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APS 9 PERIODO - DANILO

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Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo
APS – ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS -2019/1
(585X)
Dimensionamento dos Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários
ANDRÉ HENRIQUE RODRIGUES DE ARAÚJO RA 7180
HUGO GERALDO DA SILVA RA AO580FO
MAURO ADOLFO DE FREITAS JUNIOR RA 3613
RENDERSON DE SOUZA ALVES RA 6347
RESUMO
O presente trabalho pretende realizar o dimensionamento de instalações prediais hidráulicos de água fria, esgoto e incêndio, utilizando matéria dada em sala de aula com o intuito de determinar todo o sistema hidráulico. A água é um elemento fundamental para os seres vivos e por ser à base de tudo, o consumo acaba aumentando, em um prédio não é diferente, devido o desperdício diário, a falta de água se torna comum na maioria das vezes. Pensando nisso foi elaborado um projeto de dimensionamento de abastecimento hidráulico predial com base na NBR 5626, que tem como foco dimensionar todo sistema hidráulico, toda tubulação, através de equações matemáticas para que não ocorra à falta de água em todo edifício, o local foi projetado para armazenar água por até dois dias e meio. Nesse artigo também foi desenvolvido um sensor de monitoramento para o reservatório inferior e superior, o objetivo desse sensor é alerta a quantidade de água no tanque e também informar o proprietário que a água não esta chegando ao reservatório, assim terá o tempo suficiente para solucionar os problemas sem que falte água por completo no prédio.
Introdução
O presente texto sobre instalações prediais de água fria tem como principal preocupação à necessidade de mostrar ao aluno a existência de uma Norma Brasileira sobre o assunto, ou seja, a NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria da ABNT(1). O conhecimento da terminologia e das especificações desta Norma constitui-se do objetivo essencial destas notas, motivo pelo qual muitos de seus trechos encontram-se aqui integralmente transcritos. objetivos de uma instalação predial de água fria Os principais objetivos de um projeto desse tipo de instalação são: 
 
Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade suficiente, amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema público de abastecimento; 
 
Limitação de certos valores de pressões e velocidades, definidos na referida Norma Técnica, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento da instalação e, evitando-se assim, consequentes vazamentos e ruídos nas canalizações e aparelhos; 
 
Preservação da qualidade da água através de técnicas de distribuição e reservação coerentes e adequadas propiciando aos usuários boas condições de higiene, saúde e conforto. Obras, a absorção de mão-de-obra com baixa qualificação, os baixos salários vigentes, a alta rotatividade dos empregados da construtora e o baixo nível de formação dos operários. Especificamente na análise dos sistemas prediais, além desses fatores citados anteriormente, deve ser salientado que a mão-de-obra nesse tipo de serviço deve ser especializada, devido às peculiaridades desses sistemas, e, geralmente, é subempreeitada.
Objetivos
Neste contexto, este trabalho tem como principal objetivo realizar o dimensionamento de instalações hidráulicas prediais, tendo em vista a custo beneficio e de eventuais constrangimento sobre mal dimensionamento no qual acarretara em diversos transtornos, 
1.3
Metodologia
A partir da definição dos objetivos desse trabalho, foi estabelecida uma orientação para a busca de tais objetivos. A realização desse plano é orientada conforme as seguintes etapas:
Memorial de calculo : calculo de todas tubulações hidráulicas, esgoto, e incêndio, segundo a norma, e conteúdo dado em sala de aula.
Projetos: contendo os projetos detalhados de todos pavimentos, dos sistemas hidráulicos, incêndio e esgoto.
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA
Cálculo dos Volumes dos Reservatórios a o consumo médio diário: Apartamento padrão médio: 250 litros per capita.
Cd= CONSUMO PREDIAL DIÁRIO: 18 x 250 x 5 pessoas = 22500 litros.
Rt (reserva total) = 2 x Cd = 2 x 22500 litros = 45000 litros.
Ri (volume reservatório inferior) = 0,60 x Rt = 27000 litros.
Rs (volume do reservatório superior) = R (INCÊNDIO) + Cd
R (incêndio) = 0,25 x Cd = 0,25 x 22500 = 5625 litros, aproximamos para 6000 litros.
Então Rs = 6000 +22500 = 28500 litros.
Cálculo dos diâmetros das tubulações:
A Tabela A.1 da NBR 5626/1998, traz a vazão de projeto e o peso relativo para cada aparelho sanitário.

