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1 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY DIAGNÓSTICO POR IMAGEM- RESUMO NEURORRADIOLOGIA AULA 1 X A imagem é um método complementar, a clínica será sempre soberana. X Papel do médico radiologista: -Orienta a realização dos exames; -Avalia e lauda os exames; -Faz procedimentos guiados; -Radiologia intervencionista (subespecialidade). X Exames de imagem: RADIOGRAFIA CONVENCIONAL* RADIOGRAFIA CONTRASTADA* MAMOGRAFIA* TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA* ULTRASSONOGRAFIA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA X Em gestantes, evitamos ao máximo exames que contam com radiação*. X Na TOMOGRAFIA e na RESSONÂNCIA o contraste é feito na veia para realçar melhor os tecidos. X Marcapasso é uma contraindicação absoluta para a realização de RESSONÂNCIA. RADIOGRAFIA CONVENCIONAL X Paciente mais próximo do filme, para que a imagem seja mais detalhada. Filme de raio-x conta basicamente com cristais de prata. É sensibilizado pela luz, e, se torna preto quando sensibilizado. X Vantagens: -Método fundamental; -Geralmente é o estudo inicial para a investigação da queixa do paciente; -Simples, barato, disponível. X Desvantagens: -Utiliza radiação ionizante; -Superposição de estruturas; -Limitação no esclarecimento diagnóstico. RADIOGRAFIA CONTRASTADA X Fluoroscopia; X Feixes de raio-x contínuos; X Imagens digitais em tempo real; X Contraste iodado ou baritado; X Usado para ver principalmente TGU e TGI. MAMOGRAFIA X Utiliza raio-x; X Exame de rastreamento em pacientes com idade de risco; X Exame diagnóstico; X BI-RADS. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA X Utiliza os raios-x, mas, os tubos giram ao redor do paciente, impedindo a sobreposição de imagens; X Imagens são seriadas; X Planos axial, coronal e sagital; X Reconstruções multiplanares; X Sem contraste venoso; X No trauma, não precisa de contraste. X Com contraste venoso iodado, realça os tecidos. Nesse caso, devemos verificar alergias e a função renal. Há o risco de nefropatia induzida por contraste. X Vantagens: -Exame rápido; -Disponível; -Mais barato que a RM. X Desvantagens: -Expõe o paciente a radiação; -Mais caro em relação a radiografia e USG. X Indicações: -Avaliação pulmonar; -Avaliação de AVE; -Abdome agudo; -Estadiamento de tumores; -Angiotomografia (TEP). ULTRASSONOGRAFIA X Ondas elétricas de alta frequência; X Efeito pizoelétrico; X Vemos a imagem de superficial para profundo; X Doppler é usado para avaliar estruturas em movimentos (ex: hemácias) de acordo com a velocidade e direção; X Vantagens: -É um método barato; -Amplamente disponível; -Avalia em tempo real; -Sem radiação ionizante; -Doppler. X Desvantagens: -Operador-dependente; -Ruim para avaliar osso e ar (ex: obstr. Intest. não uso); -Dificuldade em pacientes obesos. X Indicações: -Avaliação obstétrica; -Avaliação do abdome; -Transfontanela; -Mama, tireoide, glândulas salivares; -Músculo-esquelético; -Ginecológico; -Trombose; -Guiar procedimentos. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA X Utiliza um campo magnético em que iremos fazer alinhamento dos íons de H, e, liberar energia. X Utiliza 5 sequências: -T1: Líquidos com baixo sinal. -T2: Líquidos com alto sinal. -FLAIR: Líquor tem baixo sinal. -DIFUSÃO: Alto sinal na restrição a difusão. Essa, apesar de não ter uma imagem tão boa, quando uma área está “brilhando”, me indica (1) presença de células mortas, (2) Pus- abscesso, (3) Alta celularidade- tumor. -GRADIENTE X Contraste utilizado é o Gadolínio. (atentar para função renal do paciente, o risco não é por eliminação renal, e, sim, por risco de fibrose sistêmica nefrogênica). Na Angioressonância arterial, não necessariamente é preciso utilizar contraste, ao contrário da venosa. X Indicações: -Avaliação do neuroeixo; -Doenças