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Psicologia do Desenvolvimento _ Adolescente, adulto, velhice, morte e luto

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Desenvolvimento físico e cognitivo na adolescência
Desenvolvimento físico
• As mudanças que anunciam a puberdade começam 
normalmente aos 8 anos nas meninas e aos 9 anos nos 
meninos. O processo puberal leva normalmente de 3 a 4 anos 
para ambos os sexos.
Desenvolvimento físico
• A puberdade resulta da produção de vários 
hormônios, nas meninas, os níveis 
aumentados de FSH levam ao início da 
menstruação, nos meninos, o LH inicia a 
secreção de testosterona. 
• A puberdade é marcada por dois estágios: 
(1) a ativação das glândulas adrenais e (2) 
o amadurecimento dos órgãos sexuais 
alguns anos mais tarde. 
Desenvolvimento físico
• Os caracteres sexuais primários são os órgãos necessários
para a reprodução.
• Nas mulheres, os órgãos sexuais incluem os ovários, as tubas
uterinas, o útero, o clitóris e vagina. Nos homens, eles incluem
os testículos, o pênis, o saco escrotal, as vesículas seminais e
a próstata.
• Durante a puberdade, esses órgãos aumentam de tamanho e
amadurecem.
Desenvolvimento físico
• Os caracteres sexuais secundários são sinais fisiológicos
do amadurecimento sexual que não envolvem diretamente
os órgãos sexuais: por exemplo, os seios das meninas e os
ombros largos dos meninos.
• Outros caracteres sexuais secundários são as alterações
na voz e na textura da pele, o desenvolvimento muscular e
o crescimento de pelos púbicos, faciais, axilares e
corporais.
Desenvolvimento físico
• O estirão de crescimento das meninas 
ocorre geralmente dois anos antes 
que o dos meninos, as meninas entre 
as idades de 11 e 13 anos. 
• As meninas normalmente atingem sua 
altura total aos 15 anos e os meninos 
aos 17 anos.
Desenvolvimento físico
O cérebro do adolescente ainda é uma obra 
em andamento. Mudanças dramáticas nas 
estruturas cerebrais envolvidas nas emoções, 
no julgamento, organização do comportamento 
e autocontrole ocorrem entre a puberdade e o 
início da vida adulta.
Os adolescentes processam informação 
emocional com a amígdala, enquanto os 
adultos usam o lobo frontal. Assim, eles 
tendem a fazer julgamentos menos precisos e 
menos racionais.
Desenvolvimento físico
• Os benefícios do exercício regular incluem maior 
força e resistência, ossos e músculos mais 
saudáveis, controle do peso, ansiedade e estresse 
reduzidos, bem como um aumento na autoestima.
• Os adolescentes necessitam dormir tanto ou mais 
do que quando eram menores.
• A preocupação com a imagem corporal, 
principalmente entre as meninas, pode resultar em 
transtornos da alimentação.
Desenvolvimento físico
• Maconha, álcool e tabaco são as drogas mais populares
entre os adolescentes. Todas envolvem sérios riscos. O uso
não médico de medicamentos prescritos ou vendidos sem
receita é um problema que está crescendo.
• A prevalência de depressão aumenta na adolescência,
principalmente entre as meninas.
• As causas principais de morte entre adolescentes incluem
acidentes de veículo motor, uso de arma de fogo e suicídio.
Aspectos do amadurecimento cognitivo
• A adolescência diz respeito às transformações psicossociais
que acompanham o processo biológico.
• No entanto, o início da adolescência pode coincidir ou não com a
puberdade. Há casos em que a puberdade antecede a
adolescência, quando, por exemplo, um indivíduo tem o corpo
completamente desenvolvido, mas ainda pensa e age como
criança; ou o contrário, há casos em que a adolescência
antecede a puberdade, quando, por exemplo, uma garota sofre
intensamente porque já pensa como uma adolescente e se
comporta como adolescente, mas seu corpo é de menina.
