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TCC sobre Comércio
Eletrônico
Administração Empresarial
Faculdade São Miguel (FACULDADE SÃO MIGUEL)
37 pag.
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6 
 
Resumo 
Este texto tem como objetivo geral analisar o comércio eletrônico nas empresas 
como oportunidades de negócios no mercado interno e externo. Com objetivo 
específico de analisar o crescimento de usuários na Internet nos últimos anos, 
definindo categorias de comércio eletrônico, verificando possíveis vantagens e 
características de atuação entre elas, desenvolvendo tabelas e figuras que ilustram 
bem a definição de cada conceito aplicado. Para relatar a possível causa do 
gerenciamento logístico foi explicado de forma simples o conceito e as etapas da 
Logística aplicada ao Comércio Eletrônico dentre as principais demandas envolvidas 
no processo. Portanto, com o entendimento dos expressivos números de 
conectados (clientes potenciais), da definição dos modelos de comércio eletrônico, a 
promoção da cultura exportadora fica evidente nas empresas que desenvolvem esse 
potencial. 
 
Palavras-Chave 
Micro e Pequenas Empresas. Internet. Comércio Eletrônico. Logística. Exportação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CITAÇÃO: 
GUEDES, Rainier E. F. F. Comércio Eletrônico: uma realidade ou uma utopia? 2009. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação 
em Administração de Empresas). Faculdade São Miguel, Recife, 2009. 
 
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7 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 8 
1 INTERNET ...................................................................................................................... 10 
1.1 A Evolução da Internet ............................................................................................... 10 
1.2 A Internet no Brasil .............................................................................................. 11 
2 COMÉRCIO ELETRÔNICO ou E-COMMERCE ......................................................... 16 
2.1 Empresa-Consumidor ou Business-to-Consumer (B2C) ....................................... 17 
2.2 Empresa-Empresa ou Business-to-Business (B2B)............................................... 17 
2.3 Consumidor-Consumidor ou Consumer-to-Consumer (C2C) ............................... 18 
2.4 Empresa-Governo ou Business-to-Government (B2G) ......................................... 19 
2.5 Benefícios do Comércio Eletrônico – Quantitativos e Qualitativos ........................ 23 
3 UM NOVO ENFOQUE: A LOGÍSTICA APLICADA AO COMÉRCIO 
ELETRÔNICO ................................................................................................................... 25 
3.1 Entraves na Distribuição ........................................................................................... 27 
4 AMEAÇAS AO COMÉRCIO ELETRÔNICO ............................................................... 28 
5 OPORTUNIDADES DOS NEGÓCIOS ELETRÔNICOS ........................................... 30 
6 COMÉRCIO ELETRÔNICO: ROMPENDO BARREIRAS DE NEGOCIAÇÕES ...... 32 
6.1 Definindo o que exportar ............................................................................................ 33 
6.2 Cultura Exportadora e Promoção das Exportações ................................................ 34 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 37 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
 
INTRODUÇÃO 
 
A humanidade passou por três momentos importantes e distintos: o primeiro foi 
a era agrícola, onde o poder estava concentrado na terra; o segundo foi a era 
industrial, onde o poder estava concentrado no capital; o terceiro e atual é a era da 
informação, cujo poder está concentrado no conhecimento e na capacidade de 
armazenar e utilizar as informações. 
A evolução tecnológica que vem ocorrendo no mundo está acontecendo numa 
velocidade nunca antes vista. As mudanças que nós vivenciamos nos últimos dez 
anos foram maiores que todas já presenciadas pelo mundo. 
De fato, o comercio eletrônico ganhou popularidade na ultima década, levando 
tanto pequenas empresas quanto as grandes corporações a investirem nesse 
conceito de negócio, desde quando a internet tornou-se possível um novo tipo de 
comércio diante da sua conectividade com o mundo. 
Em virtude das rápidas e importantes transformações no mundo dos negócios, 
as empresas brasileiras passaram a utilizar de forma ampla as tecnologias de 
informação e comunicação para interligar diversas áreas, dentre elas: fornecedores 
e clientes, processando o número grande de transações e atendendo a quantidade 
de clientes de forma rápida, segura e, muitas vezes, personalizada. 
A internet trouxe mudanças em todas as áreas de negócio. O comércio 
eletrônico já tornou uma realidade. Ele está acontecendo em toda a parte e com 
histórias bem sucedidas. Apesar dos Estados Unidos, os países europeus e Japão 
serem líderes desse processo. O comércio eletrônico é de natureza global tanto no 
seu conceito quanto na sua implementação. 
Através desta perspectiva foi necessário avaliar a importância do comércio 
eletrônico nas micro e pequenas empresas, notadamente no comércio exterior. Com 
o objetivo geral de analisar o comércio eletrônico como oportunidades de negócios 
no mercado interno e externo. Os objetivos específicos foram desenvolvidos de 
forma que venham esclarecer e, ao mesmo tempo, conceituar o comércio eletrônico 
na perspectiva do crescimento significativo das pessoas à internet nos últimos anos; 
definir as principais categorias do comércio eletrônico e verificar as possíveis 
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9 
 
vantagens desse conceito; relatar a possível importância do gerenciamento logístico 
e da distribuição dos bens e/ou serviços no comércio eletrônico e enunciar pontos 
estratégicos que facilitem as vendas e as negociações no cenário internacional. 
A metodologia deste trabalho foi desenvolvida no modelo teórico baseado 
numa literatura revisada de forma explicativa, abordando os principais 
acontecimentos do comércio eletrônico e suas repercussões no mundo dos 
negócios. Pesquisado de forma bibliográfica em livros, artigos, jornais e bibliotecas 
virtuais de natureza qualitativa nos dados coletados. 
Por sua vez, a justificativa do tema apresentado está baseada na vivência com 
as transformações ocorridas na sociedade, junto ao surgimento da economia digital 
o mundo passou a desenvolver, cada vez mais, informações inerentes ao negócio 
eletrônico (e-business) de forma rápida, flexível e eficaz com custo relativamente 
menor. A distância dos mercados reduziu os custos tanto aos comerciantes 
tradicionais, quanto para os empreendedores da nova economia, no momento que 
foi desenvolvido junto à internet um canal de comercialização. 
O comércio eletrônico já é uma realidade para muitas empresas no Brasil e no 
exterior. A possibilidade de realizar compras, pesquisas de preços, serviços 
bancários entre outros benefícios sem sair de casa ou da empresa a qualquer hora 
do dia, é o grande responsável pelo crescimento desse setor. 
 A oportunidade nãoestá restrita aos grandes empreendimentos. Pelo 
contrário, os recursos tecnológicos necessários para os serviços on-line, exposição 
de mercadorias, logística e vendas pela internet têm custo acessível também para 
os pequenos negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
 