Adotou-se o peso relativo do bidê para a ducha higiênica
Podemos estimar a vazão de projeto de cada prumada através da seguinte fórmula:
Onde:
Q – vazão na seção considerada, em litros por segundo.
 ∑P – Somatório dos pesos relativos dos aparelhos abastecidos pela tubulação a ser dimensionada. E o diâmetro pode ser dimensionado usando a seguinte fórmula:
D = (4000xQ/ v x π)^0,5
Onde:
D – diâmetro da tubulação, em milímetros
Q – vazão na seção considerada, em litros por segundo;
v - velocidade, em metros por segundo (adota-se a velocidade máxima permitida na norma de 3 m/s);

Por uma questão de simplificação, o diâmetro mínimo adotado será de 25 mm.
- Prumadas AR1, AR2, AR3, AR4, AR5 e AR6
	APARELHO
	PESO RELATIVO
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Lavatório
	0,7
	6
	4,2
	Torneira pia
	0,7
	3
	2,1
	Tanque
	0,2
	3
	0,6
	Chuveiro
	0,1
	6
	0,6
	Bacia c/ caixa acoplada
	0,3
	6
	1,8
	
	9,3
Q = 0,3 x (9,3)^0,5 = 0,915 l/s
D = (4000x0,915/ 3xπ)^0,5 = 38,67 mm, utilizar 40mm
RAMAIS
Q = 0,3 x (1,5)^0,5 = 0,37 l/s
D = (4000x0,37 / 3xπ)^0,5 = 12,49 mm
Adotou-se o tubo de diâmetro 25 mm.
	APARELHO
	PESO RELATIVO
	QUANTIDADE
	Total
	Lavatório
	0,3
	1
	0,3
	Bacia acoplada
	0,1
	9
	0,9
	Chuveiro
	0,1
	1
	0,1
	
	1,3
Cálculo da pressão nos pontos críticos:
Para efeitos práticos, será calculado a pressão em alguns pontos considerados críticos. A tabela a seguir traz os valores da pressão mínima requerida por cada aparelho.
Considerando a tubulação e as conexões em PVC, a perda de carga unitária é calculada pela seguinte fórmula: J = 8,69 x 10^5 x Q^1,75 x d^(-4,75)
Onde:
J – Perda de carga unitária, em mca/m;
Q – Vazão requerida na tubulação considerada, em l/s ;
d- diâmetro da tubulação, em mm.
A perda de carga da tubulação é a perda de carga unitária multiplicada pelo comprimento total da tubulação, que por sua vez consiste na soma do comprimento linear da tubulação com o comprimento equivalente de cada conexão, que é apresentado na Tabela A.3 da NBR 5626/1998.
A pressão no ponto será definida pela diferença de nível entre o ponto de utilização e o topo do reservatório superior, subtraído da perda de carga total.
- Lavatório:
- Comprimento equivalente de conexões:
	CONEXÃO
	COMP. EQUIVALENTE (m)
	QUANTIDADE
	TOTAL POR CONEX. (m)
	TOTAL POR DIAMÊTRO (m)
	Joelho 90 graus 50 mm
	3,4
	4
	13,6
	25,8
	Tê passagem lateral 50 mm
	7,6
	1
	7,6
	
