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RESUMO - RECURSOS TERAPÊUTICOS FÍSICOS INTRODUÇÃO RECURSOS TERAPÊUTICOS FÍSICOS Os Recursos Terapêuticos Físicos (RTF) são uma das modalidades terapêuticas, que utilizam energia para favorecer o reparo tecidual, a fim de potencializar a recuperação do paciente. Essas energias podem ser: térmica, mecânica, elétrica, eletromagnética e magnética. Processo de reabilitação - objetivos em geral. 1. Controlar a dor, redução de edema e proteção dos tecidos lesionados; 2. Favorecer a cicatrização do tecido e recuperar a amplitude de movimento (ADM) ; 3. Restaurar a ativação muscular e o controle neuromuscular; 4. Recuperar força e potência muscular; 5. Treinamento funcional. Os recursos terapêuticos físicos têm maior aplicação principalmente na primeira fase (controlar a dor, redução de edema e proteger os tecidos lesionados) INDICAÇÕES P/ TRATAMENTO RTF Controlar sinais e sintomas inflamatórios Estimular cicatrização tecidual através de produção e fibroblastos e osteoblastos Controle da dor Normalização do tônus e capacidade de contração muscular Minimizar restrições de movimento REPAROS TECIDUAIS Objetivo do processo: Restaurar o estado o mais semelhante ao normal do tecido. Mecanismos Possíveis: Regeneração e Cicatrização. Regeneração: Tecido neoformado semelhante ao existente no local da agressão. Cicatrização: Substituição das células necróticas por tecido conjuntivo fibroso. Processos de reparo: Regeneração: Destruição de pequenos números de células parenquimatosas (conj. De células responsáveis pela função típica de órgão ou tecido especifíco + Estroma integro ( tecidos de sustentação, vascularização e inerva) Cicatrização: Grande destruição de células parenquimatosas e de estroma. Tipos de cicatrização: Processos de cicatrização 1 – Por primeira intenção ( união primária) – margens próximas 2 – Por segunda intenção ( união secundária) – margens distantes, mais demorada Histopatologia do Reparo Tecidual Fase inicial: – 24 a 48 horas: Tecidos de granulação; coágulos de plaqueta+ fibrina+ neutrófilos. Fase intermediária: 5 a 7 dias – Macrófagos+ neoformação vascular+ fibroblastos Fase final: 3 semanas – amadurecimento e modelagem faz fibras colágenas. FATORES LOCAIS QUE PODEM RETARDAR O PROCESSO DE REPARO: Presença de corpo estranho, região de grande mobilidade. Circulação sanguínea deficiente. Contaminação por Microorganismo. Presença de hemorragia. Esmagamento. FATORES SISTEMICOS QUE PODEM ALTERAR O PROCESSO DE REPARO: Idade. Nutrição. Doenças atômicas. Produção excessiva de colágeno. Planos de Estudos: Introdução Reparação Tecidual Termoterapia Crioterapia Diatermias Ultra som Micro Ondas/ Ondas Curtas Laser Dosagem 830 Dosagem 904 TERMOTERAPIA É a forma de fazer terapia usando recursos que geram mudanças de temperatura. (Aplicação de calor terapêutico ao corpo) A vida na terra está limitada a uma estreita faixa de Temperatura - 10 graus / 50 graus Os métodos de aquecimento são classificados como superficiais ou profundos. Biofísica das trocas de calor corporal: Termogênese: Mecanismos orgânicos que produzem calor. Termólise: Mecanismos orgânicos de dissipação de calor. Os efeitos do calor sobre a taxa metabólica, a inflamação e a dinâmica do sangue e do fluidos são em geral, opostos aos do frio. Tipos de resposta ao calor: Involuntária (fisiológica) Controle Metabólico, Controle Vasomotor, Hídrico (sudorese) Voluntário (comportamental) Roupa, Exercício, Ambiente Troca de Temperatura (métodos de indução de calor É a transferência de energia térmica de um ponto ao outro através de: Evaporação: ? (ex:Spray Congelante ) Conversão: é a transformação de energia mecânica ou eletromagnética em energia térmica, pela passagem nos tecidos do corpo. (ex;Ultra som, diatermias) Condução – a energia térmica é transferida de uma região mais quente para outra mais fria, através do contato direto de suas superfícies de contato. (ex: compressas) Convecção – a energia térmica é transferida através da circulação de líquidos e gases entre o corpo que está liberando a energia térmica e o que está recebendo. ( ex: hidromassagem) Irradiação – é a transferência de energia térmica de um corpo para o outro através da radiação eletromagnética. (Ex: lâmpada) Classificação dos agentes de calor Calor superficial ou Hipertermoterapia Superficial: É o tratamento através da ação do agente terapêutico de forma localizada, e alcançando pouca profundidade (poucos milímetros) no segmento corporal, resultando em alteração térmica superficial.