Aspectos do amadurecimento cognitivo
• O desenvolvimento cognitivo se caracteriza 
pelas seguintes mudanças: de esquemas 
conceituais e operações mentais referentes a 
objetos e situações concretas para formação 
de esquemas conceituais abstratos (amor, 
fantasia, justiça, etc.), realizando com eles 
operações mentais formais (abstrato, sem 
necessidade do concreto).
Aspectos do amadurecimento 
cognitivo
• Piaget chamou de nível mais alto de 
desenvolvimento cognitivo o operatório-formal, 
quando desenvolvem a capacidade de pensar 
em termos abstratos. 
• Os adolescentes que alcançam o estágio 
operatório-formal de Piaget podem utilizar o 
raciocínio hipotético-dedutivo. Elas podem 
pensar em termos de possibilidades, lidar com 
problemas de modo flexível e testar hipóteses.
Aspectos do amadurecimento cognitivo
• O vocabulário e outros aspectos do desenvolvimento da
linguagem, sobretudo aqueles relacionados ao pensamento
abstrato, como perspectiva social, são aprimorados na
adolescência. Os adolescentes gostam de jogos de palavra
e criam seu próprio dialeto.
• Também se tornam mais habilidosos em assumir uma
perspectiva social, a capacidade de adaptar sua conversa
ao nível de conhecimento e ao ponto de vista da outra
pessoa. Essa capacidade é essencial para a persuasão e
mesmo para conversação educada.
Desenvolvimento Psicossocial na Adolescência
• Uma preocupação central durante a adolescência é a busca 
da identidade, que tem componentes ocupacionais, sexuais e 
de valores.
Desenvolvimento Psicossocial na 
Adolescência
• É uma fase na qual se enfrenta a crise de 
identidade (consciência que o indivíduo 
tem de si mesmo).
• Construir a identidade implica em formar 
uma auto imagem e integrar as ideias que 
se tem sobre si mesmo e os feedbacks 
que os outros emitem a seu respeito. 
Desenvolvimento Psicossocial na 
Adolescência
• Na busca da construção de sua identidade o
adolescente faz uma série de experimentações
tentando identificar, quem ele é...
• Frequentemente, o adolescente quer experimentar
uma série de esportes ou cursos, para depois
conseguir definir os mais compatíveis com ele. A
escolha vocacional é um dos grandes dilemas do
adolescente, pois implica em analisar e inter-
relacionar uma série de fatores e, entre inúmeras
opções, escolher apenas uma. Este não é um
processo fácil e gera muita ansiedade.
Desenvolvimento Psicossocial na Adolescência
• Para Erikson a adolescência é um período de moratória no qual
a pessoa necessita de tempo e energia para representar papéis
diferentes e viver com auto imagens também diferentes.
• O dilema desta fase é identidade versus confusão de papéis. A
resolução dessa crise contribui para que o indivíduo desenvolva
um senso de auto identidade, de coerência interna.
• Por outro lado, aqueles que não conseguem atingir uma
identidade coesa, apresentarão uma confusão de papéis. São
pessoas que no geral, não sabem quem são, ou o que querem
para as próprias vidas.
Desenvolvimento Psicossocial na Adolescência
• A orientação sexual é influenciada por uma interação de
fatores biológicos e ambientais.
• Devido à falta de aceitação social, o curso da identidade
homossexual e do desenvolvimento dos relacionamentos
pode variar.
• A atividade sexual do adolescente envolve riscos de
gravidez e de infecções sexualmente transmissíveis.
Programas de educação sexual abrangentes retardam a
iniciação sexual e estimulam o uso de contraceptivos.
Desenvolvimento Psicossocial na Adolescência
• Embora os relacionamentos entre os adolescentes e seus pais nem 
sempre sejam fáceis, a rebeldia adolescente em ampla escala é 
incomum. O conflito com os pais tende a ser maior durante o início 
da adolescência. 
• Para a maioria dos jovens, a adolescência é uma transição 
razoavelmente tranquila. Para a minoria que parece ser mais 
profundamente problemática, pode-se prever uma vida adulta difícil.