osteoarticulares; -Abdome e pelve. X Vantagens: -Ótima resolução de imagens; -Ausência de radiação. X Desvantagens: -Caro; -Nem sempre é disponível; - “Demorado” (15 a 20min); -Depende da colaboração do paciente em ficar parado. Portanto, não é um bom exame para ser feito na emergência; -Claustrofobia; -Contra-indicado em casos de Marca-passo, próteses metálicas, clipes, aneurisma, por tratar-se de um grande imã. 2 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY AULA 2 HEMORRAGIA -EXTRACRANIANA -INTRACRANIANA Subgaleal Extraparenquimatosa (Extra-axial) Epidural (Extradural) Trauma; Artéria meníngea média; Intervalo lúcido; Respeita suturas e não respeita seios venosos; Fraturas; Compressão do parênquima; Sempre agudo- Denso. Subdural Adultos: TCE. Idosos: quedas; Lesão de veias corticais; Não respeita linhas de sutura; Limitado por reflexões meninges (acompanham a foice e o tentório); Agudo- Denso ou Isodenso (pacientes anticoagulados, com coagulopatias e anêmicos); Crônico- Áreas densa e hipodensa juntas (Idosos- “Microtraumas”). Subaracnoidea Trauma- Rompimento de vasos subaracnóideos; Espontâneo- Rotura de aneurisma ou Malformação arteriovenosa); Hiperdensidades (sangue) lineares ou serpentiformes; Espaço subaracnóideo (ocupa cisternas e sulcos). Intraparenquimatosa Contusão Hemorrágica Trauma; Próximas a protuberâncias ósseas. Fossa craniana anterior. Polos temporais. Locais de golpe e contra-golpe; Densos. FRATURAS Pneumoencéfalo: Gás no encéfalo. Pós-trauma. Pós-cirúrgico. Barotrauma. Meningite. Lesão Axonal Difusa: Comprometimento de axônios. Lesão por aceleração ou desaceleração. Acidentes com alta energia; Transição entre substância branca e cinzenta. Corpo caloso. Tronco encefálico; TC: Poucas alterações. Dissociação clínico-radiológica; RM: Mais sensível. Detecta pequenos sangramentos (uso T2*). AULA 3 DOENÇAS CEREBROVASCULARES -AVE Isquêmico: Mais comum; Formação de trombos no vaso. Embolização de um trombo de alguma outra origem. Vasculite. Vasoespasmo; Clínica de déficits focais (Hemiparesia. Desvio da comissura labial. Rebaixamento do nível de consciência. Alteração de sensibilidade. Dificuldade de fala.); Paciente chega com déficit focal, e, devemos pedir exame de imagem para descartar AVE hemorrágico/ encontrar sinais de isquemia, para então, começar tratamento do AVE isquêmico o mais rápido possível (anticoagulante); Método de escolha é a TC sem contraste (rápido, disponível, muito bom para avaliar a presença de sangramentos). A RM (mais lenta, menos disponível, avalia a presença de sangramentos, mais sensível a alterações precoces), poderá ser feita em um segundo momento, sendo capaz de identificar alterações de fase aguda; Fase Aguda (<48horas): TC geralmente sem alterações até 48h; Exclui hemorragia; Posso ver a Artéria Cerebral média densa; Há uma perda da diferenciação córtico-subcortical. RM é excelente; Alto sinal na sequência Difusão (DWI), sendo a mais sensível para avaliação de AVE, e, também, em T2 e Flair. Fase Subaguda (>48horas): TC já começa a apresentar alterações; Sinal da artéria densa; Perda da diferenciação córtico-subcortical; Hipodensidade (área de isquemia em cinza mais escuro); Apagamento dos sulcos corticais por edema; Compressão ventricular. RM é excelente; Alto sinal na sequência Difusão (DWI), sendo a mais sensível para avaliação de AVE, e, também, em T2 e Flair. Começo a ver baixo sinal em T1; Apagamento dos sulcos corticais; Compressão ventricular. Fase crônica (>3 meses): Gliose ou Encefalomalácia, caso as células não tenham sido recuperadas; Na TC e RM veremos a densidade parecida com a do líquor. TC apresentará áreas hipodensas; RM apresentará Alto sinal em T2 e Flair. Baixo sinal em T1 (líquor); Acentuação dos sulcos corticais; Ectasia ventricular para ser ocupado por líquor. Complicações: Transformação Hemorrágica- Na TC, veremos