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Embargos de Declaração

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Consiste no recurso destinado a pedir ao juiz 
ou tribunal prolator da decisão que: 
• Afaste obscuridade; 
• Supra omissão; 
• Elimine contradição; 
• Corrija erro material. 
Qualquer decisão judicial comporta embargos 
declaratórios (art. 1.022, caput), seja ela: 
• Proferida por juiz de primeiro grau ou 
tribunal superior; 
• Monocrática ou colegiada; 
• Em processo de conhecimento ou 
execução; 
• Decisão terminativa, final ou 
interlocutória. 
Estes embargos são cabíveis até mesmo da 
decisão que tenha solucionado anteriores 
embargos declaratórios, desde que não se 
trate de repetir simplesmente o que foi 
apontado no primeiro recurso. É necessário 
apontar o defeito (obscuridade, contradição, 
omissão ou erro material). 
Lembrando que este é um recurso com 
fundamentação vinculada, vale dizer, somente 
pode ser oposto nas hipóteses restritas 
previstas em lei. 
Ademais, como seu objetivo não é reformar ou 
cassar a decisão, mas tão somente aclará-la, 
qualquer das partes poderá utiliza-lo, seja o 
vencedor ou o vencido. 
 
O pressuposto de admissibilidade desse 
recurso é a obscuridade ou contradição na 
decisão; omissão de algum ponto sobre o 
qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal, ou 
erro material (NCPC, art. 1.022, I, II e III). 
Em qualquer caso, a substancia do julgado 
será mantida, visto que os embargos de 
declaração não visam à reforma do acórdão ou 
da sentença. No entanto, é inevitável alguma 
alteração no conteúdo da decisão. As 
eventuais novidades produzidas no decisório 
primitivo não podem ir além do estritamente 
necessário. 
Os eventuais embargos podem atuar sobre os 
fundamentos ou a conclusão da decisão. 
 
Prazo: 5 dias para propor os embargos, 5 dias 
para julgamento. 
Legitimidade: Art. 996 (parte vencida, terceiro 
prejudicado e Ministério Público) 
Preparo: não é necessário o pagamento de 
custas, como o erro foi proferido pelo juiz, 
seria um ganho indevido cobrar custas em 
razão deste. 
Porte de remessa: não há. Tudo é feito 
eletronicamente. 
Contra quem é apresentado: ao juízo ou 
tribunal que prolatou o ato. 
Obs: Litigância de má fé pode causar multa de 
2% do valor da causa e se repetido 10%, tendo 
que ser recolhido sobre pena de se perder o 
direito a outros recursos. 
Caso constatado a litigância de má fé e o não 
pagamento d multa estabelecida, ocorre o que 
é chamado de perempção. 
Fungibilidade dos recursos: existe essa 
possibilidade nos embargos de declaração 
com relação ao agravo interno. A fungibilidade 
consiste na possibilidade do julgador 
aproveitar um recurso interposto de forma 
equivocada pelo recurso adequado, ou seja, a 
substituição de um recurso por outro para 
evitar a sua inadmissibilidade. Para tanto, faz-
se necessário que três requisitos estejam 
presentes: 
• Dúvida objetiva quanto à natureza 
jurídica da decisão a ser recorrida 
(divergência doutrinária ou 
jurisprudencial); 
• Inexistência de erro grosseiro por parte 
do advogado, o qual não poderá 
interpor recurso pelo meio diverso da 
forma que a lei explicitamente 
determina; 
• Interposição do recurso equivocado 
dentro do prazo do recurso correto 
para que seja atendido o pressuposto 
recursal da tempestividade. 
Obscuridade 
A obscuridade caracteriza-se pela falta de 
clareza, pela confusão de ideias, pela 
dificuldade no entendimento de algo, como 
também a impossibilidade de apreensão total 
de seu conteúdo em razão de um defeito na 
fórmula empregada pelo juiz para transmissão 
do seu raciocínio. 
Não há obscuridade quando: 
• Há utilização de má redação; 
• Erros gramaticais; 
• Emprego de palavras inadequadas. 
O quadro em seu conjunto é de obscuridade, 
não de palavras ou frases, mas das ideias 
reveladas caoticamente na formulação do 
decisório. 
Para Araújo Cintra essa obscuridade pode 
decorrer da simples imperfeição na “expressão 
do pensamento do juiz” como pode “proceder 
da incompleta formação do convencimento do 
juiz a respeito das questões de fato ou de 
direito submetidas à sua apreciação”. 
 