Desenvolvimento Psicossocial na Adolescência
• A influência do grupo de pares é mais forte no início da 
adolescência. A estrutura do grupo de amigos torna-se mais 
elaborada, envolvendo panelinhas e turmas.
• As amizades, especialmente entre as meninas, ficam mais íntimas, 
estáveis e solidárias na adolescência.
• Os relacionamentos amorosos satisfazem a uma série de 
necessidades e se desenvolvem com a idade e aexperiência. 
Desenvolvimento Psicossocial na 
Adolescência
• A delinquência crônica geralmente origina-se 
de comportamentos antissociais de início 
precoce. Ela está associada com a interação 
de múltiplos fatores de risco, incluindo 
educação familiar ineficaz, fracasso escolar, 
influência dos pares e da vizinhança, e nível 
socioeconômico baixo. 
• Programas que atacam os fatores de risco 
desde os primeiros anos de vida têm obtido 
êxito.
Desenvolvimento Psicossocial na Adolescência
• A adolescência deve preencher as seguintes condições:
✓estabelecimento de uma identidade sexual e possibilidade
de estabelecer relações afetivas estáveis;
✓capacidade de assumir compromissos profissionais e
manter-se (independência econômica);
✓aquisição de um sistema de valores pessoais;
✓relação de reciprocidade com a geração precedente
(sobretudo com os pais).
Desenvolvimento Físico e Cognitivo no Início da 
Vida Adulta e no Adulto Jovem
Desenvolvimento do adulto jovem (de 20 a 40 anos)
• Três critérios definem a idade adulta:
1. Aceitar a responsabilidade por si mesma;
2. Tomar decisões independentes;
3. Tornar-se financeiramente independente.
Temas centrais da vida de um indivíduo dessa fase são: 
amor, trabalho e a ética. 
Desenvolvimento do adulto jovem
• Antes da metade do século XX, um homem jovem mal
saído do ensino médio normalmente procurava um
emprego estável, casava e iniciava uma família. Para uma
mulher jovem, o caminho usual para a vida adulta era o
casamento.
• Hoje, o caminho para a vida adulta é marcado por
múltiplas etapas – ingressar na universidade, sair da casa
dos pais, casar-se e ter filhos, a ordem e o momento
dessas transições variam.
Desenvolvimento do adulto jovem
• O início da vida adulta é um 
momento na vida em que os 
adultos jovens podem descobrir 
quem são e podem ter uma 
oportunidade de tentar formas de 
vida novas e diferentes. 
• É um período de tempo durante o 
qual os jovens não são mais 
adolescentes, mas ainda não se 
firmaram nos papéis adultos.
Desenvolvimento do adulto jovem
• Por volta dos 25 anos, há uma diminuição das mudanças 
fisiológicas, pois as funções do corpo já estão todas 
desenvolvidas, ou seja, as funções corporais se encontram 
plenas, a força muscular está no seu ponto máximo, bem 
como a agudeza sensorial.
Desenvolvimento do adulto jovem
• O adulto jovem faz parte do grupo mais saudável da 
população. Por outro lado, as maiores causas de 
morte nesse período são principalmente acidentes e 
atos de violência, como homicídios ou suicídios.
Desenvolvimento cognitivo do adulto jovem
• A maioria dos adultos jovens tem a necessidade de
impor-se, expandir-se, com vistas ao êxito, à ascensão
social. Portanto, essa fase se caracteriza por um
pensamento de natureza mais complexa, em que são
feitas as escolhas profissionais e vocacionais.
Desenvolvimento cognitivo do adulto jovem
• Piaget apresenta o estágio operatório formal
(manipulações intelectuais abstratas) descritas como o
ápice da realização cognitiva.
• Sinnott propõe que nessa fase o indivíduo desenvolve o
pensamento pós-formal, como: a capacidade de lidar com
incertezas, inconsistências, contradição, imperfeição e o
compromisso. Trata-se de um pensamento mais flexível e
adaptativo, ou seja, baseia na experiência subjetiva, na
intuição e na lógica.