(Ex: lâmpadas infravermelhas, compressas quentes úmidas, forno de bier, Banhos de parafina/ turbilhão e/ou aquecido imersão) Calor profundo – diatermia de micro-ondas / diatermia de ondas curtas / ultra som Agentes de aquecimento superficial Devem ser capazes de aumentar a temperatura da pele dentro de um limite entre 40°C a 45°C A transferência de calor para os tecidos subjacentes ocorre através da condução Limitam-se a profundidas inferiores a 2 cm Alterações do tecido por mudanças de T°: Alterações físicas e químicas dependentes da temperatura, como a taxa metabólica, a viscosidade e a extensibilidade do tecido colagenoso. Alterações relacionadas com a regulação fisiológica desenvolvidas para proteger o corpo de lesão, como ocorre nos sistemas vascular e nervoso. Efeitos locais da aplicação de calor Vasodilatação - aumento da taxa metabólica – aumento da liberação de leucócitos – aumento da permeabilidade capilar – aumento da drenagem linfática e venosa – formação de edema – remoção de resíduos metabólicos Alteraçoes nos vasos sanguíneos A hiperemia cutânea extraordinária decorrente do calor leva a ideia de que ocorrem efeitos similares em outros, mas esse não é o caso. A vasodilatação é maior nos vasos superficiais do que nos vasos profundos. O fluxo capilar elevado resulta em aumento de suprimento de oxigênio, nutrientes e anticorpos para área afetada. Alterações nos vasos sanguíneos O edema aumenta, mas a capacidade de remove-lo e maior. O aumento da permeabilidade capilar ajuda a reabsorção do edema e a dissolução dos hematomas Estes resíduos podem ser drenados pelos sistemas venoso e linfático. Se o retorno venoso e linfático não for estimulado, ocorrera mais edema. Efeitos locais da aplicação de calor Aumento da elasticidade – analgesia e sedação dos nervos – redução do tônus muscular – redução do espasmo muscular – aumento da velocidade de condução nervosa. Alterações do tecido colagenoso Tem se mostrado que o colágeno derrete a temperaturas acima de 50° C ( Mason e Rigby, 1963) Com temperaturas terapêuticas (40° a 45°C) a extensibilidade do tecido colagenoso aumenta. Isso ocorre apenas se o tecido for simultaneamente alongado e requer temperaturas próximas do limite terapêutico. Analgesia e sedação dos nervos Os nervos aferentes estimulados pelo calor podem ter um efeito analgesico agindo no mecanismo de controle da comporta. Ocorre hiperalgesia na área aquecida durante uns poucos minutos após a aplicação do calor. Indicações gerais do calor Quadros inflamatórios subagudos e crônicos – Redução da dor crônica ou subaguda – Espasmo muscular crônico ou subagudo – redução de ADM – resolução e hematomas – contrações articulares. Contra-indicações gerais ao calor Traumatismo agudos – circulação insuficiente – regulação térmica insuficiente – áreas anestésicas - Neoplasias CRIOTERAPIA Terapia com uso do frio ( ou seja qualquer substancia com remoção ou redução do calor) Qual é a indicação?A crioterapia possui indicação no tratamento do trauma agudo e da lesão subaguda para diminuir o desconforto após ex. e reabilitação. Sensações durante a imersão em água gelada Frio - Dor profunda, incômoda, - Dor estabiliza ou diminui, - Sensação de "pontadase agulhadas, Sensação de "pontadas e agulhadas" cessa, - Anestesia, - Episódios de dor em intervalos de 3 a 18 minutos. ( Frio intenso, queimação, dor, analgesia, dormencia) "Dor posterior" - uma dor profunda, incômoda e latejante, às vezes com sensação de aquecimento - ocorre alguns segundos após remover a área do corpo do meio frio. Sinais da Aplicação do Frio Contraditórios: Dor : Terminação da dor (lesão) - Gradiente térmico - Vasoconstrição (espasmo) Vermelhidão:a) Maior redução do fluxo venoso do que arterial (rico em O2); b) Redução metabolismo, aumenta concentração de oxihemoglobina, diminui separação de Oxigênio da hemoglobina. O que ocorre Inativação dos processos químicos nas atividades celulares, Vasoconstrição imediata acompanhada de VDS, Rigidez do tecido colágeno, Redução do tônus MM e dor,Efeitos sistêmicos. Efeitos da Crioterapia : Atividade Celular:Diminuição de processos químicos e biológicos e diminuição de permeabilidade das membranas Fluxo Sanguíneo :Vasoconstrição imediata (termoceptores),VDS(5 a 10 minutos) ou Vasodilatação secundária VDS:Ocorre por relaxamento de músculos lisos dos vasos sanguíneos A vasodilatação se dá em nível muito superficial RESPOSTAS AO GELO Alterações Neurológicas Diminuição do tônus e espasmo muscular Mudança na atividade dos fusos musculares Alívio da dor (teoria da comporta) Diminuição da condução nervosa Aumento do limiar de dor Indicações da aplicação de crioterapia Controle de inflamação Controle de edemas (ñ de imobilismo ou vasc.) Controle da dor Modificação da espasticidade Facilitação Criocinética e crioalongamento Escaras Contraindicações 1- Hipersensibilidade ao frio 2- Intolerância ao frio 3- Crioglobulinamia (distúrbio proteína no plasma) 4- Hemoglobinúria paroxística fria (perda de hemoglobina) 5- Doença de Reynaud (doença neurovegetativa) 6- Nervos periféricos em regeneração 7- Áreas c/ comprometimento circulatório ou doença vasc. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO Massagem com gelo (Processo inflamatório, dor, espasmo local) até 20 ou 30 minutos Tapping (estimulação/fascilitação) Imersão: PÓS ATIVIDADE 5 MINUTOS Sprays congelantes e resfriamento rápido: cloreto de etila ou clorofluorometano Compressas frias ou bolsas de gelo -Articulação x músculo -reaquecimento 10 a 20 minutos -Distância -Movimento -Uma direção -EMERGÊNCIAL Compressas frias ou bolsas de gelo (20 A 30 MINUTOS) PRICE (20 A 30 MINUTOS –DE 6-8 HORAS A 24 HORAS DIA) -Rest (repouso) -Ice (gelo) – Compression (compressão) -Elevation (elevação) Unidade de Compressão de Frio Controlado (cryo cuff / polar care) Regeneração dos TecidosNão favorece reparo de tecidos pois não aumenta a atividade celular. Porém evitando os danos pode levar a alterações benéficas (Ex.: hemorragia e edema, alivia dor e reduz espasmo)Não abre esfincter linfático. Redução do edema na fase aguda:Diminui consumo de O2 do tecido normal peri-lesão. Diminui hipóxia secundária porque reduz a expansão.Reduz o catabolismo porque reduz a área lesada. Portanto, acelera a resolução do processo. Precauções: -Sobre o ramo principal superficial de um nervo -Uma lesão aberta -Hipertensão (viscosidade do sangue) -Déficit de sensibilidade ou de estado mental -Pacientes de idade extrema (criança e idosos) 1-Por que ocorre diminuição da dor com uso de gelo? (teorias) Diminuição transmissão das fibras de dor, Diminuição metabolismo tecidual (aliviando efeitos da isquemia), Aumento do limiar de dor, Liberação de endorfinas. 