	Tê passagem direta 50 mm
	2,3
	2
	4,6
	
	Joelho 90 graus 25 mm
	1,5
	6
	9,0
	9,9
	Tê passagem direta 25 mm
	0,9
	1
	0,9
	
- Comprimento linear de tubulação:
- Diâmetro 25 mm: 54,03 m
- Diâmetro 50 mm: 9,41 m
- Comprimento total de tubulação:
- Diâmetro 25 mm: 54,03 + 9,90 = 63,93 m
- Diâmetro 50 mm: 9,41 + 25,80 = 35,31 m
- Vazão estimada na tubulação:
Será considerada a vazão da prumada AT17, portanto: Q = 0,25 l/s
- Perda de carga localizada:
- Diâmetro 25 mm: J = 8,69 x 10^5 x 0,25^1,75 x 25^(-4,75) = 0,0170 mca/m
- Diâmetro 50 mm: J = 8,69 x 10^5 x 0,25^1,75 x 50^(-4,75) = 0,0006 mca/m
- Perda de carga total:
63,93 x 0,0170 + 35,31 x 0,0006 = 1,11 m
- Desnível entre o topo do reservatório e o ponto: 13,46 m
- Pressão disponível no ponto:
13,46 – 1,11 = 12,35 mca
- Pia de cozinha da Vista P:
- Comprimento equivalente de conexões:
	CONEXÃO
	COMP. EQUIVALENTE (m)
	QUANTIDADE
	TOTAL POR CONEX. (m)
	TOTAL POR DIAMÊTRO (m)
	Joelho 90 graus 25 mm
	3,4
	7
	23,8
	51,2
	Tê passagem lateral 25 mm
	7,6
	3
	22,8
	
	Tê passagem direta 25 mm
	2,3
	2
	4,6
	
	Joelho 90 graus 25 mm
	1,5
	9
	13,5
	14,7Tê passagem direta 25 mm
	0,9
	2
	1,8
	
	Tê passagem lateral 25 mm
	3,1
	0
	0
	
- Comprimento linear de tubulação:
- Diâmetro 25 mm: 32,39 m
- Diâmetro 50 mm: 75,95 m
- Comprimento total de tubulação:
- Diâmetro 25 mm: 32,39 + 14,70 = 47,09 m
- Diâmetro 50 mm: 75,95 + 51,20 =127,15 m
- Vazão estimada na tubulação:
Considerando o fator de simultaneidade dos aparelhos, estima-se a vazão a ser adotada: Q = 1 x pia de cozinha + 2 x lavatório + 2 x ducha higiênica + 2 x chuveiro
Q = 1 x 0,25 + 2 x 0,15 + 2 x 0,10 + 2 x 0,10 = 0,95 l/s
- Perda de carga localizada:
- Diâmetro 25 mm: J = 8,69 x 10^5 x 0,95^1,75 x 25^(-4,75) = 0,180 mca/m
- Diâmetro 50 mm: J = 8,69 x 10^5 x 0,95^1,75 x 50^(-4,75) = 0,0070 mca/m
- Perda de carga total:
47,09 x 0,180 + 127,15 x 0,0070 = 9,37 m
- Desnível entre o topo do reservatório e o ponto: 13,46 m
- Pressão disponível no ponto:
13,46 – 9,37= 4,09 mca
-Ducha higiênica da Vista G:
- Comprimento equivalente de conexões:
	CONEXÃO
	COMP. EQUIVALENTE (m)
	QUANTIDADE
	TOTAL POR CONEX. (m)
	TOTAL POR DIAMÊTRO (m)
	Joelho 90 graus 50 mm
	3,4
	5
	17,0
	42,10
	Tê passagem lateral 50 mm
	7,6
	3
	22,8
	
	Tê passagem direta 50 mm
	2,3
	1
	2,3
	
	Joelho 90 graus 25 mm
	1,5
	7
	10,5
	24,80
	Tê passagem direta 25 mm
	0,9
	9
	8,1
	
	Tê passagem lateral 25 mm
	3,1
	2
	6,2
	
- Comprimento linear de tubulação:
- Diâmetro 25 mm: 19,11 m
- Diâmetro 50 mm: 36,03m
- Comprimento total de tubulação:
- Diâmetro 25 mm: 19,11 + 24,80 = 42,91 m
- Diâmetro 50 mm: 36,03 + 42,10= 78,13 m
- Vazão estimada na tubulação:
Considerando o fator de simultaneidade dos aparelhos, estima-se a vazão a ser adotada: (Obs.: O calculo da simultaneidade será detalhada na parte de esgotos sanitários)
Q = 2 x lavatório + 2 x ducha higiênica
Q = 2 x 0,15 + 2 x 0,10 = 0,60 l/s
- Perda de carga localizada:
- Diâmetro 25 mm: J = 8,69 x 10^5 x 0,60^1,75 x 25^(-4,75) = 0,080 mca/m
- Diâmetro 50 mm: J = 8,69 x 10^5 x 0,60^1,75 x 50^(-4,75) = 0,0030 mca/m
- Perda de carga total:
42,91 x 0,080 + 78,13 x 0,0030 = 3,67 m
- Desnível entre o topo do reservatório e o ponto: 13,56 m
- Pressão disponível no ponto:
13,56 – 3,42 = 10,14 mca
-Bacia sanitária da Vista W:
- Comprimento equivalente de conexões:
	CONEXÃO
	COMP. EQUIVALENTE (m)
	QUANTIDADE
	TOTAL POR
CONEX. (m)
	TOTAL POR
DIAMÊTRO (m)
	Joelho 90 graus 50 mm
	3,4
	3
	10,2
	28,60
	Tê passagem lateral 50 mm
	7,6
	0
	0
	
