Buscar

hpv vacinação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1610 
 
Papiloma Vírus Humano (HPV) e neoplasia cervical: importância da 
vacinação 
 
Human papillomavirus (HPV) and cervical neoplasia: importance of 
vaccination 
 
 
 
DOI:10.34119/bjhrv3n2-023 
 
Recebimento dos originais: 03/02/2020 
Aceitação para publicação: 09/03/2020 
 
 
Rodrigo José Nunes Calumby 
Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Alagoas 
Instituição: Universidade Federal de Alagoas 
Endereço: Rua Valdimir de Miranda, n° 33 - Centro, Maceió, AL, Brasil 
E-mail: rjnc_biomed@hotmail.com 
 
 
Rafael Aleixo dos Santos Silva 
Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Alagoas 
Instituição: Universidade Federal de Alagoas 
Endereço: Av. Menino Marcelo, nº 2213 – Tabuleiro dos Martins, Maceió, AL, Brasil 
E-mail: rafael-aleixo@hotmail.com 
 
 
Jorge Andrés García Suárez 
Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas 
Instituição: Universidade Federal de Alagoas 
Endereço: Rua Dr. Milton Henio Neto de Gouveia, s/n, Cond. Vale dos Corais - Bloco 5, 
ap. 304 – Antares, Maceió, AL, Brasil 
E-mail: jorgeandresgarciasuarez@gmail.com 
 
 
Teresa de Lisieux Guedes Ferreira Lôbo 
Mestranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Alagoas 
Instituição: Universidade Federal de Alagoas 
Endereço: Av. Dom Antônio Brandão, nº 384 – Farol, Maceió, AL, Brasil 
E-mail: teresalgflobo@gmail.com 
 
 
Daniglayse Santos Vieira 
Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas 
Instituição: Universidade Federal de Alagoas 
Endereço: Praça Freitas Cavalcante, nº 15 – Centro, Igreja Nova, AL, Brasil 
E-mail: daniglayse.sv@hotmail.com 
 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1611 
Karwhory Wallas Lins da Silva 
Bacharel em Biomedicina e em Farmácia pelo Centro Universitário Cesmac 
Instituição: Centro Universitário Cesmac 
Endereço: Rua Santa Cruz, nº 210 – Farol, Maceió, AL, Brasil 
E-mail: yrohwrak@outlook.com 
 
 
Maria Júlia Pereira Reis 
Mestranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Alagoas 
Instituição: Universidade Federal de Alagoas 
Endereço: Av. Coronel João Leite, nº 291 – Bom Conselho, Belo Jardim, PE, Brasil 
E-mail: maria.reis@esenfar.ufal.br 
 
 
Luciano Aparecido Meireles Grillo 
Doutor em Química Biológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Instituição: Universidade Federal de Alagoas 
Endereço: Av. Lourival Melo Mota, s/n, Instituto de Ciências Farmacêuticas, Campus 
A.C. Simões – Tabuleiro dos Martins, Maceió – AL, Brasil 
E-mail: lucianomeirelesgrillo@gmail.com 
 
 
 
RESUMO 
O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus de DNA, pertencente à família 
Papillomaviridae, o qual possui potencial oncogênico, sendo responsável por 
aproximadamente 98% dos casos de câncer do colo do útero. Esse tipo de câncer é a 
principal causa de morte entre mulheres que vivem em países em desenvolvimento. O 
Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para o ano de 2019 sejam diagnosticados 
16.370 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, com um risco estimado de 15,43 
casos a cada 100 mil mulheres. Com base no exposto, objetivou-se realizar uma revisão 
literária sobre o HPV e sua importância na indução de neoplasias cervicais, a fim de 
descrever e evidenciar as vantagens do uso da vacina de proteção contra este vírus. As 
vacinas anti-HPV foram criadas com o intuito de prevenir a infecção pelo vírus e, dessa 
forma, reduzir o desenvolvimento de neoplasias cervicais. Estas vacinas contêm uma 
proteína capsídeo L1 do HPV que se autorreproduz em partículas virus-like (VLP) capazes 
de neutralizar as infecções naturais subsequentes. Atualmente, encontram-se disponíveis no 
mercado duas vacinas profiláticas regulamentadas para uso na população em diversos 
países, incluindo o Brasil: a vacina bivalente Cervarix® que atua contra os vírus 16 e 18 e 
a vacina tetravalente Gardasil® que atua contra os sorotipos 6,11, 16 e 18. Entre as 
informações mais importantes, destacam-se que está indicada para mulheres entre 9 e 26 
anos e meninos entre 11 e 14 anos, antes da iniciação sexual, sendo administrada em três 
doses; possui eficácia comprovada contra os sorotipos nela presentes, sendo altamente 
imunogênica e com garantia de proteção por cerca de 10 anos. 
 
