Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1) Introdu1) Introduçção ão -- ProduProduçção de petrão de petróóleo no Brasil e no mundo leo no Brasil e no mundo -- Reservas e RoyaltiesReservas e Royalties 2) Etapas de fluxo2) Etapas de fluxo 3) Sistemas de produ3) Sistemas de produçção de petrão de petróóleo:leo: Terrestres (estaTerrestres (estaçções coletoras, de tratamento e de transferência de petrões coletoras, de tratamento e de transferência de petróóleo)leo) MarMaríítimos (UEP, Sistemas submarinos) timos (UEP, Sistemas submarinos) –– Processamento primProcessamento primáário de petrrio de petróóleoleo 4) 4) PropriedadesPropriedades dos fluidosdos fluidos 5) Fluxo radial no reservat5) Fluxo radial no reservatóório: Curva de IPRrio: Curva de IPR 6) Fluxo multif6) Fluxo multifáásico na coluna, na linha e no sico na coluna, na linha e no riserriser de produde produçção ão -- Curva de TPRCurva de TPR 7) An7) Anáálise nodal lise nodal -- IPR e TPR IPR e TPR -- CondiCondiçções de surgência e de elevaões de surgência e de elevaçção artificialão artificial 8) Principais m8) Principais méétodos de elevatodos de elevaçção artificial (ão artificial (GasGas LiftLift, BCS, BM, BCP e outros), BCS, BM, BCP e outros) 9) M9) Méétodos de bombeamento submarino (todos de bombeamento submarino (boostingboosting)) 10) Garantia de escoamento10) Garantia de escoamento Programa. 5- Fluxo radial no reservatório traçado da curva de IPR. Poço de completação submarina. RECUPERAÇÃO: Fluxo no meio poroso (Reservatório) ELEVAÇÃO: Fluxo na coluna de produção (Poço) COLETA: Fluxo no duto submarino Poço de completação submarina Etapas de fluxo.Etapas de fluxo. Pwh: Pressão na cabeça do poço Pe: Pressão estática do reservatório Pwf: Pressão de fundo em fluxo Psep: Pressão no separador Etapas de fluxo. Perda de carga no meio poroso: DPres = Pe – Pwf (drawdown) Perda de carga na elevação: DPelev = Pwf - Pwh Perda de carga na coleta: DPcoleta = Pwh - Psep Desempenho do reservatório. • Lei de Darcy; • Lei de Darcy para o escoamento radial; • Conceito de índice de produtividade; • Curva de pressão disponível no fundo do poço - IPR (modelo linear); • Modelo de Vogel para a IPR; • IPR combinada. Lei de Darcy. Desempenho do Reservatório q qkA p1 p2 L Assumindo que k, m e q sejam independentes da pressão, pode-se integrar esta equação para obter a perda de carga total ao longo do comprimento L: dx dpAkq μ−= ∫∫ μ−= L02p1p dxAkqdp Permeabilidade é a medida da capacidade de uma rocha permitir o fluxo de fluidos Lei de Darcy. Desempenho do Reservatório q qkA p1 p2 L Chega-se então à seguinte expressão para o escoamento linear através de um meio poroso: q, vazão [cm3/s] k, permeabilidade [Darcy] A, área [cm2] p, pressão [atm] μ, viscosidade [cP] L, comprimento [cm] ( ) L ppAkq 21μ −= Lei de Darcy -- Escoamento Radial.Escoamento Radial. Desempenho do Reservatório Pe re rw Pwf qh Lei de Darcy - Escoamento Radial. Desempenho do Reservatório No caso de escoamento radial, a área A é dada por: Como a pressão cai no sentido do fluxo, temos que dx dpAkq μ−= hr2A π= dr dp dx dp −= Lei de Darcy Lei de Darcy -- Escoamento Radial.Escoamento Radial. Desempenho do Reservatório Assim, fazendo estas substituições chegamos à seguinte forma diferencial para a lei de Darcy em um escoamento radial: dr dpkhr2q μ π= Assumindo que k, μ e q sejam independentes da pressão, pode-se integrar esta equação para obter a perda de carga total ao longo do reservatório: ∫ ∫=μπ e p wfp er wr r drqdpkh2 Lei de Darcy Lei de Darcy -- Escoamento Radial.Escoamento Radial. Chega-se então a, q, vazão [cm3/s] k, permeabilidade [Darcy] h, espessura do intervalo produtor [cm] p, pressão [atm] r, raio [cm] μ, viscosidade [cP] ( ) ( )we wfe rrln ppkh2q μ −π= Lei de Darcy - Escoamento Radial. Desempenho do Reservatório O fator volume de formação Bo é definido por: Assim, )std(q )T,P(qB o o o = ( ) ( )weoo wfeo o rrlnB ppkh2)std(q μ −π= Condições padrão (ou “standard”): P = 1 atm e T = 20°C Lei de Darcy - Escoamento Radial. Finalmente, convertendo* para as unidades usuais na indústria nacional do petróleo, teremos: qo, vazão de óleo em condições standard [m3/d] ko, permeabilidade ao óleo [Darcy] h, espessura do intervalo produtor [m] pe, pressão estática do reservatório [kgf/cm2] pwf, pressão de fundo em fluxo [kgf/cm2] re, raio de drenagem [m] rw, raio do poço [m] μ0, viscosidade do óleo [cP] Bo, fator volume de formação do óleo [-] ( ) ( )( )weoo wfeo o rrlnB ppkh54,52stdq μ −= Exercício. Desempenho do Reservatório Considere um poço com os seguintes dados: ko = 1,5 D μo = 15 cP h = 30 m Bo = 1,1 m3/m3 pe = 250 kgf/cm2 re = 2000 m rw = 0,10 m Determine o comportamento da pressão ao longo do reservatório e a pressão de fundo em fluxo (pwf) para as seguintes vazões de óleo: qo1 = 0 m3/d qo2 = 1000 m3/d qo3 = 2000 m3/d Exercício Desempenho do Reservatório Raio (m) qo = 0 m3/d qo = 1000 m3/d qo = 2000 m3/d 0,1 1 10 100 500 1000 1500 2000 P em kgf/cm2 ( ) ( )( )rrB ppkh5452stdq eoo eo o ln , μ −= Desempenho do Reservatório Raio (m) qo = 0 m3/d qo = 1000 m3/d qo = 2000 m3/d 0,1 250 181 112 1 250 197 144 10 250 213 176 100 250 229 208 500 250 240 231 1000 250 245 240 1500 250 248 246 2000 250 250 250 P em kgf/cm2 ( ) ( )( )rrB ppkh5452stdq eoo eo o ln , μ −= Desempenho do Reservatório 0 50 100 150 200 250 300 0 500 1000 1500 2000 Raio (m) P r e s s ã o ( k g f / c m 2 ) qo = 0 m3/d qo = 1000 m3/d qo = 2000 m3/d Assumindo que os parâmetros