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RESUMO NEURORRADIOLOGIA

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1 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM- RESUMO NEURORRADIOLOGIA 
AULA 1 
X A imagem é um método 
complementar, a clínica será sempre 
soberana. 
X Papel do médico radiologista: 
-Orienta a realização dos exames; 
-Avalia e lauda os exames; 
-Faz procedimentos guiados; 
-Radiologia intervencionista 
(subespecialidade). 
X Exames de imagem: 
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL* 
RADIOGRAFIA CONTRASTADA* 
MAMOGRAFIA* 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA* 
ULTRASSONOGRAFIA 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
X Em gestantes, evitamos ao máximo 
exames que contam com radiação*. 
X Na TOMOGRAFIA e na 
RESSONÂNCIA o contraste é feito na 
veia para realçar melhor os tecidos. 
X Marcapasso é uma contraindicação 
absoluta para a realização de 
RESSONÂNCIA. 
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL 
X Paciente mais próximo do filme, 
para que a imagem seja mais 
detalhada. Filme de raio-x conta 
basicamente com cristais de prata. É 
sensibilizado pela luz, e, se torna 
preto quando sensibilizado. 
X Vantagens: 
-Método fundamental; 
-Geralmente é o estudo inicial para a 
investigação da queixa do paciente; 
-Simples, barato, disponível. 
 
X Desvantagens: 
-Utiliza radiação ionizante; 
-Superposição de estruturas; 
-Limitação no esclarecimento 
diagnóstico. 
RADIOGRAFIA CONTRASTADA 
X Fluoroscopia; 
X Feixes de raio-x contínuos; 
X Imagens digitais em tempo real; 
X Contraste iodado ou baritado; 
X Usado para ver principalmente TGU 
e TGI. 
MAMOGRAFIA 
X Utiliza raio-x; X Exame de rastreamento em 
pacientes com idade de risco; 
X Exame diagnóstico; 
X BI-RADS. 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
X Utiliza os raios-x, mas, os tubos 
giram ao redor do paciente, 
impedindo a sobreposição de 
imagens; 
X Imagens são seriadas; 
X Planos axial, coronal e sagital; 
X Reconstruções multiplanares; 
X Sem contraste venoso; 
X No trauma, não precisa de 
contraste. 
 
X Com contraste venoso iodado, 
realça os tecidos. Nesse caso, 
devemos verificar alergias e a função 
renal. Há o risco de nefropatia 
induzida por contraste. 
X Vantagens: 
-Exame rápido; 
-Disponível; 
-Mais barato que a RM. 
 
 
X Desvantagens: 
-Expõe o paciente a radiação; 
-Mais caro em relação a radiografia 
e USG. 
X Indicações: 
-Avaliação pulmonar; 
-Avaliação de AVE; 
-Abdome agudo; 
-Estadiamento de tumores; 
-Angiotomografia (TEP). 
ULTRASSONOGRAFIA 
X Ondas elétricas de alta frequência; 
X Efeito pizoelétrico; 
X Vemos a imagem de superficial para 
profundo; 
X Doppler é usado para avaliar 
estruturas em movimentos (ex: 
hemácias) de acordo com a 
velocidade e direção; 
 
 
 