 
Palavras-chave: Papiloma Vírus Humano, Câncer do colo uterino, Vacina. 
 
http://scholar.google.com.br/citations?user=jwHqu08AAAAJ&hl=pt-BR
http://scholar.google.com.br/citations?user=jwHqu08AAAAJ&hl=pt-BR
mailto:yrohwrak@outlook.com
mailto:lucianomeirelesgrillo@gmail.com
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1612 
ABSTRACT 
 
The Human Papillomavirus (HPV) is a DNA virus, belonging to the Papillomaviridae 
family, which has oncogenic potential, being responsible for approximately 98% of cervical 
cancer cases. This type of cancer is the leading cause of death among women living in 
developing countries. The National Cancer Institute (INCA) estimates that by 2019 16,370 
new cases of cervical cancer will be diagnosed in Brazil, with an estimated risk of 15.43 
cases per 100,000 women. Based on the above, we aimed to carry out a literary review about 
HPV and its importance in the induction of cervical neoplasms, in order to describe and 
highlight the advantages of using the protective vaccine against this virus. Anti-HPV 
vaccines were created to prevent virus infection and thus reduce the development of cervical 
neoplasms. These vaccines contain a self-reproducing HPV L1 capsid protein in virus-like 
particles (VLP) capable of counteracting subsequent natural infections. There are currently 
two regulated prophylactic vaccines available for use in the population in several countries, 
including Brazil: the bivalent Cervarix® vaccine that acts against viruses 16 and 18 and the 
tetravalent vaccine Gardasil® that acts against serotypes 6, 11, 16 and 18. Among the most 
important information, it is highlighted that it is indicated for women between 9 and 26 
years and boys between 11 and 14 years, before sexual initiation, being administered in 
three doses; It has proven efficacy against the serotypes present in it, being highly 
immunogenic and guaranteed protection for about 10 years. 
 
 
Keywords: Human Papillomavirus, Cervical cancer, Vaccine. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus de DNA, pertencente à família 
Papillomaviridae (1), apresenta mais de 200 tipos identificados, dos quais cerca de 40 
infectam, preferencialmente, o trato anogenital (2) e 15 possuem potencial oncogênico, sendo 
responsáveis por aproximadamente 98% dos casos de câncer do colo do útero. Sua 
transmissão ocorre principalmente por contato sexual, podendo também ser transmitido via 
vertical, autoinoculação ou através de objetos contaminados (3). 
O câncer do colo do útero é a principal causa de morte por câncer entre mulheres 
que vivem em países em vias de desenvolvimento (4). Cerca de 500 mil novos casos são 
diagnosticados anualmente no mundo, com disparidade entre os países (3). Dados da 
Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê uma elevação da estimativa desse tipo de 
câncer em torno 435.000 novos casos em 2030 (5). 
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer do colo do útero são elevadas, 
constituindo-se em um grave problema de Saúde Pública. Estatísticas divulgadas pelo 
Ministério da Saúde contemplando dados epidemiológicos de 1979 a 2005 revelaram que 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1613 
as taxas de mortalidade ajustadas por idade passaram de 4,97 para5,29 por 100.000 
mulheres, o que representa um aumento de 6,4% em 26 anos (4). O número de casos novos 
estimado para 2019 é de 16.370, com um risco de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres (6). 
O vírus do HPV é classificado de acordo com o risco de causar câncer. Entre os 
sorotipos de alto risco, destacam-se os tipos 16, 18, 33, 45, 58 (7), sendo que os sorotipos 16 
e 18 são responsáveis por até 70% de todos os cânceres cervicais (8,9) e, entre os de baixo 
risco, os tipos 6 e 11 são os que mais se relacionam com lesões do tipo condilomas genitais 
e papilomas laríngeos, os quais não oferecem nenhum risco de progressão para malignidade, 
apesar de serem encontrados em uma pequena parcela dos tumores malignos (10). 
O câncer do colo do útero tem seu controle baseado na análise microscópica das 
células cervicais através da técnica de Papanicolaou, que permite detectar precocemente as 
lesões precursoras ou o próprio câncer (3). Entretanto, dados divulgados pelo Ministério da 
Saúde demonstram disparidades de cobertura deste exame nas capitais do país. Apesar de 
sua universalidade, as limitações da citologia cérvico-vaginal, as quais afetam sua 
sensibilidade são significativas (11). Quando se pensa em prevenção, as vacinas profiláticas 
contra o HPV trouxeram a possibilidade de ações em nível primário, já que até então a 
prevenção só ocorria em nível secundário (10). 
As vacinas anti-HPV foram criadas com o intuito de prevenir a infecção pelo vírus 
e, dessa forma, reduzir o desenvolvimento de neoplasias cervicais (12,13). Contudo, de acordo 
com Sanches (2010)(10), não obstante as grandes expectativas e resultados promissores 
demonstrados em vários estudos clínicos, ainda não existem evidências suficientes da 
eficiência dessas vacinas contra o câncer de colo do útero, uma vez que o real impacto da 
imunização só poderá ser observado em algumas décadas. 
Atualmente, existem no Brasil duas vacinas anti-HPV sendo comercializadas: uma 
delas é a quadrivalente, que previne contra o HPV 16 e 18 e contra os tipos 6 e 11 e a outra 
é bivalente, específica apenas para os subtipos 16 e 18 (14,15). Estas vacinas funcionam 
estimulando a produção de anticorpos no corpo dos indivíduos vacinados, específicos para 
cada tipo de vírus (10). 
É importante ressaltar que, a vacina HPV é destinada exclusivamente à utilização 
preventiva e não tem efeito demonstrado ainda nas infecções pré-existentes ou na doença 
clínica estabelecida. Portanto, a vacina não tem uso terapêutico no tratamento do câncer do 
colo do útero, de lesões displásicas cervicais, vulvares e vaginais de alto grau ou de verrugas 
genitais (16). 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1614 
Com base no exposto, este estudo teve por objetivo realizar uma revisão de literatura 
sobre o HPV e sua importância na indução do câncer cervical, a fim de descrever e 
evidenciar as vantagens do uso da vacina de proteção contra o HPV, discutindo as suas 
possibilidades de adoção pelo Ministério da Saúde para distribuição gratuita à população, a 
fim de contribuir para o desenvolvimento de novas reflexões e planejamento de ações de 
promoção e prevenção do HPV no Brasil e conscientizar a população sobre a importância 
da imunização. 
 