da equação 1 são constantes1, exceto Pwf, pode-se perceber que existe uma relação linear entre a vazão q e a pressão de fluxo Pwf. A curva gerada a partir da variação da Pwf é denomiada de curva de performance de influxo ou do reservatório (IPR – Inflow Performance Relationship). Assim, diz-se que a IPR de um poço representa curva que relaciona a pressão de fluxo Pwf à vazão q do poço, ou a curva de pressão disponível em frente aos canhoneados. Inflow Performance Relationship (IPR) Modelo Linear Isto ocorre para reservatórios com pressão acima da pressão de saturação, normalmente com influxo de água e produzindo apenas líquidos em fluxo laminar. IPR Linear e Índice de Produtividade (IP) )/ln( B hk 52,54 o we rrμ=IP )/ln( B )-(Ph k 52,54 o r we rrμ wfPq = )PP( q wfr − =IP IP q Pwf Potencial do Poço Curva de Pressão Disponível O índice de produtividade é bastante utilizado na estimativa de vazão de poços, assim como na comparação entre poços produtores na indústria do petróleo. Normalmente são utilizadas as unidades para o IP: m3/d/ kgf/cm2 bpd/psi Pode ser determinado através de dois testes de produção, ou conhecendo-se a pressão de reservatório e realizando um teste de produção (medindo-se também as pressões de fluxo Pwf). Índice de produtividade. Considerando o modelo de IPR linear tem-se )PP(q wfr −= IP Assim para Pwf = 0 q = IP x Pr = qmax Pwf = Pr q = 0 ep 1q satq maxq 2wf p satp (IPR Vogel) maxq Tg α = IP 2q (IPR Reta) P R E S S Ã O VAZÃO IPR Vogel. IPR - Modelo de Vogel. Desempenho do Reservatório 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 qo/qomax p w f / p e 2 e wf e wf maxo o p p8,0 p p2,01 q q ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−=Gráfico 0 50 100 150 200 250 300 0 1000 2000 3000 4000 Vazão de óleo (m3/d) P r e s s ã o ( k g f / c m 2 ) Potencial do poço ou Absolute Open Flow Potential Curva de pressão disponível no fundo do poço - IPR Exercício sobre IPR • O registro de pressão de um poço apresentou os seguintes resultados: – Pressão estática (pe): 250 kgf/cm2 – Pressão de fundo em fluxo (pwf1): 200 kgf/cm2 – Vazão de óleo (qo1): 1500 m3/d Trace a IPR e determine: a) O potencial do poço (AOF); b) A vazão do poço se a pwf for igual a 150 kgf/cm2; c) O índice de produtividade do poço. Desempenho do Reservatório 0 50 100 150 200 250 300 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 Vazão (m3/d) P r e s s ã o ( k g f / c m 2 ) pe pwf1 qo1 AOF pwf2 qo2 IP = qo / (pe – pwf) = 7500 / 250 = 30 m3/d/kgf/cm2 = 1500 / 50 = 30 m3/d/kgf/cm2α qo2 = IP (pe – pwf2) = 30 (250 – 150 )= 3000 m3/d Desempenho do Reservatório Pwf q aq d P Q Pwf q aq d P Q Pwf q a q d Q PDEPLEÇÃO DANO ESTIMULAÇÃO A depleção é a queda da pressão estática do reservatório. Resulta no declínio natural da vazão do poço para uma mesma pressão de fundo. O dano é uma deterioração das características (porosidade e permeabilidade) da rocha reservatório nas imediações do poço. A estimulação é uma operação (fraturamento, acidificação) que altera positivamente as características da rocha reservatório nas imediações do poço. Desempenho do ReservatórioDepleção, dano e estimulação de reservatório. Exercício sobre IPR – Dano 0 50 100 150 200 250 300 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 Vazão (m3/d) P r e s s ã o ( k g f / c m 2 ) Pwf2 qo2Nova qo2 qo2 = IP (Pe – Pwf2) = 20 (250 – 150 )= 2000 m3/d Suponha que o IP foi reduzido para 20 m3/d/kgf/cm2. Qual seria a nova vazão para pwf2= 150 kgf/cm2? AOF = IP (Pe – 0) = 5000 m3/d Desempenho do Reservatório Exercício sobre IPR - Depleção 0 50 100 150 200 250 300 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 Vazão (m3/d) P r e s s ã o ( k g f / c m 2 ) pwf1 qo2qo1 pe = 200 kgf/cm2 Após algum tempo em produção, o registro de pressão dinâmica deste poço apresentou os seguintes resultados : pwf1 = 150 kgf/cm2 qo1= 1500 m3/d pwf2 = 100 kgf/cm2 qo2= 3000 m3/d Qual a nova pressão estática? pwf2 qo1 = IP (pe – pwf1) qo2 = IP (pe – pwf2) pe Desempenho do Reservatório Exercício sobre IPR. O poço A produz de um reservatório com pressão estática de 180 kgf/cm2 uma vazão de 400 m3/d e com uma pressão de fundo em fluxo de 170 kgf/cm2. O poço B produz do mesmo reservatório, com a mesma pressão estática, porém com vazão de 600 m3/d e pressão de fundo em fluxo de 150 kgf/cm2. Qual poço possui o maior índice de produtividade? Desempenho do Reservatório Solução. • O índice de produtividade do poço A é calculado por: enquanto que o do poço B é dado por: Assim, maior produção nem sempre implica maior índice de produtividade... ( ) 2 3 2 3 L cmkgf dm40 cm kgf170180 d m400 )PwfPe( qIP = ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡− ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ =−= ( ) 2 3 2 3 L cmkgf dm20 cm kgf150180 d m600 )PwfPe( qIP = ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡− ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ =−= Desempenho do Reservatório Exercícios propostos sobre IPR. Desempenho do Reservatório Exercício 1 Um poço produtor está produzindo 2000 m3 de óleo e 100 m3 de água, a uma pressão de fundo de fluxo de 330 bar. A pressão estática do reservatório é de 400 bar. a) Encontre o índice de produtividade do reservatório; b) Qual será a vazão de líquido se a pressão de fundo de fluxo for reduzida para 280 bar? c) Qual o valor da máxima vazão de líquido (teórica)? Um poço produtor está produzindo 1000 m3/d de óleo a uma pressão de fundo de fluxo de 150 