1 INTERNET 
 
O comércio sempre foi a base do desenvolvimento do mundo. Desde que o 
homem deixou de ser nômade e estabeleceu-se nas pequenas comunidades, havia 
o mercado, onde eram realizadas as compras e vendas de bens por meio do 
escambo. Os Fenícios, nos séculos XII e XIV, construíram navios e se lançaram ao 
mar com objetivo de conquistar novos mercados. Também aconteceu com os 
portugueses, na idade média, aventuraram-se em longas viagens marítimas 
buscando novos produtos. Na necessidade, esses povos desenvolveram novas 
tecnologias e conquistaram novos horizontes (VERÍSSIMO, 2004). 
Segundo O`Brien (2002, apud PINA, 2005, p. 28) estamos vivemos em uma 
economia globalizada cada vez mais dependentes da criação, administração de 
recursos de informação, por redes globais interconectadas com a Internet. As novas 
tecnologias a cada instante levando muitas informações ao redor do mundo em 
segundos. Estar disponível na Internet significa estar atualizado em tempo real com 
o que passa no mundo. É fácil fazer comparações entre o navio a vapor, telefone, 
ferrovia, avião e internet. Cada um deles abriu novos mercados, reduziu o custo de 
interações e modificou o valor de certos bens e mercadorias. 
 
1.1 A Evolução da Internet 
 
 De acordo com Bogo (2000) a internet foi desenvolvida nos tempos remotos da 
Guerra Fria com o nome de Advance Research and Projects Agency (ArpaNet) com 
objetivo de manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, de 
conectar os computadores dos seus departamentos de pesquisa. 
 
A internet nasceu no final da década de 60, nos Estados Unidos. No 
princípio interligava laboratórios de pesquisas. Pertencia ao departamento 
da defesa norte-americana. Era o período da guerra fria, e os cientistas 
queriam uma rede que continuasse operando em caso de bombardeio. 
Surgiu então o conceito de uma rede em que todos os pontos se 
equivalessem, sem um comando central. (Santos, 2003, p. 76) 
 
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11 
 
A argumentação de Bogo (2000) é que quando a ameaça da Guerra Fria 
passou, a ArpaNet tornou-se útil e que seus militares não consideravam tão 
importante mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitindo o acesso aos cientistas 
que, mais tarde, cederam a rede às universidades as quais, sucessivamente 
passaram para universidades de outros países, permitindo que pesquisadores 
domésticos a acessarem. Em suma, podemos dizer que internet é um conjunto de 
redes de computadores interligados que tem em comum um conjunto de protocolos 
e serviços, de uma forma que os usuários possam usufruir de informações e 
comunicação de alcance mundial. A internet tornou-se peça fundamental em 
qualquer estratégia de negócios, seu surgimento é a soma de pequenas conquistas 
tecnológicas feitas por cientistas extraordinários. 
A revolução provocada pela internet está provocando uma mudança similar à 
que ocorreu com a Revolução Industrial. Em somente cinco anos depois da Word 
Wide Web, a economia da internet já atingiu resultados que em setores como 
energia, automotivo e telecomunicações, foram necessários dezenas de anos para 
atingir o mesmo na velha economia. (ALVES, 2002, p. 45). 
 
1.2 A Internet no Brasil 
 
Bogo (2000) informa que a internet no Brasil começou bem mais tarde, só em 
1991 com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), uma operação acadêmica 
subordinada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Em 1995 foi possível abertura ao 
setor privado da Internet para exploração comercial da população brasileira, através 
da iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia. Em 1994 a Embratel lança o 
serviço experimental a fim de conhecer melhor a internet. Um ano mais tarde foi 
possível a abertura ao setor privado da internet para exploração comercial da 
população brasileira. 
A RNP fica responsável pela interconexão e informação em nível nacional, 
tendo controle da via principal de informações transferida por uma rede, neste caso 
a internet. 
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12 
 
Silva (2008) explica que com a ampliação das linhas telefônicas, o 
barateamento dos computadores, o desenvolvimento de tecnologia WI-FI (redes 
sem fios) e os investimentos das empresas no comércio eletrônico contribuíram para 
a popularização da internet no Brasil como mídia de comunicação e entretenimento. 
Além disso, cada vez mais, as pessoas usam a internet como canal de compras. 
O Brasil nos últimos anos vem demonstrando números expressivos de usuários 
conectados a Web. Pesquisas recentes mostram que o país conseguiu aumentar 
seu percentual de conectados a cada pesquisa, com números consistentes 
apresentados conforme Tabela 1 abaixo: 
 
Tabela 1 – Evolução da população brasileira versus internautas brasileiros. 
Data de 
pesquisa 
População 
(IBGE) (milhões) 
Internautas 
(milhões) 
% da 
população 
brasileira 
Crescimento % 
dos internautas 
Mar/08 191,9 50,0 26,1% 17,4% 
Dez/07 188,6 42,60 22,8% 41,5% 
Dez/06 186,7 30,10 17,2% 16,2% 
Jan/05 185,6 25,90 13,9% 29,2% 
Jan/04 178,4 20,05 11,5% 40,0% 
Jan/03 176,0 14,32 8,1% 2,4% 
Ago/02 175,0 13,98 7,9% 16,1% 
Set/01 172,3 12,04 7,0% 22,4% 
Nov/00 169,7 9,84 5,8% - 
Fonte: www.ecommerce.org.br (2008) com adaptação do autor. 
 
Através do crescimento do número de internautas, o Brasil tornou-se um dos 
dez maiores países com maior número de usuários na rede, na atualidade ocupa a 
sexta colocação, de acordo com a Tabela 2. 
 
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13 
 
Tabela 2 – Os dez países com maior número de usuários na internet. 
País Usuários 
% de 
usuários 
China 253.000.000 17,3% 
EUA 220.141.969 15,0% 
Japão 94.000.000 6,40% 
Índia 60.000.000 4,10% 
Alemanha 52.533.914 3,60% 
Brasil 50.000.000 3,40% 
Reino Unido 41.817.847 2,90% 
França 36.153.327 2,50% 
Coreia do Sul 34.820.000 2,40% 
Itália 34.708.144 2,40% 
 Fonte: www.ecommerce.org.br (2008) com adaptação do autor. 
 
 Essa grande expansão do uso pessoal e comercial da Internet tem provocado 
profundas transformações na forma como as empresas se relacionam com os 
clientes, fornecedores funcionários, órgãos governamentais e público geral. Isso 
possibilita a concepção de novas estratégias para a conquista de clientes, a 
melhoria da eficiência nos processos empresariais e o aumento da eficiência na 
consecução dos objetivos da companhia (SILVA, 2008). 
A pesquisa realizada pela NielsenNetratings em outubro de 2008 no Brasil 
mostrou a quantidade de pessoas que têm acesso à Internet nas residências, 
conforme Tabela 3: 
 
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14 
 
Tabela 3 – Quantitativo de acesso à internet nas residências 
Itens Brasil 
Internautas c/ acesso doméstico - (milhões) 36,34 
Usuários Ativos (milhões) 23,67 
Número médio de sessões na Internet por mês 31 
Número de sites visitados por mês 60 
Tempo de navegação nomês (hs) 38:42 
Tempo médio gasto em cada página visualizada (seg) 00:47 
Fonte: www.ecommerce.org.br (2008) com adaptação do autor. 
 