2 METODOLOGIA 
Foi realizado um levantamento bibliográfico utilizando-se palavras-chave por meio 
dos seguintes uni termos usados em combinação: "HPV”, “Neoplasias Cervicais”, 
“Vacinação”, nos indexadores MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde), 
PubMed, LILACS (Literatura Latinoamericana em Ciências da Saúde), COCHRANE, 
SCIELO (Scientific Electronic Library Online), BIREME. Foram utilizados também textos 
de livros atualizados pertinentes ao assunto, a fim de ser elaborado o texto final de onde 
surgirão as considerações finais, contribuindo assim para a documentação histórica, 
incentivando outras pesquisas referentes ao tema. 
Usou-se como critérios de inclusão dos artigos: 1) Artigos de revisão de literatura, 
pesquisa científica ou casos clínicos que discutiam sobre importância da vacinação do HPV 
no tocante a minimização do surgimento do câncer do colo do útero; 2) Artigos localizados 
nas bases bibliográficas BIREME, LILACS, PUBMED/MEDLINE, SCIELO e 
COCHRANE com auxílio dos descritores citados; 3) Artigos, dissertações e teses 
publicadas nos idiomas português, inglês ou espanhol; 4) Artigos publicados sem distinção 
de ano; 5) Artigos disponíveis on-line. Os artigos que não atenderam aos critérios de 
inclusão não foram lidos. 
 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
3.1 HPV E CÂNCER CERVICAL 
No Brasil, segundo o INCA, são identificados anualmente cerca de 18.000 novos 
casos de câncer de colo uterino em decorrência da contaminação pelo HPV, dos quais 4.000 
casos são fatais (6). De acordo com Rosenblantt et al. (2005)(17) e Nadal; Manzione (2006)(18) 
em estudos que avaliaram cerca de mil mulheres com carcinoma cervical, foi verificada uma 
prevalência de contaminação pelo HPV em 99,7% dos casos. 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1615 
Uma das possíveis explicações para a disseminação do HPV e a sua alta relação com 
o desenvolvimento do câncer de colo de útero é o fato de que, nas últimas décadas, as 
pessoas passaram a apresentar um número maior de parceiros sexuais, iniciarem a sua vida 
sexual de forma mais precoce, bem como virem fazendo uso de contraceptivos hormonais 
orais e do tabaco cada vez mais cedo, expondo-se mais frequentemente aos fatores de risco 
associados à persistência viral do HPV e à progressão da doença em direção ao 
desenvolvimento do câncer (19,20). 
As lesões que precedem o câncer cervical receberam inúmeras alterações em sua 
terminologia ao longo das últimas décadas. Sua primeira categorização se deu em 1943, 
quando George Papanicolaou estipulou a classificação citológica através da descrição de 
cinco classes, numeradas de I a V, na qual a classe III é sugestiva de malignidade, mas não 
conclusiva, a classe IV é altamente sugestiva de malignidade e a classe V é conclusiva de 
malignidade (21). 
O termo displasia (desorganização celular onde ocorrem alterações no tamanho, na 
forma, na organização e número de mitoses aumentado) foi introduzido por Papanicolaou 
em 1949 e, Reagan et al. (1953)(22), referindo-se à presença de células atípicas que 
comprometiam parte ou toda a espessura do epitélio, dividiram- na em leve, moderada, 
acentuada e carcinoma in situ. Em 1973, a Organização Mundial de Saúde, utilizando a 
classificação proposta por Reagan, sugeriu que as duas últimas fossem agrupadas em uma 
mesma classificação (23). 
Posteriormente, Richart, em 1967, analisando a história natural do câncer do colo 
uterino estabeleceu o conceito de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) para as lesões 
precursoras do carcinoma escamoso invasor do colo uterino (24), considerando-as como um 
fenômeno único, contínuo e progressivo, caracterizadas por diversos graus de atipias 
celulares compreendendo parte ou toda a espessura do epitélio cervical (23). 
Assim, as neoplasias intraepiteliais cervicais foram divididas, histologicamente, em 
três graus: NIC I, caracterizada por atipias celulares localizadas no terço inferior do epitélio 
escamoso; NIC II, em que as atipias ocupam os dois terços inferiores desse epitélio; e NIC 
III, em que as células atípicas comprometem mais de dois terços ou toda a espessura do 
epitélio. A NIC I, a NIC II e a NIC III correspondem, respectivamente, a displasia leve, 
displasia moderada e displasia acentuada/carcinoma in situ (25,26,27). 
De 1988 a 2001 se estabeleceu a classificação citológica mais atual que é o Sistema 
de Bethesda, realizado em Maryland, Estados Unidos (9). Essa classificação incorporou 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J.Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1616 
vários conceitos e conhecimentos adquiridos, transportando para a histologia vários 
conceitos citológicos, classificando as NIC I em lesões intraepiteliais escamosas de baixo 
grau (LSIL) associadas à infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) e agrupando as 
NIC II e III em lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (HSIL) (5,28,29). 
As neoplasias intraepiteliais cervicais são, portanto, lesões proliferativas com 
maturação anormal e atipias de graus variáveis substituindo parte ou toda a espessura do 
epitélio escamoso cervical (23). Vários cofatores têm sido associados com o seu 
desenvolvimento, como por exemplo, paridade, uso de contraceptivos orais, tabagismo, 
imunossupressão (particularmente relatado em paciente com HIV), infecções com outras 
doenças sexualmente transmissíveis e deficiências nutricionais. Porém, seus verdadeiros 
papéis no desenvolvimento do câncer permanecem pouco conhecidos (30). 
 
