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AD1 História da educação - Graziella Emilio Paiva 18112080187 - 2019 1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 – 2019.1 
Disciplina: História da Educação 
Coordenador (a): Maria de Lourdes Silva
Aluna: Graziella Emilio Paiva – Matricula 18112080187 - Resende
1ª Questão: No texto “Educação jesuítica: contexto, surgimento e desdobramentos”, de Carin Carvalho et all, lemos, logo no início: 
Entender o presente de nossa história educacional brasileira, sem antes compreender no seu passado, os processos sociais, as forças, relações e ideais que se estabeleceram e proporcionaram que determinados grupos e modelos educacionais detivessem a hegemonia nos processos escolares, em proveito de seus interesses, é uma estratégia pouco sustentável. (CARVALHO, et all, 2008, p. 2). 
Logo no início, o artigo indica a necessária correlação analítica para compreensão entre passado e presente quando se estuda história. Isso porque estudamos história não somente para entender o passado, mas, sobretudo, para entender como o presente se organiza e como nós participamos dele. No vídeo “A escola ontem e hoje”, a professora Paula Vicentini começa falando sobre o quanto naturalizamos tanto a presença quanto a ação da escola na sociedade, e segue analisando porquê e quando o processo de escolarização teve início e como atendeu aos interesses e necessidades da época. Já o texto “Apontamentos sobre a educação no Brasil Colonial (1549-1759)”, de Gleidson Silva eSimone Silveira Amorim, apresenta aspectos da educação oferecida pelos jesuítas aos gentios no período do Brasil Colônia. E o texto “O ensino jesuítico no período colonial brasileiro: algumas discussões”, de Alexandre Shigunov Neto e Lizete Shizue Bomura Maciel, mostra o quanto era adequada a estrutura do ensino jesuítico ao projeto português, à sociedade da época, resultando no preparo de homens necessários à época colonial. Pensando essa adequação entre projetos formativos educacionais de cunho religioso e formação da sociedade pelo Estado (com suas políticas educacionais aí incluídas), desenvolva uma pesquisa, em jornais, revistas, bibliotecas, web, etc., analisando os seguintes pontos: 
a) Como a religião interferiu no processo de colonização do Brasil e como interfere no processo de formação da nação nos dias atuais. Compare as finalidades e intenções desses projetos. (2,0 p.) 
Segundo Pinto, o Clero católico veio com a missão principal de evangelizar os indígenas e essa prática estava ligada aos interesses mercantis e políticos europeu no Brasil. A igreja, além de garantir a disciplina social, também executava tarefas administrativas, que hoje são as atribuições do estado, a manutenção das Santas Casas hospital, determinou as datas de festas e feriados nacionais que vemos até os dias de hoje. Centralização do poder, hierarquia e formação acadêmica que foram introduzidas dentro da igreja para garantir a sobrevivência após as invasões. Enfim, Pinto afirma que até o nome das cidades, as imagens de Cristo nos pontos turísticos e até a bíblia que usamos até hoje foi escolhida pela igreja católica como forma de dominação.
b) Analise a proposta pedagógico-didática dos missionários jesuítas, com especial atenção às diferenças entre a educação de pobres e índios e a educação das elites coloniais. (2,0 p.) 
Os jesuítas introduziram, no período colonial uma concepção de educação que contribuiu para o fortalecimento das estruturas de poder hierarquizadas e de privilégios para um pequeno grupo. Incluiram a ideia de exploração de uma classe sobre a outra e a escravidão como normal e necessário para o desenvolvimento. 
A educação era dividida em elementar, que ensinava os índios a ler, escrever, contar, falar português e a doutrina católica da forma precária nas aldeias e em curso superior e secundário, que era ministrado nos colégios, nos seminários e na faculdade em Coimbra e eram fornecidos apenas para os padres e elite dirigente.
c) O projeto educacional dos jesuítas visava: “1) a busca da perfeição humana por meio da palavra de Deus e da vontade dos homens; 2) a obediência absoluta e sem limites aos superiores; 3) a disciplina severa e rígida; 4) a hierarquia baseada na estrutura militar; 5) a valorização da aptidão pessoal de seus membros” (SHIGUNOV & MACIEL, 2008, p. 173), intencionando, segundo os autores, uma transformação social. Analise se há permanência e atualização desse projeto na sociedade brasileira atual. (2.0 p.) 
Segundo Ledesma, a sociedade se organiza em função do poder político e da apropriação econômica. Os grupos que comandam essas áreas procuram manter o predomínio e se organizam para que essa relação de poder e a visão ideológica inerente a essas relações se reproduzam na sociedade estabelecida. 
O sistema educacional é produto desta trama, pois até os dias de hoje o sistema faz com que a educação pública seja de má qualidade para que os pobre continuem submissos e mau informação, fazendo com que a elite domine sempre.
