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Questionário I Organização do Trabalho Pedagógico na Área de Surdo-Cegueira e Deficiência Intelectual

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➜ Questionário I – Organização do Trabalho 
Pedagógico na Área de Surdo-Cegueira e 
Deficiência Intelectual 
 
1)Aquilo que normalmente compreendemos por deficiência pode variar em razão da existência de diferentes 
culturas, crenças, orientações e abordagens científicas. Sobre o conceito de deficiência, é CORRETO dizer 
que: 
 A definição do conceito não sofre interferências de ordem política ou econômica. 
 Grosso modo, o conceito de deficiência independe dos tipos de paradigmas e da 
organização da sociedade. 
 Ao longo da história, apesar dos erros e acertos, as pessoas com deficiência foram 
majoritariamente bem cuidadas. 
 No Brasil, já se encarou a pessoa com deficiência como pessoa altamente incapaz, e 
ainda hoje tal ideia é passível de ocorrer. 
 Quando se trabalha com a ideia de inclusão, deve-se compreender a deficiência como 
algo inexistente na vida da pessoa. 
 
2)Joana decidiu matricular sua filha Amanda em um estúdio de Pilates. Como Amanda nasceu com 
Síndrome de Down, Joana orienta a instrutora de Pilates que Amanda é bastante determinada e que seu 
desempenho nos exercícios deverá ser cobrado como a qualquer outro aluno. A instrutora acolhe sua nova 
aluna, garantindo à Joana que suas recomendações serão levadas a sério. A instrutora parece ter consciência 
de que: 
 Amanda deverá ser tratada sem que a instrutora considere os limites de sua deficiência. 
 Apenas para agradar à mãe de Amanda é que se deve prometer e exigir algum 
desempenho da nova aluna. 
 Cada aluno deve ser cobrado de acordo com suas capacidades e limites e, portanto, 
Amanda poderá ser estimulada dentro destes parâmetros. 
 Quando convivemos com pessoas com deficiência é necessário fingir que não 
conhecemos sua condição, dando-lhes assim um tratamento igualitário. 
 Será preciso criar um horário para atender Amanda isoladamente. Para Amanda, convívio 
e competitividade não a farão bem. 
 
3)Em seu livro Introdução à Educação Especial, Deborah Smith nos conta de uma ilha inglesa onde a 
população com surdez era bem maior que a média usual em outros conglomerados. Nesta ilha, todos os 
habitantes aprendiam a linguagem de sinais desde muito cedo. Por ser o modo majoritário com o qual os 
habitantes se comunicavam, quem chegasse à ilha, também tratava logo de aprender à linguagem local. Os 
mesmos moradores eram conhecedores do inglês, tanto que podiam ler e escrever neste idioma. 
Aparentemente a surdez nunca afetou a rotina da ilha. (Cf. MITH. Deborah D. Introdução à Educação 
Especial: Ensinar em Tempos de Inclusão. 5. ed. Grupo A: Editora Penso, 2008). Diante desta realidade 
apresentada pela autora, podemos afirmar que: 
 A surdez não dificulta a vida em sociedade. 
 A surdez não se configura como uma incapacidade. 
 As pessoas surdas devem viver em comunidades próprias. 
 Os moradores da ilha pensavam ser absolutamente iguais. 
 Os moradores da ilha viveriam da mesma forma noutra sociedade. 
 
4)O Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, promulga no Brasil a Convenção Internacional sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março 
de 2007. O governo brasileiro pode agir para que as diversas barreiras, que podem obstruir a participação 
plena e efetiva das pessoas com deficiência na sociedade, sejam minimizadas. Esta é uma tarefa a ser 
repartida com toda a sociedade, mas os governos têm um papel diferenciado frente à questão. Assinale a 
alternativa em que as ações apresentadas cabem tão somente ao poder público: 
 Abster-se de participar em qualquer ato ou prática incompatível com a defesa da dignidade 
e da inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. 
 Denunciar a desconformidade da arquitetura dos espaços públicos, tendo em vista às 
exigências de acessibilidade de todos os cidadãos aos serviços e espaços destinados à 
sociedade. 
 Garantir que as pessoas com deficiência gozem de capacidade legal em igualdade de 
condições com as demais pessoas em todos os aspectos da vida. 
 Respeitar a dignidade inerente à autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer as 
próprias escolhas, e a independência das pessoas. 
 Sugerir medidas necessárias, inclusive legislativas, para modificar ou revogar leis que 
constituírem discriminação contra pessoas com deficiência. 
 