Desenvolvimento psicossocial do adulto jovem
• De acordo com Erikson, no sexto estágio psicossocial, as
pessoas vivem o dilema intimidade versus isolamento.
Durante esse período o indivíduo estabelece a sua
independência e começa a atuar como adulto, assumindo um
trabalho produtivo e estabelecendo relacionamentos íntimos e
uniões sexuais.
• A intimidade pressupõe que o indivíduo possa expressar suas
emoções abertamente, sem medo de “se perder no outro”,
isto é, sem medo de perder o senso de auto identidade.
Desenvolvimento psicossocial do adulto jovem
• Intimidade diz respeito a capacidade de 
“entregar a afiliações e associações 
concretas e de desenvolver força ética 
necessária para cumprir esses 
compromissos, mesmo quando eles podem 
exigir sacrifícios significativos”.
• Isolamento não é sinônimo de estar só ou ser 
solteiro, diz respeito à capacidade de entrega 
em uma relação. 
Desenvolvimento psicossocial do adulto jovem
• Outro eixo central na vida do adulto jovem é o trabalho. 
Preocupação típica é estabelecer-se profissionalmente, buscar por 
uma estabilidade profissional, o que também é reforçado pela 
expectativa social. 
• O indivíduo nessa fase tende a trabalhar muito, muitas vezes 
renuncia ao lazer e aos relacionamentos sociais a fim de se dedicar 
ao trabalho e/ou à carreira. 
Desenvolvimento psicossocial do adulto jovem
• O terceiro eixo central é a ética, que acompanha os outros
dois. O adulto jovem assume um compromisso com a própria
vida e a repercussão de suas ações sobre a vida dos demais,
tanto no âmbito do trabalho quanto no afetivo.
• Para Erikson, a intimidade é a capacidade de entregar- se a
afiliações e associações concretas e de desenvolver a força
ética necessária para cumprir esses compromissos, mesmo
quando eles podem exigir sacrifícios significativos.
Desenvolvimento psicossocial do 
adulto jovem
• O percurso da vida adulta é atrelado a uma 
série de marcadores socioculturais e 
familiares (casamento, divórcio, 
nascimento, busca de emprego etc.), que 
demandam constantes adaptações.
• Tais marcadores constroem expectativas 
em relação ao desenvolvimento, quando a 
vida adulta não acompanha essa 
expectativa geralmente há sofrimento por 
parte do indivíduo. 
Desenvolvimento psicossocial do 
adulto jovem
• No final dos 30 anos início dos 40 anos há
o fenômeno que Levinson denominou
“destribalização”, processo em que os
adultos, depois de terem aprendido os
papéis principais, começam a se libertar
dos elementos limitadores, tem-se noção
de como atender a vários compromissos e
ainda manifestar a própria individualidade.
Desenvolvimento físico na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• Fase que contempla alguns paradoxos, poderá haver 
uma grande satisfação conjugal e profissional, mas, por 
outro lado, o declínio físico começa a ficar evidente.
• Normalmente, as pessoas na meia-idade apresentam boa 
forma física, cognitiva e emocional. A forma física e as 
condições de saúde dependerão da história pregressa do 
indivíduo. Nessa fase, quanto mais o indivíduo se cuidar 
do ponto de vista físico, mais se beneficiará.
Desenvolvimento físico na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• Essa fase se caracteriza por uma lenta deterioração das 
capacidades sensoriais, da saúde, vitalidade e força 
física. Porém, é preciso destacar que são grandes as 
diferenças individuais. 
• O relógio social indica a sensação de maior 
conhecimento e experiência, maior sensação de controle 
e escolha, há mais tempo e energia para outros papéis 
(esposo, esposa, avô, avó), para a aposentadoria.