kgf/cm2. A pressão estática do reservatório é de 200 kgf/cm2. a) Encontre o índice de produtividade do poço. b) Qual o valor da máxima vazão de líquido (teórica)? c) Qual será a vazão de líquido se a pressão de fundo de fluxo for reduzida para 100 kgf/cm2. Exercício 2 6- Fluxo multifásico na coluna, linha e Riser curva e TPR. Influência do diâmetro da tubulação. P R E S S À O VAZÃO P R E S S À O VAZÃO A partir das curvas de gradiente de pressão, verifica-se a existência de uma oposição de solicitações no fundo do poço. Para o fluxo do reservatório, quando deseja-se uma maior vazão é necessário diminuir a pressão de fundo de poço (Pwf). Já para o fluxo na coluna de produção, quanto maior a vazão, maior deve ser esta pressão. A TPR é a curva gerada em um determinado ponto do sistema, onde verifica-se a pressão requerida para as possíveis vazões de reservatório. Tubing Performance Relationship (TPR) Preq_APreq_A= f (q,L, d,BSW,= f (q,L, d,BSW,PwhPwh,RGL),RGL) Trata do deslocamento dos fluidos desde os canhoneados até a cabeça do poço. Para que os fluidos escoem do fundo do poço até a superfície, é necessário que a pressão disponível no fundo do poço (dada pela IPR) seja suficiente para vencer as seguintes perdas de pressão: - coluna hidrostática do fluido; - perdas por fricção no interior da coluna; - perdas por aceleração, quando considerados escoamentos compressíveis; - perdas nas restrições de sub-superfície. Fluxo na coluna de produção. P r o f . 0 Pressão Canhoneados Pwh q1 < q2 < q3 q1 P1 q2 P2 q3 P3 Pressão Vazãoq1 P1 q2 P2 q3 P3 TPR Curva de Pressão Requerida Curvas de Gradiente Dinâmico Tubing Performance Relationship (TPR) Efeito do diâmetro da coluna de produção no gradiente de pressão. Efeito da vazão no gradiente de pressão. Efeito da razão gás-líquido no gradiente de pressão. Efeito da densidade do líquido no gradiente de pressão Efeito da viscosidade no gradiente de pressão. IPR Sensibilidade ao diâmetro da coluna . IPR Sensibilidade à RGO . IPR Sensibilidade à fração de água . É o deslocamento do fluido produzido desde a cabeça do poço até o separador de produção, onde o gás e líquido são separados e medidos. Portanto, a pressão necessária na cabeça do poço para que haja fluxo deve ser suficiente para vencer as seguintes perdas de pressão: - perdas por fricção na linha de produção; - perdas devido à aceleração dos fluidos com a redução de pressão; - perdas com elevação devido à diferença de cota entre a AN e o separador; - pressão do separador; - perdas em restrições de superfície. Fluxo na linha de produção. 7- Análise Nodal – IPR e TPR condições de surgência e de elevação artificial. Consiste na subdivisão de um sistema de produção em partes, nas quais as equações gerais de balanço são aplicadas a cada uma das partes, individualmente. Para cada nó do sistema é possível traçar duas curvas de pressão em função da vazão, uma de pressão disponível e a outra de pressão requerida. Análise Nodal. PwfPwf PEPE Pdisp_APdisp_A = f ( PE, IP, q )= f ( PE, IP, q ) q P r e s s ã o e m A - [ k g f / c m 2 ] Vazão - [m3/d] Ponto de equilíbrio: Pwf = 170 kgf/cm2 ql = 1930 m3/d Interseção das curvas ponto de equilíbrio. 0 50 100 150 200 250 0 5 0 0 1 0 0 01 5 0 0 2 0 0 0 2 5 0 0 3 0 0 0 TPR x IPR O ponto de equilíbrio representa o ponto onde as solicitações de pressão disponível e pressão requerida coincidem. Desta forma, o sistema produzirá com as respectivas pressão de fundo e vazão observadas neste ponto (Pwf e q). Pressão Vazãoq Pwf PR TPR IPR qmáx Ponto de Equilíbrio Curva de Pressão Disponível Curva de Pressão Requerida Ponto de equilíbrio (surgência). 8- Principais métodos de elevação artificial. Elevação natural X artificial. • Elevação Natural: Poço Surgente: Quando a pressão do reservatório é suficiente para conduzir os fluidos até a superfície na vazão desejada. • Elevação Artificial: Quando a pressão do reservatório não é suficiente para conduzir os fluidos até a superfície. Há portanto a necessidade de se adicionar energia no fundo do poço. 0 PR PWF R B PANM BR PBR UEP PWF PBR Psep PANM Sep ANM DISTÂNCIA P R E S S Ã O P R O F U N D I D A D E Gradiente de Pressão POÇO SURGENTE PR PWF R B PANM BR PBR UEP PBR Psep PANM Sep PWF1 PWF1 PWF 0 △PB ANM P R O F U N D I D A D E P R E S S Ã O DISTÂNCIA Gradiente de Pressão POÇO NÃO-SURGENTE (Poço danificado) PR PWF R B PANM BR PBR UEP Gradiente de Pressão POÇO NÃO-SURGENTE (Depleção) PBR Psep PANM Sep PWF2 PWF2 PWF 0 △PB ANM P R O F U N D I D A D E P R E S S Ã O DISTÂNCIA V A Z Ã O PRESSÃO P R O F U N D I D A D E Pressão disponívelPressão disponível BCSS V A Z Ã O PRESSÃO P R O F U N D I D A D E Pressão requeridaPressão requerida BCSS VAZÃO PRESSÃO P R O F U N D I D A D E SoluçãoSolução BCSS Importância de Elevação / escoamento 0 10 20 30 40 50 60 70 80 RESERVATÓRIO ELEVAÇÃO E ESCOAMENTO OBSTRUÇÕES SEPARADOR DISTRIBUIÇÃO PORCENTUAL DA PERDA DE PRESSÃO Elevação artificial no mundo. Elevação Artificial 840 mil ElevaElevaçção Artificialão Artificial 840 mil840 mil SURG 60 mil SURGSURG 60 mil60 mil Fonte: Fonte: RecommendationsRecommendations and and ComparisonsComparisons for for SelectingSelecting ArtificialArtificial--LiftLift MethodsMethods J. D. J. D. CleggClegg, SPE, , SPE, consultantconsultant -- DecemberDecember 1998 1998 ELEVAÇÃO ARTIFICIAL Número de poços produtores no mundo. TPR (instalação) IPR (poço) Qop Pwf Pe P r e s s ã o ( P ) Vazão (Q) IPR x TPR Fluxo Crítico e Subcrítico Define-se