X Vantagens: 
-É um método barato; 
-Amplamente disponível; 
-Avalia em tempo real; 
-Sem radiação ionizante; 
-Doppler. 
X Desvantagens: 
-Operador-dependente; 
-Ruim para avaliar osso e ar (ex: 
obstr. Intest. não uso); 
-Dificuldade em pacientes obesos. 
X Indicações: 
-Avaliação obstétrica; 
-Avaliação do abdome; 
-Transfontanela; 
-Mama, tireoide, glândulas salivares; 
-Músculo-esquelético; 
-Ginecológico; 
-Trombose; 
-Guiar procedimentos.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
X Utiliza um campo magnético em que 
iremos fazer alinhamento dos íons 
de H, e, liberar energia. 
X Utiliza 5 sequências: 
-T1: Líquidos com baixo sinal. 
-T2: Líquidos com alto sinal. 
-FLAIR: Líquor tem baixo sinal. 
-DIFUSÃO: Alto sinal na restrição a 
difusão. Essa, apesar de não ter uma 
imagem tão boa, quando uma área 
está “brilhando”, me indica (1) 
presença de células mortas, (2) Pus- 
abscesso, (3) Alta celularidade- 
tumor. 
-GRADIENTE 
X Contraste utilizado é o Gadolínio. 
(atentar para função renal do 
paciente, o risco não é por 
eliminação renal, e, sim, por risco de 
fibrose sistêmica nefrogênica). Na 
Angioressonância arterial, não 
necessariamente é preciso utilizar 
contraste, ao contrário da venosa. 
X Indicações: 
-Avaliação do neuroeixo; 
-Doenças osteoarticulares; 
-Abdome e pelve. 
X Vantagens: 
-Ótima resolução de imagens; 
-Ausência de radiação. 
X Desvantagens: 
-Caro; 
-Nem sempre é disponível; 
- “Demorado” (15 a 20min); 
-Depende da colaboração do 
paciente em ficar parado. Portanto, 
não é um bom exame para ser feito 
na emergência; 
-Claustrofobia; 
-Contra-indicado em casos de 
Marca-passo, próteses metálicas, 
clipes, aneurisma, por tratar-se de 
um grande imã. 
 
2 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
AULA 2
HEMORRAGIA 
-EXTRACRANIANA -INTRACRANIANA 
Subgaleal 
 
 
 
Extraparenquimatosa 
(Extra-axial) 
 
 
Epidural 
(Extradural) 
Trauma; Artéria meníngea média; Intervalo lúcido; Respeita suturas e 
não respeita seios venosos; Fraturas; Compressão do parênquima; 
Sempre agudo- Denso. 
 
 
Subdural 
Adultos: TCE. Idosos: quedas; 
Lesão de veias corticais; Não 
respeita linhas de sutura; 
Limitado por reflexões meninges 
(acompanham a foice e o 
tentório); 
Agudo- Denso ou Isodenso 
(pacientes anticoagulados, com 
coagulopatias e anêmicos); 
 Crônico- Áreas densa e hipodensa 
juntas (Idosos- “Microtraumas”). 
 
Subaracnoidea 
Trauma- Rompimento de vasos subaracnóideos; Espontâneo- Rotura 
de aneurisma ou Malformação arteriovenosa); Hiperdensidades 
(sangue) lineares ou serpentiformes; Espaço subaracnóideo (ocupa 
cisternas e sulcos). 
 Intraparenquimatosa Contusão 
Hemorrágica 
Trauma; Próximas a protuberâncias ósseas. Fossa craniana anterior. 
Polos temporais. Locais de golpe e contra-golpe; Densos. 
 