Desenvolvimento físico na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• A acuidade visual tende a diminuir de forma gradual e
ininterrupta; há uma perda gradual de audição (55 anos);
diminui a sensibilidade ao gosto e ao cheiro.
• A força e a coordenação diminuem gradualmente; há perda
de massa muscular, que é substituída por gordura;
diminuição de habilidades motoras, respostas e decisões,
mas que não resultam necessariamente em pior
desempenho porque o conhecimento baseado na
experiência pode compensar as mudanças físicas.
Desenvolvimento físico na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• A atividade sexual pode diminuir um pouco entre 40 e 50 
anos, devido à monotonia num relacionamento, preocupação 
com negócios, fadiga, entre outro. 
• Em função das alterações hormonais, ocorre um lento 
declínio da excitação sexual. A menopausa aparece como um 
evento marcante no desenvolvimento físico na meia-idade. 
Ocorre tipicamente entre 45 e 55 anos. 
Desenvolvimento físico na meia-idade 
(de 40 a65 anos)
• O climatério masculino tende a iniciar 10 anos mais tarde
que do nas mulheres. Cerca de 5% dos homens sentem
depressão, fadiga, menor impulso sexual, disfunções
eréteis ocasionais e queixas físicas. Temores dos homens
na fase intermediária é o câncer de próstata.
• As causas desses sintomas podem estar associadas a
mudanças hormonais; causas psicológicas e atitudes
culturais em relação ao envelhecimento.
Desenvolvimento cognitivo na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• A cognição supera a rigidez em direção à flexibilidade, ou
seja, as questões podem ter uma causalidade múltipla e
mais que uma solução. Filtram pela sua experiência de
vida e aprendizagem prévia. Assim, tendem a ser bons
para solucionarem os problemas.
• Inteligência cristalizada capacidade de lembrar e usar
informações adquiridas durante uma vida inteira.
Desenvolvimento psicossocial na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• Para muitos um período do auge da competência,
produtividade e controle. É um momento no qual o indivíduo
desenvolveu um grande senso de autoconfiança e autoestima.
• Em síntese capacidade mental na fase adulta média pode
atingir um nível excelente. Principalmente, as habilidades
relativas à área de especialização e à solução de problemas
práticos se encontram muito desenvolvidas.
• No aspecto neurológico é frequente o início da deterioração
das respostas motoras complexas.
Desenvolvimento psicossocial na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• Segundo Erikson, essa é a fase da maturidade, na qual os
adultos precisam estar ativamente envolvidos no ensino e na
orientação da próxima geração, é a necessidade de sentir-se
útil, especialmente em relação às pessoas mais jovens.
• Essa necessidade de “sentir-se útil”, que Erikson denominou
de generatividade, trata-se de uma preocupação ampla
pelos outros, um compromisso para além de si mesmo, com
a família, o trabalho, a sociedade e as gerações futuras.
Desenvolvimento psicossocial na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• Quando fracassam na capacidade generativa, elas são
tomadas pela estagnação, pelo tédio e pelo empobrecimento
interpessoal. Sensação que “ficaram paradas na vida” e,
então, passam a buscar compulsivamente uma
pseudointimidade, mas ainda assim, permanecem com o
sentimento de “vazio”.
• Erikson nomeia de sétima crise psicossocial, generatividade
versus estagnação.
Desenvolvimento psicossocial na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• A crise da meia-idade é caracterizada por um “balanço de vida”, 
que é balizado em função da finitude da vida. 
• Esse é o primeiro momento do ciclo vital em que o indivíduo se 
depara com a morte enquanto uma possibilidade real. 
• Alguns amigos da mesma geração morrem; os sinais de 
envelhecimento são encarados de uma forma realista; algumas 
metas traçadas no projeto de vida não foram alcançadas e o 
indivíduo percebe que está na metade da sua vida. É possível 
mudar, retomar metas, mas existe um tempo e um limite.