focos de hiperdensidade (sangue) na área hipodensa (isquêmica). Na RM, veremos focos de Alto sinal em T1, e, Baixo sinal em SWI (GRE ou T2*). Infarto Lacunar- Veremos pequenas imagens ovaladas nas regiões nucleocapsulares,ponte ou tálamo. Na TC, tais imagens serão hipodensas. Na RM, teremos Alto sinal em T2, e, restrição à difusão na fase aguda. Hemorrágico: Sangramento espontâneo dentro do parênquima cerebral por ruptura de microaneurismas (Charcot-Bouchard); Localização típica em núcleos da base, tálamos, ponte, e, cerebelo; Déficit focal. Rebaixamento do nível de consciência. Geralmente relacionado com pico hipertensivo; Na TC, veremos hemorragia intraparenquimatosa (hiper densidade), podendo ser estender para ventrículos, ao redor, podemos encontrar edema (hipodensidades); Na RM, veremos hemorragia intraparenquimatosa, a qual tem sinal variado com o tempo, e, diferente em cada sequência. 3 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY -RUPTURA DE ANEURISMA -TROMBOSE DOS SEIOS DURAIS Hemorragia Subaracnoidea sem trauma; Primeiro momento, realizamos TC de crânio sem contraste para confirmar a Hemorragia Subaracnóidea sem trauma, em seguida, Angiotomografia Arterial do crânio com contraste para confirmar que foi o aneurisma que rompeu; Nesse caso, a RM é menos indicada, porque é menos sensível para pequenas hemorragias. Ambulatorialmente, podemos solicitar Angiorressonância (mais indicada em paciente com Cefaleia Crônica, e, não muito na Ruptura de Aneurisma). Oclusão, agora, VENOSA, nos vasos cerebrais; Pode ser assintomático, mas, o mais comum é o paciente queixar-se de Cefaleia de forte intensidade; Alteração do nível de consciência; Náuseas/Vômitos; Papiledema (sinal de HIC); Paralisia de Nevos Cranianos; Déficits focais; Pode evoluir para um infarto hemorrágico de causa venosa; Inicialmente, pediremos TC sem contraste, nessa, podemos encontrar hiperdensidade no seio dural, ou, na veia afetada com o trombo. Se houver isquemia, veremos hipodensidade, perda da diferenciação entre córtex e substância branca, hemorragia no local da isquemia, e, é importante ressaltar que, não respeita território arterial, visto que, nos referimos a território venoso; Na TC com contraste, necessária para estudar veia, veremos falha de enchimento no seio dural, ou, veia afetada, o que chamamos de “Sinal do Delta Vazio”; A RM, como dito, não será o método de escolha na emergência, mas, identificamos trombo com alto sinal em T1 (fase subaguda) e falha de enchimento nos seios durais ou veias “Sinal do Delta Vazio”. Se tiver isquemia, teremos restrição à Difusão, Hipersinal em T2 e Flair. AULA 4 DEMÊNCIAS -ALZHEIMER Acomete mais mulheres do que homens; Predomínio de atrofia frontoparietal e hipocampal; Para avaliar hipocampo usamos corte coronal; A TC não é a mais indicada (usamos em casos de contraindicações a RM) mas, identificamos os ventrículos aumentados, e, atrofia de todo o parênquima. Na RM, encontraremos acentuação dos sulcos coronais em T2, ventrículos aumentados, hipocampo reduzido. -FRONTOTEMPORAL (DOENÇA DE PICK) Acomete mais pacientes jovens; Predomínio de alteração comportamental (hipersexualidade e perda da adequação social), alterações da memória ocorrem depois; Atrofia com predomínio frontotemporal assimétrico. -VASCULAR 2ª maior causa de demência; Pacientes com risco vascular, Aterosclerose, HAS; Na imagem, encontramos acentuada gliose, e, múltiplos infartos. -HIDROCEFALIA NORMOBÁRICA Causa reversível de demência; Tríade clássica: Demência, Ataxia de marcha e Incontinência urinária (não é obrigatório os 3 sintomas juntos); Na imagem, encontramos hidrocefalia desproporcional ao grau de atrofia cerebral (ventrículos aumentam, e, sulcos permanecem normais para a idade). DOENÇAS DESMIELINIZANTES -ESCLEROSE MÚLTIPLA Doença desmielinizante crônica; Disseminada no tempo e