A pesquisa sobre o crescimento dos consumidores on-line nos últimos anos, 
elaborado pela empresa E-bit responsável pelas informações de oferta, avaliação de 
lojas, produtos e compras das empresas na internet, apresenta a Tabela 4 de acordo 
com a seguinte situação: 
 
Tabela 4 – Quantidade de consumidores da internet no Brasil – eBit ( em milhões) 
 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 
E-consumidores 1.1 2.0 2.6 3.4 4.8 7.0 9.5 13.2 
Crescimento % - 81% 30% 31% 41% 46% 36% 39% 
Fonte: www.ecommerce.org.br (2008). 
 
 Veríssimo (2004) informa que tais necessidades de navegação, pesquisa de 
preços e compras existem por causa da facilidade de utilização da Internet para 
mostrar a empresa no cenário global e marcar presença, conforme as possibilidades 
de: 
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15 
 
 disponibilizar informações sobre a empresa; 
 fazer pequenos anúncios como numa revista ou jornal; 
 promover produtos e serviços que sua empresa produz para o mundo; 
 mostrar as novidades sobre a empresa e seus lançamentos para seus atuais 
clientes; 
 atrair novos clientes; 
 prover comunicação com prováveis e já existente clientes via e-mail; 
 oferecer um cartão de visitas que tenha maneira interativa e instantânea de 
ser contatado pelo cliente; 
 permitir que clientes preencham formulários eletrônicos contendo ordens de 
compras dos produtos visualizados num sítio próprio; 
 receber relatórios contendo informações e estatísticas sobre a origem das 
visitas e com que os visitantes estão mais interessados (uma grande maneira 
de testar o mercado para um novo produto); 
 abrir novos mercados, impossíveis de serem atingidos sem grandes despesas 
com propaganda. 
Ficar de fora ou adiar a entrada neste mundo novo que está sendo construído 
ao seu redor, é recusar o mercado mais emergente e com poucas chances de 
imergir no mundo dos negócios, de acordo com as pesquisas levantadas 
anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
 
2 COMÉRCIO ELETRÔNICO OU E-COMMERCE 
 
 Albertin (2000) define que comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia 
de valores dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da 
aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos 
objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou 
parcial, incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a-consumidor e intra-
organizacional, em uma infraestrutura de informação e comunicação 
predominantemente pública, de acesso fácil, livre e de baixo custo. 
Resumidamente, podemos entender comércio eletrônico como a capacidade 
de realizar transações envolvendo a troca de bens ou serviços entre duas ou mais 
partes utilizando meios eletrônicos. 
De acordo com Laudon (2007, p. 280) “[...] podemos classificar os três 
principais tipos de categorias, de acordo com as transações de comércio eletrônico, 
levando em conta a natureza das participações da transação”. Sob essa perspectiva, 
as três principais categorias de comércio eletrônico são: empresa-consumidor, 
empresa-empresa e consumidor-consumidor. 
Alguns autores mencionam outra categoria dentro desse contexto, é o caso de 
Alves (2002) que classifica, por exemplo: empresa-governo, como modelo de 
comércio eletrônico, em virtude das transações que envolvem empresas e entidades 
governamentais na atualidade. 
 Muitos conceitos surgiram, e hoje podemos classificar os modelos de negócios 
on-line de acordo com as transações dos participantes envolvidos. Para um melhor 
entendimento explicaremos as categorias de acordo com os autores acima citados 
para um entendimento holístico sobre o assunto. 
 
 
 
 
 
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17 
 
2.1 Empresa-Consumidor ou Business-to-Consumer (B2C) 
 
 Categoria orientada para venda de produtos e serviços no varejo on-line 
diretamente a compradores individuais, esses clientes lidam diretamente com uma 
organização e evitam intermediários (LAUDON, 2004). 
Alves (2004, p. 65) acredita que: 
 
 [...] nesta categoria ainda existem muitas incertezas quanto à viabilidade 
das aplicações, pois essas apenas estão ensaiando seus primeiros passos 
em terreno ainda bastante árido. Na verdade, muitos projetos B2C não têm 
dado certo porque estão sendo implantados como uma extensão de um 
negócio velho. Não é porque uma empresa possui uma rede de varejo, que 
podia criar um site na Internet e começar a vender os mesmos produtos 
como vende em sua rede de lojas físicas. 
 
Segundo Cunningham (2000, p. 36) “[...] a evolução do mercado B2C tem sido 
rápido e feroz, enquanto o estado atual deste mercado é de crescimento e 
confusão.” As empresas que esperaram para ver que a Internet era simplesmente 
uma moda passageira fecharam, enquanto outras despertaram para ver novos 
desafios trazidos pela velocidade das informações. Os estudos continuam a 
confirmar que os consumidores utilizam a web como uma ferramenta de pesquisa, 
mas muitos ainda estão comprando com freqüência nas lojas tradicionais. 
 Exemplo clássico é a pioneira Amazon nos Estados Unidos. Temos no Brasil 
casos bem sucedidos de empresas como, por exemplo: Submarino, Lojas 
Americanas, Shoptime, entre outros. 
 
2.2 Empresa-Empresa ou Business-to-Business (B2B) 
 
Está relacionado à venda de produto de bens e serviços entre empresas. Um 
exemplo é a venda material de escritório para empresas ou a compra de insumos 
para a produção de bens (LAUDON, 2004). 
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18 
 
Segundo Alves (2002, p. 62) “[...] os serviços do B2B têm como ponto central a 
introdução de facilidades e de recursos que permitem a realização de transações de 
negócios on-line entre as companhias.” Pode representar uma grande oportunidade 
de redução de custos e ganhar vantagens competitivas pelo compartilhamento da 
economia de escala da cadeia de suprimentos, com a integração de fornecedores de 
produtos e serviços, provedores de redes de valor agregado e da Internet. 
Tal categoria permite que empresas pequenas sejam visíveis pelo mercado 
global sem as barreiras de fronteira e possam, efetivamente, fazer parte dele. Por 
meio de aplicativos B2B uma pequena empresa familiar pode negociar com uma 
grande da rede de varejo. Por outro lado, a rede de varejo elimina intermediários que 
não agregam valor e que incrementam custos (ALVES, 2002). 
Cunningham (2000, p. 38) argumenta que: 
 
O desenvolvimento de relacionamentos com consumidores tem uma base 
comum, seja ele um indivíduo (B2C), seja uma empresa inteira (B2B). 
Entretanto, a complexidade da transação e o nível do relacionamento são 
diferentes em virtude das variáveis envolvidas. Para o B2B, as relações de 
dependência podem incluir muitos aspectos do relacionamento nos 
negócios como vendas, suporte, desenvolvimento, fabricação e distribuição. 
 