FRATURAS 
Pneumoencéfalo: Gás no encéfalo. Pós-trauma. Pós-cirúrgico. 
Barotrauma. Meningite. 
Lesão Axonal Difusa: Comprometimento de axônios. Lesão por aceleração 
ou desaceleração. Acidentes com alta energia; Transição entre substância 
branca e cinzenta. Corpo caloso. Tronco encefálico; TC: Poucas alterações. 
Dissociação clínico-radiológica; RM: Mais sensível. Detecta pequenos 
sangramentos (uso T2*). 
AULA 3 
DOENÇAS CEREBROVASCULARES 
-AVE 
Isquêmico: Mais comum; Formação de trombos no vaso. Embolização 
de um trombo de alguma outra origem. Vasculite. Vasoespasmo; Clínica 
de déficits focais (Hemiparesia. Desvio da comissura labial. 
Rebaixamento do nível de consciência. Alteração de sensibilidade. 
Dificuldade de fala.); Paciente chega com déficit focal, e, devemos pedir 
exame de imagem para descartar AVE hemorrágico/ encontrar sinais 
de isquemia, para então, começar tratamento do AVE isquêmico o mais 
rápido possível (anticoagulante); Método de escolha é a TC sem 
contraste (rápido, disponível, muito bom para avaliar a presença de 
sangramentos). A RM (mais lenta, menos disponível, avalia a presença 
de sangramentos, mais sensível a alterações precoces), poderá ser feita 
em um segundo momento, sendo capaz de identificar alterações de 
fase aguda; Fase Aguda (<48horas): TC geralmente sem alterações até 
48h; Exclui hemorragia; Posso ver a Artéria Cerebral média densa; Há 
uma perda da diferenciação córtico-subcortical. RM é excelente; Alto 
sinal na sequência Difusão (DWI), sendo a mais sensível para avaliação 
de AVE, e, também, em T2 e Flair. Fase Subaguda (>48horas): TC já 
começa a apresentar alterações; Sinal da artéria densa; Perda da 
diferenciação córtico-subcortical; Hipodensidade (área de isquemia em 
cinza mais escuro); Apagamento dos sulcos corticais por edema; 
Compressão ventricular. RM é excelente; Alto sinal na sequência 
Difusão (DWI), sendo a mais sensível para avaliação de AVE, e, também, 
em T2 e Flair. Começo a ver baixo sinal em T1; Apagamento dos sulcos 
corticais; Compressão ventricular. Fase crônica (>3 meses): Gliose ou 
Encefalomalácia, caso as células não tenham sido recuperadas; Na TC e 
RM veremos a densidade parecida com a do líquor. TC apresentará 
áreas hipodensas; RM apresentará Alto sinal em T2 e Flair. Baixo sinal 
em T1 (líquor); Acentuação dos sulcos corticais; Ectasia ventricular para 
ser ocupado por líquor. Complicações: Transformação Hemorrágica- 
Na TC, veremos focos de hiperdensidade (sangue) na área hipodensa 
(isquêmica). Na RM, veremos focos de Alto sinal em T1, e, Baixo sinal 
em SWI (GRE ou T2*). Infarto Lacunar- Veremos pequenas imagens 
ovaladas nas regiões nucleocapsulares,ponte ou tálamo. Na TC, tais 
imagens serão hipodensas. Na RM, teremos Alto sinal em T2, e, 
restrição à difusão na fase aguda. 
Hemorrágico: Sangramento espontâneo dentro do parênquima 
cerebral por ruptura de microaneurismas (Charcot-Bouchard); 
Localização típica em núcleos da base, tálamos, ponte, e, cerebelo; 
Déficit focal. Rebaixamento do nível de consciência. Geralmente 
relacionado com pico hipertensivo; Na TC, veremos hemorragia 
intraparenquimatosa (hiper densidade), podendo ser estender para 
ventrículos, ao redor, podemos encontrar edema (hipodensidades); Na 
RM, veremos hemorragia intraparenquimatosa, a qual tem sinal 
variado com o tempo, e, diferente em cada sequência. 
 
 
3 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
-RUPTURA DE ANEURISMA -TROMBOSE DOS SEIOS DURAIS 
Hemorragia Subaracnoidea sem trauma; Primeiro momento, 
realizamos TC de crânio sem contraste para confirmar a Hemorragia 
Subaracnóidea sem trauma, em seguida, Angiotomografia Arterial do 
crânio com contraste para confirmar que foi o aneurisma que 
rompeu; Nesse caso, a RM é menos indicada, porque é menos 
sensível para pequenas hemorragias. Ambulatorialmente, podemos 
solicitar Angiorressonância (mais indicada em paciente com Cefaleia 
Crônica, e, não muito na Ruptura de Aneurisma). 
 
