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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Aula 3 NOTAS DE AULA PROF. PAULO ROBERTO GARCIA UBERABA 2020 SUMÁRIO 1. Introdução ................................................... Erro! Indicador não definido. 2. Via Permanente .......................................................................................... 4 2.1 Infraestrutura .............................................................................................. 4 2.2 Superestrutura ............................................................................................. 6 3. Bitola Ferroviária ........................................................................................ 7 4. Noções Gerais ........................................................................................... 10 5. Projeto Geométrico ................................................................................... 10 5.1 Curva Circular Simples ............................................................................ 11 5.2 Curva Circular Composta ......................................................................... 11 5.3 Curva Circular Reversa ............................................................................. 12 5.4 Curva de Transição ................................................................................. 13 6. Exercício ................................................................................................... 14 7. Referência Bibliográfica ........................................................................... 15 1. INTRODUÇÃO As Estradas de Ferro surgiram a partir da Revolução Industrial ocorrida na Europa em meados do século XIX, que desencadeou um aumento significativo na produção de manufaturados, havendo assim a necessidade de um meio mais rápido e eficaz de transporte dessas mercadorias. George Stephenson (1781-1848), em 1814, apresentou o primeiro modelo de locomotiva à vapor, dando início à era das Ferrovias (Medeiros, 2010). Já no Brasil, os indícios de implantação de estradas de ferro ocorreram durante o Governo Imperial a partir do ano de 1835, dando concessões às empresas que se propusessem a construir ferrovias interligando Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Porém somente no ano de 1852, que o “Barão de Mauá” recebeu a concessão do Império para a construção de uma linha férrea, sendo este o responsável pela construção da primeira estrada de ferro brasileira, a “Estrada de Ferro Mauá” ligando o Porto de Mauá a Fragoso, no Rio de Janeiro, com extensão de 14,5 km. A concretização de Estradas de Ferro no Brasil se deu com a implantação da Ferrovia Dona Tereza Cristina, em Santa Catarina, concluída em 1884, seguida pela Ferrovia São Paulo-Rio Grande, em 1910, e a Ferrovia Tronco Sul – Mafra a Lages, em 1960. E atualmente, segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o Brasil possui 29.817km de ferrovias. Um dos conceitos mais completos de Estrada de Ferro consiste que ferrovia é um sistema de transporte terrestre, autoguiado, em que os veículos (motores e rebocados) se deslocam com rodas metálicas sobre duas vigas contínuas longitudinais, também metálicas, denominadas trilhos. Os apoios transversais dos trilhos, os dormentes, são regularmente espaçados e repousam geralmente sobre um colchão amortecedor de material granular denominado lastro, que, por sua vez, absorve e transmite ao solo as pressões correspondentes às cargas suportadas pelos trilhos, distribuindo-as, com taxa compatível à sua capacidade de suporte para o terrapleno (infraestrutura ferroviária). A ferrovia é composta de dois subsistemas básicos: o de material rodante, do qual fazem parte os veículos tratores e rebocados, e o de via permanente, do qual fazem parte a infraestrutura e a superestrutura ferroviária. 