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CLASSE V-convertido

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São as lesões localizadasno terço 
cervical dos dentes, está colocada como 
parte lisa por conta que também temos 
as superfícies cicatrículas e fissuras, 
por conta do cíngulo que fica na cervical. 
Quando a lesão está no cíngulo, apesar 
de ser no terço cervical não é lisa, e 
essas lesões nos cíngulos em áreas de 
cicatrículas e fissuras são 
classificadas com classe I. Classe V 
somente terço cervical na parte lisa 
dos dentes, em exceção do cíngulo. 
• Na classe V a gente pode ter uma 
lesão de cárie de origem bacteriana 
ou podemos ter lesões chamadas não 
cariosas, que são de origem não 
bacterianas, pode ser por abrasão, 
erosão, abfração, são desgastes das 
áreas cervicais dos dentes que não 
envolvem bactérias. 
• Na primeira imagem nós temos uma 
lesão típica cariosa, no segundo já 
não há um envolvimento de cárie, a 
dentina nessa segunda imagem já não 
está tão amolecida, não há 
necessidade de remoção de tecido 
cariado. 
• O preparo neste caso (segunda 
imagem) vai se restringir a fazer 
apenas o bisel, na primeira foto nós 
iremos utilizar a broca esférica e 
eliminar a lesão de carie, já o 
segundo não. 
 
 
 
 
 
Por que que essa região é mais susceptível a 
essas lesões não cariosas? a região de colo do 
dente é uma região aonde se concentra as 
tensões, e essa, anatomicamente, é uma 
região em que o esmalte é mais fino a 
quantidade do esmalte é inferior aos outros 
terços, e ai se a gente tiver uma parafunção 
associada, como bruxismo, apertamento, 
habito de interpor objetos entre os dentes 
dentro de uma continuidade, é claro. 
Se o paciente possui uma parafunção, ou 
qualquer tipo de desoclusão que a força não 
venha sendo distribuída ao longo eixo do 
dente, então há uma tendência dessa região 
concentrar forças, e com o tempo você 
começa a observar trincas no esmalte que 
darão lugar a fraturas maiores até o paciente 
realmente perder o esmalte. 
 A dentina exposta pode ficar assim por 
conta da alimentação mais ácida, através da 
erosão, ou ao desgaste associado as escovas 
de dentes mais duras ou técnicas erradas 
como abrasão, porque lesões desse modo 
podem ser formadas, podem ser chamadas de 
lesões não cariosas. 
 
 
 
 
CLASSE V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENSIBILIZAÇÃO – LESÃO NÃO 
CARIOSA 
Tais lesões são caracterizadas pela perda 
de tecido dental duro na região próxima à 
junção cementoesmalte que, ao 
promoverem a exposição de dentina, 
podem desenvolver sensibilidade 
dentinária susceptíveis ao desiquilíbrio 
osmóticos. 
As lesões cervicais apresentam grande 
variedade de forma e podem ocorrer nas 
superfícies vestibular, lingual e/ou 
proximal de adultos e idosos, embora 
possam se manifestar em todos os grupos 
etários . Quanto mais velha a população, 
maior a prevalência de indivíduos que 
apresentam essas lesões e maior o número 
de lesões profundas neles encontradas 
 
ANAMNESE 
• Queixa de sensibilidade 
• Uso de medicamentos 
• Dieta 
• Histórico de bulimia 
• distúrbio gástrico e cirurgia 
bariátrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Remoção do fator etiológico 
Abrasão – mudanças de hábito (escovação ou 
qualquer outro hábito nocivo) 
Abfração – ajuste oclusal e ou confecção de 
placa miorrelaxante e avaliar a necessidade 
de reabilitação 
Erosão – mudanças de hábito alimentares e 
auxílio médico 
 