Desenvolvimento psicossocial na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• É comum o indivíduo adotar uma postura mais introspectiva a
fim de se auto avaliar. O questionamento do sistema de
valores que regeu sua existência, os objetivos de trabalho,
sociais e econômicos, o uso que fez do seu tempo livre,
dedicação à família e amizades, entre outros.
• A partir dessa análise, muitos indivíduos reconduzem suas
vidas. Por exemplo, é o momento em que algumas pessoas
optam por uma segunda carreira, ou voltam a estudar;
mudam hábitos de saúde e autocuidado, há muitos casais
que se separam, entre outras ações.
Desenvolvimento psicossocial na meia-idade 
(de 40 a 65 anos)
• No final desse período, pode ocorrer uma transformação na
dinâmica familiar, conhecida como “ninho vazio”, o momento
no qual os filhos saem da casa de seus pais e estes têm que
se reorganizar frente à nova realidade.
• Alguns casais vivem essa fase como uma segunda lua de mel,
outros entram em crise pessoal e/ou conjugal, na maioria das
vezes, porque o casal não se reconhece na conjugalidade,
mantinham-se juntos apenas enquanto um casal parental,
quando essa função é esvaziada, não há outro ponto de
intersecção.
Desenvolvimento na velhice
• Há indivíduos com 70 anos que mantêm as questões de meia-
idade e outros que aos 60 anos apresentam as características
de velhice.
• Após 65 anos, se inicia um declínio mais intenso da reserva
orgânica, do sistema imunológico e da força muscular. Isto
pode desencadear uma grande suscetibilidade às doenças
crônicas, agudas, bem como ao câncer e problemas cardíacos.
Desenvolvimento na velhice
• Classificação da velhice mais significativa é pela idade
funcional:
• Envelhecimento primário: processo gradual e inevitável de
deteriorização corporal que começa cedo na vida e continua
ao longo dos anos.
• Envelhecimento secundário: é constituído pela
consequência de doença, de abuso e de ausência de uso de
medidas preventivas; alimentando-se bem e mantendo-se
fisicamente em forma, é possível evitar os efeitos secundários
do envelhecimento.
Desenvolvimento na velhice
• Necessidade de sono tende a diminuir, bem como podem
aparecer disfunções sexuais e, por outro lado, as habilidades
linguísticas tendem a aumentar até a idade muito avançada.
• O sistema nervoso tende a ficar mais lento, devido à perda
de substância cerebral, como também há um aumento no
tempo de processamento e de reação.
Desenvolvimento na velhice
• Na velhice a memória mais afetada pela perda é a memória
secundária, aquela que recupera um dado vários minutos ou
horas depois de ser apresentado às pessoas, e não a
memória primária, a qual permite recordar um dado pouco
depois de ter sido informado.
• Já a memória terciária é completamente preservada, que é a
que conserva a informação do acontecido muitos anos
antes. Por essa razão, o idoso é capaz de contar histórias do
seu passado ricas em detalhes e não é capaz de responder
se tomou o seu remédio pela manhã.
Desenvolvimento na velhice
A grande maioria também tem boa saúde mental. A 
depressão e muitos problemas, inclusive alguns tipos de 
demência, podem ser revertidos com tratamento adequado; 
outras, aquelas ocasionadas pelo mal de Alzheimer, mal de 
Parkinson ou derrames múltiplos, são irreversíveis.
Desenvolvimento cognitivo na velhice
• Erikson descreve a velhice com o último estágio 
psicossocial, o indivíduo se depara com uma opção 
entre a integridade do ego e o desespero ou a 
desesperança e a partir dela avaliará a própria vida. 
Desenvolvimento cognitivo na velhice
• Nesta etapa da vida a maioria das pessoas examina, reflita e
faça um último “balanço” sobre a própria vida.
• Se diante dessa análise, o indivíduo sentir-se satisfeito com a
vida que viveu, apresentar um sentimento de realização e
satisfação, achando que lidou de maneira adequada com os
acertos e erros da vida, pode-se dizer que ele tem a
integridade do ego e conquistou a virtude da sabedoria,
aceitando o seu lugar e o seu passado.