Alem das principais categorias de comércio eletrônico, as companhias estão 
usando tecnologias de internet para melhorar o controle e a distribuição de 
estoques. Mas independente da categoria, a implementação bem-sucedida do 
comércio eletrônico exige mudanças significativas em tecnologia de sistemas de 
informação(STAIR E REYNOLDS, 2006, p.288). 
 
2.3 Consumidor-Consumidor ou Consumer-to-Consumer (C2C) 
 
Tem o enfoque para venda eletrônica de bens ou serviços para consumidores 
diretamente a outros consumidores. No Brasil o exemplo mais conhecido é o sítio do 
MercadoLivre permite que as pessoas vendam suas mercadorias a outros 
consumidores a preço mais baixo na rede de computadores. 
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19 
 
A possibilidade de negócios diretos entre consumidores é uma das mais 
atraentes novidades da internet. 
 
2.4 Empresa-Governo ou Business-to-Government (B2G) 
 
Está caracterizada para as transações que envolvem empresas e entidades 
governamentais. Os benefícios de governo digital são importantes, desde a 
eliminação de burocracia até o mecanismo de fiscalização (ALVES, 2002). 
Alves (2002, p. 69) argumenta que: 
 
Além dos benefícios diretos, quando os governos passam a usar aplicações 
G2B (governo-empresa) e B2G (empresa-governo) em seus projetos de 
compras, inúmeras empresas são estimuladas a ingressarem na economia 
digital. No Brasil, assim como grande parte dos países da América Latina, 
ainda é incipiente a quantidade de serviços oferecidos on-line. [...] No Brasil 
o governo federal tem um agressivo projeto denominado governo digital, 
oferecendo serviços e informações. 
 
A internet provocou mudanças nas relações entre governos e cidadãos em 
todo mundo. Embora muitos serviços já estejam disponíveis, a utilização é tímida, 
mas isso vem mudando. 
As categorias de comércio eletrônico se relacionam entre si, e para estabelecer 
a estratégia de implementação deve ser direcionada por requisitos muito específicos 
de cada tipo de negócio. 
Em virtude das rápidas mudanças as empresas que queiram competir no 
ambiente virtual, terão de remodelar as suas formas de efetuar negócios. Para 
àquelas organizações que desejam comercializar seus produtos e serviços na 
Internet, praticando o comércio eletrônico, a realização de mudanças estruturais em 
seus ambientes internos através do desenvolvimento das estratégias de negócios 
inovadoras é mandatória (RAMOS, 2007). 
As empresas usam o comércio eletrônico para reduzir os custos de transações, 
acelerar o fluxo de bens e informações, melhorar os níveis de serviços ao 
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20 
 
consumidor e permitir uma melhor coordenação entre fabricantes, fornecedores e 
clientes (STAIR E REYNOLDS, 2006, p. 288). 
Conforme Alves (2002, p. 61) demonstra através da Figura 1 um entendimento 
amplo das categorias vista anteriormente: 
 
Figura 1 – Categorias dos negócios eletrônicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 G2G 
 
 B2G G2C 
 
 
 B2C 
 
 B2B C2C 
 
 
 
 
 Fonte: Alves (2002) com adaptação do autor. 
 
Segundo Cunningham (2000, p. 47), qualquer empresa existente que queira 
estar on-line significa mais do que adicionar o “pontocom” ao próprio nome. Tornar-
se uma empresa na Internet altera muitos aspectos, incluindo o serviço ao cliente, 
desenvolvimento do produto, vendas, marketing, finanças e recursos humanos. 
Gerenciar a mudança que o novo mercado traz é importante para desenvolver um 
modelo de negócio rentável. Podemos dizer que a educação voltada para 
transformação (mudanças) está relacionada com os objetivos de implementar o 
plano tático da empresa junto ao mercado digital. 
Silva (2008) reforça que muitas organizações adotam essa ferramenta como 
uma mídia adicional para seus negócios, usando-a como meio de comunicação e 
relacionamento com os clientes preferindo operar em conjunto com recursos 
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21 
 
convencionais como envio de mala direta, investimento em propaganda, folhetos, 
telemarketing, entre outros. 
Cunningham (2000, p. 45), estabelece algumas características dos clientes 
B2B e B2C, de acordo com as necessidades de compras, informações ou suporte 
sobre produtos e/ou serviços, conforme Tabela 5: 
 
Tabela 5 – Características dos clientes B2B e B2C. 
Característica B2B B2C 
Compras por comparação Pouco Sim 
Informações específicas sobre o setor Sim Sim 
Informações específicas sobre o produto Sim Sim 
Serviço de intercâmbio entre empresas Sim Não 
Suporte à transação (Comércio Eletrônico) Sim Sim 
Suporte ao cliente Sim Sim 
Fonte: Cunningham (2000) 
 
Cunningham (2000, p. 41) detalha as diferenças no enfoque dos programas de 
consolidação das marcas para empresas B2B e B2C. Embora essa consolidação de 
marca apresente um desafio e resultados diferentes, no negócio B2B o enfoque está 
em segmentos específicos de negócios, geralmente um grupo que o anunciante 
conheça bem, conforme Tabela 6: 
 
 
 
 
 
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22 
 
Tabela 6 – Questões sobre a marca e sua importância para empresa 
Questões sobre a marca B2B B2C 
Influenciar consumidores 
De algum modo 
importante 
Muito importante 
Influenciar parceiros de 
negócios 
Muito importante Menos importante 
Relações com investidores Importante Importante 
Relações com a imprensa 
Muito importante 
(segmento de mercado) 
Importante (segmento 
demográfico) 
Imagens (Web, mídia 
impressa, TV, embalagens de 
produtos) 
Importante Muito importante 
Fonte: Cunningham (2000). 
 
Segundo Cunningham (2000) a marca é essencial para criar a impressão 
correta dentro do grupo-alvo. A reputação e as referências representam uma grande 
parcela do desenvolvimento e expansão de novos relacionamentos nos negócios. 
O comércio eletrônico existe em vários segmentos industriais, com exemplos 
bem sucedidos e com ampla área de atuação. Dentre os segmentos pesquisados 
estão: varejo; distribuição; finanças; projetos de engenharia; suporte para vendas; 
serviços entre outros. 
Segundo Alves (2002, p. 38), se tudo que se tem profetizado em termos de 
mercados digitais acontecer, como milhares de consumidores e empresas estão 
esperando, haverá uma expansão muito grande do comércio virtual, todos esperam 
fazer parte dele. Para isso, muitas delas já estão se reestruturando para trabalhar 
dentro deste novo programa. 
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23 
 
De fato, o comércio eletrônico ganhou popularidade na última década, levando 
tanto pequenas quanto as grandes empresas a investirem nesse conceito de 
negócio, desde que a internet tornou-se possível um novo tipo de comércio diante da 
sua conectividade com o mundo. 
 