3.2 VACINAÇÃO CONTRA O HPV 
3.2.1 Aspectos Gerais 
Apesar da eficácia dos programas de controle de câncer cervical baseados em coletas 
repetidas e sequenciais de colpocitologia oncológica, o carcinoma cervical mantém-se como 
doença de alta prevalência, incidência e mortalidade (31). Baseando-se nisso, surgiu a 
necessidade de uma forma de prevenção primária através da utilização de vacinas, que 
atualmente se destacam como uma opção viável e eficaz para reduzir e prevenir a 
mortalidade pelo carcinoma do colo do útero (10). 
Devido aos avanços científicos e tecnológicos nas áreas de imunologia e biologia 
molecular, a produção de vacinas para o HPV tem adquirido maior destaque, possibilitando 
a redução das manifestações clínicas dessa doença infecciosa na população. Além disso, há 
grande interesse por parte das instituições de fundos internacionais, em financiar a produção 
de vacinas para serem incorporadas nos sistemas de saúde (15). 
Atualmente, encontram-se no mercado duas vacinas profiláticas regulamentadas 
para uso na população em diversos países, incluindo o Brasil: a vacina bivalente Cervarix® 
produzida pela Glaxo Smith Kline (Rixensart, Bélgica) que atua contra os vírus 16 e 18 e a 
vacina tetravalente ou quadrivalente Gardasil® (guardian of squamous intraepitelial lesion) 
da Merck Sharp & Dohme (New Jersey, Estados Unidos) que atua contra os sorotipos 6, 11, 
16 e 18 (3,7,9,10,12,15,32,33,34,35,36), cujas características específicas estão apresentadas na tabela 
1. 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1617 
Ambas as vacinas são produzidas a partir da proteína L1 do capsídeo viral por 
tecnologia de DNA recombinante resultando em vírus-like particles (VLP), partículas 
semelhantes aos vírus, mas que não possuem DNA e, portanto, não são infectantes. São 
capazes de induzir a produção de anticorpos contra os tipos específicos de HPV contidos na 
vacina (10,37,38). O gene que codifica a proteína L1 de cada tipo é expresso na levedura 
Saccharomyces cerevisiae e junto com o VLP são adsorvidos no adjuvante constituinte de 
cada vacina profilática (3,9). 
 
Tabela 1. Características específicas e indicação das vacinas profiláticas contra o HPV. 
Vacina profilática contra 
o HPV 
Tetravalente Bivalente 
Composição 
20 μg de HPV 6, 40 μg de HPV 11, 40 
μg de HPV 16 e 20 μg de HPV 18 VLP 
em um adjuvante de 225g de 
hidroxisulfato de alumínio. 
20 μg de HPV 16 VLP e 20 μg 
de HPV 18 VLP num adjuvante 
de 500 μg de hidróxido de 
alumínio com 50 g de 3-
deacilatomonofosforil lipídio A. 
Dose administrada 0,5 mL 0,5 mL 
Via de administração 
Intramuscular: 
Deltoide ou vasto lateral da coxa. 
Intramuscular: Deltoide. 
Esquema de administração 
Três doses. 
Segunda e terceira doses: dois e seis 
meses após a primeira. 
Três doses. 
Segunda e terceira doses: um e 
seis meses após a primeira. 
Idade recomendada 
Mulheres entre 9 e 26 anos 
Meninos entre 11 e 14 anos. 
Mulheres entre 10 e 25 anos. 
Indicação 
Prevenção de infecção incidente e 
persistente, NIC 1 e lesões 
precursoras e câncer cervical, 
adenocarcinoma do colo do útero in 
situ causadas pelos HPV 16 e 18. 
Prevenção dos cânceres de vagina e 
vulva causados pelos HPV 16 e 18. 
Prevenção de verrugas genitais, NIC 
1, NIVA 1 e NIV 1 causadas pelos 
HPV 6 e 11. 
Prevenção da transmissão pelo HPV 
por homens assintomáticos para 
mulheres. 
Prevenção de infecção incidente 
e persistente, NIC 1 e lesões 
precursoras e câncer cervical, 
adenocarcinoma do colo do útero 
in situ causadas pelos HPV 16 e 
18. 
Fonte: ABPTGIC (2012)(35); ALMEIDA; ENFERMEIRO (2014)(15). 
 