Desenvolvimento cognitivo na velhice
• Por outro lado, se o indivíduo se depara com um sentimento de
frustração, aborrecido porque perdeu oportunidades e
arrependido de erros que não pode corrigir, não há mais tempo
para corrigi-los, então há a desesperança. Os indivíduos ficam
desgostosos consigo mesmos, ranzinzas, ficam amargos em
relação ao que poderiam ter sido, criticam e são intolerantes
com as novas gerações.
Desenvolvimento cognitivo na 
velhice
• Segundo Erikson, as pessoas idosas 
precisam fazer mais do que refletir sobre 
o passado. Elas precisam continuar 
ativas, participantes vitais, buscando 
desafios e estímulos no seu ambiente. 
• É importante que se envolvam com as 
tarefas concernentes a avós, voltem a 
estudar e desenvolvam novas 
habilidades e interesses. O apoio da 
família é fundamental nesse sentido para 
que o idoso se sinta útil, feliz e amado.
Desenvolvimento cognitivo na velhice
• Muitos idosos param de se preocupar 
com uma série de convençõessociais, com as repercussões do que 
“pensa, fala, sente e faz” e muitos 
afirmam que isso é algo permitido 
nesta idade.
• Os relacionamentos sociais são muito 
importantes para os idosos, embora a 
frequência do contato social decline 
na velhice. Em muitos casos, a rede 
social do idoso fica esgarçada, já que 
ocorrem muitas perdas e rupturas. 
“Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser 
que morra de repente. Mas morrerá em pleno voo”. 
Rubem Alves
Morte
• Ao nascer, já se morre um pouco quando, por exemplo, a
mãe se afasta, é a morte como ausência, perda, separação.
• Outras formas de lidar com a morte podem ser os
mecanismos de defesa: negação, deslocamento,
racionalização. E há pessoas que já estão mortas estando
vivas, é a chamada morte em vida.
MORTE
• Para a criança, definir a morte é algo 
complexo, porque ao mesmo tempo em 
que ela percebe o não-movimento, a 
possibilidade de reversão está presente. 
• Tal fantasia, também está no imaginário 
dos jovens e/ou adolescentes que 
tentam o suicídio, acreditando poder 
morrer só um pouco.
MORTE
• Entre 5 e 7 anos a criança entende que a morte é
irreversível, que uma pessoa, animal ou flor não voltarão
a viver.
Morte
• À medida que a criança cresce, seus animais, alguns parentes
e mesmo os amigos morrem. Na televisão a violência, o
sangue e a morte são evidenciados e passa-se a conviver com
a ideia de que a morte só ocorre com o outro.
• Outro fator presente na infância é o sentimento de culpa pela
morte do outro, ao vincular seus desejos à morte de fato.
Morte
• Para muitos adultos, isso também 
acontece; mais no plano emocional do 
que no racional. 
• Os adolescentes se sentem fortes e 
distantes da morte. Para eles, a morte 
dos amigos em acidentes, o uso 
indevido de drogas, entre outros, 
representam o fracasso, a fraqueza e 
a imperícia. No entanto, se nessa fase 
ela parece estar tão distante, eles a 
desafiam constantemente.
Morte
• Na fase adulta, alguns motivos de morte são os ataques
cardíacos fulminantes e, na fase seguinte, no balanço de
ganhos e perdas, emerge a possibilidade de “minha morte”,
que neste momento pode engendrar a ressignificação da vida.
• Na terceira idade, a morte surge com as perdas corporais,
financeiras e separações.
Morte
• Se por um lado, a morte se associa com sentimentos como
dor, tristeza, medo, perda, ruptura e interrupção, por outro
lado, permite que a pessoa entre em contato como a sua
potência, capacidade de amar, de se vincular e estar vivo.
• A Morte do Outro representa a possibilidade de evasão,
liberação, fuga, mas também a ruptura insuportável e a
separação.
Morte
A morte pode aparecer também, quando surge
diminuição das funções, dificuldade para a realização
de atividades ou interrupção de carreira.