espaço; Apresentação entre a adolescência e 6°década (pico de incidência aos 35 anos); Acomete mais mulheres do que homens; Apresentação clínica variável (depende da localização das placas de desmielinização), ataxia e distúrbios de marcha, parestesia, neurite óptica, diplopia; Principal achado da imagem são as placas de desmielinização; TC não é o exame de escolha. Geralmente o exame de imagem é inespecífico. Encontramos imagens hipodensas na substância branca (parecido com a gliose normal em paciente idosos, porém, aqui, é sinal de alarme, por tratar-se de pacientes jovens), temos também atrofia cerebral em fases avançadas; Na RM, encontramos placas ovaladas com alto sinal em T2 e FLAIR. Quando há perda neuronal, temos baixo sinal em T1 - “black holes”. Impregnação periférica pelo contraste significa doença em atividade (placas recentes). Em corte sagital e FLAIR, podemos encontrar perpendiculares aos ventrículos laterais placas de desmielinização ovaladas, conhecidas como “dedos de Dawson”; Diferenciamos as placas de gliose e desmielinização através do sinal, que fica mais alto quando a doença está em atividade, a gliose não capta contraste, ao contrário das placas. Além disso, é importante avaliarmos a idade do paciente, já que aos 20, 30 anos, não é normal a presença de gliose, sendo indicativo de doenças desmielinizantes. -ENCEFALOMIELITE DISSEMINADA AGUDA (ADEM) -MIELITE TRANSVERSA AULA 5 TUMORES CEREBRAIS Grande impacto na vida do paciente; Mais comuns em pacientes mais velhos; 70% supratentoriais; 25-50%: metástases. Apresentação clínica: Geralmente arrastada; Podem ter apresentação abrupta; Apresentação variada, aumento da pressão intracraniana, crise convulsiva, déficit neurológico focal, alteração do nível de consciência. Imagem: TC geralmente é o exame inicial; RM é o estudo de escolha. Achado primário: Lesão neoplásica. Achados secundários: Compressão do parênquima; Edema; Apagamento dos sulcos; Herniações (Deslocamento do parênquima cerebral; Decorrente de efeito de massa (tumor, sangramento); Situações graves. Principais tipos: Subfalcina; Uncal; Tonsilar.); Hidrocefalia; Desvio da linha média. -METÁSTASES CEREBRAIS: 25-50% dos tumores cerebrais; Mais comum em pacientes mais velhos; Principais sítios primários: Pulmão, Rim, Mama, Melanoma, Colorretal. Imagem: Variada, geralmente múltiplas; Pode ser única; Transição córtico-subcortical; Lesões nodulares; Impregnação periférica (anelar) pelo contraste; Pode ser homogênea. 4 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY -GLIOBLASTOMA: Neoplasia primária intracraniana mais comum do adulto; 15% das neoplasias intracranianas; Agressivas; Prognóstico ruim; Sobrevida média: < 2 anos; Pico de incidência: 65-75 anos; H > M. Imagens: Grandes no diagnóstico; Margens irregulares, espessas e captantes de contraste; Centro necrótico; Edema vasogênico ao redor. -MENINGIOMA: Tumores extra-axiais; Benignos; Podem ter comportamento “maligno"; Comprimem estruturas; M > H; > 40 anos; Localização (locais revestidos por meninges): Intra-craniano; Coluna. Imagem: Lesões extra-axiais; Base de implantação dural (Sinal da cauda dural); Intensa impregnação pelo contraste; Pode ter hiperostose óssea. -ADENOMA DA HIPÓFISE: Neoplasia intracraniana “comum". Macroadenoma (> 10 mm); Microadenoma (< 10 mm). Podem ser funcionantes ou não. Apresentação clínica: Compressão de estruturas (Comprime quiasma óptico); Alterações hormonais (Prolactina, GH, ACTH, TSH). Imagem: RM da sela túrcica; Microadenoma (Área hipocaptante de contraste na sela); Macroadenoma (Lesão expansiva na sela túrcica). INFECÇÕES DO SNC -MENINGITE: Etiologia bacteriana, viral ou fúngica. Clínica: Cefaleia; Rigidez de nuca; Irritabilidade. Diagnóstico: Punção liquórica. Imagem será solicitada se houver suspeita de hipertensão intracraniana ou complicações. Imagem: Geralmente