2. VIA PERMANENTE A via permanente apresentada na Figura 1 é, por conceito, a estrutura necessária para suportar e transmitir cargas ferroviárias de modo a permitir a circulação dos trens com confiabilidade, segurança e disponibilidade. Durante séculos, desde o início das ferrovias, seu desenho básico tem se mantido muito semelhante, evoluindo apenas em seus componentes, de acordo com o avanço de tecnologias de materiais. Popularmente conhecida como “linhas de trem ou ferrovias” a sua construção é dividida em duas etapas: infraestrutura e superestrutura. Figura 1: Seção transversal da via férrea Fonte: vfco.brazilia.jor.br 2.1 INFRAESTRUTURA A infraestrutura de uma via ferroviária é constituída pelas obras de terraplenagem (corte e aterro) e pelas obras de arte (túneis e viadutos). A superfície final de terraplenagem é denominada leito ou plataforma de estrada. É responsável por fornecer o suporte da superestrutura e agir nas condições de contorno à circulação de trens atuando diretamente na garantia de drenagem, preservação do gabarito de circulação e transposição de relevo acidentado, conforme figuras 2 e 3. Figura 2: Obras de Arte Especiais Fonte: passeidireto.com Figura 3: Obras de Arte Fonte: passeidireto.com 2.2 SUPERESTRUTURA A superestrutura, representada na Figura 4, é apoiada na infraestrutura e sua função é captar as cargas transmitidas pelas rodas ferroviárias transportando-as com segurança através das conexões estruturais da sua composição e descarrega-las de maneira uniforme e dissipada na plataforma ferroviária. Isto é feito através do dimensionamento correto e da sobreposição adequada de componentes desenvolvidos especificamente para cada função, desde o contato direto com as rodas dos trens, passando pela recepção, transmissão e absorção de esforços destas cargas. Figura 4: Superestrutura Fonte: infraestruturaurbana.pini.com.br É composta por trilhos, acessórios de fixação, aparelhos de mudança de via, dormentes, lastro e sublastro. Estes componentes serão detalhados a seguir: Trilhos: Instalados sobre os dormentes, é por eles que as locomotivas se deslocam, sendo assim sua função principal guiar as rodas. Acessórios de fixação: Mantêm o contato entre o trilho e o dormente, permitindo a passagem adequada dos esforços de um para o outro. Dormente: Recebe e transfere ao lastro os esforços produzidos pelas cargas dos veículos ferroviários, serve de suporte dos trilhos e mantem a distância entre eles, (bitola). Este ainda pode ser rígido, em concreto, ou flexível, em madeira. Lastro: Sua função é distribuir à plataforma a pressão exercida pela passagem dos trens junta à rede ferroviária. Como material é utilizado material granular. O agregado siderúrgico substitui a pedra britada nº 3, material tradicionalmente empregado como lastro ferroviário. Sublastro: Camada granular e com espessuras variadas, que absorve os esforços transmitidos pelo lastro e os transfere para o terreno subjacente. Componentes estes, os quais estão sujeitos às ações de degradação dos veículos e de deterioração por ações do meio ambiente. Além disso, a superestrutura pode ser classificada como rígida, quando os dormentes são assentados sobre lajes de concreto ou quando os trilhos são fixados diretamente sobre uma viga, e como elástica quando se utiliza lastro para distribuir convenientemente sobre a plataforma os esforções resultantes das cargas do material rodante, garantindo a elasticidade, fazendo com que a carga transmitida pelos trilhos seja suportada pelos dormentes e pelo lastro. 3. BITOLA FERROVIÁRIA Denomina-se bitola (gauge, em inglês), representada na figura 5, o comprimento do segmento retilíneo ortogonal aos trilhos, paraleloao plano de rolamento da via, cujas extremidades tocam as faces internas dos boletos e cujo afastamento desse segmento em relação ao plano de rolamento é de 15,88 mm. Figura 5: Bitola Fonte: passeidireto.com Na Conferência Internacional de Berna, na Suíça, em 1907, definiu-se o valor de bitola como sendo de 1,435m. Porém adotam-se outros valores os quais são providos de conveniências técnicas, como custo de infra e mesoestrutura. O Brasil, as bitolas utilizadas são mostradas na tabela 1 a seguir. Tabela1: Bitolas utilizadas no Brasil Brasil Bitola larga 1,60 m Bitola métrica 1,00 m 0,60 m 0,76 m Bitola normal 1,435 m Bitola mista 1,60 m 1,00 m Fonte: Autor, 2017 