A morte social pode ser vivida a partir do afastamento
dos amigos que por não saberem conviver com uma
determinada limitação, se afastam.
A hospitalização, por si só, pode ser sentida como uma
morte ligada ao afastamento da casa, da família, e
sentida como uma invasão de privacidade e solidão.
• A vida é permeada por muitas mortes, a morte de um ente,
outras mortes em vida, como separações, doenças,
situações limite, transição das diferentes fases do ciclo vital
e eventos específicos, como viagens, casamento,
nascimento de filho, mudança de emprego, entre outros.
• Se por um lado a morte se associa com sentimentos como
dor, tristeza, medo, perda, ruptura, por outro permite que a
pessoa entre em contato com a sua potência, capacidade de
amar, de se vincular e estar vivo...
LUTO
• O Luto é entendido como um processo que congrega uma série
de reações diante de uma perda.
• Segundo Bowlby o processo de luto contempla quatro fases. Na
primeira fase, o enlutado vive uma sensação de entorpecimento
diante da notícia da perda, que pode ser acompanhado de tensão,
raiva ou pânico. Chama-se fase de choque.
LUTO
Em seguida, pode ocorrer ao enlutado que tudo é uma ilusão ou 
um pesadelo. O enlutado fica à procura da figura perdida. 
A pessoa tem a “sensação” de que o morto pode voltar, ou de 
que “tudo não passou de um sonho”, porque há um anseio por 
reencontrar a pessoa morta, é a fase de saudade e busca da 
figura perdida.
LUTO
• Na fase de desorganização e desespero, o enlutado se
depara, ou constata com a perda como definitiva, emerge o
desespero de sobreviver sem a pessoa perdida.
LUTO
• A última fase de “alguma organização”, 
o enlutado aceita a perda e se 
conscientiza da necessidade de 
reconstrução e continuidade de sua vida. 
Geralmente, há uma diminuição da 
depressão e da desesperança, um 
investimento afetivo na vida, e muitas 
vezes as pessoas precisam fazer 
adaptações, como, por exemplo, 
aprender ou desenvolver novas 
habilidades que antes eram exercidas 
pela pessoa que morreu.
LUTO
• Segundo Kovács, durante o período de elaboração do luto 
podem ocorrer distúrbios alimentares ou de sono. Um número 
grande de enlutados apresenta quadros somáticos e doenças 
graves depois do luto. O tempo de luto é variável e em alguns 
casos podem durar anos, em outros, nunca termina.
• De acordo com Bowlby, um luto torna-se patológico quando há 
dificuldade de expressar abertamente todos os sentimentos 
envolvidos na situação de perda e quando a pessoa manifesta as 
características do enlutamento de forma prolongada e severa.
LUTO
• De acordo com Kovács a criança sofre 
influências do processo de luto dos 
adultos e também do nível de 
informação que a criança recebe. 
• Informações sonegadas e confusas, 
atrapalham o processo de luto. 
Respostas que camuflam a morte, 
dificulta a elaboração da perda, porque 
a criança vai esperar a volta do morto. 
LUTO
• A criança passa pelas mesmas fases do 
luto que o adulto, isto é possível, desde que 
ela esteja de posse dos esclarecimentos de 
que necessita e que devem ser fornecidos 
levando-se em conta o seu nível cognitivo 
e sua capacidade de compreensão. 
• A continência e apoio são extremamente 
importantes.
LUTO
• Na separação dos casais, uma das maiores 
dificuldades é elaborar o divórcio emocional, 
ou seja, é preciso matar o outro dentro de si 
e aceitar que se morreu dentro do outro. 
Envolve vários sentimentos ambivalentes 
como, amor e ódio. Nesses casos, há 
também uma série de outras mortes 
presentes e lutos a serem elaborados, 
como: alteração no padrão social e 
econômico, eventuais mudanças de 
residência, alterações nas redes sociais e 
de identidade, entre outros.
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