como aquele que ocorre quando o fluxo atinge a velocidade igual ou superior à velocidade de propagação do som no meio. Em outras palavras, fluxo crítico ocorre quando ondas mecânicas ou sonoras não conseguem se propagar no sentido contrário ao fluxo, devido à alta velocidade do fluido. Quando isto acontece, perturbações que ocorrem a jusante do choke não interferem nas condições de montante. Na prática, para Pmon ≥ 2 Pjus, existe fluxo crítico. Se Pmon < 2 Pjus, então diz-se que o fluxo é subcrítico. Na literatura existem diversas correlações para determinação de vazões a partir da abertura do choke e das propriedades do fluido produzido. Fluxo através do Choke. Análise Nodal A resolução do problema começa na definição de um nó, onde serão traçadas as curvas de pressão disponível e pressão requerida. A partir daí verificaremos, primeiramente, a vazão máxima por surgência. Será escolhido o fundo do poço para exemplificação, porém qualquer outro nó pode ser escolhido. Resolução de Problemas de Fluxo (sem choke). 8- Principais métodos de elevação artificial Métodos de Produção ELEVAÇÃO NATURAL Métodos Pneumáticos ELEVAÇÃO ARTIFICIAL Métodos Bombeados Bombeio Mecânico (BM) Bombeio de Cavidades Progressivas (BCP) Bombeio Centrífugo Submerso Elétrico (BCS) Bombeio Centrífugo Submerso Hid. (HSP) Bombeio Hidráulico a Jato (BHJ) Bombeio Hidráulico com Pistão (BHP) Gás Lift Contínuo (GLC) Gás Lift Intermitente (GLI) Plunger Lift (PLGL) Pig Lift (PIGL) Outros BOOSTING BCS Bombeio de Centrífugo Submerso (BCS) CaracterCaracteríísticas:sticas: • Bomba centrífuga; • Altas vazões; • Poços profundos; • Produção de areia e gás representam problemas; • Baixo MTBF – Tempo médio entre falhas; • Custo de investimento elevado. Cabo elétrico Bomba Separador de gás Protetor Motor Sensor de fundo BCSS Completação Molhada Poço Equipado com BCSS Bombeio Centrífugo Submerso BCS - Bombeio Centrífugo Submerso É um método de elevação artificial que utiliza uma bomba centrífuga instalada no fundo do poço, acionada pela energia que é conduzida desde a superfície por um cabo elétrico. BCS - Principais Componentes do Método Subsuperfície: Bomba Motor Protetor ou Selo; Admissão (Intake ou Separador) Cabo Elétrico ( Redondo e Chato) Conectores Elétricos ( Pig tail superior, Mandril Eletrosub, Pig tail inferior e Penetrador do Packer) Acessórios (Cabeça de descarga, Packer, Shroud, Sensores de pressão e temperatura) Superfície: Quadro de comando / painel de controle Variador de freqüência (VSD) Transformador O sistema de BCS É trifásico, bipolar, de indução e gira na velocidade de 3.500 rpm a 60 Hz. Consiste basicamente de uma parte estacionária (estator) e outra giratória (rotor) montados sobre um eixo. O motor é projetado para trabalhar em condições severas: altas pressões e temperaturas acima de 200oC. É cheio de um óleo mineral com alta resistência dielétrica e boa condutividade térmica, para a lubrificação dos mancais. Motor elétrico Motor elétrico (Seção Transversal) Protetor O selo ou protetor tem as seguintes funções: - Equalizar a pressão interna do motor com a pressão dos fluidos produzidos; - Evitar a entrada de fluidos do poço para o motor; - Compensar a variação do volume de óleo do motor devido à variação de temperatura e - Absorver, através do seu mancal, o esforço axial transmitido pelo eixo da bomba. Selo da Bolsa Seção de admissão de fluidos Simples sucção (Intake) Utilizado quando não há gás livre na sucção da bomba. ADMISSÃO SIMPLES OU INTAKE Utilizado quando há uma maior quantidade de gás na sucção da bomba. Devido à diferença de densidade entre os fluidos, o líquido é dirigido para o primeiro estágio da bomba enquanto o gás se mantém próximo ao eixo de onde é encaminhado para o espaço anular. Saída de gás para o anular Entrada de óleo com bolhas de gás livre O gás segue próximo ao eixo do separador O óleo, por ser mais denso, segue próximo a carcaça. SEPARADOR DE GÁS CENTRÍFUGO Separador Centrífugo É uma bomba centrífuga de múltiplos estágios, onde cada estágio é formado por um impelidor e um difusor. O impelidor é o dispositivo que fornece energia ao líquido, na forma de velocidade. O difusor, que envolve o impelidor, é estacionário e tem por finalidade mudar a direção do líquido, transformando parte desta energia em energia de pressão. Impelidor Difusor IMPELIDOR E DIFUSOR Bomba É trifásico e geralmente dividido em 2 partes distintas: o cabo redondo e o cabo chato. Estes cabos são projetados para operar nas mais diversas condições de pressão, temperatura e ataque de agentes químicosexistentes nos poços. Possui três condutores paralelos (sólidos ou trançados) que são revestidos por um isolamento primário de material termoplástico (EPDM). Cabo elétrico (redondo e chato) É o equipamento de segurança e controle para a operação do sistema de BCS. Consta basicamente de : - Disjuntor Magnético - Contator - Transformador de Corrente - Fusíveis Quadro de comando Equipamento que possibilita a operação do BCS em outras frequências além da freqüência usual de 60 Hz (Normalmente de 30 a 72 Hz) A Vazão, o Head e a Potência requerida pela bomba variam na razão direta, quadrática e cúbica da variação da freqüência, respectivamente. 