Algumas considerações devem ser analisadas na escolha da bitola, as quais são listadas a seguir. Bitola larga demanda maior infraestrutura para implantação: maior custo e vagões maiores. Bitola métrica é muito utilizada para transporte de minerais (VLI). Bitola mista apresenta um trilho no meio, podendo assim atender os dois tipos de bitolas. Bitola padrão é a de 1,435m, então existe um custo maior quando se utiliza outra bitola. A bitola larga, de 1,6 m, é utilizada pela MRS e ALL, concentrada na região sudeste. Bitola originária das antigas E.F. Santos-Jundiaí, Companhia Paulista, E.F. Araraquara e E.F. Central do Brasil (incluindo o trecho da Ferrovia do Aço). A Ferronorte (agora controlada pela ALL) foi e vem sendo construída nesta bitola. Os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília também possuem esta bitola. A bitola métrica é utilizada pelas demais operadoras ferroviárias, ALL (linhas da região sul e da ex-E.F. Sorocabana e E. F. Noroeste do Brasil), FCA (antigas linhas da Cia. Mogiana, Leopoldina, linhas de bitola métrica da E.F. Central do Brasil, Leste Brasileiro e Viação Férrea Centro-Oeste), CFN (linhas do nordeste brasileiro, ex-Great Western, Central do Piauí, etc.). A bitola de 1,435 m, que é a "bitola padrão", utilizada nos EUA e maior parte da Europa e em muitos outros países. No Brasil esta bitola é utilizada na E. F. Amapá, recentemente reativada e E. F. Jari, mas isoladas de qualquer outro sistema ferroviário e também numa das linhas do Metrô de São Paulo (Capão Redondo - Largo 13), também isolada dos outros sistemas, embora essa linha permita integração com a CPTM em Santo Amaro. A bitola de 0,76 m foi utilizada até 1982 pela Viação Férrea Centro-Oeste, cobrindo várias cidades mineiras numa linha que chegou a 700 km (nos últimos tempos pouco mais de 200km), tendo sido quase que totalmente erradicada, restando apenas um trecho de 17 km entre São João Del Rey e Tiradentes. É utilizada apenas para fins turísticos. A bitola de 0,60 m foi muito utilizada em pequenas ferrovias alimentadoras dos troncos ou em ferrovias que tinham apenas um tipo de carga para serem transportadas. Podemos citar os ramais de Serra Negra e de Santa Rita, das ex-Cias. Mogiana e Paulista, respectivamente, além das E. F. Funilense, Cantareira, entre outras. Todas foram erradicadas, restando apenas a Estrada de Ferro Perus-Pirapora, que era utilizada para transporte de calcário entre Cajamar e Perus. Hoje se encontra desativada e algumas entidades preservacionistas tentam reativá-la para fins turísticos, já que é talvez a única ferrovia dessa bitola no mundo ainda preservada, contando inclusive com material rodante em condições de ainda ser utilizado. A bitola larga e a métrica são as principais e mais utilizadas no sistema ferroviário brasileiro, como pode ser notado na tabela 2, apresentada a seguir. Tabela 2: Trechos utilizando determinada bitola no Brasil Bitola (m) Trecho (km) 1,60 3444 1,435 194 1,00 26694 0,76 202 0,60 16 Fonte: Notas de sala prof. Paulo Garcia As vantagens e desvantagens da bitola são relativas quanto à capacidade de tráfego. No Brasil é possível encontrar estradas de ferro de bitola métrica, como a estrada de Ferro Vitória a Belo Horizonte, da concessionária Vale, executando trabalho superior ao de muitas ferrovias de bitola larga. Como vantagens do uso da bitola métrica podemos citar: Curva de menor raio; Menor largura da plataforma, terraplenas e obras; Economia de lastro, dormentes e trilhos; Material rodante mais barato; Menor resistência à tração; Economia nas obras de arte. Já como desvantagens podemos citar: Menor capacidade de tráfego Necessidade de Baldeação nos entroncamentos com outras bitolas Menor velocidade. 4. NOÇÕES GERAIS Com o intuito de facilitar o entendimento dos tópicos a apresentar e dos aspectos envolvidos na operação ferroviária citaremos tipos de veículos ferroviários, os trens e os pátios de carga e descarga, bem como noções de frenagem. 