A vacina quadrivalente está licenciada pelo Food and Drug Administration (FDA) 
e pela Agência Europeia para a Avaliação de Produtos Medicinais (EMEA) desde 2006, 
sendo utilizada em mais de 100 países (3,39). A vacina bivalente contra o HPV foi licenciada 
para uso em mulheres em outubro de 2009. O Advisory Committee on Immunization 
Practices (ACIP) recomenda a vacina para uso de rotina em mulheres com idades entre 11 
ou 12 anos (13). 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1618 
A vacina quadrivalente não interfere no curso da doença preexistente, mas o 
indivíduo fica protegido das cepas as quais não teve contato e a vacina bivalente mostra-se 
eficaz em mulheres com até 45 anos. Estas devem ser utilizadas o mais precocemente 
possível, de preferência antes das mulheres se tornarem sexualmente ativas, pois a 
contaminação por HPV ocorre concomitantemente ao início da atividade sexual, o que torna 
a utilização da vacina neste período potencialmente mais eficaz (9,18). 
Ambas as vacinas foram avaliadas em vários estudos randomizados (40). Pesquisa 
realizada por Villa et al. (2006)(41) com a vacina quadrivalente (Gardasil®) em 241 mulheres 
entre 16 e 23 anos, evidenciou que a incidência da infecção persistente por HPV 6/11/16/18 
foi reduzida em 96% no grupo vacinado, 5 anos após a 1ª dose de vacina. A eficácia contra 
NIC 1-3 e condilomas genitais relacionados com o HPV 6/11/16/18 foi de 100%. 
Com relação à vacina bivalente (Cervarix®), estudos iniciais efetivados por Ferris 
(2007)(42) e Olsson et al. (2009)(43) que incluíam 776 mulheres HPV DNA negativas e 
soronegativas para os tipos 16 e 18 com citologia normal, encontraram 100% de proteção 
para infecções persistentes por HPV 16/18 após 6,4 anos da vacinação. A proteção contra 
lesões NIC 2 associadas ao HPV 16/18 foi também de 100%. Vários outros estudos duplo-
cegos, randomizados e placebo-controle com mulheres têm sido realizados em diversos 
países da Europa, América do Norte e do Sul, Ásia e Austrália (3). 
Pesquisas sobre a duração da imunidade após a vacinação ainda são imprecisas, é 
provável que as vacinas forneçam proteção a longo prazo (de 10 a 20 anos), mas ainda não 
se sabe por quanto tempo a população vacinada está de fato protegida após a realização do 
esquema vacinal completo (35,44). Para saber à duração da imunidade conferida, ainda é 
necessário um maior tempo de acompanhamento da população vacinada para o 
conhecimento da persistência da proteção (12). 
É importante ressaltar, que as vacinas são profiláticas e não terapêuticas, não 
possuindo ação em caso de infecção preexistente ou doença já instalada. Entre as mulheres 
já infectadas com um ou mais tipos presentes na vacina, a eficácia é limitada a prevenção 
da doença relacionada aos outros sorotipos (3). 
 
3.2.2 Dados sobre a vacinação no mundo 
Dados da OMS demonstram que até 2012, apenas 41 países ofereciam vacinação 
pela rede publica de saúde, enquanto 144 não ofereciam. A vacinação varia conforme a faixa 
etária e a necessidade de cada país. Os adolescentes alvos eram: 14 anos na França; 12 e 13 
BrazilianJournal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1619 
anos, na Inglaterra; 11 e 12 anos, nos Estados Unidos da América (EUA). Já no Brasil o 
objetivo foi vacinar pré-adolescentes de 09 a 13 anos no ano de 2014 e em 2015, pré-
adolescentes de 11 a 13 anos. 
A vacina já é conhecida no Brasil nas redes privadas de saúde, desde 2006, quando 
a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) liberou a comercialização das 
vacinas, porém elas só foram incorporadas ao SUS em 2011, devido os elevados custos na 
fabricação (45). 
 
3.2.3 Contraindicações e efeitos adversos das vacinas 
A vacinação deve ser evitada na ocorrência de quadros febris, sendo adiada até a 
resolução do quadro. Há contraindicação para indivíduos com antecedentes e 
hipersensibilidade ao levedo, uma vez que se comprovou risco mínimo de anafilaxia em 
pessoas com história de reação alérgica a Saccharomyces cerevisiae ou a qualquer outro 
componente do produto. Somado a isso, foi relatada síncope após vacinação, principalmente 
entre adolescentes e adultos jovens, sendo recomendada a observação durante 15 minutos 
após aplicação (46). 
O uso em gestantes ainda está contraindicado, apesar de não haver indícios de 
teratogenicidade. Entretanto, caso ocorra gravidez após o início da série de vacinação, a 
conclusão do esquema deve ser delongada até o término da gestação. Caso uma dose tenha 
sido administrada durante a gravidez, nenhuma intervenção é necessária (3). 
 