5)Ao longo da história, várias sociedades apresentaram uma definição, nem sempre acertada, acerca da 
deficiência. Para a construção de conceito de deficiência que ilumine corretamente os programas 
educacionais, apontando defesas e soluções eficazes, rumo a uma prática inclusiva, deve-se considerar que: 
 A ideia de deficiência é uma criação das sociedades medievais. 
 A situação de crianças com deficiência já está suficientemente humanizada. 
 Pessoas deficientes enfrentam problemas diferenciados, de acordo com a sociedade em 
que se encontram. 
 Somente a ciência poderá definir, de uma vez por todas, o conceito de deficiência. 
 Somente quando os deficientes forem totalmente autônomos é que a sociedade os 
aceitará. 
6)Eventos históricos e valores culturais influenciaram a trajetória das pessoas com deficiências, em 
decorrência de suas condições. Na Antiguidade, muitos princípios religiosos e a crença em maldições e 
misticismos justificavam o banimento e marginalização de pessoas com deficiências e enfermidades. É com a 
evolução da sociedade que essas pessoas passaram a receber maior aceitação. Analisando a história, podemos 
recortar três fases distintas, sobre as quais se pode afirmar: 
 O tratamento da pessoa com deficiência como doente, através da medicina, se inicia na 
fase da criação dos serviços especiais. 
 A fase mais importante na trajetória das pessoas com deficiência foi a da criação dos 
serviços especiais. No Brasil são criadas as Associação de Pais e Amigos dos 
Excepcionais (APAEs). 
 Pais e parentes da pessoa com deficiência passam a receber apoio e orientação na fase 
da institucionalização, o que vem a colaborar para maior aceitação e trato com o 
excepcional, por parte da família. 
 Os manicômios e leprosários são criados na fase da institucionalização, tratando a pessoa 
com deficiência e reintegrando-o à sociedade. 
 A fase da exclusão foi a que menos perdurou na história em vista do seu caráter de 
negligência total. 
 
7)Segundo os estudos de Lorentz (2006), civilizações mais arcaicas aniquilavam as pessoas que tinham 
alguma deficiência. Como exemplo o autor traz Esparta, onde, de acordo com a legislação instaurada, as 
crianças nascidas com alguma deformidade ou diferença anatômica não eram consideradas pessoas e, 
portanto, eram levadas ao alto de montes e atiradas de lá. Marque a alternativa que explica corretamente 
porque isso acontecia: 
 Consideravam um ritual, para que a alma da criança fosse “salva”. 
 Acreditavam que as crianças carregavam alguma maldição para a família. 
 Imaginavam que essas crianças deveriam ser eliminadas por representarem impedimentos 
para a procriação de sujeitos “normais”. 
 Entendiam que não havia recursos e espaços adequados para o cuidado e educação 
desses sujeitos. 
 Reconheciam que tribos indígenas de diversas regiões já eliminavam os sujeitos que 
tinham alguma diferença. 
 
8)Segundo estudos da história da educação especial, a partir do século XX, em meio às guerras, as pessoas 
com deficiência puderam se livrar da percepção de invalidez e serem vistas como pessoas “úteis” ao trabalho. 
Esta nova concepção proporcionou o surgimento de classes especiais em escolas regulares e centros de 
reabilitação para deficiências diversas. Qual foi a razão para esse novo movimento ocorrer? Marque a 
alternativa que corresponde corretamente à questão: 
 Pela ampliação do olhar de educadores que passaram a perceber que crianças e jovens 
com deficiências também eram capazes de aprender e se desenvolver. 
 Por um movimento das pessoas com deficiência que desejavam trabalhar. 
 Da escassez de mão de obra qualificada, com a necessidadede educar e desenvolver, de 
maneira a construir a autonomia e as competências das pessoas com deficiência, 
avaliando-as como aptas ou inaptas. 
 Em função da carência de mão de obra para atuar nas guerras e frente à percepção de 
que todas as pessoas com deficiência poderiam se tornar aptas ao trabalho. 
 Não havia motivos, o movimento ocorreu para proporcionar novas oportunidades às 
pessoas com deficiência. 
 
9Em tempos mais recentes, mesmo com os constantes progressos no campo da Educação, muitas pessoas 
com deficiência e seus familiares ainda se sentem desconfortáveis devido a preconceitos e rotulações. O 
próprio sistema educacional ainda faz uso de algumas expressões que podem ser consideradas 
discriminatórias. Nesta perspectiva, em relação aos conceitos empregados no período da criação dos 
chamados “serviços especiais”, pode-se dizer que: 
 A “pessoa com necessidade especial", quando se refere à criança com deficiência, é a 
forma mais adequada de tratamento atualmente. 
 A expressão "necessidade" leva a uma ideia de dependência e define bem a situação de 
pessoas com deficiência. 
 O conceito de "necessidade" faz parte das definições legislativas na atualidade, referindo a 
exigências educacionais, e não ao indivíduo propriamente. 
 O uso da palavra "excepcional" para substituir a terminologia "necessidades", ao se referir 
ao indivíduo com deficiência, evita a discriminação. 
 Todas as crianças com deficiência possuem as mesmas necessidades; por isso, a 
expressão "necessidades educacionais especiais" é correta. 
 
10)A utilização de novos termos e conceitos para se referir ao universo das pessoas com deficiência passou a 
indicar também novas perspectivas e desafios. Considerando esta mudança conceitual e a realidade que tal 
mudança acarreta, é possível afirmar, em relação ao conceito de inclusão, que: 
 A inclusão, na prática, não implica em mudanças estruturais ou curriculares nas escolas 
regulares. 
 As crianças com deficiências não recebem nenhum tipo de tratamento diferenciado no 
processo de inclusão. 
 Integração e inclusão são palavras sinônimas. 
 Para que o trabalho de inclusão obtenha bons resultados, é necessária uma preparação 
especial do professor. 
 O processo da inclusão pode ser considerado pronto, não sendo passível de mudanças.

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