompetência da autoridade celebrante.
7. O número de testemunhas necessárias são:
a. Se o casamento for realizado na casa de audiências: duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes;
b. Se o casamento for realizado em casa particular e se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever: quatro testemunhas;
c. Se o casamento for realizado no local onde se encontrar um dos nubentes, por estar acometido de moléstia grave: duas testemunhas que saibam ler e escrever;
d. Casamento nuncupativo: seis testemunhas que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.
8. Habilitação matrimonial é o conjunto de documentos apresentados pelos noivos ao ofício de registro civil para que possam contrair matrimônio.
Para a habilitação do casamento, serão exigidos os documentos previstos no art. 1.525, CC:
· Certidão de nascimento ou documento equivalente;
· Autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a supra;
· Declaração de 2 testemunhas maiores que afirmem não existir impedimento ao casamento;
· Declaração do estado civil, do domicilio e da residência atual dos nubentes e de seus pais;
· Certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento, transitada em julgado, ou do registro da sentença do divórcio.
9. Os cônjuges deverão concorrer para o sustento da família e para a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial entre eles, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho.
10. O domicilio do casal será escolhido por ambos os cônjuges, podendo um e outro se ausentar para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão ou a interesses particulares relevantes.
11. Caberá exclusivamente a um dos cônjuges a administração dos bens nas hipóteses em que o outro estiver:
a) Em lugar remoto ou não sabido;
b) Encarcerado por mais de 180 dias;
c) Interditado judicialmente; ou
d) Privado, episodicamente, de consciência, em virtude de enfermidade ou de acidente.
12. O casamento civil comum será celebrado perante a autoridade que houver de presidir o ato, mediante petição dos contraentes, que se mostrem habilitados com a certidão do art. 1.53, CC.
A solenidade será realizada na sede do Cartório, com toda publicidade, a portas abertas, presentes pelo menos duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes ou, querendo as partes, e consentindo a autoridade celebrante, noutro edifício público ou particular.
Quando o casamento for celebrado em edifício particular, ficará este de portas abertas durante o ato.
Nesse caso, e também se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, deverão estar presentes 4 testemunhas.
Do casamento, logo depois do celebrado, lavrar-se-á o assento no livro de registro, que será assinado pelo presidente do ato, pelos cônjuges, pelas testemunhas e pelo oficial do registro.
13. Também conhecido como “casamento nuncupativo, é o celebrado sem a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato nem a de seu substituto, pelos próprios nubentes, perante 6 testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até o segundo grau, quando um dos contraentes correr iminente risco de vida, não havendo mais tempo para a habilitação e a celebração regular das núpcias.
14. A dissolução da sociedade conjugal pode se dar por alguma das seguintes formas: 
· pela morte de um dos cônjuges; 
· pela nulidade ou anulação do casamento;
· pela separação judicial ou pelo divórcio.
15. A sociedade conjugal se extingue:
a) Pela morte de um dos cônjuges;
b) Pela nulidade ou anulação do casamento;
c) Pela separação judicial;
d) Pelo divórcio.
16. O casamento válido se extingue:
a) Pela morte de um dos cônjuges.
b) Pelo divórcio, aplicando-se, quanto ao ausente, a presunção estabelecida no CC.
17. O divórcio dissolve definitivamente o vínculo conjugal. No entanto, não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos. Tampouco o novo casamento de qualquer dos pais implicará em restrições aos direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.
18. Os fundamentos são: 
a) Prática, pelo outro cônjuge, de qualquer ato que importe grave violação aos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum;
b) Ruptura da vida em comum há mais de 1 ano e impossibilidade de sua reconstituição, ou
c) Doença mental grave, manifestada após o casamento, que torne impossível a vida em comum, desde que, após dois anos, a enfermidade tenha sido reconhecida de cura improvável.
19. Podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida os seguintes motivos:
a) 
b) Adultério;
c) Tentativa de morte;
d) Sevicia ou injuria grave;
e) Abandoo voluntario do lar conjugal, durante 1 ano continuo;
f) Condenação por crime infame;
g) Conduta desonrosa;
h) Outros fatos, desde que o juiz os considere como capazes de tornar impossível a vida em comum.