3.2.4 Esquema básico de vacinação no Brasil 
A recomendação para a inclusão da vacinação contra HPV no Programa Nacional 
de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde do Brasil prioriza adolescentes antes do início 
da atividade sexual (16,44). A vacina que está disponível na rede pública pelo SUS é a 
quadrivalente e sua produção foi realizada em parceria entre o Desenvolvimento Produtivo 
(PDP), o laboratório internacional (Merck) e o Instituto Butantan (9). 
Em 2014, o PNI começou a disponibilizar gratuitamente a vacinação com a 
Gardasil® (quadrivalente) nos postos de saúde e escolas públicas e privadas, para meninas 
de 11 a 13 anos de idade. Neste mesmo ano, os investimentos federais foram de R$ 360,7 
milhões na aquisição de 12 milhões de doses (9). Em 2015, a vacinação se extendeu para 
meninas na faixa dos 9 aos 11 anos (44). 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1620 
Para 2018, o PNI instituiu através do Calendário Nacional de Vacinação o público-
alvo para imunização contra o HPV: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, 
com esquema vacinal de duas doses em 0 e 6 meses. Para o público portador de HIV/AIDS 
e imunodeprimidos de ambos os sexos, a faixa etária contemplou indivíduos de 9 a 26 anos 
com esquema vacinal de três doses em 0, 2 e 6 meses (47). 
Também está indicado o uso da vacinação em mulheres sexualmente ativas com 
idade entre 14 e 26 anos, pois provavelmente não estão infectadas para os quatro tipos 
contidos na vacina. Mulheres nessa mesma faixa etária que tiveram anormalidades nos 
exames anteriores de Papanicolaou, incluindo o câncer cervical, ou tiveram verrugas 
genitais ou ainda infecção pelo HPV diagnosticada, podem se beneficiar parcialmente pelo 
mesmo motivo anteriormente exposto; no entanto, devem ser aconselhadas de que não 
existem dados que confirmam efeito terapêutico da vacina sobre as lesões cervicais (3). 
Nos casos de interrupção da vacinação o programa não deverá ser reiniciado, este 
deve continuar com as vacinas restantes respeitando os intervalos mínimos de 1 mês e 3 
meses, entre a primeira e segunda e entre a segunda e terceira, respectivamente (3,9). Há a 
possibilidade para a produção de uma vacina nonavalente, que agregará outros 5 sorotipos 
(subtipos 31, 33, 45, 52 e 58) nos próximos anos. Essa possibilidade aumentará a proteção 
para 90% dos sorotipos do HPV que causam câncer do colo do útero (9). 
É importante salientar que, a implementação das vacinas anti-HPV inclui a 
necessidade da realização de programas de educação da população sobre o HPV, com 
extensas medidas de conscientização e aceitabilidade, diminuição do estigma da infecção e 
ganho de confiabilidade para vacinar os adolescentes antes da sua iniciação sexual. Por 
outro lado, presume-se que as mulheres vacinadas, acreditando que estão protegidas do HPV 
e do câncer cervical, podem passar a assumir um comportamento sexual de alto risco, 
permitindo o aumento de outras DST, além de descuidar da rotina ginecológica normal. É, 
então, de fundamental importância aconselhar as mulheres sobre a necessidade de continuar 
participando de programas de rastreamento do HPV regularmente, pois a vacina não cobre 
todos os tipos de HPV associados ao câncer cervical (10). 
A longo prazo, o maior objetivo da vacina é erradicar o agente patogênico, 
permitindo que a própria vacina não seja mais necessária. Um exemplo bem sucedido deste 
caso é a vacina utilizada para o combate da varíola (31). 
 
 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1621 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Entre as informações mais importantes, destacam-se que estão indicadas para 
mulheres entre 9 e 26 anos e meninos entre 11 e 14 anos, antes da iniciação sexual, sendo 
administrada em três doses; possui eficácia comprovada contra os sorotipos nela presentes, 
sendo altamente imunogênica, com garantia de proteção por cerca de 10 anos. É segura, não 
havendo risco de infecção com a sua administração e com efeitos adversos locais leves a 
moderados. 
Mundialmente, vários países já aprovaram a vacinação com a vacina quadrivalente 
com base em estudos de eficácia e segurança. No Brasil, o acesso à vacina se dá através do 
SUS. O Ministério da Saúde disponibilizou gratuitamente a vacina para aplicação em jovens 
de 11 a 13 anos em 2014. Em 2015, a vacinação se extendeu em meninas entre 9 e 11 anos, 
nas escolas e postos de saúde e em 2018 passou a abranger meninos na faixa etária 
compreendida entre 11 e 14 anos. 
A presente revisão literária verificou importantes avanços referentes ao tema, 
entretanto, ainda existem lacunas do conhecimento que necessitam ser esclarecidas e melhor 
compreendidas. Estudos sobre a eficácia da vacina e duração da imunidade se tornam 
necessários, visto que a efetividade dessas vacinas só poderá ser notada após alguns anos. 
Torna-se necessário ainda o desenvolvimento de novas vacinas profiláticas que abranjam 
outros sorotipos e assim, possam conceder maior proteção a população vacinada. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 ALMEIDA, A. C. G.; SAKAMA, A. T.; CAMPOS, R. G. A correlação do câncer do colo 
uterino com o Papilomavirus Humano. Revista APS, 2006; 9(2): 128-135. 
 
 CARTUCHO, C. F. M. Papiloma Vírus Humano - Avaliação do conhecimento 
universitário. Monografia de Conclusão de Curso - Universidade Fernando Pessoa - 
Faculdade de Ciências da Saúde. 2009. 
 
 BORSATTO, A. Z.; VIDAL, M. L. B.; ROCHA, R. C. N. P. Vacina contra o HPV e a 
prevenção do Câncer do Colo do Útero: Subsídios para a Prática. Revista Brasileira de 
Cancerologia, 2011; 57(1): 67-74. 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1622 
 
 THULER, L. C. S. Mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil. Revista Brasileira 
de Ginecologia e Obstetrícia, 2008; 30(5): 216-218. 
 
 FREITAS, H. G.; SILVA, M. A.; THULER, L. C. S. Câncer do Colo do Útero no estado 
de Mato Grosso do Sul: Detecção precoce, incidência e mortalidade. Revista Brasileira de 
Cancerologia, 2012; 58(3): 399-408. 
 
 INCA - Instituto Nacional Câncer. Estimativa biênio 2018-2019: Incidência de Câncer no 
Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019. 124p. 
 
 BRAGUETO, T.; SUZUKI,L. E. Vacinas contra o Papilomavírus Humano - HPV. 
NewsLab, 2008; 87: 58-68. 
 
 CHAGAS, L. L. P.; NEVES, J. B. Rastreamento do Papiloma Vírus Humano (HPV) em 
mulheres com mais de 25 anos. Revista Enfermagem Integrada, 2013; 6(1): 1043-1051. 
 
 ARAÚJO, F. F. B. Utilização de vacinas contra o HPV. Monografia de especialização em 
citologia clínica. Faculdade Boa Viagem - Centro de Consultoria Educacional. 2014. 32 f. 
 