2.5 Benefícios do Comércio Eletrônico – Quantitativos e Qualitativos 
 
Block, Pigneur e Seveg (1996 apud Corrêa, 2002) mencionam que os 
benefícios do comércio eletrônico podem ser divididos tanto como quantitativos 
quanto qualitativos. 
Os benefícios diretamente mensuráveis quantitativos podemos classificar 
como: 
 Produção de produtos – é facilitada pela possibilidade de enviar através de 
rede uma quantidade maior de informações, possibilitando a alteração destas 
sem custo e sem perda de tempo. A promoção poderá ser personalizada de 
acordo com cada perfil de consumidor, customizando o conteúdo. 
 Novo canal de vendas – com o comércio eletrônico, as empresas passam ater um meio de comercialização, tanto para produtos físicos quanto os 
produtos de informação. 
 Economia direta – é obtida pelo compartilhamento da infraestrutura pública 
para o envio de informações e de produtos digitais, semelhante a uma 
infraestrutura física. 
 Inovação de produtos – as empresas poderão compartilhar seus 
consumidores o lançamento de produtos, monitorando as e solicitando um 
feedback aos compradores sobre as características desejadas. 
 Tempo de comercialização – a própria natureza do comércio eletrônico 
permite reduzir o ciclo de produção e das entregas de informações, obtendo a 
flexibilidade e agilidade. 
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24 
 
 Prestação de serviços – a empresa poderá prestar o serviço ao consumidor 
24h por dia, sete dias por semana, bem como monitorar suas compras e 
oferecer suporte, caso haja necessidade. 
Já os benefícios indiretos ou qualitativos podem ser classificados da seguinte 
maneira: 
 Novas oportunidades de negócios – com o comércio eletrônico muitas 
empresas estão trabalhando com o consumidor final, eliminando o 
intermediário da operação. Surgindo novas formas de intermediação, como os 
infomediários (empresas responsáveis em intermediar informações), que 
unem compradores e vendedores que antes não tinham como se conhecer. 
 Relacionamento com os clientes – segundo Rayport e Sviokla (1994 apud 
Corrêa, 2002) mencionam que atualmente o mundo está com excesso de 
capacidade de produção e de oferta, e escassez de demanda, existindo a 
necessidade de mudança de enfoque de pensamento da empresa de oferta 
para demanda, buscando o relacionamento com os consumidores, baseado 
na aprendizagem de suas necessidades e desejos. 
 Divulgação da marca da empresa e de novos produtos – a internet 
proporciona um importante meio de divulgação e de construção da marca da 
empresa e de novos produtos, já que pode alcançar um mercado consumidor 
abrangente a um custo reduzido, caso comparado com o tradicional. 
 Aprendizagem organizacional – a introdução da nova tecnologia no ambiente 
empresarial fará com que as organizações aprendam a trabalhar com novas 
estratégias de negócios, tanto para obter as informações do consumidor 
como oferecer novos produtos e serviços. 
Esse novo ambiente tem fornecido tanto empresas quanto indivíduos, canais 
alternativos para trocar informações, comunicarem-se, transferir diferentes tipos de 
produtos e serviços e iniciar transações comerciais. 
 
 
 
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25 
 
3 UM NOVO ENFOQUE: A LOGÍSTICA APLICADA AO COMÉRCIO ELETRÔNICO 
 
Tomando como base o ponto de vista conceitual de logística, segundo 
Cristopher (1997 apud ALVES, 2002): 
 
[...] processo pelo qual gerencia estrategicamente a aquisição, 
movimentação e armazenamento de materiais, peças e produtos acabados 
(e os fluxos de informações correlatadas) através da organização e de seus 
canais de marketing, de modo a poder maximinizar as lucratividades 
presente e futura através do atendimento dos pedidos abaixo do custo. 
 
Imaginemos as situações inusitadas que possam vir através da insatisfação 
dos clientes, comprometendo a credibilidade dos sítios, só faz reforçar a importância 
de um bom planejamento em logística. É sabido que alguns autores definem a 
cadeia de suprimentos como o ponto crítico das empresas nesse segmento. 
O processo de gerenciamento de cadeia de suprimentos é a cadeia de valores 
chave que, para a maior parte das companhias, oferece imensas oportunidades de 
negócios se convertida para o comércio eletrônico (STAIR e REYNOLDS, 2006, p. 
294). 
De acordo com Laudon (2007, p. 250) o objetivo central dos sistemas de 
gerenciamento da cadeia de suprimentos é a viabilidade da informação, ou seja, o 
compartilhamento rápido e aberto de comunicações e informações entre os 
membros da cadeia, a fim de minimizar níveis de estoques e rapidez na entrega ao 
cliente. 
 A internet permite que as tradicionais cadeias de suprimentos sejam 
drasticamente reduzidas ou modificadas para atender às novas demandas. 
Segundo Alves (2002) existem vários produtos que são vendidos e entregues 
diretamente pelo fabricante ao consumidor, eliminando assim a camada 
intermediária. 
 Stair e Reynolds (2006) compõem três subprocessos no gerenciamento de 
cadeia de suprimentos: 
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26 
 
 Planejamento de demanda para antecipar demandas de mercado, cujo 
objetivo é entender os padrões de compras dos clientes e desenvolver 
previsões de longo, médio e curto prazo agregadas e colaborativas de 
demanda de clientes. 
 Planejamento para alocar a quantidade correta de recursos empresariais, 
incluiu o planejamento estratégico, planejamento de estoques, planejamento 
de distribuição, planejamento de transações e planejamento de transportes e 
alocação de suprimentos. 
 Atendimento de demandas com rapidez e eficiência, cujo objetivo é 
proporcionar entrega rápida, precisa e confiável para pedidos de clientes. O 
atendimento da demanda inclui a captura de pedidos, a verificação de 
clientes, o comprometimento de pedidos, o gerenciamento de históricos e 
atendimento de pedidos. 
De acordo com Stair e Reynolds (2006, p. 295), foi desenvolvida a cadeia de 
gerenciamento abordada acima, não só para melhorar a lucratividade e serviços, 
mas também para transformar a empresa como um todo, conforme Figura 2: 
 
Figura 2 - Cadeia de gerenciamento de suprimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Stair e Reynolds (2006) com adaptação do autor. 
 
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O objetivo desses subprocessos na logística é a integração das informações e 
movimentações de clientes e fornecedores, incluindo fabricante, distribuidores, 
varejistas e outras empresas estabelecidas na cadeia de suprimento. 
 
