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RESENHA CRÍTICA- GESTÃO DO CONHECIMENTO E INOVAÇÃO EMPRESARIAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Resenha Crítica de Caso 
MICHEL MEDEIROS VIDAL
Trabalho da disciplina Gestão do conhecimento e da inovação empresarial
 		 Tutor: Prof. Ronald Castro Paschoal
Rio de Janeiro 
2020
 (
6
)
CASO HARVARD NOKIA
Referência: ALCÁCER, Juan;KHANNA, Tarum;SNIVELY, Christine. Harvard Business School, 716-po6,2014 Abril/2020.
INTRODUÇÃO
O texto fala sobre a ascensão e queda da empresa multinacional finlandesa de telecomunicações e tecnologia, a Nokia. Fundada em 1865 como uma madeireira, cresceu com o tempo e tornou-se uma grande fabricante de papel. Em 2007, era líder mundial no ramo de telemóveis, com aproximadamente 40% do mercado de telecomunicações. Porém, em 2012, anunciou uma série de demissões devido ás dificuldade que enfrentou. Em Setembro de 2013, vendeu para a Microsoft a divisão dos aparelhos móveis esperando que a transação fortalecesse sua posição financeira e base para investimentos futuros.
DESENVOLVIMENTO
 Após cem anos de existência, a Nokia se fundiu com outras empresas dando origem á Nokia Corporation, que contava com cinco divisões principais: borrachas, cabos, silvicultura, eletrônicos e geração de energia. Na década de 70, passou a desenvolver seus próprios microcomputadores, iniciando na nova indústria de telecomunicações. Em 1987, apresentou o primeiro telefone móvel desenvolvido pela rede analógica NMT da Escandinávia, sendo influente no estabelecimento da tecnologia de segunda geração. No ano seguinte, a Nokia ocupava 13,4% do mercado mundial, seguida pela fabricante americana Motorola com 12,8% e pela japonesa NEC com 11,2%, porém passou a apresentar uma queda nas vendas por apresentar problemas nas divisões de cabos e máquinas, queda na divisão de eletrônicos e o fim da União Soviética ( grande exportadora de produtos da Finlândia), que gerou desemprego e desvalorização da moeda.
Em 1992, Jornia Olilla foi nomeado presidente da Nokia e implementou o “jeito Nokia” reforçando os valores da empresa como: satisfação do cliente, respeito pelo indivíduo, conquista e aprendizado contínuo. Olilla também efetuou uma séri de vendas de ativos importantes, desfazendo a divisão de dados, silvicultura e produtos químicos e deixando os equipamentos de rede e telefones móveis como foco principal. No mesmo ano, a empresa lançou o primeiro telefone digital de produção em massa, sendo a maior produtora de telefones móveis da Europa e a segunda maior do mundo, atrás da Motorola. A Nokia exportava seus telefones para 70 países, alcançando a América Latina, Rússia, Austrália e o leste europeu e tinha como estratégia adquirir novos direitos de IP. A empresa identificou a Ásia sendo uma região de potencial crescimento e com a queda dos preços de telefones móveis, investiu em anúncios e adaptação dos recursos e preços para a demanda local.
Em 1994, as maiores vendas de telefones móveis era na Suécia, onde 13% da população tinha um aparelho celular, seguida da Finlândia com 10% e os Estados Unidos com 6%. O Nokia 2100 era o aparelho mais leve e menor do mundo, penado menos que 200g e menos que 2,5cm de espessura, ao contrário dos primeiros modelos Cityman que pesavam 794g e possuíam 18cm de comprimento. O preço na loja sugerido era de €703, mas chegavam a ser vendidos mais baratos quando adquiridos em contratos de serviços com um representante autorizado.
Em 1995, as empresas Nokia, Ericsson e Motorola controlavam 75% do mercado global de aparelhos móveis. A Nokia possuía fábricas em Saulo (Finlândia), Fort Worth (Texas), Bochum (Alemanha), Hong Kong (China) e Massan(Coréia do Sul). Com o domínio da rede GSM, também buscou uma forma de entrar na rede CDMA dos Estados Unidos e da Coréia do Sul. Em 1996, foi lançado o Nokia 8110 com um design acompanhando o rosto do usuário e com uma tampa deslizante para proteger o teclado. Em 1998, lançou o Nokia 5110 com recursos e funções especiais, tampas coloridas com estampas.
No mesmo ano, a Nokia passou a ser a principal fabricante de telefones no mundo com 23% do mercado e 163 milhões de unidades vendidas, ultrapassando a Motorola que tinha 20% de participação no mercado. A Motorola não tinha a mesma facilidade na mudança das redes analógicas para as digitais e por se concentrar mais na tecnologia CDMA que abrangia menos pessoas que a GSM. A Nokia também possuía vantagem em sua questão logística.
Em 2000, a Nokia possuía centros de P&D em 14 países da Europa, Ásia e América do Norte, mas mais da metade ainda eram concentrados na Finlândia . Também mantinham unidades de produção em 9 países, incluindo Hungria, China, Brasil e outros mercados emergentes. A Nokia mantinha custos baixos de produção e apresentou margem de lucro de 23% contra 6% da Motorola. Em 2003, lançou os primeiros modelos touch screen ( visor sensível ao toque) e equipados com uma “caneta” para a tela. Em 2004, lançou o modelo Nokia 7280 que possuía uma barra de rolagem ao invés do teclado.