 
DESSENSIBILIZAÇÃO 
Se baseia em métodos e materiais 
necessários para reduzir ou anular a 
sensibilidade gerada pela exposição 
dentinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO 
• Restaurações de Classe V 
• Preparo da cavidade 
• Isolamento absoluto 
• Grampo 212 
• Condensação- sulcos retentivos gengival 
• Aplicação do adesivo dentário. 
• Inserção da resina ou inserção do 
cimento de ionômero 
(dessensibilização), acabamento e 
polimento 
• acabamento e polimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Independente da origem bacteriana ou não, a 
técnica de restauração é a mesma para 
ambas, a única diferença é que na cariosa 
você, logicamente, fará remoção da dentina 
cariada e no segundo não, ambas lesões irão 
receber o bisel. 
Então essa região é uma região sujeita a 
stress oclusal que causa aquela deformação 
flexural, essa deformação é como se fosse 
uma movimentação dentária, pra vestibular 
ou lingual do dente. Como o colo é bem do 
centro, dividindo a coroa da raiz, e é uma 
região restrita, tem um diâmetro menor, é 
mais afunilada que a coroa, a coroa tem 
um diâmetro maior, há uma movimentação 
desse dente, e essa região que acaba ficando 
mais prejudicada, com a formação de trincas, 
remoção do esmalte e susceptibilidade ao 
desgaste. 
 
 
 
Se for por exemplo, um paciente edentulo 
parcial, não tem os molares, não tem a 
bateria posterior, e ainda tende a 
mastigar com os dentes da frente, então 
aí acontece uma sobrecarga 
principalmente em pré molares, as vezes 
demora de se fazer uma reabilitação dos 
molares e acabam sobrecarregando os 
pré molares, então a gente encontra 
esse tipo de lesão cervical 
principalmente nessa situação. 
 
Um exemplo clinico, aqui já uma lesão de 
carie, no pré-molar, com isolamento 
absoluto, com estabilização do isolamento 
com grampo, colocação da amarria no 
dente de trabalho para vedar a 
circunferência do sulco gengival, todas as 
regiões classe V são muito próximas ao 
sulco gengival, por isso redobramos os 
cuidados para que não contamine a 
restauração. Então as vezes a gente vai 
fazer a restauração oclusal e nem se 
preocupa em colocar o fio dental no dente 
de trabalho, sabe-se que se sair um pouco 
de fluido não vai atingir a face oclusal, mas 
na classe V é diferente, a gente sempre 
aconselha a amarrar o dente de 
trabalho. 
 
 
 
 
 
 
Será feito a remoção da carie na classe V 
com broca esférica, baixa rotação, 
preenchimento com CIV, o CIV 
fotopolimerizado, porque é uma região 
basicamente só tem esmalte na parede 
oclusal, na parede cervical não tem mais 
esmalte é praticamente dentina, e a gente 
sabe que o CIV tem uma adesão melhor a 
dentina que a resina, nesse caso optou-se por 
se utilizar CIV. Carie, independentemente de 
qualquer classe, tem que ser removida por 
curetas ou baixa rotação com broca 
esférica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse segundo caso já não é mais de origem 
bacteriana, é em pré molar, paciente edentulo 
parcial, está bastante profundo, quando você 
sonda vai sentir que é uma região 
extremamente endurecida, foi feito somente 
isolamento de dente de trabalho, usamos um 
grampo de retração gengival, o 212, fizemos 
um bisel com broca diamantada em forma de 
lápis ou pera, em alta rotação, fazemos o bisel 
na oclusal, 
porque na parede cervical e proximal não há 
esmalte, e a gente só faz bisel em esmalte 
com suporte dentinário. Fazemos um 
forramento com ionômero de vidro químico, 
sobre o forramento fazemos a hibridização: 
ataque ácido, aplicação de duas camadas de 
adesivo e fotopolimerização. Inserção da 
resina sempre respeitando a técnica 
incremental. 
 
 
 
LEONARDO DE SOUZA LIMA

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