20. Em caso de incapacidade, o cônjuge incapaz será representado em juízo pelo curador, pelo ascendente ou pelo irmão.
21. A sociedade conjugal dissolvida pode ser licitamente restabelecida a qualquer tempo pelos cônjuges, seja qual for a causa e o modo como tenha sido feita, mediante ato regular em juízo. A reconciliação não prejudicará direito de terceiros, adquirido antes e durante o estado de separado, seja qual for o regime de bens.
22. O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial perderá o direito de usar o sobrenomedo outro, desde que expressamente requerido pelo cônjuge inocente e essa alteração não acarretar: a) dificuldade para sua identificação; b) manifesta distinção entre seu nome de família e o dos filhos havidos da união dissolvida; ou c) dano grave reconhecido na decisão judicial.
23. Sim, exceto nos seguintes casos:
a) Convenção sobre alimentos, celebrada entre as partes por ocasião da separação consensual;
b) Alimentos concedidos em caráter indenizatório, quando reconhecida a culpa de um dos cônjuges pela separação, na separação litigiosa;
c) Superveniência de estado de necessidade de um dos cônjuges, quando então o cônjuge inocente pagará quantia apenas necessária para o sustento do outro, ainda que culpado pela separação.
24. Somente têm legitimidade para propor ou contestar ação de divórcio os cônjuges. Por exceção, nos casos de incapacidade, podem propô-la ou apresentar defesa, o curador, o ascendente ou o irmão.
25. Não. O divórcio pode ser concedido sem a partilha prévia dos bens.
26. Havendo acordo, observar-se-á o que for estabelecido pelos cônjuges sobre a guarda dos filhos. Se a separação judicial ou o divórcio forem decretados sem que as partes tenham chegado a acordo sobre a guarda dos filhos, o juiz decidirá, atribuindo-a àquele que revelar melhores condições para exercê-la. Se nem o pai nem a mãe estiverem em condições de manter os filhos sob sua guarda, o juiz a deferirá a quem revele compatibilidade com a guarda, o juiz a deferirá a quem revele compatibilidade com a natureza da medida, de preferência levando em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade e afetividade.
27. 
28. O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou companheiro. Igual regra se aplica ao pai ou à mãe solteiros que casarem ou estabelecerem união estável.
29. Não, exceto se comprovado que os filhos não são tratados convenientemente. Os filhos somente poderão serem retirados do genitor que coube a guarda, nesse caso, mediante decisão judicial.
30. A visitação deverá atender, prioritariamente, aos interesses e necessidades dos filhos, ou seja, o direito de visita é dos filhos, e não dos pais ou de quaisquer outros parentes. Os pais poderão acordar entre si a periodicidade e a duração das visitas, bem como o tempo em que os filhos permanecerão em companhia do genitor queira visita-los ou então, se não houver acordo, o juiz poderá fixar as condições de visita, bem como fiscalizar a manutenção e a educação dos filhos.
31. 
32. É o vínculo que une duas ou mais pessoas, em decorrência de uma delas descender da outra ou de ambas procederem de um genitor comum. Pode ser natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem.
33. 
34. Vinculo criado pelo casamento, que une cada um dos cônjuges aos parentes do outro.
35. 
36. 
37. 
38. 
39. 
40. 
41. 
42. Art. 1.603, CC: “a filiação prova-se pela certidão do termo de nascimento registrada no Registro Civil”.
43. 
44. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e, de acordo com o art. 1.609, CC/02, será feito no registro do nascimento, por escritura pública ou escrito particular, por testamento ou pela manifestação direta e expressa perante o juiz.
45. A investigação de paternidade processa-se mediante ação ordinária promovida pelo filho (legitimidade ad causam), ou seu representante legal (legitimidade ad processum), se incapaz, contra o genitor ou seus herdeiros ou legatários. 
46. 
47. 