2-Por que ocorre vasodilatação na crioterapia? Alguns pesquisadores acham que o aumento do fluxo sangüíneo pela vasodilatação é a principal causa da hiperemia (vermelhidão) brilhante que ocorre durante o processo de aplicação do frio Bolsas de Gel: Geralmente confeccionadas em plástico. Contém água, sal e gel. Bolsas de Gelo: Gelo picado ou bolsas comerciais. Massagem com Gelo:Utiliza-se cubo de gelo (copo plástico). Movimentação pelo terapeuta na direção das fibras musculares da região. Sprays: Composto de cloreto etil líquido ou de fluorometano (substâncias que evaporam rapidamente). Objetivo de estimular SN simpático para diminuição da dor e espasmo muscular. CONTRASTE (?)IMERSÃO(?) PRICE Proteção:O indivíduo deve proteger a área afetada para evitar um dano ainda maior. Recomenda-se o uso de muletas, órteses e dispositivos de imobilização em geral. Repouso:É importante para que ñ haja esforço e sobrecarga sobre a lesão e ñ atrapalhe a recuperação, além tb de ñ expor o membro afetado a lesões secundárias, permitindo assim um reestabelecimento mais eficiente da área lesada. ICE/Gelo:A aplicação do gelo após a lesão aguda tem o obj. de evitar a progressão do edema, diminuir a dor local e os espasmos musculares.A aplicação do gelo deve ser feita o mais rápido possível, com intervalos de 2 hrs. Compressão:A compressão é muito útil pois auxilia na drenagem do edema. Quando uma região é comprimida, os espaços disponíveis p/ o edema são reduzido se, consequentemente, o inchaço tb. Elevação: Elevar o membro ajd no retorno venoso, c/ consequente diminuição do edema. Essa drenagem ocorre mais eficaz caso o segmento esteja acima do nível do coração. DIATERMIAS POR ONDAS CURTAS Os efeitos térmicos profundos alcançados pela terapia tratam várias afecções dos tecidos moles profundos, não alcançados por outras formas de transferências de calor como a irradiação ou por condução. A frequência de oscilação das ondas curtas - 3 faixas de alta frequência para uso clínico: • 27,12 MHz com comprimento de onda de 11 metros; • 13,56 MHz com comprimento de onda de 22 metros; • 40,68 MHz com comprimento de onda de 7,5 metros . A frequência mais utilizada é a de 27,12 MHz.( frequencia terapêutica) Radiação Eletromagnética: São campos elétricos e magnéticos que correm juntos através do espaço. São pequenos “pacotes” de energia. Quanto mais longo for o comprimento de onda menor será a energia emitida. A rápida aceleração das cargas causa a produção de radiações eletromagnéticas Efeito Fisiológico Aumento da temperatura• A energia eletromagnética das ondas curtas tem um efeito muito pequeno no tecido vivo.• São as correntes oscilantes de alta freqüência geradas nos tecidos que causam o aquecimento. A Diatermia por ondas curtas pode ser aplicada por modo contínuo ou por modo pulsado. Embora o modo contínuo quase sempre resulte na produção de calor pelos tecidos, isso pode não ocorrer se a aplicação for por meio do modo pulsado. Diatermia por OC pulsada. A diferença entre a terapia pulsada e a contínua é a interrupção do campo eletromagnético. O tempo de pausa pode chegar até 20 vezes o tempo de duração do pulso. O objetivo é dar uma carga eletromagnética sem efeito térmico. Características moleculares na condutividade da energia eletromagnética: moléculas carregadas, moléculas dipolares e moléculas apolares. Tecidos diferentes tem proporções variáveis dessas moléculas.( Moléculas carregadas: íons carregados (cátions e aníons) e moléculas apolares: células de gordura) Tecidos com alto teor iônico em solução ou com grande número de íons livres, como, por exemplo, o sangue, tornam-se os melhores condutores da Diatermia por ondas curtas. Na prática, os tecidos mais vascularizados como o músculo e o osso são bons condutores, assim como em analogia com os metais e o suor. Técnica de aplicação de eletrodos- Contraplanar ou transversal: Nesta técnica, os tecidos são colocados em série, pois os eletrodos estão em faces anatômicas opostas, porém na mesma direção Longitudinal: Os eletrodos são colocados nas extremidades dos membros, de forma que os tecidos estão na mesma linha de força, ou seja, estão em paralelo. O ponto positivo dessa técnica é a penetração mais efetivado eletromagnetismo nos tecidos, pois a resistência oferecida pelos tecidos diminui. Coplanar: Ambos os eletrodos são dispostos na mesma face anatômica. Esta técnica é considerada a mais superficial. Como, inicialmente, os tecidos são colocados em série, a resistência