4.1 VEÍCULOS FERROVIÁRIOS Denominados de material rodante, são constituídos de algumas unidades tratoras que dispõem de motores para rebocar outros veículos, a exemplo das locomotivas, ou para sua própria movimentação, além de equipamentos como vagões, que não possuem motores e são simplesmente rebocados. 4.2 MATERIAL RODANTE REBOCADO Os vagões de carga geralmente são dotados de dois truques com dois eixos cada, caixa com estrutura central que recebe a carga, aparelhos de choques e engastes com acoplamento automático. 5. PROJETO GEOMÉTRICO 5.1 CURVA CIRCULAR (SIMPLES) A curva circular simples é representada na figura a seguir e seu cálculo é dado pelas fórmulas abaixo e figura 6. Figura 6: Componentes de uma curva circular simples Fonte: Autor, 2017. 𝑇 = 𝑅. tan 𝐴𝐶 2 𝐷 = 𝜋. 𝑅. 𝐴𝐶 180° 𝐺 = 1145,9156. 𝑅 Em que PI: Ponto de Interseção; PC: Ponto de Curva; PT: Ponto de Tangente; I: Ângulo de deflexão; AC: Ângulo Central; T: Tangente Externa (m); D: Desenvolvimento (ou comprimento) da curva circular (m); R: Raio da curva circular (m); O: Centro da curva circular. 5.2 CURVA CIRCULAR (COMPOSTA) A Figura 7 apresenta os componentes da curva circular composta, figura 7. Figura 7: Componentes da curva circular composta. Fonte: topografiageral.com 𝑃𝑅12 ≅ 𝑃𝑇1 + 𝑃𝐶2 5.3 CURVA CIRCULAR (REVERSAS) A Figura 8 apresenta os componentes da curva circular reversa. Figura 8: Componentes da curva circular reversa. Fonte: topografiageral.com 5.4 CURVA DE TRANSIÇÃO A Figura 9 apresenta os componentes da curva de transição. Figura 9: Curva de Transição Fonte: slideshare.net 𝜃𝑠 = 𝐿𝑠 2𝑅𝐶 𝑋𝑠 = 𝐿𝑠 (1 − 𝜃𝑠² 10 + 𝜃𝑠4 216 … ) 𝑌𝑠 = 𝐿𝑠 ( 𝜃𝑠 3 − 𝜃𝑠³ 342 + 𝜃𝑠5 51320 … ) 𝑄 = 𝑋𝑠 − 𝑅𝑐. 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑠 𝑝 = 𝑌𝑠 − 𝑅𝑐. (1 − 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑠) 𝑇𝑇 = 𝑄 + (𝑅𝑐 + 𝑝). 𝑡𝑎𝑛 𝐴𝐶 2 𝐷𝑐 = (𝐴𝐶 − 2. 𝜃𝑠). 𝑅𝑐 𝐸 = 𝑅𝑐 + 𝑝 𝑐𝑜𝑠 𝐴𝐶 2 − 𝑅𝑐 𝑇𝐿 = 𝑋𝑠 − 𝑌𝑠. 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃𝑠 6. EXERCÍCIO No trecho a seguir, Figura 10, queremos alterar os raios das curvas, mantendo a proporção entre eles, de forma a criar um espaço de 100 m entre as curvas sem alterar a poligonal. Quais são os raios das novas curvas? Figura 10: Esboço do trecho Fonte: pt.scribd.com Curvas iniciais: 𝑅1/𝑅2 = 2 → 𝑅1 = 2 𝑅2 𝑇1 = 𝑅1. 𝑡𝑎𝑛 ( 𝐴𝐶1 2 ) 𝑇1 = 1600 tan (42/2)° = 614,18 𝑚 𝑇2 = 𝑅2. 𝑡𝑎𝑛 ( 𝐴𝐶2 2 ) 𝑇2 = 800 . tan ( 54 2 )° = 407,62 𝑚 𝑇1 + 𝑇2 = 1021,80 𝑚 Novas curvas: 𝑇1 (𝑛𝑜𝑣𝑜 ) + 𝑇2(𝑛𝑜𝑣𝑜 ) +100= 1021,80 𝑚 𝑇1 (𝑛𝑜𝑣𝑜 ) = 921,80 − 𝑇2(𝑛𝑜𝑣𝑜 ) [1] 𝑇1 (𝑛𝑜𝑣𝑜 ) =𝑅1(𝑛𝑜𝑣𝑜 ) . 𝑡𝑎𝑛 ( 𝐴𝐶1 2 ) 𝑇2(𝑛𝑜𝑣𝑜 ) =𝑅2(𝑛𝑜𝑣𝑜 ) tan( 𝐴𝐶2 2 ) Sabe-se que 𝑅1(𝑛𝑜𝑣𝑜 ) = 2 𝑅2(𝑛𝑜𝑣𝑜 ) [2], então 𝑇1(novo ) = 2𝑅2(novo ) 𝑡𝑎𝑛 ( 𝐴𝐶1 2 ) 𝑇1(novo ) = 2 𝑅2(novo ) 𝑡𝑎𝑛 ( 42 2 ) ° 𝑇1(novo ) = 2 𝑅2(novo ). 0,383864035[3] Fundindo-se as equações [1] e [3]: 921,80 − 𝑇2, 𝑛𝑜𝑣𝑜 = 2 𝑅2, 𝑛𝑜𝑣𝑜. 0,383864035 [4] 𝑇2(novo ) = 𝑅2(novo )tan ( 𝐴𝐶2 2 ) 𝑇2 (novo ) = 𝑅2(novo )tan ( 54 2 )° 𝑇2(novo ) = 𝑅2(novo ). 0,509525449 [5] Construindo-se um sistema entre as equações [4] e [5]: 921,80 − 𝑇2(novo ) = 2 𝑅2(novo ). 0,383864035 𝑇2(novo ) = 𝑅2(novo ). 0,509525449 921,80 − 𝑅2(novo ). 0,509525449 = 2 𝑅2(novo ). 0,383864035 921,80 = 1,277253519 𝑅2 (novo ) 𝑅2(novo ) = 721,70 𝑚 Segundo [2], temos: 𝑅1(novo ) = 1443,40 𝑚 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MEDEIROS, Joice Martignago de. Trabalho de Conclusão de Curso: Dimensionamento de Ferrovia – Estudo de Caso, 2010. Notas de aula do Professor Paulo R. Garcia, 2018/2. http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/bitolas/corte-perfil-Via-ferrea.shtml. Acesso em 09 de Julho de 2017. https://www.passeidireto.com/arquivo/5228059/aula-02-secao-transversal- sublastro. Acesso em 09 de Julho de 2017. http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/29/linha-ferroviaria- com-lastro-as-recomendacoes-tecnicas-para-a-292647-1.aspx. Acesso em 10 de Julho de 2017. https://pt.scribd.com/document/189543175/ESTRADAS-LISTAS-DA- 1%C2%BA-UNIDADE. Acesso em 10 de Julho de 2017 https://www.slideshare.net/franciscofisio12/aula-4-60728970. Acesso em 10 de Julho de 2017 http://www.topografiageral.com/Curso/capitulo%2008.php. Acesso em 09 de Julho de 2017. https://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/deg_Ferrovias.pdf. Acesso em 15 de Julho de 2017.