3.1 Entraves na Distribuição 
 
Um dos grandes entraves do comércio eletrônico é a garantia de prazos de 
entrega. Muitos negócios na Internet faliram por falta de um bom planejamento da 
distribuição, muitas empresas iniciaram preocupadas em montar um sítio na Web de 
forma chamativa, às vezes pouco funcional e com pouca atenção a distribuição 
(ALVES, 2002, p. 162). 
Não adianta ter um bom sítio, um excelente produto com preços baixos se 
não prestarmos atenção na entrega ao cliente no prazo pré-estabelecido. 
Segundo Alves (2002) os dois aspectos que aparecem de imediato são: os 
custos de remessas e uma distribuição e centros de armazenagem tradicionais não 
apresentam como melhor alternativa para suportar essas dificuldades, necessitando-
se projetar sistemas específicos para atender aos pedidos virtuais. 
Para algumas empresas a terceirização se torna uma alternativa para enfrentar 
tal problema. No Brasil um dos grandes provedores de serviço de distribuição e de 
entrega de mercadorias é o SEDEX, da Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos 
(ECT) que lançou o eSedex para suportar entregas de produtos voltados negócios 
eletrônicos. O cliente contará ainda com um sistema on-line de rastreamento, 
confirmação de entregas e com um seguro automático do produto. 
 
 
 
 
 
 
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4 AMEAÇAS AO COMÉRCIO ELETRÔNICO 
 
Do mesmo modo que ocorre com qualquer inovação, diversas opiniões devem 
ser consideradas para garantir que as transações por meio digital seja segura e os 
consumidores fiquem protegidos. 
Stair e Reynolds (2006) revelam as seguintes ameaças: 
 Roubo de propriedade intelectual – pessoas utilizando e comercializando 
produtos falsificados, infringindo as patentes, os direitos autorais, marcas 
registradas entre outros. 
 Fraude – Muitos golpistas utilizam a Internet para praticar crimes. As pessoas 
que utilizam o comércio eletrônico devem ficar atentas quanto à 
confiabilidade, permitindo identificá-los como facilidade. 
 Invasão de privacidade – um dos principais fatores que levam os altos riscos 
são os perfis on-line, prática de os anunciantes registrarem pela internet o 
comportamento on-line para produzir propagandas direcionadas. 
Cunningham (2000, p. 108) relata a preocupação sobre as ameaças, e revela 
que a segurança é um tópico de preocupação para a maioria dos consumidores da 
internet. Uma das grandes qualidades da Internet é que ela é baseada em padrões 
abertos de comunicação; no relativo à segurança, entretanto, essa é sua maior 
falha. A segurança tem vários aspectos diferentes: acesso, dados, protocolos, 
informações e transações. Cada sistema fornece um mecanismo para manter os 
sistemas e dados ocultos daqueles que não devem ter acesso a eles. 
 Veríssimo (2004) traz à tona algumas recomendações para fazer negócios 
rentáveis na Internet. Recomenda-se avaliar bem as vantagens e as mudanças que 
a Internet trará ao seu empreendimento: 
 Buscar ajuda profissional; 
 Começar com um sítio modesto, para se ambientar com a tecnologia e com a 
operação do novo canal de vendas; 
 Elaborar uma página bonita, simples e de fácil navegação permitindo futuras 
modificações; 
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 Estar preparado para respostas rápidas às dúvidas e reclamações de clientes 
digitais; 
 Ter bastante clareza que os concorrentes estão apenas a um clique do 
eventual consumidor; 
 Preparar-se para fazer plano de divulgação dentro e fora da Internet; 
 Manter um esquema de pós-venda para acompanhar o andamento da 
encomenda do cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CITAÇÃO: 
GUEDES, Rainier E. F. F. Comércio Eletrônico: uma realidade ou uma utopia? 2009. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação 
em Administração de Empresas). Faculdade São Miguel, Recife, 2009. 
 
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30 
 
5 OPORTUNIDADES DOS NEGÓCIOS ELETRÔNICOS 
 
Este tópico foi elaborado de acordo com Alves (2002, p. 85-89) que 
desenvolveu o resumo interessante, visando o cruzamento das oportunidades com 
os benefícios que podem ser obtidos pelos clientes, de acordo com a Tabela 7, 
explicando cada item analisado. 
 
Tabela 7 – Oportunidades e Benefícios 
Oportunidade Benefício do cliente 
Presença global Escolha global 
Redução de custos Redução de preços 
Novos negócios Novos produtos e serviços 
Melhora da competitividade Melhora da qualidade de serviços 
Reduções na cadeia de suprimentos Resposta mais rápida a necessidade 
Customização de massas Produtos e serviços personalizados 
Fonte: Alves (2002) 
 
Não há dúvidas de que o Comércio eletrônico permite um fluxo de informação 
internacional, mas possuir um sítio não garante que a empresa tenha se tornado 
global. É evidente que aumenta sua exposição, mas não necessariamente fará 
negócios internacionais. Trabalhar aspectos de produtos, arranjos logísticos de 
entrega e seguro dos produtos em trânsito bem como meios seguros de pagamento 
são fundamentais para estabelecer qualquer negócio. Além do mais, o consumidor 
pode selecionar de vários fornecedores em potencial um produto ou serviço 
desejado, sem se preocupar com a localização geográfica. 
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31 
 
A redução dos custos é obtida através da racionalização de processos nas 
empresas, muitos processos que são conduzidos pelas pessoas podem ser 
substituídos por transações eletrônicas. Geralmente permite que as cadeias de 
fornecimento sejam encurtadas. A desintermediação é o exemplo claro de que os 
bens são diretamente enviados do fabricante ao consumidor final, sobrepondo o 
papel do intermediário, tornando prática em termos de custo e defasagem. 
A partir do momento que a empresa introduz a disciplina do comércio eletrônico 
permite redefinir demanda para produtos e serviços existentes, como criar novos 
mercados. 
Por estar mais próximo do cliente a empresa melhora substancialmente a 
competitividade. Essa proximidade possibilita colher e selecionar detalhes do 
relacionamento, e com isso endereçar suas necessidades. Os resultados da 
competitividade vêm beneficiar diretamente os clientes pela melhora da qualidade e 
pela criação de novos produtos e serviços. 
A partir do momento que existe a interação eletrônica é possível reunir 
informações detalhadas sobre as necessidades individuais de cada cliente, isso 
desenvolve produtos e serviços que atendam às necessidades individuais, 
resultando em produtos customizados (personalizados), com preços semelhantes 
aos produzidos em massa contribuindo para reduzir custos e baixar preços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
 