oferecida pelo tecido adiposo é muito grande, produzindo calor superficial. O campo eletromagnético acompanha o caminho de menor resistência, através dos vasos sanguíneos, que contém uma grande parte de íons. Se os eletrodos forem posicionados muito próximos entre si, o campo transitará diretamente entre os eletrodos, e não ira ́ocorrer o tratamento dos tecidos. Cuidados para a Seleção e o Posicionamento dos Eletrodos Tamanho dos eletrodos: Os eletrodos devem ter o mesmo tamanho. Se eletrodos de tamanho diferentes forem usados, ocorrerá um aquecimento mais intenso junto ao eletrodo menor, porque o campo ficará concentrado sobre uma área menor de superfície. Se, além do tamanho diferente, a distância entre o eletrodo e a pele também for pequena no eletrodo menor, o calor será muito mais intenso e superficial na região sob efeito do eletrodo menor. Tamanho dos eletrodos em relação à área a ser: tratada Os eletrodos devem ser ligeiramente maiores que a parte do corpo a ser tratada, porque o campo elétrico é menos uniforme nas bordas das placas. Um campo fraco ou não uniforme não é recomendado para as finalidades terapêuticas. Caso seja menor a eficácia diminuira. Distância entre os eletrodos: Os eletrodos devem ser equidistantes e em ângulo reto com a superfície da pele Distância entre os eletrodos e a pele: Quando os eletrodos são aplicados mais longe da pele, a distribuição do campo torna-se mais uniforme, promovendo alinhamento das linhas de força através dos tecidos, conseguindo, com isso, maior penetração nos tecidos. Se a distância entre o eletrodo e a pele for pequena, haverá aumento na densidade das linhas do campo na superfície, levando ao aquecimento superficial. Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos Sobre os vasos sanguíneos e linfáticos: O organismo lança mão de recursos a fim de dissipar o calor na área. Um dos primeiros efeitos é a vasodilatação, com o aumento do fluxo sanguíneo local. Isso explica porque a Diatermia por ondas curtas absorve bem os edemas residuais ou crônicos, irrigando a área e aumentando a capacidade de reabsorção dos tecidos Efeitos sobre o sangue • Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes; • Aumento da demanda de oxigênio; • Diminuição do tempo de coagulação; • Diminuição da viscosidade.; • Aumento do metabolismo: Lei de Van Hoff. Efeitos sobre o Sistema Nervoso Um dos efeitos incide sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), após alguns minutos de tratamento. O centro hipotalâmico responsável pela regulação da temperatura corporal é “avisado” do aumento de temperatura e promove respostas a fim de minimizar o calor da área, como vasodilatação profunda e sudorese. No Sistema Nervoso Periférico (SCP), há aumento na velocidade de condução das fibras nervosas por conta da diminuição da viscosidade. O calor influencia as fibras motoras e sensitivas, promovendo analgesia e relaxamento de fibras musculares. Tempo de aplicação: Em geral, preconiza-se de 20 a 25 minutos de tratamento, tanto para a DOCC quanto para a DOCP. ONDAS CURTAS Preparação do paciente e cuidados A região deve estar desnuda|Remover todos os objetos metálicos do paciente (óculos, anéis, joias, relógios, moedas, celulares, pager etc.)| Todas as bandagens devem ser removidas da área de tratamento| Assegurar-se da remoção de aparelhos de surdez e equipamentos correlatos| Não realizar em Diatermia tecidos sintéticos, pois aquecem com facilidade| Assegurar-se de que a pele esteja seca| Pedir para que o paciente informe qualquer desconforto na aplicação de DOCC/DOCP| Colocar o paciente confortavelmente, a fim de evitar mudanças de posição| A região a ser tratada deve estar centrada entre os eletrodos. Preparação do aparelho:Todos os botões do aparelho devem estar zerados|Assegure-se de que os cabos estão conectados de modo correto| Os cabos não devem estar pousados sobre objetos metálicos| Manter a distância entre as placas|Manter a distância entre os cabos, não deixar os cabos cruzarem|Manter distância apropriada entre o eletrodo e a pele. De 2 a 4cm|Sintonizar o aparelho com o paciente| Assegure-se que a cama onde está o paciente e a mesa que suporta o aparelho não sejam de metal, e que os objetos metálicos estejam a pelo menos 3 metros de distância do aparelho e dos cabos. Cuidados do operador: Permanecer pelo menos a 1 metro dos eletrodos e a 0,5 metros dos cabos| Não deixar o paciente só ou dormir durante o tratamento| Não deixar o paciente se mexer ou tocar no aparelho ou cabo| Retirar todas as pessoas que estão na vizinhança do aparelho| Na presença de suor, desligar o aparelho, enxugar o paciente e retornar ao tratamento|Não utilizar, na mesma sala, aparelhos de baixa e média frequências. Contraindicações:Marcapassos não blindados ou com blindagem insuficiente| Neoplasia, tumores malignos| Gestação| Osteossínteses com placas, parafusos e fixadores externos| Artroplastias| Tuberculose| Processos infecciosos|Sensação térmica comprometida|Idade avançada ou em decorrência de alguma incapacitação|paciente não coopera|Trombose venosa profunda|Febre|Áreas isquêmicas|Cardiopatas descompensados| Período menstrual| Tecidos expostos à radioterapia|Hemofilia, sem a reposição dos fatores| Região dos olhos(opacifica