3 1 2 1 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 )( )( f f P P f f H H f f Q Q = = = Variador de frequência (VSD) Funções: a) Proporcionar maior flexibilidade operacional ao sistema, aumentando o range de operação da bomba. b) Possibilitar a partida suave do motor, evitando os efeitos nocivos do pico de corrente que acontece na partida. c) Retardamento de intervenção com sonda para substituição da bomba. Quando a bomba se encontra desgastada, o aumento da rotação pode compensar a ineficiência de elevação decorrente desse desgaste. Variador de frequência (VSD) Funções do VSD: a) Proporcionar maior flexibilidade operacional ao sistema, aumentando o range de operação da bomba. b) Possibilitar a partida suave do motor, evitando os efeitos nocivos do pico de corrente que acontece na partida. c) Retardamento de intervenção com sonda para substituição da bomba. Quando a bomba se encontra desgastada, o aumento da rotação pode compensar a ineficiência de elevação decorrente desse desgaste. • Altas vazões • Altas profundidades • Reduzidas dimensões dos equipamentos de superfície BCS Pontos fortes do método Obs.: Vantagens relativas a outros métodos. • Alto custo de investimento • Temperatura baixa (conjuntos convencionais são limitados a 120°C) • Baixa flexibilidade operacional (pouca variação na vazão e pressão de projeto) • Sensível à presença de sólidos e gás • Ineficiente para óleos pesados BCS Pontos fracos do método Dimensionamento do BCS HPwh Hfric ND AMT Altura manométrica total Vazão Head H 60 50 40 30 20 10 Faixa de máxima eficiência Eff (%) P o t ê n c i a r e q u e r i d a a o m o t o r Q f Curva de desempenho BCS Operação e Controle • Controle da rotação do motor através do VSD • Medição da pressão na admissão da bomba ou do nível de fluido no espaço anular • Medição da corrente elétrica • Medição da temperatura de fundo Corrente e potência elétrica; Pressão e temperatura/Fundo/ANM/Superfície; Vazão; BSW, Teor de areia; RGO; Freqüência elétrica de operação; Resistência de isolação do conjunto; Resistência de continuidade. Operação do bcs Variáveis monitoradas 60 50 40 30 20 10 1 2 3 4 5 11 10 8 11 10 9 8 76 AM N O O N 1 2 3 4 5 7 9 M I D N I G H T Gás livre na bomba Carta amperimétrica OPERAÇÃO NORMAL GÁS LIVRE NA BOMBA BM Bombeio Mecânico CaracterCaracteríísticas:sticas: • Método mais utilizado; • Baixas vazões; • Poços com pouca profundidade; • Aplicação onshore; • Inadequado para poços desviados; • Bomba de deslocamento positivo; Métodos de Elevação Artificial Bombeio Mecânico Movimento rotativo de um motor elétrico ou de combustão interna é transformado em movimento alternativo por uma unidade de bombeio. Uma coluna de hastes transmite o movimento alternativo para o fundo do poço, acionando uma bomba que eleva os fluidos produzidos pelo reservatório para a superfície. BM Princípio de funcionamento: Este método de elevação utiliza uma bomba de deslocamento positivo, do tipo alternativa, instalada no fundo do poço. Esta bomba é acionada por uma coluna de barras de aço, conhecidas por hastes de bombeio. A coluna de hastes transmite o movimento alternativo de uma unidade de superfície até a bomba. A unidade de superfície, conhecida por unidade de bombeio, é acionada por motor de indução. BM Principais componentes do sistema BM Principais componentes do sistema 1 – Coluna de produção 2 - Bomba de fundo 3 - Coluna de hastes 4 - Tê de bombeio e dispositivos de vedação 5 - Unidade de Bombeio Bomba de Fundo Tubo Haste Camisa Pistão Válvula de passeio Válvula de pé e nipple de assentamento Bomba de Fundo Deslocamento positivo, alternativa, composta por camisa, pistão e válvulas tipo sede-esfera. Tipos: TUBULAR E INSERTÁVEL Função básica: fornecer energia ao fluido sob a forma de um diferencial de pressão. Unidade de Bombeio MODELO CONVENCIONAL Unidade de Bombeio Função básica: Converte o movimento rotativo de alta velocidade do motor num movimento vertical alternativo de baixa velocidade a ser entregue a coluna de hastes. Parâmetros de especificação da UB: Capacidade de torque Capacidade estrutural Curso máximo Principais partes: redutor, cabeça, viga, manivelas, bielas. Acionamento: motor elétrico ou de explosão interna. • Função: acionar a bomba (transmissão de energia mecânica). • Componentes : haste polida, hastes convencionais, hastes curtas, haste de peso. • Conexão através de luvas. • Materiais: aços que recebem tratamentos térmicos para obter diferentes resistências à tração. • Acessórios: guias anti-atrito. Coluna de Hastes de Bombeio Materiais: graus C, D, K e especiais Comprimento: 7,63 m Diâmetros : 1, 7/8, 3/4, 5/8 pol Tipos de luvas: slimhlole e fullsize. Hastes de Bombeio Convencionais • Motor • Quadro elétrico • Variador de freqüência (rotação do motor) BM - Outros Equipamentos S U P E R F Í C I E S U B - S U P E R F Í C I E • Âncora de tubos • Separador de gás • Separador de areia • Filtro Aplicação de BM Vazões baixas e médias (menores que 300 m³/d) Profundidades baixas e médias (menores que 2500 m) Poços terrestres Alta temperatura É o método mais aplicado no mundo e na Petrobrás. • Reduzida pressão de fluxo • Simplicidade operacional (facilidade de acompanhamento) • Baixo custo de manutenção e reparo • Robustez • Flexibilidade quanto a variações de vazão do poço Obs.: vantagens relativas a outros métodos Pontos Fortes do BM • Desgaste das hastes de bombeio em poços desviados • Fragilidade da coluna de hastes em ambientes corrosivos • Susceptibilidade da bomba à presença de sólidos • Desgaste da coluna de tubos por atrito das hastes Obs.: desvantagens relativas a outros métodos Pontos fracos do BM BM - Operação e Controle Carta Dinamométrica REGISTRO DE NÍVEL DINÂMICO Sondador acústico: aparelho que dispara ondas de pressão no anular do poço, para medir o nível de líquido. As ondas acústicas refletem nas luvas dos tubos e na superfície do líquido, permitindo contar quantos tubos existem acima do nível de líquido. BM - PORTE DA UNIDADE BCP Bombeio de Cavidades Progressivas CaracterCaracteríísticas:sticas: • Bomba de deslocamento positivo que trabalha imersa em poço de petróleo, constituída de rotor e estator; • Excelente para fluidos abrasivos e viscosos; • Baixas vazões; • Pouca profundidade; • Temperatura do fundo é fator limitante; • Inadequado para poços desviados. 