48. Podem adotar pessoas maiores de 18 anos, independentemente do sexo e do estado civil (solteiros, viúvos, separadas, divorciados, em união estável ou casados).
49. 
50. Art. 13, ECA: “Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais”.
51. 
52. 
53. 
54. §7º, art. 47: “a adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no §6º do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito”.
55. 
56. É o conjunto de direitos e obrigações, quanto à pessoa e bens do filho menor não emancipado, exercido pelos pais, para que possam desempenhar os encargos que a norma jurídica lhes impõe, tendo em vista o interesse e proteção do filho.
57. 
58. Os filhos, enquanto menores, encontram-se sujeitos ao poder familiar.
59. Art. 1.634, CC: “compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
I) Dirigir-lhes a criação e a educação;
II) Exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584;
III) Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;
IV) Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior;
V) Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município;
VI) Nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
VII) Representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 anos, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VIII) Reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
IX) Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
60. Art. 1.635, CC: “extingue-se o poder familiar:
I) Pela morte dos pais ou do filho;
II) Pela emancipação, nos termos do art. 5º, parágrafo único;
III) Pela maioridade;
IV) Pela adoção;
V) Por decisão judicial, na forma do art. 1.638.
61. Art. 1.637, CC: “se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.”
62. Art. 1.638, CC: “perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I) Castigar imoderamente o filho;
II) Deixar o filho em abandono;
III) Praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV) Incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente;
V) Entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção.”
63. 
64. 
65. § 2º, art. 1.639, CC: “É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros”.
66. Segundo Carlos Roberto Gonçalves, "pacto antenupcial é um contrato solene e condicional, por meio do qual os nubentes dispõem sobre o regime de bens que vigorará entre ambos, após o casamento".
67. Deve ser feito por escritura pública, sob pena de nulidade, e ser seguido do casamento, sob pena de ineficácia.
68. Será o regime de comunhão parcial.
69. Existem quatro espécies de celebração de casamento, sendo:
· Regime da comunhão parcial de bens
· Regime da comunhão universal de bens 
· Regime da separação de bens
· Regime da participação final nos aquestos
obs.: caso nenhum seja definido em um pacto antenupcial, será adotado o regime da comunhão parcial de bens. 
70. 
71. 
72. 
73. 
74. 
75. 
76. 
77. 
78. 
79. 
80. 
81. Excluem-se do usufruto e da administração dos pais: 
I - Os bens adquiridos pelo filho havido fora do casamento, antes do reconhecimento; 
II – Os valores auferidos pelo filho maior de 16 (dezesseis) anos, no exercício de atividade profissional e os bens com tais recursos adquiridos; 
III - os bens deixados ou doados ao filho, sob a condição de não serem usufruídos, ou administrados, pelos pais; 
IV - Os bens que aos filhos couberem na herança quando os pais forem excluídos da sucessão
82. 
83. 
84. Art.1.702, CC: “na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, prestar-lhe-á o outro a pensão alimentícia que o juiz fixar, obedecidos os critérios estabelecidos no art. 1.694.”
85. Art. 1.703, CC: “para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos.”
86. Parágrafo único, art. 1.704, CC: “se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, o outro cônjuge será obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.”
87. Art. 1.705, CC: “para obter alimentos, o filho havido fora do casamento pode acionar o genitor, sendo facultado o juiz determinar, a pedido de qualquer das partes, que a ação se processe em segredo de justiça.”
88. Art. 1.708, CC: “com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.”
89. É todo imóvel que, por força de lei ou da própria vontade do dono, se torna inalienável e/ou impenhorável, ficando reservado à sua família.
90. Art. 1.715, CC: “o bem de família é isento de execuções por dividas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.”
91. Bem de família legal: Consiste na exclusão, determinada por lei, da penhorabilidade do imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, fazendo com que ele não responda pelas dívidas civis, comerciais, fiscais, previdenciárias ou de qualquer outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas em lei.
