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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
POLO DE SERRA TALHADA – PE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
amanda maria ferreira santos
gracineide PEREIRA DE LIMA
kays fernandes dos santos
maria cristiane DA SILVA MENDES
suziane DA NÓBREGA FARIAS VALERIANO
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL; POLÍTICA SOCIAL DE ATENÇÃO A CRIANÇA E ADOLESCENTE; REDE SOCIOASSISTENCIAL E TERCEIRO SETOR; PROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS.
SERRA TALHADA - PE
2019
amanda maria ferreira santos
gracineide PEREIRA DE LIMA
kays fernandes dos santos
maria cristiane DA SILVA MENDES
suziane DA NÓBREGA FARIAS VALERIANO
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL; POLÍTICA SOCIAL DE ATENÇÃO A CRIANÇA E ADOLESCENTE; REDE SOCIOASSISTENCIAL E TERCEIRO SETOR; PROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social , como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de pesquisa em serviço social; política social de atenção a criança e adolescente; rede socioassistencial e terceiro setor; projetos de pesquisa em serviço social e tratamento da informação e indicadores sociais.
Prof. Thalita Pereira Cardoso Santos
SERRA TALHADA - PE
2019
Castelo, RS de Setembro de 2019.
A Prefeitos e Prefeitas das cidades vizinhas.
Ref. A importância do terceiro setor e a desresponsabilização do Estado (neste município), frente ao social.
Prezados Senhores e Senhoras,
 Diante da informação de que informando que não pretendem continuar a parceria e consequentemente, cessarão os repasses financeiros à Fundação Bem viver, venho por meio desta esclarecer alguns pontos importantes. No Brasil, assim como em outros países, ocorre o crescimento do Terceiro Setor que, por sua vez, coexiste com dois outros setores: Primeiro Setor, representado pelo governo, cumprindo este a função administrativa dos bens e serviços públicos, correspondendo às funções do Estado, nos âmbitos distrital, municipal, estadual e federal; e o Segundo Setor, representado pelo mercado, ocupado pelas empresas privadas com fins lucrativos.
 Quanto o conceito de Terceiro Setor, a maior parte dos doutrinadores define como sendo, um conjunto de organizações e iniciativas privadas que visam a produção de bens e serviços públicos, em prol do atendimento dos direitos básicos da cidadania. Há muito tempo surgiram às organizações sem fins lucrativos no Brasil. Não tem o dado exato do inicio das primeiras organizações deste Setor. “A Santa Casa de Misericórdia de Santos, criada em 1543, talvez seja a primeira instituição do Terceiro Setor de que se tem registro no Brasil”.
 Segundo Débora Nacif de Carvalho, o Terceiro Setor no Brasil possui quatro momentos marcantes. O primeiro compreendendo o período situado entre a época da colonização até meados do século XX. Nele encontram-se as ações de assistência social, saúde e educação realizadas especialmente pela Igreja Católica, delineando o primeiro momento desta evolução. Estas ações eram na forma de asilos, orfanatos, Santas Casas de Misericórdia e colégios católicos. Chamadas de “associações voluntárias”, estas iniciativas eram permeadas por valores da caridade cristã, demonstrando como a noção de filantropia, inicialmente, era ligada a preceitos da Igreja Católica.
 O Segundo momento do Terceiro Setor, ocorreu no governo de Getúlio Vargas, que com apoio das organizações sem fins lucrativos para implantação de políticas públicas, o Estado assume formulador destas políticas. Em 1938, é criado o Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS), que estabeleceu que as instituições nele inscritas pudessem receber subsídios governamentais. Nesta época, a igreja continua tendo importante função na realização de serviços sociais, onde em alguns casos, recebia financiamento do Estado.
 Outro marco histórico do Terceiro Setor no Brasil aconteceu durante o regime militar, onde a sociedade se mobilizou, unindo-se a organizações conhecidas por caráter filantrópico e assistencial e aos chamados “movimentos sociais” para serem porta vozes dos problemas sociais. É neste cenário que surgem as organizações sem fins lucrativos, como resposta das mobilizações sociais e contradição política.