sem alterações; Hiperdensidade ou aumento do sinal no espaço subaracnóideo; Impregnação leptomeníngea pelo contraste. Complicações: Hidrocefalia; Isquemia; Empiema subdural ou epidural; Abscesso cerebral. -ABSCESSO: Extensão direta (Trauma; Sinusite, otomastoidite); Disseminação hematogênica. Clínica: Cefaleia; Letargia, náuseas, vômitos; Febre; Irritação meníngea; Déficits neurológicos focais. Imagem: TC ou RM com contraste. Lesõesovaladas; Impregnação periférica pelo contraste; Área central sem captação (TC: hipodensa; RM: Alto sinal em T2 e baixo sinal em T1, Restrição à difusão). -NEUROCISTICERCOSE: Ovos da Taenia solium; Cisticercos: Via hematogênica; Se espalham pelo corpo; SNC: Parênquima cerebral; Meninges; Ventrículos. Estágios: Coloidal; Coloidal-vesicular (—> reação inflamatória). Para apresentar clínica: Nodular granular; Nodular calcificado (—> cicatriz). Clínica: Crise convulsiva; Cefaleia; Déficits focais; Alteração do nível de consciência. Imagem: Fase coloidal-vesicular (cisto com captação anelar pelo contraste); Fase nodular calcificada (focos de calcificação). Transição córtico-subcortical. Coloidal-vesicular (cisto com captação anelar pelo contraste); Nodular calcificado (focos de calcificação). -NEUROTOXOPLASMOSE: Toxoplasma gondii; Pacientes imunocomprometidos (SIDA). Clínica: Cefaleia e Déficit focal. Imagem: Transição córtico-subcortical, núcleos da base, tálamos; Múltiplas lesões nodulares; Impregnação periférica pelo contraste; Edema perilesional. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL- LESÕES NODULARES COM IMPREGNAÇÃO PERIFÉRICA: ABSCESSO; INFECCIOSO (NEUROTOXOPLASMOSE, NEUROCISTICERCOSE); METÁSTASE; GLIOBLASTOMA; LINFOMA. 5 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY QUESTÕES 1. Sexo feminino, 48 anos. Início súbito de hemiparesia esquerda há 3 horas. a) Diagnóstico: b) Exame mais sensível: c) Qual exame solicitar? 2. Após suspeita de AVE isquêmico, paciente apresenta TC normal. Como proceder? 3. Artéria cerebral média densa na TC, qual a hipótese diagnóstica? 4. Perda da diferenciação cortical, qual a hipótese diagnóstica? 5. Como a imagem se forma na radiografia? 6. Como a imagem se forma na tomografia? 7. Como a imagem se forma na USG? 8. Uma imagem anecoica com reforço acústico posterior quer dizer o que? 9. Uma imagem ovalada hiperecoica com sombra acústica posterior quer dizer o que? 10. Como a imagem se forma na RM? 11. Qual o tipo de contraste usado obrigatoriamente na angioTC? 12. Qual método de imagem não devo usar em paciente hemodinamicamente instável/não colaborativo? 13. Em um paciente que chega precisando de um método de imagem de urgência, escolhemos angioTC ou angiorressonância? 14. Qual o contraste utilizado na Angiorressonância? 15. Na sequência Difusão da RM, uma restrição a difusão (alto sinal) nos indica o que? 16. T2*/ Gradiente/ SWI: preto, nos indica o que? Quando essa sequência é indicada? 17. Não solicito exame de imagem na síncope a não ser que essa venha acompanhada de que? 18. Quando devemos pesquisar aneurisma cerebral no paciente? 19. Quais os sinais de alarme para pedirmos exame de imagem no paciente com cefaleia? 20. Quais as 4 características que devem sempre ser analisadas na neuroimagem? 21. Sexo feminino, 38 anos. Cefaleia de forte intensidade. Início recente. Acorda no meio da noite. Preciso de exame de imagem? 22. Sexo masculino, 65 anos. Rebaixamento do nível de consciência. Após crise convulsiva (1ª da vida). Qual exame? 23. Sexo feminino, 55 anos. Cefaleia. Redução da mobilidade ocular. Distúrbio visual. 24. Sexo masculino, 65 anos. Cefaleia. Distúrbio de consciência e da memória. 6 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 25. Sexo feminino, 70 anos. Cefaleia de início recente. Em tratamento de câncer de pulmão. 26. Sexo masculino, 45 anos. Cefaleia há cerca de 3 anos com piora recente. Turvação visual. 