Oclusão, agora, VENOSA, nos vasos cerebrais; Pode ser 
assintomático, mas, o mais comum é o paciente queixar-se de 
Cefaleia de forte intensidade; Alteração do nível de consciência; 
Náuseas/Vômitos; Papiledema (sinal de HIC); Paralisia de Nevos 
Cranianos; Déficits focais; Pode evoluir para um infarto hemorrágico 
de causa venosa; Inicialmente, pediremos TC sem contraste, nessa, 
podemos encontrar hiperdensidade no seio dural, ou, na veia afetada 
com o trombo. Se houver isquemia, veremos hipodensidade, perda 
da diferenciação entre córtex e substância branca, hemorragia no 
local da isquemia, e, é importante ressaltar que, não respeita 
território arterial, visto que, nos referimos a território venoso; Na TC 
com contraste, necessária para estudar veia, veremos falha de 
enchimento no seio dural, ou, veia afetada, o que chamamos de 
“Sinal do Delta Vazio”; A RM, como dito, não será o método de 
escolha na emergência, mas, identificamos trombo com alto sinal em 
T1 (fase subaguda) e falha de enchimento nos seios durais ou veias 
“Sinal do Delta Vazio”. Se tiver isquemia, teremos restrição à Difusão, 
Hipersinal em T2 e Flair. 
AULA 4 
DEMÊNCIAS 
-ALZHEIMER 
 
Acomete mais mulheres do que 
homens; Predomínio de atrofia 
frontoparietal e hipocampal; 
Para avaliar hipocampo usamos 
corte coronal; A TC não é a mais 
indicada (usamos em casos de 
contraindicações a RM) mas, 
identificamos os ventrículos 
aumentados, e, atrofia de todo o 
parênquima. Na RM, 
encontraremos acentuação dos 
sulcos coronais em T2, 
ventrículos aumentados, 
hipocampo reduzido. 
-FRONTOTEMPORAL (DOENÇA 
DE PICK) 
Acomete mais pacientes jovens; 
Predomínio de alteração 
comportamental 
(hipersexualidade e perda da 
adequação social), alterações da 
memória ocorrem depois; 
Atrofia com predomínio 
frontotemporal assimétrico. 
 
-VASCULAR 
 
2ª maior causa de demência; 
Pacientes com risco vascular, 
Aterosclerose, HAS; Na imagem, 
encontramos acentuada gliose, 
e, múltiplos infartos. 
 
-HIDROCEFALIA NORMOBÁRICA 
 
 Causa reversível de demência; 
Tríade clássica: Demência, Ataxia 
de marcha e Incontinência 
urinária (não é obrigatório os 3 
sintomas juntos); Na imagem, 
encontramos hidrocefalia 
desproporcional ao grau de 
atrofia cerebral (ventrículos 
aumentam, e, sulcos 
permanecem normais para a 
idade). 
 
DOENÇAS DESMIELINIZANTES 
-ESCLEROSE MÚLTIPLA 
Doença desmielinizante crônica; Disseminada no tempo e espaço; 
Apresentação entre a adolescência e 6°década (pico de incidência 
aos 35 anos); Acomete mais mulheres do que homens; 
Apresentação clínica variável (depende da localização das placas de 
desmielinização), ataxia e distúrbios de marcha, parestesia, neurite 
óptica, diplopia; Principal achado da imagem são as placas de 
desmielinização; TC não é o exame de escolha. Geralmente o 
exame de imagem é inespecífico. Encontramos imagens 
hipodensas na substância branca (parecido com a gliose normal em 
paciente idosos, porém, aqui, é sinal de alarme, por tratar-se de 
pacientes jovens), temos também atrofia cerebral em fases 
avançadas; Na RM, encontramos placas ovaladas com alto sinal em 
T2 e FLAIR. Quando há perda neuronal, temos baixo sinal em T1 - 
“black holes”. Impregnação periférica pelo contraste significa 
doença em atividade (placas recentes). Em corte sagital e FLAIR, 
podemos encontrar perpendiculares aos ventrículos laterais placas 
de desmielinização ovaladas, conhecidas como “dedos de 
Dawson”; Diferenciamos as placas de gliose e desmielinização 
através do sinal, que fica mais alto quando a doença está em 
atividade, a gliose não capta contraste, ao contrário das placas. 
Além disso, é importante avaliarmos a idade do paciente, já que aos 
20, 30 anos, não é normal a presença de gliose, sendo indicativo de 
doenças desmielinizantes. 
-ENCEFALOMIELITE DISSEMINADA AGUDA (ADEM) 
-MIELITE TRANSVERSA 
AULA 5 
TUMORES CEREBRAIS 
Grande impacto na vida do paciente; Mais comuns em pacientes mais velhos; 70% supratentoriais; 25-50%: metástases. Apresentação clínica: 
Geralmente arrastada; Podem ter apresentação abrupta; Apresentação variada, aumento da pressão intracraniana, crise convulsiva, déficit 
neurológico focal, alteração do nível de consciência. Imagem: TC geralmente é o exame inicial; RM é o estudo de escolha. Achado primário: 
Lesão neoplásica. Achados secundários: Compressão do parênquima; Edema; Apagamento dos sulcos; Herniações (Deslocamento do 
parênquima cerebral; Decorrente de efeito de massa (tumor, sangramento); Situações graves. Principais tipos: Subfalcina; Uncal; Tonsilar.); 
Hidrocefalia; Desvio da linha média. 
-METÁSTASES CEREBRAIS: 25-50% dos tumores cerebrais; Mais comum em pacientes mais velhos; Principais sítios primários: Pulmão, Rim, 
Mama, Melanoma, Colorretal. Imagem: Variada, geralmente múltiplas; Pode ser única; Transição córtico-subcortical; Lesões nodulares; 
Impregnação periférica (anelar) pelo contraste; Pode ser homogênea. 
 