	Tê passagem direta 50 mm
	2,3
	8
	18,4
	
	Joelho 90 graus 60 mm
	3,7
	7
	25,9
	45,70
	Tê passagem direta 60 mm
	2,4
	5
	12,0
	
	Tê passagem lateral 60 mm
	7,8
	1
	7,8
	
- Comprimento linear de tubulação:
- Diâmetro 40 mm: 61,70m
- Diâmetro 32 mm: 8,89m
- Comprimento total de tubulação:
- Diâmetro 40 mm: 61,70 + 45,70 = 107,40 m
- Diâmetro 32 mm: 8,89 + 28,60= 37,49 m
Dimensionamento das bombas de recalque:
- Bomba de recalque de água tratada:
- Volume dos reservatórios: 45 m³
- Tempo estimado para o enchimento dos reservatórios: 4 horas
- Vazão de recalque : 45/ (4 x 3600) = 3,13 x 10^-3 m³/s =
- Diâmetro da tubulação de recalque:
d = (95,825 x CD)^0,5 / (NH) ^0,25
Onde:
d – diâmetro da tubulação, em mm
CD – consumo diário estimado, em m³
NH – número diário de horas de funcionamento das bombas
d = (95,825 x 45)^0,5 / (4) ^0,25 = 46,43 mm
Adota-se o diâmetro comercial de 50 mm.
Para evitar o fenômeno da cavitação nas bombas, o diâmetro adotado para a tubulação de sucção dever ser imediatamente superior ao diâmetro da tubulação de recalque, por tanto, o diâmetro adotado para a tubulação de sucção será de 60 mm.
- Calculo da perda de carga na tubulação:
- Comprimento equivalente de conexões:
	CONEXÃO
	COMP. EQUIVALENTE (m)
	QUANTIDADE
	TOTAL POR CONEX. (m)
	TOTAL POR DIAMÊTRO (m)
	Joelho 90 graus 50 mm
	3,4
	14
	47,6
	
	Curva 90 graus
	1,3
	1
	1,3
	
	Tê passagem lateral 50 mm
	7,6
	2
	15,2
	66,40
	Tê passagem direta 50 mm
	2,3
	1
	2,3
	