1.2- Sistema BCP e suas partes motor cabeçote luvas/centralizadores coluna de hastes coluna de produção rotor estator Linha de produção • 1930: inventado pelo francês Renê Moineau • 1940: bomba de transferência de superfície • 1950: acionamento de brocas • 1980: método de elevação de petróleo – inicialmente: somente óleos viscosos, poços rasos, a baixas vazões – hoje: ampla faixa de utilização (crescente). BCP Histórico do método BCP Principais componentes do sistema Cabeçote Coluna de hastes Bomba Estator Rotor • Função: acionar a bomba (transmissão de energia mecânica) • Em geral utiliza-se as mesmas hastes do método BM, porém já existem alternativas mais apropriadas para BCP, tais como a hastes ocas (ou hastes tubulares) e de conexão reforçada. Coluna de Hastes de Bombeio 4. Tê de bombeio e dispositivo de vedação 3. Coluna de hastes 5. Cabeçote 2. Bomba de fundo 1. Coluna de produção BCP Principais componentes do Sistema • Principais componentes: – Estator (tubo com elastômero injetado) – Rotor (parafuso sem fim) Bomba De Cavidades Progressivas (Parafuso sem Fim) Deslocamento positivo, rotativa, composta por um estator de elastômero e um rotor metálico. • Caixa de engrenagens (redutor) • Motor • Polias e correias • Freio de controle automático da reversão • Sistema de vedação BCP Cabeça de Acionamento (cabeçote) BCP Equipamentos de Superfície • Freio de controle automático da rotação reversa: – hidráulico – centrífugo – hidrodinâmico Obs.: O freio é um dispositivo de segurança, cuja funcionalidade é de extrema importância na operação do cabeçote. • Quadro elétrico • Variador de frequência (rotação do motor) • Âncora anti-rotacional • Separador de gás BCP Outros Equipamentos do Sistema S U P E R F Í C I E S U B - S U P E R F Í C I E Aplicação de BCP Vazões baixas e médias (menores que 300 m³/d) Profundidades baixas e médias (menores que 2000 m) Baixas temperaturas (menores que 120 C) Poços terrestres É o segundo método mais aplicado na Petrobras. É o método mais aplicado no Canadá. • Baixo investimento inicial • Elevada eficiência energética • Reduzida pressão de fluxo • Melhor método para líquidos viscosos • Suporta a presença de sólidos abrasivos • Reduzidas dimensões dos equipamentos de superfície Obs.: vantagens relativas a outros métodos BCP Pontos Fortes do Método • Desgaste das hastes de bombeio em poços desviados • Fragilidade do elastômero (sujeito a ataque químico dos fluidos produzidos) • Poucos recursos para identificação de falhas Obs.: desvantagens relativas a outros métodos BCP Pontos Fracos do Método BCP Operação e Controle • Controle da rotação (rpm): polias e variação da freqüência do motor • Medição de nível de fluido no espaço anular: sondador acústico • Medição da corrente elétrica • Controle do torque • Liberação da energia de torção (rotação reversa) GAS LIFT Poço Terrestre com Gas lift Método de elevação que utiliza a energia de gás natural comprimido para elevar os fluidos produzidos até a superfície. O gás é injetado sob pressão elevada na coluna de produção, reduzindo o peso (densidade) dos fluidos produzidos. Gas Lift (GL) Gas Lift Contínuo Características: • Reduz a densidade dos fluidos produzidos; • Uso similar offshore e onshore; • Método padrão e versátil com excelente continuidade operacional; • Sem problemas para poços desviados; • Propício para poços que produzem fluidos com alto teor de areia ou com elevada razão gás-líquido; Variações do Gas Lift • Gas Lift Contínuo • Gas Lift Intermitente Plunger lift Pig lift O Sistema de Gas Lift (GL) No Gas Lift, a elevação é feita mediante uma redução significativa no valor das perdas de carga entre o fundo e a superfície. Para isto, utiliza-se injeção contínua de gás em algum ponto da coluna, com a finalidade de reduzir a densidade média dos fluidos produzidos, reduzindo-se assim, sensivelmente, a parcela de perda de carga devido a coluna hidrostática. GasGas LiftLift IntermitenteIntermitente Características: • Deslocamento de golfadas de fluido para a superfície através da injeção de gás a alta pressão na base das golfadas. Esta injeção de gás possui tempos bem definidos e, normalmente é controlada na superfície por um intermitor de ciclo e uma válvula controladora; • Baixas vazões e altas RGL; • Baixa eficiência energética; CaracterCaracteríísticas:sticas: Concorrente do Gas Lift Intermitente; •Diminui o efeito de “fall-back”; •Efeito de limpeza da coluna; PlungerPlunger LiftLift GAS LIFT Principais componentes Subsuperfície: Válvulas de injeção Mandril Obturador Superfície: Válvulas de controle (reguladora, choke) Válvulas de gas lift Tipo •Convencionais •Venturi Posição na coluna •Válvula operadora • Válvulas de descarga Aplicação do GL Ampla faixa de vazões (10 a 6000 m³/d) Ampla faixa de profundidades Poços terrestres ou marítimos (direcionais) Alta