 SANCHES, E. B. Prevenção do HPV: A utilização da vacina nos serviços de saúde. Revista 
Saúde e Pesquisa, 2010; 3(2): 255-261. 
 
 STABILE, S. A. B.; EVANGELISTA, D. H. R.; TALAMONTE, V. H.; LIPPI, U. G.; 
LOPES, R. G. C. Estudo comparativo dos resultados obtidos pela citologia oncótica cérvico-
vaginal convencional e pela citologia em meio líquido. Einstein, 2012; 10(4): 466-472. 
 
 BRINGHENTI, M. E. Z.; DOZZA, T. G.; DOZZA, T. G.; MARTINS, T. R.; BAZZO, M. 
L. Prevenção do câncer cervical: associação da citologia oncótica a novas técnicas de 
biologia molecular na detecção do Papilomavírus Humano (HPV). DST - Jornal Brasileiro 
de Doenças Sexualmente Transmissíveis, 2010; 22(3): 135-140. 
 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1623 
 NOVAES, H. M. D.; SILVA, G. A.; AYRES, A. R.; ITRIA, A.; RAMA, C.; SARTORI, 
A. M.; SOÁREZ, P. C. Avaliação tecnológica de vacinas para a prevenção de infecção por 
papilomavírus humano (HPV): estudo de custo-efetividade da incorporação de vacina 
contra HPV no Programa Nacional de Imunizações/PNI do Brasil. Departamento de Ciência 
e Tecnologia (DECIT/MS) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico (CNPq). 2012. Disponível em: 
<http://portal2.saude.gov.br/rebrats/visao/estudo/leituraArquivo.cfm?-
anexo=287&est=81> Acesso em: 12 Nov. 2017. 
 
 LINHARES, A. C.; VILLA, L. L. Vacinas contra rotavírus e papilomavírus humano 
(HPV). Jornal de Pediatria, 2006; 82(3): 25-34. 
 
 ALMEIDA, G. C. P.; ENFERMEIRO, C. C. Vacina profilática para o Papiloma Vírus 
Humano: Desafios para Saúde Pública. Revista Saúde e Desenvolvimento, 2014; 5(3): 71-
90. 
 
DIVE - Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Informe técnico sobre a vacina - Papiloma 
Vírus Humano (HPV) na atenção básica. Secretaria do Estado de Santa Catarina. 2014. 
Disponível em: 
<http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/imunizacao/noticias/2014/Informe_Tecnico_Introd
ucao_vacina_HPV.pdf> Acesso em: 11 Ago. 2017. 
 
 ROSENBLATT, C. et al. HPV na prática clínica. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. 
 
 NADAL, S. R.; MANZIONE, C. R. Vacinas contra o Papilomavirus humano. Revista 
Brasileira de Coloproctologia, 2006; 26(3): 337-340. 
 
 COLATINO, P. L. HPV 16 e 18 e o desenvolvimento do câncer do colo uterino. 
Monografia de pós-graduação em Citologia Clínica - Universidade Paulista e Centro de 
Consultoria Educacional. Recife - PE, 2010. 
 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1624 
RAMOS, M. L. M. Alterações citopatológicas ocasionadas pelo Papilomavírus Humano 
(HPV) em adolescentes no Brasil. Monografia (Especialização) - Pós-graduação em 
Citologia Clínica. Centro de Consultoria Educacional. Recife - PE, 2013. 
 
 FERNANDES, E. Avaliação do perfil das lesões intraepiteliais escamosas em mulheres 
residentes no município de Guamaré - RN. Monografia (Especialização) - Pós-Graduação 
Lato Senso em Citologia Clínica. Centro de Capacitação Educacional. Recife – PE, 2014. 
 
 REAGAN, J. W.; HICKS, D. J. A study of in situ and squamous-cell cancer of the uterine 
cervix. Cancer, 1953; 6:1200-1204. 
 
 AIDÉ, S.; ALMEIDA, G.; VAL, I.; JUNIOR, N. V.; CAMPANER, A. B. Neoplasia 
Intraepitelial Cervical. DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, 
2009; 21(4): 166-170. 
 
 MORENO, M. J. C. Perfil das mulheres com câncer de colo de útero usuárias do hospital 
Agostinho Neto - Cabo Verde. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa 
Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis - SC, 2010. 
 
 INCA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER – Ministério da Saúde. Rio de Janeiro, 
1996-2006. Disponível em: <http//www.inca.gov.br/conteúdo_view.asp?id=326>. Acesso 
em: 07 Nov. 2017. 
 
 SILVA, M. M. P. Controle da neoplasia maligna do colo do útero: a resolutividade na 
atenção básica. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 
Centro de Ciências da Saúde. Natal - RN, 2011. 
 
 MAIA, L. B. Estudo comparativo entre os exames de citologia esfoliativa convencional e 
em base líquida para o rastreamento de lesões intraepiteliais anais associadas à infecção pelo 
papilomavírus humano em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana. 
Tese (doutorado) - Pós-graduação em Ciências Médicas - Universidade de Brasília. Brasília 
- DF, 2013. 
 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1625 
 SOLOMON, D.; DAVEY, D.; KURMAN, R.; MORIARTY, A.; O'CONNOR, D.; PREY, 
M.; RAAB, S.; SHERMAN, M.; WILBUR, D.; WRIGHT JR T.; YOUNG, N. The 2001 
Bethesda System - Terminology for reporting results of cervical cytology. JAMA, 2002; 
287(16): 2114-2119. 
 