 O último marco histórico do Terceiro Setor no Brasil foi a partir do ano 1980 com a diminuição da participação do Estado nas questões sociais e redemocratização do país, com isso a questão da cidadania e dos direitos fundamentais passa a ser foco das organizações sem fins lucrativos.
 A partir daí, começa a crescer a articulação do Terceiro Setor como grupo consolidado que a cada dia vem adquirindo mais importância social em virtude da ineficiência do Estado; o Terceiro Setor revela uma nova forma de conceber e trabalhar a questão social vem crescendo em vários segmentos, objetivando atender diversas demandas da sociedade, onde, por muitas vezes, o Estado e os agentes econômicos não mostram interesse em atender e prover tais demandas sociais.
 Lembre-se quando se busca conceituar o Terceiro Setor, o fato essencial do reconhecimento das instituições que dele participam deve ser “a busca do bem comum”. Esta bem comum que todos os cidadãos perseguem já está explicitando na constituição Federal do Brasil de 1988. 
Para Rodrigues (2006, p.222) um dos maiores objetivos do Terceiro Setor é “{...} Contribuir para conquista efetiva e manutenção da cidadania dos excluídos”. A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá a pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.
 Por ser o Terceiro Setor constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais tem ainda como objetivo gerar serviços de caráter público, diferenciando-se de outros setores por privilegiar o social em detrimento dos lucros. O Terceiro Setor é um agente viabilizador das ações em que o Estado não consegue realizar e também onde a iniciativa privada não consegue ou simplesmente não quer atuar (Rodrigues, 2006).
 Pode-se notar que para além do primeiro e do segundo setor, existe uma nova realidade de demandas advindas da refração da questão social sobre o qual o Estado é ineficiente para suprir. E nesta brecha que o Terceiro Setor entra para desenvolver ações de maneira rápida e eficiente as solicitações da sociedade, fazendo uso de doações das pessoas ou de empresas.
 Assim, vejamos algumas características desse setor que são importantes se serem citadas:
· Apresenta em sua composição a presença de organizações sem fins lucrativos, que desenvolvem ações de interesse público nas áreas de assistência social, educação, saúde e bem estar das pessoas que geralmente estão à margem do processo produtivo não tendo acesso a bens e serviços necessários ao suprimento de suas necessidades básicas.
· Apresenta em sua essência a participação voluntária.
· Não desenvolve seu trabalho buscando “lucros” no sentido capitalista do termo, não havendo distribuição de lucros entre seus diretores e associados.
 Com a retirada paulatina da esfera estatal da responsabilidade de enfrentamento da questão social, verifica-se a retirada também da sua responsabilidade em financiar tais respostas. Dessa forma, os próprios sujeitos necessitados passam a ter responsabilidades de financiar a solução de seus carecimentos.
 A Seguridade Social foi instituída pela Constituição Federal de 1988, conhecida como a constituição cidadã do Brasil, que é constituída pelo tripé da saúde, previdência e assistência social. O Terceiro Setor quando visto por meio do conceito ideológico, é concebido como aquele que tem condições para atuar na necessidade de compensar, substituir ou remediar o enfrentamento da questão social e suas refrações, responsabilidadeesta atribuída constitucionalmente ao Estado.
 Por meio das ONGs, muitos tem a possibilidade de conhecer e fazer parte de uma realidade diferente e expandir sua visão de mundo. As organizações não governamentais atuam como centros de criatividade e inovação na busca pela solução de problemas complexos. As ONGs trabalham para aumentar a eficiência das politicas públicas e inovar soluções, ajudam a criar e desenvolver redes de conhecimento e de ação. Com flexibilidade e dinamismo, é mais fácil trocar informações e buscar parcerias entre aqueles que buscam o mesmo propósito. Afinal, todos estão ajudando a fazer um mundo melhor e proporcionando soluções para quem mais precisa.