 
 
A decisão judicial é um ato lógico, de maneira 
que entre as conclusões e as premissas não 
pode haver contradição. 
A contradição faz-se presente quando o juiz se 
exprime, na mesma decisão, através de ideias 
que não são compatíveis, conciliáveis entre si. 
Os argumentos e os resultados da decisão 
devem ser harmônicos e congruentes. 
Ex.: A conclusão não pode contradizer a 
fundamentação da sentença. 
Obscuridade ≠ Contradição 
A obscuridade ocorre quando os fundamentos 
são imprecisos e incompreensíveis, tornando 
difícil sua harmonização com o dispositivo da 
sentença. Esta não deve se confundir com a 
contradição, que por sua vez, ocorre quando 
são inconciliáveis duas ou mais proposições 
do decisório. 
A contradição tem como consequência a 
ineficácia do julgado e sua inaptidão para 
pacificar o litígio. 
 
A omissão pode ser configurada quando o ato 
decisório deixa de apreciar matéria sobre o 
qual teria de manifestar-se. 
Tem que ser “suficiente e adequada” diante 
das pretensões contrapostas, devendo a 
motivação do decisório abraçar as questões de 
fato e de direito integrantes do litígio. 
Grave não é apenas a falta de resposta a um 
pedido do autor ou a uma defesa do réu, 
torna-se igualmente grave a análise 
incompleta dos fundamentos e das pretensões 
deduzidas em juízo. 
Não pode ser considerada omissão a falta de 
pronunciamento sobre fato irrelevante ou que 
não tenha relação com o processo. 
Se decidir inferior à demanda, reduzindo 
indevidamente o pedido ou os fundamentos 
postos pelas partes, ou por alguma delas, o 
juiz infringirá a garantia constitucional da ação 
e de acesso à justiça (CRFB/1988, art. 5º, 
XXXV). 
Faz-se obrigatório que a motivação da decisão 
judicial tenha extensão e profundidade para 
“justificar suficiente e racionalmente o 
desfecho dado à causa”. 
Qualquer falha ou omissão vicia a sentença em 
elemento essencial à sua validade e eficácia. 
Se restar alguma questão imposta pelo 
litigante, cuja solução se apresente 
potencialmente capaz de exercer influência na 
eventual composição do litígio, o tribunal não 
pode deixar de enfrenta-la. Sendo ignoradas 
algumas das questões existentes no processo, 
e se der o privilégio de escolher quais a 
compor dentre as diversas formuladas pelo 
litigante, o juiz ou tribunal estará proferindo 
decisão incompleta e passível de nulidade. 
O Novo Código Civil determinou ser cabível os 
embargos para suprir omissão de ponto ou 
questão sobre a qual o juiz deveria pronunciar 
de ofício (art. 1.022, II). Essa era uma antiga 
discursão sobre a parte arguir em embargos 
matéria não debatida ainda nos autos, mas 
que por ser de ordem pública, deveria ser 
conhecida pelo magistrado de ofício. 
Hipóteses de Omissão: Art. 489 [...] 
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer 
decisão judicial, seja ela interlocutória, 
sentença ou acórdão, que: 
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à 
paráfrase de ato normativo, sem explicar sua 
relação com a causa ou a questão decidida; 
II - empregar conceitos jurídicos 
indeterminados, sem explicar o motivo 
concreto de sua incidência no caso; 
III - invocar motivos que se prestariam a 
justificar qualquer outra decisão; 
IV - não enfrentar todos os argumentos 
deduzidos no processo capazes de, em tese, 
infirmar a conclusão adotada pelo julgador; 
V - se limitar a invocar precedente ou 
enunciado de súmula, sem identificar seus 
fundamentos determinantes nem demonstrar 
que o caso sob julgamento se ajusta àqueles 
fundamentos; 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, 
jurisprudência ou precedente invocado pela 
parte, sem demonstrar a existência de 
distinção no caso em julgamento ou a 
superação do entendimento. 
Todas as situações citadas, são cabíveis os 
embargos de declaração, para forçar o órgão 
judicante a completar o decisório. 
 