fração de gás É o método mais aplicado em poços marítimos, sendo o responsável pela maior parte da produção mundial, dentre todos os sistemas de elevação artificial. Grande faixa de vazões Altas profundidades A maior confiabilidade dentre todos os métodos Reduzidas dimensões dos equipamentos de cabeça de poço Gas Lift Pontos Fortes do Método Obs.: Vantagens relativas a outros métodos • Alto custo de investimento (sistema de compressão) • Ineficiente para óleos pesados e para altas frações de água • Alta pressão de fluxo de fundo • Potencializa o risco de formação de hidrato Obs.: Desvantagens relativas a outros métodos Gas Lift Pontos Fracos do Método 9 - OUTROS MÉTODOS DE ELEVAÇÃO Características: • Fluido produzido é elevado junto com o fluido motriz (aumento significativo no volume de líquido; • Indicado para altas vazões de líquido • Baixa eficiência; • Não é recomendado para poços de baixa produtividade; • Boa continuidade operacional Bombeio Centrífugo com Acionamento Hidráulico (HSB) Bombeamento Hidráulico a Jato Mesmo Princípio de Funcionamento dos Ejetores •Não apresenta partes móveis no fundo •Não exige sonda para intervenção •Pode reduzir a viscosidade da emulsão •Baixa eficiência energética •Movimentação de grande volume de água na UEP 9 - MÉTODOS DE BOMBEAMENTO SUBMARINO (BOOSTING) SEM ADIÇÃO DE ENERGIA NO SISTEMA DE PRODUÇÃO ELEVAÇÃO ARTIFICIAL (EA) FORA DO POÇO BOMBEAMENTO SUBMARINO (BS) NO INTERIOR DO POÇO ELEVAÇÃO NATURAL (EN) POR INJEÇÃO DE LIFT GAS A JUSANTE DA ÁRVORE COM ADIÇÃO DE ENERGIA EM ALGUM PONTO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO Métodos de Produção Lâmina d’água 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 Lâmina dágua (a) 1970 1980 1990 2000 2010 3 0 0 m Ano Águas rasas Coluna sedimentar (s) Águas profundas Águas ultra profundas 1 5 0 0 m ras= a/s Ex. Jubarte ras= 1350/1500= 0,9 Ex. Roncador ras= 1800/1350= 1,3 Ex. Garoupa ras= 100/2900= 0,03 1. Otimização da produção de óleo em poços de águas profundas e ultra-profundas 2. Viabilização da produção de óleo em poços de águas rasas localizados a grande distância da uep 3. Produção subsea to shore ( produção direta para o continente) 4. Aumento da produção em sistemas com manifold submarino 5. Eliminação de plataformas Principais Aplicações de BoostingRISER LINHA POÇO ELEVAÇÃO ARTIFICIAL (EA) BOMBEAMENTO SUBMARINO (BS) Sistema de Produção QUANDO NÃO EXISTE ADIÇÃO DE ENERGIA NO SISTEMA DE PRODUÇÃO ELEVAÇÃO ARTIFICIAL FORA DO POÇO •BOMBEAMENTO SUBMARINO (BOOSTING) •POR INJEÇÃO CONTÍNUA DE GÁS A JUSANTE DA ANM Principais Métodos de Entrega de Energia ao Sistema de Produção em Águas Profundas NO INTERIOR DO POÇO ELEVAÇÃO NATURAL Psep V A Z Ã O Pwf Pe e q PRESSÃO E&P-ENGP/EE Bombeamento de FundoBombeamento de Fundo Psep V A Z Ã O Pwf Pe e q PRESSÃO E&P-ENGP/EE Psep V A Z Ã O Pwf Pe e q PRESSÃO E&P-ENGP/EE Bombeamento Submarino Motivação Para Desenvolvimento de Sistemas Boosting •Necessidade de produzir em águas cada vez mais profundas; •Elevados custos de intervenção para manutenção dos equipamentos de fundo; •Necessidade de flexibilidade operacional para vencer às incertezas quanto aos valores de produtividade e da manutenção de pressão estática do reservatório; •Necessidade de viabilização da produção de óleos pesados que exige sistema de entrega de energia com grande incremento de pressão. Módulo de Bombeamento Centrífugo Submerso Alojado no Leito Marinho (MOBO) •Manutenibilidade da bomba mais fácil •Sistema de bombeamento independente da produção do poço •Não é recomendado para altos valores de FGL •Sua aplicação depende muito das características de reservatório (IP e Pe) * •Necessário um poço auxiliar VÍDEO MÓDULO DE BOMBEIO 7 MINUTOS Bombeamento Centrífugo Submerso Montado em Skid no Leito Marinho (S-BCS) •Manutenibilidade da bomba mais fácil •Sistema de bombeamento independente da produção do poço •Não necessita de poço auxiliar •Não é recomendado para altos valores de FGL •Sua aplicação depende muito das características de reservatório (IP e Pe) •Problemas de transientes (golfadas) BCS no drill pipe riser (BCS riser) SISTEMA PILOTO DE JUBARTE - POÇO ESS-110 1076 m ANM - GLL EDP BCSS - Encapsulada 900 HP - 25.000 bpd 43 m FPSO - DP - SEILLEAN 1600 m 1323 mLâmina d’água DPR - 5,625” ID 1076 m ANM - GLL EDP BCSS - Encapsulada 900 HP - 25.000 bpd 43 m FPSO - DP - SEILLEAN 1600 m 1323 mLâmina d’água DPR - 5,625” ID •Fácil manutenibilidade •Adequado a sistema de produção antecipada ou TLD •Aplicação restrita a sistemas que usam UEP projetada para esse sistema Bombeamento Multifásico Submarino (BMS) com bomba de duplo parafuso • Permite manuseio de elevados valores de FGL • Significativo valor de diferencial de pressão entregue ao sistema (comparado a BMS HA) •Elevada demanda de potência •Elevado custo de investimento •Sistema ainda não testado na Petrobras Bombeamento Multifásico Submarino (BMS) com Bomba de Hélico-Axial •Permite manuseio de elevados valores de FGL •Produto já testado por outras Cias. •O produto já testado não apresenta grande incremento de pressão •Demanda maior de potência elétrica •Elevado custo de investimento VASPS - VERTICAL (ANNULAR SEPARATION PUMPING SYSTEM) Sistema de Separação Submarina Acoplado a Bomba Centrífuga Submerso •Manuseio de altos valores de FGL •Maior confiabilidade (ferramentas de completação conhecidas) •Para grandes vazões de líquido exige elevados valores de potência •Necessidade de linha de gás •Problemático em ambientes agressivos (areia) VÍDEO WHAT IS VASPS ? (3 MINUTOS) •Para grandes vazões de líquido exige elevados valores de potência. •Necessidade de linha de gás •Problemático em ambientes agressivos (areia). CAISSON Sistema de Separação Submarina Acoplado a Bomba Centrífuga Alojado em um Tubulão •Manuseio de altos valores de FGL •Aumento significativo no potencial de produção do poço. Sistema Híbrido E A B S EA (no interior do poço) O Sistema deve ser o mais simples possível: 1) reduzir a pressão requerida (GL) 2) adequar as condições de fluxo para uso de sistema de BS mais eficiente BS (a jusante da ANM) Aumentar a pressão disponível para vencer as perdas de carga do sistema de produção Desafio: Sub Sea To Shore Ormen Lange – Noruega • + de 100 km da costa; •Início produção: 10/2007; •800 a 1100 m de PDA; •397.109 m3 Gás recuperável; •70.106 m3/dia; Subsea to shore Ormen Lange Noruega SnØhvit Noruega 100 km 140 km SubseaSubsea to to shoreshore Características: •Produção direta dos poços submarinos para a terra, sem nenhuma unidade de produção marítima; Pontos fortes: •Redução de homens no mar: +segurança; •Aspectos ambientais: menor impacto; •Produção escoando em condição multifásica. 1010-- GARANTIA DE GARANTIA DE ESCOAMENTOESCOAMENTO Parafinas PODEM DEPOSITAR-SE NAS PAREDES DAS TUBULAÇÕES PODEM AUMENTAR A VISCOSIDADE DO PETRÓLEO PODEM GELIFICAR O PETRÓLEO Parafinas Parafina: Paraphin = Pouca afinidade (grego) Waxes = Ceras (Inglês) - Mistura sólida de hidrocarbonetos saturados de cadeia predominantemente linear, apresentando número de carbonos igual ou superior a 18. - Aplicações industriais: Lubrificantes; Alimentos; Cosméticos; Velas; Vernizes; Papel e Explosivos Instalação Típica Offshore Reservatório T ~ 80 ºC, P ~ 200 kgf/cm2 Cabeça do Poço T ~ 60 ºC, P ~ 120 kgf/cm2 Plataforma T ~ 14 ºC, P ~ 10 kgf/cm2 Temperatura do Fundo do Mar:4 ºC Comprimento da linha ~ 5 km MitigaMitigaççãoão Estratégias de controle Prevenção Limpeza freqüente Gerenciamento da deposição Técnicas de controle Métodos mecânicos (ex: pigagem, coil tubing, wireline) Métodos térmicos (ex: isolamento térmico, aquecimento externo, SGN) Métodos químicos (ex: adição de solventes e inibidores) TIAC do Petróleo: Temperatura Inicial de Aparecimento de Cristais Passagem de Pigs EnduroEnduro TDWTDW H. RosenH. Rosen Oil StatesOil States SUNSUN FoamFoam TDWTDW TDWTDW KoppKopp Tipos de Pig Linha de Produção Linha de Serviço (Gas-Lift) Passagem de Pigs em Sistema Submarino Passagem de Pigs Isolamento das Linhas Submarinas Rígidas Flexíveis Hidratos HidratosHidratos Hidratos - Fundamentos Hidratos de gás natural são compostos cristalinos formados por água e gás natural e assemelham-se com o gelo. São compostos de moléculas de água enclausurando moléculas hóspedes de gás. FormaFormaçção de Hidratosão de Hidratos Condições Operacionais que Favorecem a Formação de Hidratos: - Contato entre gás e água; - Baixas Temperaturas; - Altas Pressões. Onde ocorrem os hidratos? Gás lift Gasodutos Produção Manifold Árvore de natal FormaFormaçção de Hidratosão de Hidratos Curva de DissociaCurva de Dissociaçção de Hidratosão de Hidratos 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 4 8 12 16 20 24 28 Temperatura (C) P r e s s ã o ( b a r ) REGIÃO DE HIDRATO REGIÃO LIVRE DE HIDRATO Instalação Típica Offshore Reservatório T ~ 80 ºC, P ~ 200 kgf/cm2 Cabeça do Poço T ~ 60 ºC, P ~ 120 kgf/cm2 Plataforma T ~ 14 ºC, P ~ 10 kgf/cm2 Temperatura do Fundo do Mar:4 ºC Comprimento da linha ~ 5 km Previsão de HidratosPrevisão de Hidratos Composição do gás Curva de dissociação de hidratos Temperatura P r e s s ã o ANM Trecho da Flowline Trecho da Coluna de Produção Riser Perfil Térmico Curva de Hidratos Região de Formação de Hidratos Prevenção de Hidratos - Operar fora do envelope: - Reduzindo as pressões; - Aumentando as temperaturas(isolando e/ou aquecendo as linhas); - Adicionando inibidores termodinâmicos (ex: álcoois, glicóis e sais). - Dificultar ou retardar aglomeração dos hidratos, utilizando inibidores de baixa dosagem (ex: cinético) - Retirar água do sistema (ex: desidratando o gás) Prevenção de Hidratos Efeito da Adição de Álcool 0 100 200 300 400 500 0 5 10 15 20 25 30 Temperatura (C) P r e s s ã o ( k g / c m 2 ) Inib = 0% Inib = 10% Inib = 20% Remediação de Hidratos –– DespressurizaDespressurizaççãoão da linhada linha –– AquecimentoAquecimento –– IntervenIntervençção mecânicaão mecânica –– InjeInjeçção de inibidoresão de inibidores FIM 5- Fluxo radial no reservatório Etapas de fluxo. Etapas de fluxo. Desempenho do reservatório. Lei de Darcy. Lei de Darcy. Lei de Darcy - Escoamento Radial. Lei de Darcy - Escoamento Radial. Lei de Darcy - Escoamento Radial. Lei de Darcy - Escoamento Radial. Lei de Darcy - Escoamento Radial. Lei de Darcy - Escoamento Radial. Exercício. Exercício IPR - Modelo de Vogel. Exercício sobre IPR Depleção, dano e estimulação de reservatório. Exercício sobre IPR – Dano Exercício sobre IPR - Depleção Exercício sobre IPR. Solução. Exercícios propostos sobre IPR. BCS�Operação e Controle Métodos de Elevação Artificial BM �Princípio de funcionamento: BM�Principais componentes do sistema BM�Principais componentes do sistema Bomba de Fundo Bomba de Fundo BM - Operação e Controle REGISTRO DE NÍVEL DINÂMICO BM - PORTE DA UNIDADE BCP �Histórico do método BCP �Principais componentes �do Sistema BCP�Operação e Controle Lâmina d’água� Desafio: Sub Sea To Shore
Compartilhar