4 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
-GLIOBLASTOMA: Neoplasia primária intracraniana mais comum do adulto; 15% das neoplasias intracranianas; Agressivas; Prognóstico ruim; 
Sobrevida média: < 2 anos; Pico de incidência: 65-75 anos; H > M. Imagens: Grandes no diagnóstico; Margens irregulares, espessas e captantes 
de contraste; Centro necrótico; Edema vasogênico ao redor. 
-MENINGIOMA: Tumores extra-axiais; Benignos; Podem ter comportamento “maligno"; Comprimem estruturas; M > H; > 40 anos; Localização 
(locais revestidos por meninges): Intra-craniano; Coluna. Imagem: Lesões extra-axiais; Base de implantação dural (Sinal da cauda dural); Intensa 
impregnação pelo contraste; Pode ter hiperostose óssea. 
-ADENOMA DA HIPÓFISE: Neoplasia intracraniana “comum". Macroadenoma (> 10 mm); Microadenoma (< 10 mm). Podem ser funcionantes 
ou não. Apresentação clínica: Compressão de estruturas (Comprime quiasma óptico); Alterações hormonais (Prolactina, GH, ACTH, TSH). 
Imagem: RM da sela túrcica; Microadenoma (Área hipocaptante de contraste na sela); Macroadenoma (Lesão expansiva na sela túrcica). 
INFECÇÕES DO SNC 
-MENINGITE: Etiologia bacteriana, viral ou fúngica. Clínica: Cefaleia; Rigidez de nuca; Irritabilidade. Diagnóstico: Punção liquórica. 
Imagem será solicitada se houver suspeita de hipertensão intracraniana ou complicações. Imagem: Geralmente sem alterações; 
Hiperdensidade ou aumento do sinal no espaço subaracnóideo; Impregnação leptomeníngea pelo contraste. Complicações: 
Hidrocefalia; Isquemia; Empiema subdural ou epidural; Abscesso cerebral. 
-ABSCESSO: Extensão direta (Trauma; Sinusite, otomastoidite); Disseminação hematogênica. Clínica: Cefaleia; Letargia, náuseas, 
vômitos; Febre; Irritação meníngea; Déficits neurológicos focais. Imagem: TC ou RM com contraste. Lesõesovaladas; Impregnação 
periférica pelo contraste; Área central sem captação (TC: hipodensa; RM: Alto sinal em T2 e baixo sinal em T1, Restrição à difusão). 
-NEUROCISTICERCOSE: Ovos da Taenia solium; Cisticercos: Via hematogênica; Se espalham pelo corpo; SNC: Parênquima cerebral; 
Meninges; Ventrículos. Estágios: Coloidal; Coloidal-vesicular (—> reação inflamatória). Para apresentar clínica: Nodular granular; 
Nodular calcificado (—> cicatriz). Clínica: Crise convulsiva; Cefaleia; Déficits focais; Alteração do nível de consciência. Imagem: 
Fase coloidal-vesicular (cisto com captação anelar pelo contraste); Fase nodular calcificada (focos de calcificação). Transição 
córtico-subcortical. Coloidal-vesicular (cisto com captação anelar pelo contraste); Nodular calcificado (focos de calcificação). 
-NEUROTOXOPLASMOSE: Toxoplasma gondii; Pacientes imunocomprometidos (SIDA). Clínica: Cefaleia e Déficit focal. Imagem: 
Transição córtico-subcortical, núcleos da base, tálamos; Múltiplas lesões nodulares; Impregnação periférica pelo contraste; Edema 
perilesional. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL- LESÕES NODULARES COM IMPREGNAÇÃO PERIFÉRICA: 
ABSCESSO; 
INFECCIOSO (NEUROTOXOPLASMOSE, NEUROCISTICERCOSE); 
METÁSTASE; 
GLIOBLASTOMA; 
LINFOMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
QUESTÕES 
1. Sexo feminino, 48 anos. Início súbito de hemiparesia esquerda há 3 horas. 
a) Diagnóstico: 
b) Exame mais sensível: 
c) Qual exame solicitar? 
 