 BUENO, K. S. Atipias escamosas de significado indeterminado: novas qualificações e 
importância na conduta clínica. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 2008; 40(2): 121-
128. 
 
 ROSA, M. I.; MEDEIROS, L. R.; ROSA, D. D.; BOZZETI, M. C.; SILVA, B. R. 
Papilomavírus humano e neoplasia cervical. Cadernos de Saúde Pública, 2009; 25(5): 953-
964. 
 
 GONTIJO, R. C.; DERCHAIN, S. F. M.; PETTA, C. A. O futuro - Vacinas. 2014. 
Disponível em:<http://www.hpvinfo.com.br/hpv-17.htm>. Acesso em: 11 Nov. 2017. 
 
 NETO, J. E. A Vacina contra o papilomavírus humano. Comentário sobre o artigo do Dr. 
Juan Gérvas. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2008; 11(3): 205-525. 
 
 SILVA, M. J. P. M. A.; GONÇALVES, A. K. S.; GIRALDO, P. C.; PONTES, A. C.; 
DANTAS, G. L.; SILVA, R. J. O.; SILVA, L. G. P. A eficácia da vacina profilática contra 
o HPV nas lesões HPV induzidas. Revista Femina, 2009; 37(10): 520-526. 
 
 SIMÕES, C. B. Vacinas contra o HPV: Uma visão crítica. Diagnóstico e Tratamento, 2010; 
15(2): 92-95. 
 
 ABPTGIC - Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia. 
Recomendações da AGPTGIC para vacinação contra HPV. Revista Brasileira de Patologia 
do Trato Genital Inferior, 2012; 2(2): 97-100. 
 
 INSTITUTO DO HPV - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças do 
Papilomavirus Humano. Guia do HPV - Entenda de vez os papilomavírus humanos, as 
doenças que causam e o que já é possível fazer para evitá-los. Disponível em: 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1626 
<http://www.incthpv.org.br/upl/fckUploads/file/Guia%20do%20HPV%20Julho%202013_
2.pdf> Acesso em: 11 Nov. 2017. 
 
 DINIZ, M. O.; FERREIRA, L. C. S. Biotecnologia aplicada ao desenvolvimento de 
vacinas. Estudos Avançados, 2010; 24(70): 19-30. 
 
.FIGUEIREDO, C. B. M.; ALVES, L. D. S.; SILVA, C. C. A. R.; SOARES, M. F. L. R.; 
LUZ, C. C. M.; FIGUEIREDO, T. G.; FERREIRA, P. A.; NETO, P. J. R. Abordagem 
terapêutica para o Papilomavírus Humano (HPV). Revista Brasileira de Farmácia, 2013; 
94(1): 4-17. 
 
 JUNIOR, N. V. Vacina quadrivalente contra HPV 6, 11, 16, 18: a mais nova ferramenta de 
prevenção. DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, 2006; 18(4): 
220-223. 
 
 MUÑOZ, N.; MANALASTAS, J. R. R.; PITISUTTITHUM, P.; TRESUKOSOL, D.; 
MONSONEGO, J.; AULT, K. et al. Safety, immunogenicity, and efficacy of quadrivalent 
human papillomavirus (types 6, 11, 16, 18) recombinant vaccine in women aged 24-45 
years: a randomized, double-blind trial. Lancet, 2009; 373:1949-1957.VILLA, L. L.; COSTA, R. L.; PETTA, C. A.; ANDRADE, R. P.; AULT, K. A.; 
GIULIANO, A. R. et al. Prophylactic quadrivalente human papillomavirus (types 6, 11, 16, 
and 18) L1 virus like particle vaccine in young women: a randomized double-blind 
placebo-controlled multicentre phase II efficacy trial. The Lancet Oncology, 2006; 6(5): 
271-278. 
 
 FERRIS, D. for the FUTURE II Study Group. Prophylactic efficacy of a quadrivalent HPV 
(type 6, 11, 16, 18) vaccine in Women with virologic evidence of HPV infection. The 
Journal of Infectious Diseases, 2007; 196: 1438-1445. 
 
43. OLSSON, S. E.; VILLA, L. L.; COSTA, R. L.; PETTA, C. A.; ANDRADE, R. P.; 
MALM, C. et al. lnduction of immune memory following administration of a prophylactic 
http://jid.oxfordjournals.org/
http://jid.oxfordjournals.org/
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1627 
quadrivalent human papillomavirus (HPV) types 6/11/16/18 L1 virus-like particle (VLP) 
vaccine. Vaccine 2007; 25:4931-4939. 
 
 FEBRASGO - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Manual 
de Orientação Vacinação da Mulher, 2013. Pág. 25-34. Disponível em: 
<http://abenfo.redesindical.com.br/arqs/manuais/201.pdf>. Acesso em: 07 Nov. 2017. 
 
 BRAGAGNOLO, A. L.; ELI, D.; HAAS, P. Papiloma Vírus Humano (HPV). Revista 
Brasileira de Análises Clínicas, 2010; 42(9): 91-96. 
 
 NADAL, L. R. M.; NADAL, S. R. Indicações da vacina contra o papilomavirus humano. 
Revista Brasileira de Coloproctologia, 2008; 28(1): 124-126. 
 
 Brasil. Ministério Da Saúde. Saúde de A a Z: HPV. Disponível em: 
<http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv>. Acesso em: Mar. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brazilian Journal of health Review 
 
 Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 2, p.1610-1628 mar./apr. 2020. ISSN 2595-6825 
 
 
1628

Continue navegando