6 COMÉRCIO ELETRÔNICO: ROMPENDO BARREIRAS DE NEGOCIAÇÕES 
 
O Ministério das Relações Exteriores (2008) informa que nos últimos anos o 
volume de transações por meio de intercâmbio eletrônico de dados entre empresas 
e do setor público aumentou, de certa forma introduziu novos meios de informações. 
Os efeitos dessa disseminação de práticas de comércio eletrônico tanto afetarão as 
empresas pequenas e médio porte, como também apresentará um maior potencial 
com comércio eletrônico, a partir do momento surgem novas oportunidades de 
exportação. Os negócios eletrônicos continuarão a gerar modificações sensíveis em 
toda estrutura de apoio ao comércio geral: do acesso à informação comercial aos 
processos de negociação e contratos, passando também por práticas gerencias. 
O cenário atual favorece a internacionalização dos negócios por meios de 
tecnologias que proporcionam novas negociações com clientes em qualquer parte 
do mundo. Estimular a inserção de empresas de pequeno porte no mercado externo 
e difundir a cultura exportadora é o objetivo do Ministério do Desenvolvimento 
Indústria e Comércio Exterior Brasileiro (MDIC). 
A justificativa para o intercâmbio internacional dá-se pelo fato de que todas as 
nações possuem recursos e capacidades tecnológicas muito diferentes, que pode 
ser resumida nos seguintes pontos: condições climáticas; riqueza mineral; 
tecnologia; quantidade disponível de mão-de-obra, quantidade disponível de capital; 
e quantidade disponível de terra cultivável. Um país que exporta e importa produtos 
e serviço é considerado um país de economia aberta, gerando divisas com outros 
países e influenciando o comércio internacional (TROSTER e MORCILLO, 1999). 
De acordo com o ponto de vista anterior, o Guia de Exportação do Banco do 
Brasil (2007) afirma que exportar é uma postura empresarial, uma alternativa 
estratégica de desenvolvimento, que propicia competitividade e uma dimensão 
global à empresa. Na verdade, para que a exportaçãoseja efetivamente um bom 
negócio, é importante o planejamento de uma política que leve em conta o 
conhecimento e domínio das regras e usos do mercado internacional. Ao contrario, 
as exportações podem resultar em prejuízos e reflexo negativo para o país. 
 
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33 
 
A importância da exportação está na diversificação de mercados, deixando 
de atuar apenas no mercado interno e passando a atuar nos mercados 
estrangeiros, aumentando o seu leque de compradores e, em 
conseqüência, reduzindo seus riscos de crise de mercado como redução de 
preços, redução de consumos, mudanças de hábitos, política 
governamental. (KEEDI, 2004, p. 22). 
 
Conforme visto, a exportação assume grande relevância para a empresa, 
possibilitando novas alternativas de negócios num mundo globalizado e cada vez 
mais competitivo. 
 
6.1 Definindo o que Exportar 
 
Conforme o Ministério das Relações Exteriores (2004) o primeiro passo é o que 
vender nos mercados estrangeiros, identificando dentro de sua linha de produtos 
que atendam as necessidades e preferências dos consumidores a serem 
explorados. Dentre as vantagens da atividade exportadora haverá uma maior 
produtividade aumentando a escala de produção, aperfeiçoa os processos 
produtivos, podendo assim reduzir a capacidade ociosa da empresa. Dentre as 
vantagens estão: maior produtividade, diminuição da carga tributária, reduções de 
dependências das vendas externas, aumento da capacidade inovadora, 
aperfeiçoamento dos recursos humanos e dos processos industriais e comerciais. 
De acordo com o MDIC (2008), a diminuição da carga tributária favorece os 
produtos para que não venha a sofrer incidência de IPI (Imposto sobre Produtos 
Industrializados); não incidência de ICMS (Imposto sobre a Circulação de 
Mercadoria) sobre as operações de exportações de produtos; são excluídas as 
receitas recorrentes do COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade 
Social na base de cálculo; estão isentos do PIS (Programa de Integração Social) e 
PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), além de ter 
alíquota zero à operações de cambio vinculas à exportação de bens e serviços. 
 Para o Brasil tal atividade tem importância, pois contribui para a geração de 
renda e emprego, além do mais, serve como entrada de divisas necessárias as 
contas externas promovendo o desenvolvimento econômico. 
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34 
 
6.2 Cultura Exportadora e Promoção das Exportações 
 
As iniciativas do MDIC (2008) para consolidar as oportunidades e ferramentas 
de simples acesso, facilitam a inserção de empresas brasileiras, em especial as de 
pequeno e médio porte, no mercado internacional. 
Todos esses serviços são gratuitos e disponíveis na Internet, com o objetivo de 
auxiliar as empresas em sua decisão de exportar estão, a seguir, as principais 
iniciativas do governo com informações inerentes às exportações junto aos 
microempresários, de acordo com o próprio MDIC; Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); ECT; Banco do Brasil e Governo do Estado 
de Pernambuco entre outros. 
 O SEBRAE lançou a mais nova ferramenta para o comércio eletrônico: a 
Bolsa de Negócios, em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. 
Com o objetivo de promover o encontro entre compradores e vendedores no 
ambiente on-line. Podemos dizer que seria um tipo de balcão de negócios digitais 
onde pequenas empresas podem identificar oportunidades; ampliar parcerias, 
aumentar a participação no mercado e inovar os processos voltados para geração 
de negócios. A bolsa de negócios opera por meio do cadastramento de compradores 
e vendedores, cruzando as oportunidades e demandas de acordo com interesse. 
A Unidade de Negócios Internacionais (AD DIPER) está responsável pela 
contribuição do desenvolvimento econômico de Pernambuco, através de incremento 
das exportações e inserindo novas empresas no mercado externo. Desenvolve o 
trabalho de planejamento, execução e promoção de diversas ações de apoio, em 
especial as micro, pequenos e médios empresários, artesãos, artistas e agricultores 
familiares. 
A Secretária de Comércio Exterior (SECEX) é uma ótima ferramenta para 
empresários e o público em geral. No sítio do governo estão as informações 
atualizadas sobre estatísticas, operações de comércio exterior, negociações 
internacionais entre outros. 
O Portal do Exportador é uma ampla fonte de informações sobre comércio 
exterior, voltada para micro, pequenos e médios empresários, podendo navegar com 
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35 
 