Bem de família voluntario: Consiste na destinação, pelos chefes de família, de um só prédio para domicílio desta, com a cláusula de ficar isento de execução por dívidas, salvo as que provierem de impostos relativos ao mesmo prédio.
92. São exceções:
· Valor do bem acima da média;
· Oferecimento espontâneo em garantia;
· Para cobranças de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;
· Para execução de hipoteca sobre imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar.
93. Art. 1.716, CC: “a isenção de que trata o artigo antecedente durará enquanto viver um dos cônjuges, ou, na falta destes, até que os filhos completem a maioridade.”
94. Art. 1.721, CC: “A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família.
Parágrafo único. Dissolvida a sociedade conjugal pela morte de um dos cônjuges, o sobrevivente poderá pedir a extinção do bem de família, se for o único bem do casal.”
“Art. 1.722. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela.”
95. Art. 1.723, CC: “é reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”.
96. Art. 1.725, CC: “Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.”
97. Art. 1.727, CC: “as relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar constituem concubinato.” 
A diferença é: Concubinato: quando há impedimentos para realização de novas núpcias; União Estável: não há impedimentos, no entanto, o casal prefere não se casar, vivem em mesma casa, convivência pública e animus de formar família.
98. Os companheiros em união estável possuem deveres e direitos gerais iguais, como lealdade, respeito, assistência e guarda, sustento e educação dos filhos. Além disso, a lei assegura direito a pensão alimentícia, que inclui moradia, educação, vestuário, alimentação, e, segundo interpretação do professor, também lazer.
99. Ambos continuarão com a guarda do filho, o que chamamos de guarda compartilhada. Os pais continuarão a cuidar e zelar pelo bem-estar e segurança da criança conjuntamente. E na falta de um acordo entre os ex-cônjuges, poderá ser realizada, em juízo, a estipulação de uma regulamentação para visitas e revezamento de moradia que garanta à criança o convívio com ambos os pais, o que é recomendável para um desenvolvimento saudável.
100. Ocorrendo a ruptura da união estável, os companheiros podem pedir uns aos outros os alimentos necessários à sua sobrevivência, sem qualquer perquirição sobre as causas que levaram à dissolução do relacionamento
101. É um encargo atribuído por um juiz para que um adulto capaz possa proteger, zelar e administrar o patrimônio de crianças e adolescentes. Geralmente é dado quando os pais do menor de idade estão ausentes ou são falecidos e se prolonga até que o tutelado atinja a maioridade civil, ou seja, dezoito anos.
102. Tutela antecipada, tutela cautelar e tutela de evidência.
103. Art. 1.729, CC: “o direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto.
Parágrafo único: a nomeação deve constar de testamento ou de qualquer outro documento autêntico”.
104. Art. 1.731, CC: “em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consanguíneos do menor, por esta ordem:
I. Aos ascendentes preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
II. Aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em beneficio do menor. 
105. Art. 1.732, CC:
“o juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicilio do menor:
I) Na falta de tutor testamentário ou legítimos;
II) Quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;
III) Quando removidos por não idôneos o tutor legitimo e o testamentário.
106. Os tutores exercem o poder familiar sempre que os pais estiverem ausentes ou incapacitados de fazê-lo. Se um dos pais falecer, o poder familiar continuará concentrado no outro cônjuge. Porém, se ambos falecerem, o Estado transferirá o poder familiar a um terceiro, que é o tutor.
107. Não poderão ser tutores e serão exonerados da tutela caso a exerçam, as pessoas do art. 1.735, CC.
I. Aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;
II. Aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuge tiverem demanda contra o menor;
III. Os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;
IV. Os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena;
V. As pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;
VI. Aqueles que exercem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
108. Poderão escusar-se da tutela as mulheres casadas, os maiores de 60 anos, aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de 3 filhos, os impossibilitados por enfermidade, aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela, aqueles que já exercerem tutela ou curatela e os militares em serviço.