27. Sexo feminino, 60 anos. Cefaleia de longa data com piora progressiva. 28. 63 anos, sexo masculino. Déficit cognitivo. Ataxia de marcha. 29. Sexo feminino, 60 anos. Crise convulsiva. História de câncer de mama. 30. Sexo masculino, 35 anos. Cefaleia de forte intensidade. Febre e calafrios. 31. Sexo masculino, 20 anos. Cefaleia e crises convulsivas há 1 mês. 32. Sexo masculino, 50 anos. Cefaleia. Hemiparesia esquerda. 33. Sexo masculino, 85 anos. Hemiplegia direita. 34. Sexo feminino, 68 anos. Crise convulsiva (1ª da vida). Cefaleia há duas semanas. 35. O que nos indica a restrição a difusa na RM? 36. Sexo masculino, 40 anos. Confusão mental e cefaleia. HIV+. 37. Sexo masculino, 22 anos. Crises convulsivas há 1 mês. Fraqueza nos membros superiores. 38. Sexo feminino,63 anos. Desvio da comissura labial há cerca de 4 horas. 7 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY GABARITO 1. A) AVE isquêmico. B) Ressonância magnética (difusão). C) TC de crânio sem contraste (exclui hemorragia). 2. Realizar ressonância, se possível. Do contrário, aguardar 48horas e repetir a TC. 3. AVE isquêmico em fase subaguda, já que a artéria cerebral média densa é sinal precoce de isquemia. 4. AVE isquêmico em fase subaguda. 5. Filme de raio-x conta basicamente com cristais de prata. É sensibilizado pela luz, e, se torna preto quando sensibilizado. 6. Utilizamos também o raio-x, mas, nesse caso, conseguimos fazer reconstruções multiplanares, com imagens mais fidedignas, já que contamos com um tubo giratório. Um malefício da TC, é que iremos emitir muito mais radiação em comparação ao raio-x. 7. Muito usado em grávidas, já que não tenho radiação ionizante. Uma energia elétrica é transformada em energia mecânica, e, então, o transdutor emite e recebe as ondas. 8. Líquido, e, cisto, formando o reforço acústico. 9. Cálculo de bexiga, ou vesícula biliar. 10. Através da magnetização de íons de hidrogênio, visto que, entramos em um grande íma quando estamos na ressonância. 11. Contraste iodado. 12. Ressonância magnética, visto que o paciente precisa ficar parado por cerca de 15 minutos. 13. AngioTC. A Angiorressonancia é mais utilizada em pacientes ambulatoriais. 14. Gadolíneo. 15. Alta celularidade (tumor), células mortas (AVE), e, pus (abscesso). 16. Sangue ou cacificação, não conseguimos diferenciar. No AVE hemorrágico, já que conseguimos identificar o sangue bem facilmente. 17. Sinais de AVE (déficit focal, cefaleia intensa) e Trauma. 18. Quando esse tiver história familiar de aneurisma cerebral ou Hemorragia subaracnoidea 19. Início recente. Acorda a noite. Cefaleia nova em > 50 anos. Alteração do exame neurológico (déficit focal, rigidez de nuca, papiledema, etc) 20. Linha média centrada. Simetria. Sulcos visíveis. Cisternas da base visíveis. 21. Sim, já que o início é recente, e, o paciente está acordando no meio da noite. No pronto-atendimento, devo pedir TC, se tiver no ambulatório, posso pedir ressonância. 22. Peço exame de imagem, visto que foi a primeira crise da vida, se ele já tivesse epilepsia, por exemplo, não preciso pedir toda vez. O exame utilizado seria uma Tomografia. 23. Meningioma. 24. Glioblastoma. 25. Metástases. 26. Macroadenoma. 27. Hidrocefalia. Lesão no ângulo ponto cerebelar esquerdo, comprimindo o IV ventrículo. Meningioma do ângulo pontocerebelar esquerdo, comprimindo o IV ventrículo e causando hidrocefalia. 28. HPN x Tumor. 29. Metástases. 30. Abscessos. 31. Neurocisticercose. 32. Glioblastoma. 33. Envelhecimento normal. 34. Hipodensidade com impregnação periférica —> abscesso (Lesão com impregnação periférica. RM: restrição à difusão). 35. Pus, Alta celularidade (tumor), Morte celular. 36. Neurotoxoplasmose. 37. Neurocisticercose. 38. Neurocisticercose. Fase nodular calcificada.
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