	Válvula de retenção leve 50 mm
	7,1
	2
	7,2
	
	Joelho 90 graus 60 mm
	3,7
	8
	29,6
	51,80
	Curva 90 graus 60 mm
	1,4
	3
	4,2
	
	Tê passagem direta 60 mm
	2,4
	1
	2,4
	
	Tê passagem lateral 60 mm
	7,8
	2
	15,6
	
- Comprimento linear de tubulação:
- Diâmetro 60 mm (sucção) : 9,81 m
- Diâmetro 50 mm (recalque): 122,43 m
- Comprimento total de tubulação:
- Diâmetro 60 mm (sucção): 9,81+ 51,80 = 61,61 m
- Diâmetro 50 mm (recalque): 122,43 + 66,40 = 188,83 m
- Perda de carga unitária:
- Diâmetro 60 mm (sucção): J = 8,69 x 10^5 x 3,13^1,75 x 60^(-4,75) = 0,023 mca/m
- Diâmetro 50 mm (recalque): J = 8,69 x 10^5 x 3,13^1,75 x 50^(-4,75) = 0,054 mca/m
- Perda de carga total:
61,61 x 0,023 + 188,83 x 0,054 = 11,74 m
- Altura manométrica total:
Hmt = Desnível geométrico entre a entrada do reservatório superior e o ponto de captação do reservatório interior + perda de carga total = 13,60 + 11,74 = 25,34 m.
- Potência da bomba: P = Q x Hmt / 75 µ
Onde:
P – potência da bomba, em cv Q – vazão de recalque, em l/s Hmt – altura manométrica total
µ - rendimento do conjunto moto-bomba (supondo um rendimento da ordem de 40%) 
P = 3,13x 25,34 / 75 *0,4 = 2,64 cv
Foi adotado o modelo Scheineider BC-92 S/T HB 3 cv
- Bomba de recalque de água de reuso:
- Volume do reservatório: 15 m³
- Tempo estimado para o enchimento dos reservatórios: 4 horas
- Vazão de recalque : 15/ (4 x 3600) = 1,04 x 10^-3 m³/s = 1,04 l/s
- Diâmetro da tubulação de recalque:
d = (95,825 x CD)^0,5 / (NH) ^0,25
Onde:
d – diâmetro da tubulação, em mm
CD – consumo diário estimado, em m³
NH – número diário de horas de funcionamento das bombas
d = (95,825 x 15)^0,5 / (4) ^0,25 = 26,80 mm
Adota-se o diâmetro comercial de 32 mm.
Para evitar o fenômeno da cavitação nas bombas, o diâmetro adotado para a tubulação de sucção dever ser imediatamente superior ao diâmetro da tubulação de recalque, por tanto, o diâmetro adotado para a tubulação de sucção será de 40 mm.
- Calculo da perda de carga na tubulação:
- Comprimento equivalente de conexões:
	CONEXÃO
	COMP. EQUIVALENTE (m)
	QUANTIDADE
	TOTAL POR CONEX. (m)
	TOTAL POR DIAMÊTRO (m)
	Joelho 90 graus 32mm
	2,0
	16
	32,0
	51,6
	Curva 90 graus 32 mm
	0,7
	1
	0,7
	
	Tê passagem lateral 32 mm
	4,6
	1
	4,6
	
	Tê passagem direta 32 mm
	1,5
	3
	4,5
	
	Válvula de retenção leve 32 mm
	4,9
	2
	9,8
	
	Joelho 90 graus40mm
	3,2
	1
	3,2
	32,3
	Curva 90 graus 40 mm
	1,3
	1
	1,3
	
	Tê passagem direta 40 mm
	2,2
	1
	2,2
	
	Tê passagem lateral 40 mm
	7,3
	1
	7,3
	
	Válvula com pé de crivo 40 mm
	18,3
	1
	18,3
	
- Comprimento linear de tubulação:
- Diâmetro 40 mm (sucção) : 5,67 m
- Diâmetro 32 mm (recalque): 114,00 m
- Comprimento total de tubulação:
- Diâmetro 40 mm (sucção): 5,67+ 32,3 = 37,97 m
- Diâmetro 32 mm (recalque): 114,00 + 51,6 = 165,60 m
- Perda de carga unitária:
- Diâmetro 40 mm (sucção): J = 8,69 x 10^5 x 1,04^1,75 x 40^(-4,75) = 0,023 mca/m
- Diâmetro 32 mm (recalque): J = 8,69 x 10^5 x 1,04^1,75 x 32^(-4,75) = 0,066 mca/m
- Perda de carga total:
37,97 x 0,023 + 165,60 x 0,066 = 4,83 m
- Altura manométrica total:
Hmt = Desnível geométrico entre a entrada do reservatório superior e o ponto de captação do reservatório interior + perda de carga total = 13,60 + 11,80 = 25,40 m.
-Potência da bomba : P = Q x Hmt / 75µ
Onde:
P – potência da bomba, em cv Q – vazão de recalque, em l/s Hmt – altura manométrica total
µ - rendimento do conjunto moto-bomba (supondo um rendimento da ordem de 30%) P = 1,04 x 25,40 / 75 *0,3 = 1,17 cv
Foi adotado o modelo Scheineider BC-92 S/T GB 1,5 cv
INSTALAÇÕES DE ÁGUA PLUVIAL
Dimensionamento dos condutos verticais.
- Telhado do prédio principal
- Área do telhado At = Ap x (1 + i/2) Onde:
At = Área do telhado;
Ap= Area da projeção horizontal do telhado;
i – inclinação do telhado
At = 674,03 x (1 + 0,1/2) = 707,73 m²
- Vazão:
Q = At x I / 60
Onde:
Q – Vazão, em l / min.
At - Área do telhado, em m²;
I – Intensidade pluviométrica, em mm/ h (Foi adotado o valor referente a cidade de Goiânia, 230 mm/h, considerando o tempo de retorno de 25 anos).
Q = 707,73 x 230/ 60 = 2712,96 l/ min = 45,21 l/s
- Diâmetro do condutor vertical:
D = 116,1 x (n^0,375 / t0^0,625) x Q^0,375
Onde:
Q – Vazão, em l / s
n – coeficiente de Manning (0,011, para tubo de PVC)
t0 – taxa de ocupação do escoamento líquido no condutor vertical (será adotado um 1/3, a razão entre área da coroa líquida formada adjacente as paredes do tubo e a área da seção do tubo).
 8 tubos de 100mm.
INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS
Determinação das Unidades Hunter de Contribuição (UHC)
Segundo a Tabela 3 da NBR 8160/ 1999, temos os valores de UHC para cada aparelho sanitário:
Assim determinamos o valor total de UHC em cada detalhe de instalação de esgoto.
Detalhe A:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	8
	48
	Lavatório
	2
	8
	16
	Ralo seco
	0,5
	1
	0,5
	