o cristalino)|Crânio| Região precordial|Epífises de crescimento ósseo| Artrite e artrose|Hemorragia. Indicações :Analgesia| Acelerar a cicatrização de tecidos| Reabsorção de hematomas e edemas|Estimular a circulação sanguínea| Relaxamento muscular|Aumento da extensibilidade do colágeno, aumentando amplitude de movimento| Entorses subagudas ou crônicas|Distensão muscular|Tendinite|Tenossinovite|Lombalgia e lombociatalgia| Pós- imobilizacã̧o| MICROONDAS A Diatermia por micro-ondas é capaz de produzir aumento de temperatura tecidual, quando ela passa pela resistência oferecida pelos tecidos. A isso denominamos conversão. O aquecimento produzido por micro-ondas pode ser observado tanto na superfície da pele quanto nos tecidos mais profundos, embora a eficiência de profundidade conseguida seja menor do que a eficiência obtida pela ultrassom ou por ondas curtas. As micro-ondas são uma forma de radiação eletromagnética e, assim como as ondas curtas, micro-ondas tB fazem parte do espectro eletromagnético, cuja frequência está na faixa de 24,50MHz e o comprimento de onda é de 12,25cm. Ela situa-se entre as ondas curtas e lâmpadas infravermelhas. Efeitos fisiológicos:A Diatermia por micro-ondas é utilizada a fim de aumentar a temperatura tecidual dentro da faixa terapêutica e alcançar os efeitos desejados para o paciente. A Diatermia por micro-ondas é considerada um tratamento profundo. Os efeitos fisiológicos e terapêuticos da Diatermia por micro-ondas são semelhantes à Diatermia por ondas- curtas. De maneira geral, o uso da Diatermia por micro-ondas nos tecidos visa ao aumento do metabolismo local (Lei de Van’T Hoff), ao aumento do fluxo sanguíneo, à vasodilatação, aumento do aporte de oxigênio, ao anti-inflamatório, ao analgésico, ao relaxamento das fibras musculares. acelera a retirada de catabólicos do local lesionado (prostaglandinas, bradicininas, histamina e ácido láctico) e à diminuição da viscosidade do sangue. Preparação do paciente: Explique a finalidade do tratamento, e que o paciente nunca deverá sentir-se “quente” no local tratado| Faça um teste para a sensibilidade dolorosa e térmica do paciente, pois ele pode apresentar déficit| Posicione o paciente correta e confortavel| Retire todo material metálico do paciente, a fim de evitar queimaduras ou interferência da energia;| O local a ser tratado deve estardesnudo| Ponha em prática as Leis do Quadrado Inverso e do Cosseno|Mantenha uma distância entre o aplicador e a pele do paciente. Dependendo da intensidade utilizada, essa distância pode variar entre 2 e 15cm|Caso existam saliências ósseas no local de tratamento, deve-se tomar cuidado com o superaquecimento dessa estrutura|Instrua o paciente para não se mover durante o tratamento, pois mudanças de posição poderão aumentar ou diminuir a quantidade de calor recebida, devido à alteração da distância e/ou direção dos raios| Aumente lentamente a intensidade do aparelho, para que seja dado ao paciente tempo suficiente de se acostumar aos efeitos da terapia|Alerte ao paciente sobre os perigos do superaquecimento| Regule o timer do aparelho para o tempo desejado| Ajuste o controle de potência| Depois do aparelho ligado, não se deve tocar no aplicador| De tempos em tempos, pergunte se a temperatura está agradável e sem riscos para queimaduras| Tome muito cuidado com aplicações em idades extremas. Contraindicações: Próximo a marcapassos não blindados ou com blindagem insuficiente| Neoplasias, tumores malignos|Gestação|Osteossínteses com placas e parafusos e fixadores externos|Artroplastias|Tuberculose|Processos infecciosos|Sensação térmica comprometida|Idade avançada ou em decorrência de alguma incapacitação|paciente não coopera|Trombose venosa profunda|Febre|Áreas isquêmicas|Cardiopatas descompensados|Período menstrual|Tecidos expostos à radioterapia|Hemofilia, sem a reposição dos fatores|Região da cabeça (opacifica o cristalino)|Região precordial|Epífises de crescimento ósseo|Artrite e artrose|Hemorragia|Feridas ou curativos molhados. Indicações: Analgesia|Acelerar a cicatrização de tecidos|Reabsorção de hematomas e edemas| Estimular a circulação sanguínea|Relaxamento muscular|Aumento da extensibilidade do colágeno| Lombalgia e lombociatalgia| Pós-imobilizacã̧o. ULTRASSOM É um dos recursos terapêuticos mais usados em fisioterapia ! É uma modalidade de penetração profunda capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não térmicos. Introdução: 1950. SOM 20 a 20.000 Hz infrassom Som audível ultrassom Definição: ONDA ULTRA-SÔNICA: energia sonora produzida por oscilações mecânicas em um corpo em freqüências acima das captadas pelo ouvido humano. Equipamento de US: converte energia elétrica em energia mecânica (sonora). Geração ERA = área efetiva de radiação = 1 a 5 cm2 Piezoeletricidade: é uma polarização elétrica produzida por certos materiais, como algumas moléculas e cristais, quando submetidos a uma deformação mecânica. “Efeito piezoelétrico direto” É a propriedade que certos materiais (cristais) apresentam de contrairem e se expandem produzindo uma corrente elétrica. “Efeito piezoelétrico inverso” quando uma corrente alternada passa através do cristal piezoelétrico, resultando na contração e expansão dos cristais. Cristal (vários