109. Art. 1.740, CC
“Incumbe ao tutor, quanto à pessoa do menor:
i) Dirigir-lhe a educação, defendê-lo e prestar-lhe alimentos, conforme os seus haveres e condição;
ii) Reclamar do juiz que providencie, como houver por bem, quando o menor haja mister correção;
iii) Adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, ouvida a opinião do menor, se este já contar 12 anos de idade.
110. Art. 1.747, CC
“compete mais ao tutor:
I) Representar o menor, até os 16 anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade, nos atos em que for parte;
II) Receber as rendas e pensões do menor, e as quantias a ele devidas;
III) Fazer-lhe as despesas de subsistência e educação, bem como as de administração, conservação e melhoramentos de seus bens;
IV) Alienar os bens do menor destinados a venda;
V) Promover-lhe, mediante preço conveniente,o arrendamento de bens de raiz”.
111. Art. 1.748, CC
“Compete também ao tutor, com autorização do juiz:
I) Pagar as dívidas do menor;
II) Aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;
III) Transigir;
IV) Vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido;
V) Propor em juízo as ações, ou nelas assistir o menor, e promover toda as diligencias a bem deste, assim como defendê-lo nos pleitos contra ele movidos.”
112. Art. 1.744, CC: “a responsabilidade do juiz será:
I) Direta e pessoal quando não tiver nomeado o tutor, ou não o houver feito oportunidade;
II) Subsidiaria, quando não tiver exigido garantia legal do tutor, nem o removido, tanto que se tornou suspeito.
113. Art. 1.745, CC: “os bens do menor serão entregues ao tutor mediante termo especificado deles e seus valores, ainda que os pais o tenham dispensados.”
114. Parágrafo único, art. 1.745, CC: “se o patrimônio do menor for de valor considerável, poderá o juiz condicionar o exercício da tutela à prestação de caução bastante, podendo dispensá-la se o tutor for de reconhecida idoneidade.”
115. Art. 1.763, CC: “cessa a condição de tutelado:
I) Com a maioridade ou a emancipação do menor;
II) Ao cair o menor sob o poder familiar, no caso de reconhecimento ou adoção.”
116. Art. 1.764, CC: “cessam as funções do tutor:
I) Ao expirar o termo, em que era obrigado a servir;
II) Ao sobrevir escusa legítima;
III) Ao ser removido.
117. É um encargo atribuído por juiz para que uma pessoa zele, cuide e gerencie o patrimônio de outra que tem mais de dezoito anos e é judicialmente declarada incapaz. Independe se essa incapacidade adveio de má formação congênita, transtornos mentais, dependência química ou doença neurológica, sendo apenas necessário que por conta desse problema ela esteja impossibilitada de reger os atos da sua vida civil.
118. 
	Diferenças
	DEFINAÇÃO
	É um cargo jurídico que atribui a alguém a responsabilidade de velar, representar na vida civil e administrar os bens de um menor de idade.
	É a função do curador, que administra os bens de uma pessoa incapaz permanente ou temporiamente.
	RESPONSABILIDADES
	Assegurar às crianças e adolescentes sob sua tutela proteção, bem-estar, educação, saúde, entre outras tarefas.
	Administrar os bens e vontades de um adulto ou idoso, que se encontra incapaz no momento ou permanentemente. Enquadram-se também ébrios habituais, viciados em tóxicos e pródigos, que não têm controle sobre seus gastos.
	ATRIBUIÇÃO
	Atribuída em caso de morte dos pais, que podem deixar um tutor firmado em testamento ou, caso não tenha sido feito, passada ao parente mais próximo do menor.
	Atribuída em casos em que a pessoa não pode expressar suas vontades por resultado de uma doença ou acidente.
· As semelhanças constam nos deveres e obrigações por serem os mesmos.
119. A interdição deve ser promovida pelos pais ou tutores, pelo cônjuge ou por qualquer parente, pelo Ministério Público, e pela própria pessoa conforme art. 1.768, CC.
120. Nos casos de deficiência mental ou intelectual; se não existir ou não promover a interdição alguma das pessoas designadas nos incisos I e II do artigo antecedente; se, existindo, forem menores ou incapazes as pessoas mencionadas no inciso II.

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