	64,5
Detalhe B:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	8
	48
	Lavatório
	2
	5
	10
	Ralo seco
	6
	4
	24
	chuveiro
	0,5
	1
	0,5
	
	82,5
Detalhe C:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Lavatório
	2
	1
	2
	
	2
Detalhe D:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Lavatório
	2
	1
	2
	
	2
Detalhe E:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Pia de cozinha
	4
	2
	8
	
	8
Detalhe F:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Pia de cozinha
	4
	1
	4
	
	4
Detalhe G:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Pia de cozinha
	4
	3
	12
	Lavatório
	2
	3
	6
	
	18
	
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Pia de cozinha
	4
	3
	12
	Lavatório
	2
	3
	6
	
	18
Detalhe H:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	1
	6
	Lavatório
	2
	1
	2
	
	8
Detalhe I:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	9
	54
	Lavatório
	2
	10
	20
	Chuveiro
	4
	1
	4
	
	78
Detalhe J:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	9
	54
	Lavatório
	2
	7
	14
	tanque
	6
	5
	30
	Ralo seco
	0,5
	1
	0,5
	Chuveiro
	4
	1
	4
	
	102,5
Detalhe K:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	8
	48
	Lavatório
	2
	8
	16
	
	64
Detalhe L:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	8
	48
	Lavatório
	2
	5
	10
	tanque
	6
	4
	24
	Ralo seco
	0,5
	1
	0,5
	
	82,5
Detalhe M:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	9
	54
	Lavatório
	2
	10
	20
	Chuveiro
	4
	1
	4
	
	78
Detalhe N:
	APARELHO
	Nº DE UHC
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Bacia Sanitária
	6
	9
	54
	Lavatório
	2
	7
	14
	ralo
	6
	5
	30
	tanque
	0,5
	1
	0,5
	Chuveiro
	4
	4
	4
	