tipos podem ser usados):Quartzo; Materiais cerâmicos sintéticos:Titanato de bário, Titanato zirconato de chumbo (PZT) (Preferido) Transmissão das ondas sonoras Feixe do Ultra-Som:Grosseiramente cilíndrico| Não uniforme na zona próxima (região da terapia)| Uniforme no campo distante. Zona de Fresnel: Ondas sonoras com padrão irregular, ora se cancelam ora se reforçam. Campo distante: campo muito mais regular. A diferença do comprimento de onda a longa distancia se torna insignificante. Campo Ultrasônico: US terapêutico: campo próximo irregular –mais energia média conduzida na parte central do feixe – mover o cabeçote. Interação das Ondas ultra-sônicas com o Tecido Biológico Absorção O Ultra-Som aumenta o movimento das moléculas causando vibrações e colisões moleculares, resulta em calor. Energia cinética energia térmica. Absorção das ondas sonoras: Maior nos tecidos com maior quantidade de proteína estrutural e menor quantidade de água: Absorvida| Atenuadas| Refletidas| Refratadas|Trasnimitidas Frequencia 3MHz – maior atenuação, energia absorvida nos tecidos superficiais Coeficiente de absorção MEIO 1 MHz 3 MHz Sangue 0,028 0,084 Vasos Sanguíneos 0,4 1,2 Tecido Ósseo 3,22 - Pele 0,62 1,86 Cartilagem 1,16 3,48 Tendão 1,12 3,36 Tecido Muscular (feixe perpendicular) 0,76 2,28 (feixe paralelo) 0,28 0,84 Gordura 0,14 0,42 Água 0,0006 0,0018 Tecido Nervoso 0,2 0,6 Atenuação • Perda de energia do feixe de Ultra-Som nos tecidos; • Depende: –Absorção (60-80% de energia perdida do feixe) –Alastramento (reflexões e refrações nas interfaces dos tecidos) Efeitos Biofísicos - Efeitos Térmicos - Efeitos Não-Térmicos ou Mecânicos Efeitos térmicos - Aquecimento tecidual •Tecidos altamente vascularizados – calor dissipado – menor aumento de temperatura (músculo); •Tecidos pouco vascularizados – calor menos dissipado – maior aumento de temperatura (tecido conjuntivo denso – ligamentos e tendões) Efeitos fisiológicos rigidez articular (maior absorção da energia US tecidos ricos em proteína estrutural – cápsula, ligamentos, tendões e tecido cicatricial) dor espasmo muscular • Melhora processo de cicatrização Efeitos mecânicos • Cavitação estável|transitória • Microcorrentes • Micromassagens Os efeitos mecânicos do ultra som contínuo são maiores, pois a onda não sofre interrupção, em virtude disso que ocorre o efeito térmico, que predomina neste caso •Movimento localizado e unidirecional de líquido em torno da bolha (cavitação) MICROCORRENTEZA: permeabilidade da membrana alterando taxa de difusão de íons; de mastócitos na captação de cálcio; > produção do fator de crescimento pelos macrófagos Ondas Estacionárias: • Sobreposição das ondas refletidas sobre as ondas incidentes (picos de alta pressão) – danos: • Aquecimento local acentuado; Micromassagem • Ondas sonoras: compressão e rarefação – micromassagem – redução de edema Efeitos terapêuticos • Tecido ósseo:Acelera o reparo ósseo: o Ultra-som pulsado faz com que os osteoblastos acelerem seus potenciais de membrana permitindo o bombeamento de íons e a captação de nutrientes. Aumento do fluxo sanguíneo no local da fratura, alterando o fluxo de cálcio. • Tecidos Moles: Fase Inflamatória aguda: 1- Estimula a liberação de grânulos pelos mastócitos. 2- Aumento da permeabilidade lisossomal. 3- Aumento do influxo de cálcio pelos mastócitos. Fase Proliferativa: 1- Aumento do influxo de cálcio nos fibroblastos. 2- Aumento da resistência da cicatrização. 3- Abreviação na resolução do processo inflamatório. Fase de remodelamento: - Aumento da deposição de colágeno. - Aumento da elasticidade mudança da disposição de fibras colágenas. Indicações - Promover analgesia - Aumenta a temperatura tecidual - Reduz edema - Agente pró-inflamatório -Agente fibrinolítico -Agente Angiogênico -Capaz de otimizar a reparação tecidual • tecidos moles • úlceras • tecido ósseo - Atuar durante a remodelagem do colágeno Contra-indicações • Tumores; • Útero em gestação; • Gônadas e olho; • Epífise de crescimento; • Espina bífida; • Infecções bacterianas e virais; • Hemorragia recente; • Tecidos isquêmicos • Áreas que receberam radioterapia nos últimos 6 meses. Cuidados • Implantes metálicos| Profundos (não foi observado efeito prejudicial – experimento em porcos|Superficiais (cuidado)|Plásticos usados em artroplastia deve ser evitado, seu efeito na absorção do US é desconhecido)|Gânglios simpáticos em doentes cardíacos| Áreas anestesiadas (dor indica dose alta, efeito do US no periósteo); Princípios da Aplicação| Meio de acoplamento Gel estéril para feridas abertas:|Gel de agar poliacrilamida em folha (3 mm) |96% água – impermeável às bactérias|Aplicada sobre a ferida com soro fisiológico|Ultrassom + alongamento Movimento contínuo do cabeçote •Feixe US irregular|Absorção de energia irregular|Evitar ondas estacionárias|Cavitação instável Dosagem • Considerar:||Área ser tratada|Profundidade da lesão|Natureza da lesão Tempo de aplicação • Não exceder 12/15 minutos de aplicação|Tempo máximo de uso do cristal. |Deve esfriar por no mínimo 5 minutos antes da próxima utilização do aparelho| Cuidado com a intensidade (dose de saída do cabeçote) Pré Aquecimento ou Resfriamento •Resfriamento: temperatura superficial – menor absorção – maior profundidade de penetração. •Aquecimento: temperatura superficial – maior absorção menor profundidade de penetração. Parâmetros de dosagem: Freqüência|Modo - pulsado ou contínuo|Intensidade|Tempo de aplicação Frequencia:1MHz – maior profundidade de penetração (2 a 5 cm de profundidade|3MHz - menor profundidade de penetração (1 a 2 cm de profundidade) Sonoforese / Fonoforese É a administração percutânea de substâncias ou princípios ativos facilitada pelos efeitos mecânicos que aumentam a permeabilidade das membranas e pela pressão do feixe US.