2. Após suspeita de AVE isquêmico, paciente apresenta TC normal. Como proceder? 
 
3. Artéria cerebral média densa na TC, qual a hipótese diagnóstica? 
 
4. Perda da diferenciação cortical, qual a hipótese diagnóstica? 
 
5. Como a imagem se forma na radiografia? 
 
6. Como a imagem se forma na tomografia? 
 
7. Como a imagem se forma na USG? 
 
8. Uma imagem anecoica com reforço acústico posterior quer dizer o que? 
 
9. Uma imagem ovalada hiperecoica com sombra acústica posterior quer dizer o que? 
 
10. Como a imagem se forma na RM? 
 
11. Qual o tipo de contraste usado obrigatoriamente na angioTC? 
 
12. Qual método de imagem não devo usar em paciente hemodinamicamente instável/não colaborativo? 
 
13. Em um paciente que chega precisando de um método de imagem de urgência, escolhemos angioTC ou 
angiorressonância? 
 
14. Qual o contraste utilizado na Angiorressonância? 
 
15. Na sequência Difusão da RM, uma restrição a difusão (alto sinal) nos indica o que? 
 
16. T2*/ Gradiente/ SWI: preto, nos indica o que? Quando essa sequência é indicada? 
 
17. Não solicito exame de imagem na síncope a não ser que essa venha acompanhada de que? 
 
18. Quando devemos pesquisar aneurisma cerebral no paciente? 
 
19. Quais os sinais de alarme para pedirmos exame de imagem no paciente com cefaleia? 
 
20. Quais as 4 características que devem sempre ser analisadas na neuroimagem? 
 
21. Sexo feminino, 38 anos. Cefaleia de forte intensidade. Início recente. Acorda no meio da noite. Preciso de exame 
de imagem? 
 
22. Sexo masculino, 65 anos. Rebaixamento do nível de consciência. Após crise convulsiva (1ª da vida). Qual exame? 
 
23. Sexo feminino, 55 anos. Cefaleia. Redução da mobilidade ocular. Distúrbio visual. 
 
24. Sexo masculino, 65 anos. Cefaleia. Distúrbio de consciência e da memória. 
 
 
6 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
25. Sexo feminino, 70 anos. Cefaleia de início recente. Em tratamento de câncer de pulmão. 
 
26. Sexo masculino, 45 anos. Cefaleia há cerca de 3 anos com piora recente. Turvação visual. 
 
27. Sexo feminino, 60 anos. Cefaleia de longa data com piora progressiva. 
 
28. 63 anos, sexo masculino. Déficit cognitivo. Ataxia de marcha. 
 