2ª Questão: Seguindo o texto “A educação brasileira no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino”, de Lizete Shizue Bomura Maciel e Alexandre Shigunov Neto, faça o que se pede: 
a) os autores ao dizerem “Inspirado nos ideais iluministas, Pombal empreende uma profunda reforma educacional, ao menos formalmente. A metodologia eclesiástica dos jesuítas é substituída pelo pensamento pedagógico da escola pública e laica. É o surgimento do espírito moderno...” (p. 470), indicam o quanto a política educacional do Marquês de Pombal, é mais afeita às ideias progressivas do que ao conservadorismo, sendo essa a educação responsável por gerar o novo homem que a sociedade necessitava naquele novo momento. Assim, explique como os autores associam o ideal iluminista com a educação pública e a formação dos Estados Nacionais. (2,0 p.) 
A difusão do iluminismo acabou abrindo portas para novas interpretações da economia e do governo. Maciel e Neto conta que a fisiocracia defendia que as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra, além disso, a economia não poderia sofrer a intervenção do estado, pois teria formas naturais de se organizar e equilibrar.
Ao mesmo tempo, Maciel e Neto dizem que o iluminismo conseguiu influenciar as monarquias nacionais que viam com bons olhos os princípios racionalistas defendidos pelos iluministas. Essa adoção por parte das monarquias empreendeu uma modernização do aparelho administrativo com o objetivo de atender aos interesses dos nobres e da burguesia nacional.
Dai surge a necessidade de um novo homem na nova sociedade, que só poderá ser formado por intermédio da educação. Assim, apesar de o ensino jesuítico ter sido útil as necessidade do período inicial do processo de colonização do Brasil, já não conseguiria mais atender as interesses dos Estados Modernos, conclui Maciel e Neto. Portanto, a partir desse momento histórico, o ensino jesuítico se torna ineficaz para atender às exigências de uma sociedade em transformação. 
Segundo a pesquisa de Maciel e Neto, pelo alvará de 5 de abril de 1771, Pombal transferiu a administração e a direção do ensino para a Real Mesa Censória, com a qual se pretendia efetivar a emancipação e o controle absoluto dos jesuítas no ensino, passando, então ao controle do estado. O Marques de Pombal pretendia promover a substituição dos tradicionais métodos pedagógicos dos jesuítas por uma nova metodologia educacional condizente com sua realidade e momento histórico vivenciado.
b) Em outra passagem do texto, os autores trazem uma repesentação contemporânea da Reforma Pombalina ao dizerem: 
1) Cite ao menos três mudanças na educação introduzidas pelas Reformas Pombalinas na educação e analise seus resultados; (1,0 p.); 
As mudanças na educação introduzidas pelas Reformas foram: Instituição de aulas de gramática latina, grego e retórica; Criação do cargo de “diretor de estudos”; introdução das aulas régias; realização de concurso.
A Não continuidade das propostas educacionais dos jesuítas e sem estruturação da nova proposta, a educação brasileira regrediue somente 17 anos após a expulsão dos mesmos é que se instituíram escolas com curso graduados e sistematizados.
2) Reflita sobre a afirmação dos autores e apresente dois exemplos de mudanças recentes na política educacional brasileira que corroboram ou refutam essa afirmação. (1,0 p.) 
“Consegue-se, portanto, verificar a presença, desde muito cedo, de uma característica marcante da Educação brasileira – ‘a destruição e substituição das antigas propostas educacionais em favor de novas propostas’. Assim, constata-se que, de uma maneira geral, no Brasil, não há uma continuidade nas propostas educacionais implantadas. A expulsão dos jesuítas e a total destruição de seu projeto educacional podem ser consideradas como o marco inicial dessa peculiaridade tão arraigada na Educação brasileira” (p. 472). 
Assim:
Acredito que a política educacional brasileira mais corrobora do que refuta, pois os cortes sofridos no orçamento educacional inviabiliza a construção de uma escola adequada às exigências da sociedade e, em consequência, colaboram para evasão e a má formação escolar.
Segundo Santos, Melo e Lucimi, durante os anos 90, no governo Fernando Henrique Cardoso, foi instaurada a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Foi aprovada por alto, sem considerar todos os esforços, pesquisas e estudos realizados pela classe de educadores e demais sujeitos comprometidos com uma medida que compreendia a mudança qualitativa de nossa educação.
Referencia Bibliográfica
LEDESMA, Maria Rita Kaminski. Evolução histórica da educação brasileira : 1549-2010. Ed. da Unicentro, 2010. 130 p. - (Coleção Pedagogia: saberes em construção). Disponível em: http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/817/5/Evolução%20Histórica%20da%20Educação%20Brasileira%20-%20Maria%20Rita%20Ledesma. Acessado em 28 de fevereiro de 2019.
MACIEL, Lizete Shizue Bomura; NETO Alexandre Shigunov. A Educação Brasileira no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.32, p.465-476, set/dez 2006.
SANTOS, José Douglas Alves; MELO, Aísha Kaderrah Dantas; LUCIMI, Marizete . Uma breve reflexão retrospectiva da educação brasileira (1960-2000): Implicações contemporâneas. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/7.23.pdf. Acessado em 28 de fevereiro de 2019.

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