No início de 2000, a Nokia mudou seu foco para mercados emergentes. Em 2002, dividiu geograficamente a sua unidade de telefones móveis em nove centros de negócios para atender a mercados específicos e reorganizou-se em 4 divisões: telefones móveis, telefones multimídia, soluções corporativas e redes. Em 2003, lançou os modelos Nokia 1100 e 2300, adaptados aos mercados emergentes, com recursos de voz, SMS e bateria duradoura, lançou também o modelo Nokia 1616 com invólucro resistente, rádio AM/FM, bateria duradoura e múltiplas agendas para quem compartilha o telefone.
Em meados da década de 2000, o setor tornou-se cada vez mais competitivo. Novos fabricantes da Ásia, como a Samsung da Coréia do Sul, entraram em mercados europeus aonde a Nokia dominava. Surgiram também fabricantes chineses como a TCL, Huawei e ZTE. A Nokia procurava novas áreas de conhecimento nos países em desenvolvimento, pois estava ficando mais difícil competir em países desenvolvidos. Embora ainda líder do mercado global, a Nokia vinha perdendo espaço para alguns concorrentes, mas o grande portfólio de patentes da Nokia, com mais de 1600 novos pedidos em 2005, ajudou a garantir o domínio da empresa.
Em Junho de 2006, Kallasvuo foi nomeado CEO da Nokia após a saída de Ollila e em menos de 1 mês de sua nomeação, a Nokia e a Siemens fizeram um acordo para reunir suas operações de infraestrutura de rede para enfrentar a concorrência da Ásia. Também decidiu deixar de operar no mercado da rede CDMA, exceto nos Estados Unidos, onde ofereceria os telefones CDMA com a marca Nokia.
No mesmo ano de 2006, houve uma demanda crescente por smartphones, que utilizavam as redes 3G, oferecendo internet, e-mail, câmera, reprodução de música, novos aplicativos de jogos, mapas e outros recursos. Os smartphones da Nokia atuavam com o sistema Symbian, conjuntamente com a Ericsson, Motorola, Siemens e outras empresas, controlando 48% do mercado global.
Em 2007, a Nokia permanecia líder dos mercados em crescimento como a China, Sudeste Asiático e Índia, mas perderam força no mercado norte-americano após a eliminação da produção dos telefones CDMA. A participação da Nokia nos Estados Unidos caiu de 33% em 2002 para 10% em 2007 e exigiram uma nova estratégia da empresa em relação ao país, então a empresa fez um acordo com a AT&T ( loja de telecomunicações dos Estados Unidos) e lançou o Nokia 6555, também começou a comprar chips para seus telefones da Texas instruments, Broadcom, Infineon Technologies e STmicroeletronics .
Com o aumento da demanda por novos recursos e aplicativos, os sistemas operacionais tornaram-se mais importantes. Em 2009, a Nokia tinha mais de 70% de patentes relacionados a software, a Apple tinha 54% com foco em circuitos, conectores, switches e relés, a Samsung com 6,5% com foco em memórias e circuitos híbridos. A HTC, a Motorola e outros fabricantes desenvolveram seus próprios smartphones, muito dos quais usavam o sistema operacional Android da empresa Google, enquanto a Nokia permanecia com o Symbian.
Em Agosto de 2007,a Nokia lançou uma loja online para vender músicas, jogos e mapas para telefones como parte de uma mudança para um foco mais voltados aos serviços, também passou a desenvolver o MeeGo, um novo sistema operacional com mais recursos de computador. Os telefones Ios e Android aumentavam sua participação no mercado de smartphones, com isso, a Nokia anunciou em 2008 que iria comprar todas as ações do sistema Symbian de seus parceiros e criar a Symbian Foundation, uma plataforma aberta e sem fins lucrativos. A empresa permanecia com seu foco na venda de telefones mais inferiores nos mercados emergentes, com altos volumes de produção e baixos custos.
Em Setembro de 2010, Stephen Elop foi nomeado novo CEO, os acionistas não estavam satisfeitos porque a Nokia não havia lançado um produto que pudesse competir com o Iphone. Elop descartou o sistema operacional Symbian e o substituiu pelo software Windows Phone 7 da Microsoft. As participações da Nokia caíram 14% no dia do anúncio do sistema Windows, pois esperava-se que a transição demoraria 1 ano deixando a Nokia vulnerável aos concorrentes. Em Maio de 2011, foi anunciado que o lucro ficaria muito abaixo no segundo trimestre devido a grandes estoques nas prateleiras da China, concorrência do Android e a pressão dos preços na Ásia. Em Junho, a participação da Nokia no mercado de smartphones havia caído para 25% 
CONCLUSÃO
Tendo em vista tudo o que foi abordado sobre a empresa de telecomunicações Nokia, a mesma possuía grande conhecimento do mercado globalizado e das tendências de evolução tecnológica tendo em vista a substituição dos telefones fixos para a telefonia móvel e se estruturou muito bem para isso, procurando ascender nos mercados emergentes e com isso manteve durante muitos anos a liderança de vendas no mercado de telefonia celular. A empresa buscou as devidas melhorias procurando adaptar-se ás necessidades de seus consumidores. Porém, a Nokia passou a ter dificuldades de adaptação na mudança para os aparelhos Smartphone e a exigência dos melhores softwares para o acesso á internet e ás demais funcionalidades. A persistência no uso do sistema Symbian em relação ao Android permitiu que outras empresas tivessem a preferência do cliente, fazendo com que a empresa tivesse amplo prejuízo em seu ramo de atividade. Um estudo de mercado junto com o conhecimento das inovações tecnológicas poderia permitir á empresa desenvolver um sistema operacional mais sofisticado e não o fracassado MeeGo.

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