Erro Material 
O NCPC acrescentou o erro material ao rol de 
cabimento dos embargos. A jurisprudência na 
vigênciado CPC/73 já vinha ampliando as 
hipóteses de cabimento desse recurso, de 
modo a permitir seu emprego nos casos de 
erro material no decisum. 
O erro material consiste na desproporção 
entre a vontade do julgador e a sua 
manifestação; num defeito mínimo de 
expressão que não interfere no julgamento da 
causa, e na ideia nele vinculada. Ocorre essa 
modalidade de erro quando a declaração de 
fato, não corresponde à vontade real do 
declarante. 
A correção de erro material pode ser feita de 
ofício pelo juiz, ou a requerimento da parte, 
nos termos do art. 494, I, do CPC. 
Ex.: os erros de cálculo, os erros de 
expressão (indicação equivocada do nome 
das partes, do número do processo, do 
resultado) e os erros de fato, comprováveis de 
plano (o tribunal deixa de conhecer recurso de 
apelação, por intempestividade, sem observar 
que havia comprovação de um feriado 
forense, na cidade em que foi apresentado; a 
sentença extinguiu o processo sem resolução 
de mérito por inércia do autor, quando ele 
tinha peticionado, tomando as providências 
necessárias para dar-lhe andamento, mas o 
cartório, por equívoco, não havia juntado aos 
autos a petição). 
Não se enquadra nessa categoria a 
inobservância de regras processuais (erro na 
análise dos fatos) e erros de julgamento (erro 
na análise do direito). 
Os tribunais superiores têm admitido que 
embargos de declaração se prestem a corrigir 
decisão contaminada por “escancarado 
engano formado a partir do desconhecimento 
de determinada circunstância evidente nos 
autos ou de premissa totalmente equivocada. 
O juiz pode sanar o erro sem que seja 
interposto o embargo, já que possui o que é 
chamado de juízo de retratação, instituto que 
confere ao magistrado o direito de se retratar 
das suas decisões e sentenças. Poderia 
considerar como forma alternativa a 
interposição de embargos, o pedido de 
reconsideração jurídica, que é a capacidade de 
pedir que o juiz retrate sua decisão com base 
no seu poder de juízo de retratação. 
 
 
 
De longas datas, os tribunais construíram a 
tese de ser o erro material passível de correção 
por meio dos embargos de declaração, o que 
agora está expresso no NCPC. Não deteve, 
porém, a criação jurisprudencial apenas no 
erro material, mas ampliou o uso do recurso 
do art. 1.022 para alcançar o erro de fato* e até 
de direito*, quando qualificável como erro 
manifesto. 
*Erro de fato a que se refere o art. 485, IX, do 
CPC, consiste em falsa percepção dos sentidos, 
de modo que o juiz supõe a existência de um 
fato inexistente ou a inexistência de um fato 
que realmente existe. 
 Pressupostos para que o erro de fato dê 
causa à rescindibilidade: 
a) que a sentença nele seja fundada, isto é, que 
sem ele a conclusão do juiz seria outra; 
b) que o erro seja apurável mediante o simples 
exame dos documentos e mais peças dos 
autos, não se admitindo de modo algum, na 
rescisória, a PRODUÇÃO de quaisquer outras 
provas tendentes a demonstrar que não existia 
o fato admitido pelo juiz; 
c) que “não tenha havido controvérsia” sobre 
o fato (§ 2º); 
d) que sobre ele tampouco tenha havido 
“pronunciamento judicial” (§ 2º). 
O erro que justifica a rescisória é aquele que 
decorre da desatenção do julgador quanto à 
prova. 
*Erro de direito é o conhecimento 
equivocado da lei, não se confundindo com o 
ignorantia legis, uma vez que esta é o 
desconhecimento completo da existência da 
lei. 
Os embargos teriam, nesses casos 
especialíssimos, o papel de evitar o 
ajuizamento de futura ação rescisória, de 
efeitos facilmente previsíveis. 
A invocação de premissas equivocadas no 
acórdão têm sido reiteradamente admitida 
como “erro material” (equívoco ou informação 
inexata contida na sentença, como por 
exemplo, cálculo errado, ausência de palavras, 
troca de nomes, etc.) ou “erro de fato” capaz 
de justificar a reforma do acórdão por meio de 
embargos de declaração. 
Tomando como partida a jurisprudência do 
STJ, deve-se evitar a interpretação literal e 
restritiva, cabendo as seguintes ponderações: 
i) na obscuridade, não cabe deter-se apenas a 
palavras e frases, mas a análise na forma 
desconexa de organizar o raciocínio na 
construção dos fundamentos; 
ii) nas contradições, a avaliação deve 
transcender os contrastes entre conclusões e 
premissas. A coerência deve instalar-se sobre 
toda a sentença, havendo conexão entre os 
fatos e as provas, como das questões de 
direito, em razão da conduta de boa-fé, não só 
das partes, como também dos juízes e 
tribunais; 
iii) as omissões, podem se apresentar como 
falta total ou parcial de questões de fato ou de 
direito arguidas no processo. A busca é por 
uma decisão completa e adequada a todos os 
argumentos relevantes deduzidos em juízo, 
por isso, torna-se perigoso se deter apenas a 
um erro isolado sem analisar a coerência da 
decisão por completo; 
Com esse comportamento, a jurisprudência 
vem transformando os embargos de 
declaração em um poderoso instrumento a 
erradicação dos erros cometidos nas decisões. 
 
Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no 
prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao 
juiz, com indicação do erro, obscuridade, 
contradição ou omissão, e não se sujeitam a 
preparo. 
§ 1º Aplica-se aos embargos de declaração 
o art. 229. (prazo em dobro para litisconsortes 
que tiverem diferentes procuradores, de 
escritórios de advocacia distintos) 
§ 2º O juiz intimará o embargado para, 
querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) 
dias, sobre os embargos opostos, caso seu 
eventual acolhimento implique a modificação 
da decisão embargada. 
Art. 1.024. O juiz julgará os embargos em 5 
(cinco) dias. 
§ 1º Nos tribunais, o relator apresentará os 
embargos em mesa na sessão subsequente, 
proferindo voto, e, não havendo julgamento 
nessa sessão, será o recurso incluído em pauta 
automaticamente. 
§ 2º Quando os embargos de declaração 
forem opostos contra decisão de relator ou 
outra decisão unipessoal proferida em 
tribunal, o órgão prolator da decisão 
embargada decidi-los-á monocraticamente. 
 
Efeito interruptivo: os embargos passam a 
ter efeito interruptivo em relação aos prazos 
dos demais recursos. Após o julgamento dos 
declaratórios, recomeça-se a contagem por 
inteiro do prazo para interposição do outro 
recurso cabível na espécie contra a decisão 
embargada. 
Efeito suspensivo especial: com a nova 
disciplina, a oposição de embargos não 
impede a interposição do recurso principal, 
todavia, o conhecimento e processamento 
deste recurso se darão apenas depois de 
julgados os embargos, criando-se assim um 
intervalo suspensivo no tocante ao recurso 
principal. É nulo, portanto, o julgamento do 
recurso principal antes de decididos os 
embargos de declaração. 
Possibilidade da concessão de efeito 
suspensivo: via de regra não tem efeito 
suspensivo (exceção do §1 do Art. 1.026) mas 
interrompem o decurso dos outros prazos 
recursais. Outrossim, poderão os recursos 
terem efeito suspensivo se for constatado a 
existência da fumaça do bom direito e do 
perigo de demora. 
Efeito integrativo: o papel dos embargos 
declaratórios é de complementar ou 
aperfeiçoar a decisão embargada, tornando-se 
parte integrante dela. 
 O STJ interpretou muito bem a natureza 
dos embargos de declaração, in verbis: 
“A decisão proferida em grau de embargos 
declaratórios (tenha ou não efeito 
modificativo) é meramente integrativa do 
acórdão embargado, não possuindo natureza 
autônoma, sem liame com este”. 
 
 
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