 No Estado Liberal (1850 até 1930) verifica-se uma redução da intervenção do Estado, no que se refere à garantia dos direitos sociais, seus defensores amparavam a ideia de que tais direitos ocasionariam a acomodação por parte da classe trabalhadora, podendo assim, colocar em risco o bom êxito do mercado. No que se refere a pauperização da população, esta ficaria a mercê da benesse e da caridade. 
A responsabilidade estatal se daria apenas para aqueles sujeitos sociais que não tinham nenhuma condição de competir no mercado de trabalho, como as crianças, os deficientes e os idosos (PASTOR E BREVILHERI, 2009).
 Entretanto, Behring e Boschetti (2009) resumem os elementos essenciais do Estado Liberal no que se refere a sua intervenção minimizada. No que se diz respeito as politicas sociais, são esses os elementos: o bem estar individual sobrepondo-se ao coletivo, predomínio da liberdade e da competividade, predomínio do individualismo, a naturalização da miséria, o predomínio da lei da necessidade e a manutenção de um Estado mínimo. É possível assimilar que o Estado, desde a sua criação, vem assumindo algumas responsabilidades no que tange ao social. Mas, isso não ocorre com o intuito de garantir o bem comum, mas sim como forma de controle e manutenção da ordem.
 Segundo cabrero (2002), a crise histórica que ocorreu entre os objetivos universalizantes do Estado de bem estar, no pós-segunda guerra, e os interesses do grande capital desregulado em ascensão nos anos 80, redundou em 1995, numa articulação ambivalente e desigual entre o universalismo protetor, formas crescentes de particularismo social e crescente mercantilização da politica social. 
 Nesse sentido, é possível verificar que baseado nas experiências, o Estado não se aportou por completo do processo de regulação da força de trabalho; da concretização de atos no campo da saúde e da educação; de intervenções ativas por meio de transferências de renda e de domínio da pobreza, ou seja, no campo das politicas sociais, dentre várias outras interferências. 
 Contudo, as ONGs exercem um papel fundamental na sociedade brasileira, suas ações vão desde complementares às ações promovidas pelo poder público, até as que colocam o Estado como oportuno a apoiar suas ações. É possível afirmar que o estabelecimento de parcerias entre o terceiro setor e a Administração Pública proporciona, por um lado, a criação e a consistência de programas amplos, nos quais as políticas públicas universais voltem a ser o núcleo do modelo de desenvolvimento socioeconômico, o que demanda o estabelecimento de uma nova cultura, de consenso social e uma nova relação entre a ação do terceiro setor, os meios produtivos e a normatividade governamental.
 Por outro lado, também é necessário construir e consolidar um âmbito de trabalho coletivo, no qual participem o Estado, as empresas, as organizações da sociedade civil e os cidadãos, pois essa pluralidade de atores dá legitimidade às iniciativas de realização dessas parcerias.
 Através dessa iniciativa se pode realizar um processo de institucionalização que constitua parcerias como referências sobre diversas questões, gerando e impulsionando formas de controle, fiscalização, promoção e legislação em torno do tema, valorizando a contribuição do terceiro setor sem a desoneração do Estado em setores essencialmente pertinentes à sua ação.
 Essas parcerias, portanto, somente têm sentido e significado quando levam à consolidação de um processo de reciprocidade entre sociedade e Estado, impulsionando a criação de um novo e moderno desenho de políticas públicas, que compartilha responsabilidades e riscos com setores que podem assumi-los com custos menores e com maior eficiência. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/o_papel_das_org.pdf
· https://www.politize.com.br/terceiro-setor-o-que-e/
· https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceiro-setor.htm
· https://www.bhbit.com.br/terceiro-setor/o-que-e-terceiro-setor-significado/
· https://nossacausa.com/historia-do-terceiro-setor-e-seu-papel-no-brasil/
· https://jus.com.br/artigos/44825/terceiro-setor-e-parcerias-da-administracao-publica

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