|FAZER ESFOLIAÇÃO PRÉVIA! Penetração da droga: Depende: • Vascularidade do tecido| Facilidade com que as moléculas da droga penetra nos vasos sanguíneos|Quantidade da droga penetrada: proporcional à intensidade e o tempo de aplicação. Princípio da Aplicação • Droga deve ser combinada com gel ou creme apropriado, sendo o gel mais eficiente|Intensidade alta 1 a 1,5 W/cm2|Freqüência é determinada pelo tecido alvo| Tempo de aplicação - área tratada (1min. para cada 10 cm2 ) • Modo contínuo geralmente / Foi observado eficiencia no modo pulsado também Contra-indicações| Mesmas para aplicação do US|Alergia à droga LASER “Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação”. Obs.: Equipamentos de reabilitação utilizam laser vermelho (660) e laser invisível (800/900nm*) *nm: nanômetros DIFERENTES APLICAÇÕES DA RADIAÇÃO LASER • Industriais: corte e soldagem de peças. • Comerciais: telecomunicações, informática, leitores de códigos de barras, leitura e gravação de CDs, impressoras, etc. • Área da Saúde: aplicações cirúrgicas e terapêuticas. CLASSIFICAÇÃO DO LASER SEGUNDO O MATERIAL ATIVO • Sólido (cristal): Rubi • Líquido: Coumarin C30• Gás: Hélio-Neônio• Diodos: AsGa PRODUÇÃO DO LASER • Estimulação elétrica de materiais ativos, tais como gases e metais, levando à liberação de energia sob a forma de luz. Probe = caneta aplicadora Princípios da geração do laser|Átomos: Nêutrons| Prótons| Elétrons Neutrons + prótons = núcleo do átomo (carga positiva) Elétrons = giram em órbita ao redor do núcleo (carga negativa) Os elétrons não absorvem nem irradiam energia desde que sejam mantidos nas suas órbitas (estado fundamental)| Estimulação elétrica : Fótons Fótons: Partículas de luz que são emitidas pelos elétrons excitados pela estimulação elétrica. Elétron ganha ou perde uma quantidade de energia Muda de órbita Um fóton colide com o elétron de um átomo, ele faz o elétron mudar de nível. São tantos fótons estimulados que a câmara não pode conter a energia. Quando se atinge um nível específico de energia, fótons de um comprimento de onda particular são ejetados pelo espelho semipermeável. Assim, é produzida uma luz amplificada por meio de estimulação de emissões (laser). Coerência espacial: todas as ondas seguem uma mesma direção. Sem desvio. Coerência temporal: várias ondas seguindo no mesmo ritmo. Na mesma frequência. A luz segue na mesma direção e no mesmo ritmo. Não se espalha. Luz direcional produzida por um laser em comparação à luz divergente produzida por outras fontes. Características do Laser:MONOCROMATICIDADE: Por apresentar comprimento de onda específico único e portanto frequência definida, os raios apresentam uma única cor. COERÊNCIA: Mesmo comprimento de onda e mesma fase. Os ciclos ocorrem ao mesmo tempo (coerência temporal). Também ocorrem na mesma direção (coerência espacial). COLIMAÇÃO: Feixe paralelo, não divergindo. Segue reto, sem espalhamento 660 – escaras, pé diabético, cicatrizes – indicado para tecidos superficiais, como a pele. É visível (ponto vermelho sobre a pele do paciente). 830 – emissão média, média profundidade – indicada para estruturas intermediárias. 904 – maior poder de penetração – indicado para estruturas mais profundas, como ligamentos, meniscos e outras cartilagens. Equipamentos (tipos de Probe): Canetas (660 – 904 – 830)|LED Vermelho| Cluster de LEDs (tipo chuveiro)|PAD com 200 LEDs (placa para uso em áreas maiores) CLASSIFICAÇÃO Laser de alta potência: Uso cirúrgico – destruição tecidual (CO2, Argônio) Para uso em Fisioterapia:Laser de média Potência: AsGa| Laser de Baixa potência: HeNe Luz Ultravioleta - A luz penetra poucos milímetros, o suficiente para atravessar a pele. A radiação Laser penetra de 2 a 4 cm no tecido mole. (comprimento e frequência) Quais são os lasers utilizados pela Fisioterapia: Lasers mais comuns: GaAs (904 nm) – arsenieto de gálio| aAIAs (830 nm) – arsenieeto de gálio e alumínio AIGaInP (660 nm) – alumínio, gálio, índio e fósforo| HeNe (632,8 nm) – hélio e neônio QUAL LASER UTILIZAR? Utilizamos preferencialmente: Lasers visíveis tecidos vermelhos e mais superficiais; Lasers infravermelhos tecidos brancos ou translúcidos e mais profundos. (ligamentos e cartilagens) Técnicas de utilização: • Pontual; • Varredura; TÉCNICA PONTUAL • Sempre que possível, devemos utilizar esta técnica; • Razões: – Maximização da densidade de potência/irradiância (Lei do quadrado inverso) – ↓ reflexão – ↓ atenuação do feixe, oferencendo maior quantidade de energia ao tecido (hemoglobinas) TÉCNICA PONTUAL – por contato encosta na pele e faz uma leve pressão perpendicular em 90 graus para melhor direcionar o foco e evitar perda por espalhamento. Área seca. TÉCNICA PONTUAL – TIPO BORDA • Pacientes que apresentem feridas abertas; • Impossibilidade de contato da ponteira da probe com o tecido infecção e desconforto (dor) TÉCNICA DE VARREDURA • Grandes áreas a serem tratadas; • Feridas abertas • Não há contato da probe com o tecido; • Preferencialmente não utilizar. • Pode ser feito o gradeamento manual... – Contato utilizar filme plástico; – Sem contato manter distância entre 0,5 e 1 cm do tecido. Técnica do gradeamento O laser é aplicado no cruzamento das linhas Mecanismo de Ação • Até hoje não é totalmente compreendido. • Teoria Fotoquímica: é a mais aceita (Tina Karu) – Efeito Biomodulador (Fotobiomodulação): estimular ou inibir funções bioquímicas e fisiológicas. EFEITOS FISIOLÓGICOS PRIMÁRIOS EFEITOS BIOQUÍMICOS • Liberação de substâncias pré- formadas: – Histamina; – Bradicinina; – Serotonina • Aumento na síntese de ATP mitocondrial. • Aumento nas taxas de síntese de RNA/DNA. • Alteração no conteúdo de prostaglandina . • Aumento da atividade de fibroblastos (formação do colágeno). • Estimula formação de linfócitos. EFEITOS BIOELÉTRICOS • Melhora a eficiência da bomba de Na+/K+ • Manutenção do potencial de ação da membrana. EFEITOS FISIOLÓGICOS SECUNDÁRIOS: ESTIMULA A MICROCIRCULAÇÃO Histamina inibe os esfíncteres capilares – aumento do fluxo sangüíneo local ESTÍMULO TRÓFICO CELULAR (TROFISMO CELULAR) da síntese de ATP do índice mitótico velocidade e qualidade da cicatrização EFEITOS TERAPÊUTICOS| EFEITO ANALGÉSICO: – Modulação do processo inflamatório; – alterações na velocidade de condução -aumenta o período de latência nervoso (BAXTER 1991) – Estimula liberação de b-endorfina • Atua na fibras ab - aumento do limiar doloroso • dos efeitos da bradicinina sobre os receptores de dor (prostaglandinas que potencializa a ação da bradicinina) • MODULAÇÃO DO PROCESSO INFLAMATÓRIO: – a produção de prostaglandina (redução da resposta inflamatória) – o fluxo sanguíneo (ativação de macrófagos, maior atividade fagocitária) – Acelera a regeneração dos vasos linfáticos • ANTIEDEMATOSO: – do processo inflamatório;• CICATRIZANTE: – proliferação tecidual ( síntese de ATP - atividade mitótica) – da microcirculação – síntese de colágeno (ativação de pelos fibroblastos precursores do colágeno) – maturação fibroblastos OUTROS EFEITOS TERAPÊUTICOS Clínicos e Experimentais • Consolidação de Fraturas (TRELLES & MAYAYO, 1981); • Diminuição de degeneração nervosa pós traumática (SCHWARTZ et al., 1987; NISSAN 1986). • Estimulação Muscular (energia) RECOMENDAÇÕES DE DOSAGENS Ex.: Lesão muscular aguda: de 3 a 4 jaules por ponto e a dosagem total de 25 a 35 jaules. Lesão muscular crônica: de 5 a 6 jaules por ponto e dosagem total de 35 a 45 jaules. Procedimento: criar um número de pontos suficiente para cobrir toda a área de tratamento com distancia de 1 cm entre os pontos, ou, distribuir o total de 45 jaules na área total. Jaules por ponto ou dosagem total distribuída na aula. VARIAÇÃO DAS DOSES • Pele; peles escuras ou espessas exigem uma dose maior • Nutrição; • Hidratação; quanto mais saudável (nutrida e hidratada) menor a dose necessária • Idade; quanto mais jovem for a pele menor a dose. • Sedentarismo. • Resultados a partir da 5ª ou 6ª sessões. Sugestão de doses|Limite sessão: 45 min.| Intercalar dias de sessão aplicações em lesões, o efeito é perceptivel em 24hs Cuidados (Segundo Baxter) • Tecidos infectados;• Epífises de crescimento;• Tratamentos sobre o n. vago, gg. simpáticos e sobre a região cardíaca;• Sobre as gônadas;• Sobre áreas fotossensíveis;• Pacientes com dificuldades cognitivas. INDICAÇÕES • Lesão musculotendínea; • Estimulação muscular • Dor miofascial; • Fraturas (falanges); • Lesão de nervo periférico; • Traumas articulares (aplicação na linha articular/ em toda área dolorosa); • Artrite reumatóide; • Artrose; • Lúpus eritematoso discóide (melhora cicatrização, baixas doses); • Herpes-Zoster; • Queimaduras 1 º e 2º grau; • Pós-operatório (incisão cirúrgica); • Úlceras de decúbito • Neuralgia de trigêmio e intercostais Contra-indicações • Tratamento direto sobre os olhos; • Irradiação sobre o útero gravídico; • Tecidos neoplásicos; • Áreas hemorrágicas; LASER PULSADO| Freqüência do Pulsado • Freqüências baixas para condições agudas• Freqüências altas para condições crônicas Modos de emissão: Contínuo e pulsado: Caneta laser 660nm e 830nm: operam no modo contínuo e pulsado (50%) com possibilidade de escolha de 10 frequencias: 2,5Hz, 5Hz, 10Hz, 20 Hz, 75 Hz, 150 Hz, 300 Hz, 700 Hz, 1KHz e 2 KHz. Estas frequencias servem para proporcionar analgesia por diferentes vias fisiológicas. 2,5 Hz – para lesões agudas 20 Hz – para cura de feridas 150 Hz – para alívio da dor 2 KHz – para lesões crônicas e feridas que não fecham. Configuração do Equipamento E(J/cm2): Energia em Joules a determinar MODE: Laser Continuo ou pulsado TOPOS: Sensor Setas: Verde – Troca de Parâmetro Azul – Alteração do Parâmetro Não se coloca a energia (deixa free) e configura o tempo de aplicação. Sugestão de doses - Indicação Sugestão de Dose Cicatrização Cicatrização úlceras Analgesia Regeneração n. periférico Consolidação óssea Circulatório Músculo J/ponto) 1 – 3 0,5 a 3 1,5 – 6 3 a 6 2 a 4 1 – 3 0,6 a 6
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