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TEMA 06 POLÍTICAS ESPECIAIS

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Políticas Especiais 
 
 Tema 06 
Discriminação às Pessoas com 
Deficiência – Uma Análise da Realidade 
Social e dos Principais Paradigmas 
Profª Nilma Angélica dos Santos 
“Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência”, em que afirma: 
[...] cada vez mais no empenhamos na equiparação de oportunidades para 
que a deficiência não seja utilizada como motivo de impedimento à 
realização dos sonhos, dos desejos, dos projetos, valorizando e estimulando 
o protagonismo e as escolhas das brasileiras e dos brasileiros com ou sem 
deficiência (BRASIL, 2011, p.2). 
• O Ministério do Trabalho, através da RAIS (2012) – Relação Anual de 
Informações Sociais – divulgou que 325 mil pessoas com deficiência estavam 
formalmente empregadas em dezembro de 2011, um crescimento de 6,3% em 
relação ao ano de 2010 - quando foram computados 306 mil empregos formais 
no país. Isso significa que mais de 14 milhões de pessoas com deficiência 
estão subempregadas 
• A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é vista por muitas 
empresas como pura obrigação legal. A Lei nº 8.213/91, também conhecida como 
Lei das Cotas, determina que pessoas com deficiência ocupem de 2% a 5% do 
quadro de companhias com 100 colaboradores ou mais. Entretanto, não se trata 
de uma imposição. 
• O tipo de deficiência com maior empregabilidade é de pessoas com 
deficiência física (174 mil). Os homens são maioria, 213 mil contra 111 
mil mulheres. A maioria das pessoas com deficiência e que estão 
formalmente ocupadas concluíram o ensino médio (136 mil pessoas). 
Quanto à renda, uma pessoa com deficiência recebe 
aproximadamente R$ 1.890,00 por mês, 7,30% a menos que uma 
pessoa sem deficiência (MTE, 2012). 
Para Cruz (2009, p. 104), a palavra “deficiente” “[...] se associa na 
psicologia de massas à ideia de incapacidade [...] que a sociedade 
considera digno de pena, o inútil e inválido que necessita da ajuda dos 
outros”. 
 
“[...] uma sociedade plural e inclusiva definitivamente haverá de 
incorporar essa enorme coletividade ao seio de sua cidadania”. E 
continua, “[...] tanto sociedade como Estado devem dispensar uma 
atenção especial a este grupo de pessoas”. 
• É muito importante ressaltar aqui a importância de empoderamento 
e projeção das minorias enquanto sujeitos políticos atuantes na 
arena política. 
• As pessoas com deficiência travam lutas diárias para superar 
situações que para as pessoas sem deficiência não são sequer 
perceptíveis. Sem ouvir suas vozes (políticas), como as 
discriminações poderiam ser superadas? 
INCLUSÃO 
QUATRO PARADIGMAS PRINCIPAIS NO TRATAMENTO À PESSOA 
COM DEFICIÊNCIA: 
a) Paradigma da 
Eliminação: observado 
desde a antiguidade, esse 
paradigma 
fica evidente até a Idade 
Média e é caracterizado 
pela eugenia. O exemplo 
mais clássico é Esparta, 
onde as crianças 
“defeituosas” eram 
lançadas 
de um precipício, já que 
não tinham valor e 
utilidade para uma 
sociedade 
essencialmente militar. 
Nesta época, surgem as 
primeiras expressões 
estigmatizadoras: 
monstros, loucos, 
demente, cretino, entre 
outras. Por alguma 
razão, as deficiências 
eram associadas também 
à uma suposta 
deformidade 
de caráter 
b) Paradigma 
Assistencialista: surge 
na chamada Baixa 
Idade Média, substitui 
a eugenia pela caridade 
cristã. Apesar de uma 
evolução no tratamento 
a pessoa com 
deficiência, esse 
paradigma também 
trouxe consequências 
negativas. Uma destas 
consequências foi o 
surgimento dos 
hospícios, a outra foi o 
reforço a ideia de 
“perfeição” e o dever 
gratidão a Deus pela 
“normalidade”. Também 
a linguagem foi 
acrescida de novas 
expressões tão ou mais 
estigmatizantes do que 
as anteriores: coitados, 
miseráveis e entre 
outras 
c) Paradigma da 
Integração: pós-
medieval, floresce em 
com a Revolução 
Científica, a Reforma 
Protestante, o 
liberalismo político, o 
capitalismo e a 
Filosofia da Consciência. 
É quando surgem as 
primeiras inovações e 
invenções 
que facilitam a 
integração da pessoa 
com deficiência. São 
desta época a cadeira 
de rodas, as muletas, as 
próteses e o código 
Braille. [...] Mesmo com 
toda a 
transformação, o 
paradigma de integração 
tinha como base a 
concepção de 
que a pessoa com 
deficiência é quem 
deveria se adaptar a 
sociedade 
d) Paradigma da 
Inclusão: surge já no 
século XX e está em 
desenvolvimento 
nos dias de hoje. 
Seu advento é 
interessante, pois 
está intimamente 
ligado à 
universalização dos 
direitos humanos e 
também às Grandes 
Guerras que 
ocorreram no 
século passado. [...] 
A partir daí, é 
desenvolvida a ideia 
de que de que todos 
somos diferentes e 
a diferença deve ser 
elemento de coesão 
na sociedade 
• O último paradigma começa a se tornar factível na década de 1980, 
com a aprovação da Convenção n. 159 da Organização Mundial do 
Trabalho 
• A mudança mais significativa trazida pelo paradigma da inclusão foi 
a mudança na perspectiva da responsabilidade 
 
 
Cruz (2009, p. 107): 
[...] o “problema” não é do surdo que não entende o que está sendo dito na TV e, sim, 
da emissora que não colocou a legenda (sistema closed-caption); o “problema” não é do 
cego que não consegue estudar, e, sim, dos estabelecimentos de ensino que não 
publicam e nem adquirem computadores em braile e que também não habilitam seus 
professores na língua de libras; o “problema” não é do deficiente físico que não pode 
subir escada ou entrar num ônibus, e, sim, do Estado que aprovou construções e 
veículos sem rampas ou elevadores de acesso. 
• Os obstáculos impostos ao portador de deficiência pela sociedade é 
que devem ser removidos. Podem se apresentar nas mais diversas 
formas, mas possuem o preconceito como variável comum. Como 
Cruz (2009) aponta as próprias construções, os veículos, os 
equipamentos são exemplos de obstáculos impostos pela sociedade 
tanto quanto o preconceito do empregador ou o vocabulário 
discriminatório utilizados para ser referir a esta pessoa

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