facilidade. Oferece conteúdos exclusivos e serviços, como o Fala Exportador, 
possuem uma equipe especializada para responder com rapidez consultas e 
possíveis dúvidas. 
Aprendendo a exportar é uma fonte de informações para os primeiros passos 
da exportação, utiliza-se de uma rede de apoio, dicas de como exportar e simula 
formação de preços e dos registros de operação no Sistema Integrado de Comércio 
Exterior (Siscomex). Além de dividir por setores específicos, como alimentos, 
artesanato, jóias, calçados, flores, confecção entre outros. 
A Vitrine do Exportador é um catálogo completo dos exportadores brasileiros, 
disponíveis em alguns idiomas. Oferece serviços de construção de vitrine virtual e 
inclusão de dados comerciais permitindo ao exportador divulgar seus produtos e 
agilizar contatos com importadores estrangeiros. 
Alice Web é um sistema de consulta às estatísticas das exportações e 
importações brasileiras, atualizada mensalmente, com pesquisa detalhada de dados 
por mercadoria, bloco econômico, país de destino e origem, porto entre outros. 
O Sisprom é um sistema de fácil acesso que possibilita às empresas brasileiras 
solicitar autorização para remessa financeira com redução a zero da alíquota do 
imposto de renda na promoção de seus produtos em feiras, exposições e eventos 
semelhantes no exterior, podendo também, realizar pesquisa de mercado. 
O Siscomex é um sistema integrado que reúnem atividades afins da Secretaria 
do Comércio Exterior (Secex), Receita Federal, Banco do Brasil e do Banco Central, 
no registro, acompanhamento e controle das diferentes etapas das operações de 
exportação e importação. Cujo objetivo é harmonizar os códigos e nomenclaturas, 
facilitando o processo e eliminando a quantidades de documentos usados. 
O Redeagentes é um sítio nacional de agentes de comércio exterior apresenta 
a comunidade de agentes que prestam assessoramento técnico gratuitamente e 
realizam treinamentos em exportação em diversas cidades brasileiras. 
A Primeira exportação é um programa que objetiva promover a inserção 
sustentável das micro e pequenas empresas no mercado internacional, 
proporcionando apoio em todas as ações necessárias para efetivar a primeira 
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36 
 
exportação, como planejamento, adequação de produto, embalagem, promoção e 
pesquisa de mercado, formação de preço, financiamento entre outros. 
A Agência Brasileira de Promoção de exportação e Investimentos (Apex-Brasil) 
promove a exportação de bens e serviços, além da imagem do Brasil no mercado 
externo, contribuindo para o desenvolvimento das empresas brasileiras, em especial 
as de pequeno e médio porte. Desenvolve projetos me todo o país, medianteparcerias, possibilitando a geração de renda e empregos diretos. Diversificando 
produtos exportados e aumentando o volume vendido nos novos mercados. 
O Exporta Fácil é um conjunto de serviços realizados pelos Correios 
oferecendo facilidades para empresas e pessoas físicas que desejam exportar seus 
produtos de maneira simples. 
O Balcão de Comércio Exterior através foi criado a fim de simplificar e 
dinamizar as exportações das micro e pequenas empresas. Onde o exportador 
disponibiliza produtos e serviços por meio de catálogo virtual de ofertas. 
De acordo com o Guia Banco do Brasil de Exportação (2007), nos últimos 
anos vem aumentando a participação de micro, pequenas e médias empresas nas 
exportações no Brasil. No entanto, ainda há enorme espaço para ingresso de novos 
empreendimentos dos mais variados setores produtivos, na atividade exportadora. 
Entre os desafios que se apresenta, para inserir o maior número de empresas nesse 
processo, a melhor divulgação dos diversos mecanismos ainda é uma das principais 
ações no combate à desinformação. 
 Esses órgãos estão voltados para o comércio exterior em prol do 
desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas vislumbrando o 
cenário internacional, através de endereços eletrônicos (sítios) no intuito de 
disponibilizar informações relevantes ao maior número de interessados. 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Os problemas sociais bem básicos como desemprego e concentração de 
renda ainda existem, mesmo diante das oportunidades da revolução tecnológica, do 
modismo virtual e da acessibilidade à internet. O comércio eletrônico com o tom de 
prosperidade e inovação não resolveu o problema de uma boa parcela da população 
que não tem acesso ao conhecimento tecnológico, tornando-os “e-marginalizados” 
em todo mundo. 
O trabalho apresentado objetivou-se em demonstrar de forma cautelosa todas 
as mudanças que a revolução digital através da internet possibilitou ao mundo dos 
negócios, e juntamente com essas mudanças entender quais ações devem ser 
tomadas em virtude das novas oportunidades, procurando eximir quaisquer 
ameaças que possam desvirtuar o objetivo inicial do modelo de negócio de quem 
queira investir nesse segmento. 
 Sabe-se que a Internet teve e tem um papel importante nessa mudança, 
através dela surgiram novas alternativas de negócios, a distância entre os mercados 
desapareceu, muitas atividades ganharam flexibilidade e rapidez, novas formas de 
pagamentos surgiram, mas mesmo assim, novas alternativas de navegação estão 
surgindo, não podemos esquecer os celulares e outras aplicações digitais portáteis 
sem fio habilitados para Internet. De fato, nenhuma revolução anterior ocorreu tão 
rápida em tal proporção. 
 Os entraves encontrados, na maioria das vezes, é a aversão à tecnologia que 
faz com que pequenas e médias empresas permaneçam no modelo tradicional 
fadado em mercados domésticos (locais), não adotando esta modalidade de 
negócio. Atualmente existem várias empresas, consultorias ou técnicos que se 
propõem a criar, implementar, gerenciar e monitorar lojas virtuais. Por exemplo: 
empresas como MercadoLivre, às vezes, servem como uma espécie de incubadora 
virtual, onde um consumidor evolui para loja virtual mantida pelo próprio 
MercadoLivre, posteriormente, abre-se uma loja independente. 
 O segredo dos negócios é mantê-los ativos por um longo período. Muitas 
empresas ainda não entenderam que apenas a solução tecnológica não solucionará 
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o problema, é preciso entender e estabelecer estratégias que aperfeiçoem as 
demandas dos clientes com o uso das novas tecnologias. 
O comércio eletrônico é de natureza global, envolve diferentes nichos, 
consumidores, culturas organizacionais, entre outros. O ponto comum entre os que 
participam desse conceito é a mudança; aliás, tudo é sujeito a mudança: modelos de 
negócios, concorrentes e clientes. O aprendizado torna-se a peça fundamental para 
os interessados do comércio eletrônico. 
As empresas além de terem dificuldades para implementar o comércio 
eletrônico, encontram outra barreira, no que se diz respeito à exportação, que é a 
falta de informações sobre os procedimentos, legislação, tipos de transportes, 
logística e do mercado de atuação, envolvidos na exportação, dos agentes 
responsáveis para divulgar e desenvolver capacidades exportadoras entre outros. 
Com a presença global as empresas precisam estabelecer regras e 
informações com os mercados externos potencialmente interessados, através das 
ferramentas de comercialização eletrônica alinhadas aos procedimentos de negociar 
no exterior, apresentando uma chance de promoção para pequenas e médias 
empresas no cenário internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CITAÇÃO: 
GUEDES, Rainier E. F. F. Comércio Eletrônico: uma realidade ou uma utopia? 2009. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação 
em Administração de Empresas). Faculdade São Miguel, Recife, 2009. 
 
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