29. Sexo feminino, 60 anos. Crise convulsiva. História de câncer de mama. 
 
30. Sexo masculino, 35 anos. Cefaleia de forte intensidade. Febre e calafrios. 
 
31. Sexo masculino, 20 anos. Cefaleia e crises convulsivas há 1 mês. 
 
32. Sexo masculino, 50 anos. Cefaleia. Hemiparesia esquerda. 
 
33. Sexo masculino, 85 anos. Hemiplegia direita. 
 
34. Sexo feminino, 68 anos. Crise convulsiva (1ª da vida). Cefaleia há duas semanas. 
 
35. O que nos indica a restrição a difusa na RM? 
 
36. Sexo masculino, 40 anos. Confusão mental e cefaleia. HIV+. 
 
37. Sexo masculino, 22 anos. Crises convulsivas há 1 mês. Fraqueza nos membros superiores. 
 
38. Sexo feminino,63 anos. Desvio da comissura labial há cerca de 4 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
GABARITO 
1. A) AVE isquêmico. 
B) Ressonância magnética (difusão). 
C) TC de crânio sem contraste (exclui hemorragia). 
2. Realizar ressonância, se possível. Do contrário, aguardar 48horas e repetir a TC. 
3. AVE isquêmico em fase subaguda, já que a artéria cerebral média densa é sinal precoce de isquemia. 
4. AVE isquêmico em fase subaguda. 
5. Filme de raio-x conta basicamente com cristais de prata. É sensibilizado pela luz, e, se torna preto quando sensibilizado. 
6. Utilizamos também o raio-x, mas, nesse caso, conseguimos fazer reconstruções multiplanares, com imagens mais fidedignas, 
já que contamos com um tubo giratório. Um malefício da TC, é que iremos emitir muito mais radiação em comparação ao 
raio-x. 
7. Muito usado em grávidas, já que não tenho radiação ionizante. Uma energia elétrica é transformada em energia mecânica, e, 
então, o transdutor emite e recebe as ondas. 
8. Líquido, e, cisto, formando o reforço acústico. 
9. Cálculo de bexiga, ou vesícula biliar. 
10. Através da magnetização de íons de hidrogênio, visto que, entramos em um grande íma quando estamos na ressonância. 
11. Contraste iodado. 
12. Ressonância magnética, visto que o paciente precisa ficar parado por cerca de 15 minutos. 
13. AngioTC. A Angiorressonancia é mais utilizada em pacientes ambulatoriais. 
14. Gadolíneo. 
15. Alta celularidade (tumor), células mortas (AVE), e, pus (abscesso). 
16. Sangue ou cacificação, não conseguimos diferenciar. No AVE hemorrágico, já que conseguimos identificar o sangue bem 
facilmente. 
17. Sinais de AVE (déficit focal, cefaleia intensa) e Trauma. 
18. Quando esse tiver história familiar de aneurisma cerebral ou Hemorragia subaracnoidea 
19. Início recente. Acorda a noite. Cefaleia nova em > 50 anos. Alteração do exame neurológico (déficit focal, rigidez de nuca, 
papiledema, etc) 
20. Linha média centrada. Simetria. Sulcos visíveis. Cisternas da base visíveis. 
21. Sim, já que o início é recente, e, o paciente está acordando no meio da noite. No pronto-atendimento, devo pedir TC, se tiver 
no ambulatório, posso pedir ressonância. 
22. Peço exame de imagem, visto que foi a primeira crise da vida, se ele já tivesse epilepsia, por exemplo, não preciso pedir toda 
vez. O exame utilizado seria uma Tomografia. 
23. Meningioma. 
24. Glioblastoma. 
25. Metástases. 
26. Macroadenoma. 
27. Hidrocefalia. Lesão no ângulo ponto cerebelar esquerdo, comprimindo o IV ventrículo. Meningioma do ângulo pontocerebelar 
esquerdo, comprimindo o IV ventrículo e causando hidrocefalia. 
28. HPN x Tumor. 
29. Metástases. 
30. Abscessos. 
31. Neurocisticercose. 
32. Glioblastoma. 
33. Envelhecimento normal. 
34. Hipodensidade com impregnação periférica —> abscesso (Lesão com impregnação periférica. RM: restrição à difusão). 
35. Pus, Alta celularidade (tumor), Morte celular. 
36. Neurotoxoplasmose. 
37. Neurocisticercose. 
38. Neurocisticercose. Fase nodular calcificada.

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