	102,5
3.2
Dimensionamento dos Tubos de Queda.
De acordo com a Tabela 6 da NBR 8160/ 1999, temos os números máximos de UHC para cada diâmetro de tubo de queda:
Tubo de Queda TQ1:
O TQ1 recebe efluentes do banheiro do Detalhe K, portanto UHC = 64, considerando o prédio tendo até 3 pavimentos, podemos adotar do diâmetro de 100 mm (64 > 240).
Tubo de Queda TQ2:
O TQ2 recebe efluentes do banheiro do Detalhe L, portanto UHC = 82,5, considerando o prédio tendo até 3 pavimentos, podemos adotar do diâmetro de 100 mm (82,5 > 240).
Tubo de Queda TQ3:
O TQ3 recebe efluentes do banheiro do Detalhe M, portanto UHC = 78, considerando o prédio tendo até 3 pavimentos, podemos adotar do diâmetro de 100 mm (78 > 240).
Tubo de Queda TQ4:
O TQ4 recebe efluentes do banheiro do Detalhe K, portanto UHC = 102,5 considerando o prédio tendo até 3 pavimentos, podemos adotar do diâmetro de 100 mm (102,5 > 240).
Dimensionamento dos Tubos de Ventilação TV
De acordo com a Tabela 2 da NBR 8160/1999, o diâmetro da coluna de ventilação pode ser determinado de acordo com a quantidade de UHC’s e do comprimento total da coluna.
Todas as colunas de ventilação são associadas a um tubo de queda de diâmetro igual a 100 mm.
- Tubo de Ventilação TV2 : UHC = 128,5. Adotando um diâmetro de 75 mm para o tubo de ventilação, temos um comprimento máximo da coluna de 68 metros. Portanto, atende os requisitos.
- Tubo de Ventilação TV3 : UHC = 165. Adotando um diâmetro de 75 mm para o tubo de ventilação, temos um comprimento máximo da coluna de 39 metros. Portanto, atende os requisitos.
- Tubo de Ventilação TV4 : UHC = 156. Adotando um diâmetro de 75 mm para o tubo de ventilação, temos um comprimento máximo da coluna de 38 metros. Portanto, atende os requisitos.
- Tubo de Ventilação TV5 : UHC = 205. Adotando um diâmetro de 75 mm para o tubo de ventilação, temos um comprimento máximo da coluna de 45 metros. Portanto, atende os requisitos.
Dimensionamento dos subcoletores e coletor predial.
De acordo com a Tabela 7 da NBR 8160/1999, os subcoletores podem ser dimensionados de acordo com o número de
UHC’s e inclinação da tubulação.
Será adotada a inclinação mínima de 1% para todos os coletores.
-Trecho: Caixa de Gordura – CI6
UHC =2x3 + 4x6 = 30. DN 100
-Trecho: CI6 – CI5
UHC = 30+2 = 32. DN 100
-Trecho: CI5 – CI4
UHC = 32+2 = 34. DN 100
-Trecho: CI4 – CI3
UHC = 34+165 = 199. DN 150
-Trecho: CI3 – CI2– CI1– CI7
UHC = 199+129 = 328. DN 150
-Trecho: CI7 – CI8
UHC = 328+8 = 336. DN 150
-Trecho: CI12 – CI11
UHC = 205. DN 150
-Trecho: CI11 – CI10 – CI9 – CI8
UHC = 205+156 = 361. DN 150
-Trecho: CI8 – EEE
UHC = 361+336 = 697. DN 150
1.5
Dimensionamento da Estação Elevatória de Esgoto (EEE)
- Cálculo da vazão de efluentes:
Onde:
qi – vazão unitária por aparelho sanitário;
mi – fator de simultaneidade de uso do aparelho, que é definido por:
mi >= np + fc ((np (1-p))^0,5, Onde:
n = número de aparelhos;
p = tempo de uso do aparelho / intervalo entre usos consecutivos
Adotou-se fc =1,645, para um fator de falha ε = 5%.
- Bacia Sanitária:
n = 69
p = 0,0058
m >= 69 x 0,0058 + 1,645 ((69 x 0,0058 (1- 0,0058))^0,5 m >= 1,44, adota-se m = 2
- Lavatório:
n = 68
p = 0,0083
m >= 68 x 0,0083 + 1,645 ((68 x 0,0083 (1- 0,0083))^0,5 m >= 1,79, adota-se m = 2
- Mictório:
n = 18
p = 0,0058
m >= 18 x 0,0058 + 1,645 ((18x 0,0058 (1- 0,0058))^0,5 m >= 0,62, adota-se m = 1
- Chuveiro:
n = 4
p = 0,25
m >= 4 x 0,25 + 1,645 ((4 x 0,25 (1- 0,25))^0,5 m >= 2,42, adota-se m = 3
- Pia de cozinha:
n = 6
p = 0,0208
m >= 6 x 0,0208 + 1,645 ((6 x 0,0208 (1- 0,0208))^0,5 m >= 0,70, adota-se m = 1
Qe = 1,70 x 2 + 0,50 x 2 + 1,7 x 1 + 0,10 x 3 + 0,90 x 1 = 7,3 l/s
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