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Aula 3- Recursos Fisioterapeuticos

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Recursos 
Fisioterapêuticos
Prof. Gizele A. Neves
E-mail: gizele.neves@uni9.pro.br
Terapia de Higiene Brônquica
 Consiste no uso de técnicas que auxiliam na mobilização
e depuração das secreções, consequentemente
melhorando o intercâmbio gasoso.
Qualquer condição de ineficácia da clearance
mucociliar com retenção de secreção.
Indicações
 Alteração do murmúrio vesicular e/ou presença de ruídos
adventícios;
Tosse produtiva, porém ineficaz;
Redução da expansibilidade torácica;
Sinais e sintomas de aumento do trabalho respiratório.
Condições que predispõem ao 
acúmulo de secreção
Pacientes restritos ao leito
Doença respiratória
- aguda: atelectasia, infecção das vias aéreas inferiores.
- crônica: fibrose cística, bronquite crônica, bronquiectasia,
discinesia mucociliar.
Condições respiratórias:
- presença de via aérea artificial
- ventilação mecânica
Doenças neuromusculares
Consequências do excesso 
de secreção
Atelectasia
Comprometimento da oxigenação (efeito shunt)
Aumento do trabalho respiratório
Aprisionamento de ar, hiperdistensão
Desenvolvimento de infecções
Ação básica das técnicas para 
remoção de secreção
Descolamento
Estilhaçamento do muco por
ondas de choque (tixotropismo)
Eliminação Propulsão do muco pela
compressão da via aérea
(tosse ou aspiração)
Deslocamento
Escoamento (gravidade)
Cisalhamento (interface gás-
líquido)
Técnicas para remoção de 
secreção
Choque 
mecânico
Ação da 
gravidade
Alteração de 
Fluxo
Drenagem postural 
Posicionamento
Percussão ??
Tapotagem ??
Vibração 
TEMP, hiperinsuflação
manual, ELTGOL, AFE,
DA, ciclo ativo da
respiração, tosse,
huffing
(Consenso Lyon, 2000)
 Uso da força da gravidade
para auxiliar no
deslocamento da secreção
de um ou mais segmentos
pulmonares para as vias
aéreas centrais.
 Manter a posição por 3-15
minutos.
Drenagem Postural
 Lesões encefálicas e cervicais não estabilizadas, hemorragias
e instabilidade HDN, Fx costela, cicatriz cirúrgica recente, PIC
>20, lesão medular aguda, HAS não controlada, risco de
aspiração.
Contra-indicações da drenagem 
postural
Rodrigues-Machado MG. Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Guanabara Koogan, 2008 (p 50)
Técnicas para Remoção de 
Secreção
Choque 
mecânico
Ação da 
gravidade
Alteração de 
Fluxo
Drenagem postural 
Posicionamento
Vibrocompressão TEMP, hiperinsuflação
manual, ELTGOL, AFE,
DA, ciclo ativo da
respiração, tosse,
huffing
(Consenso Lyon, 2000)
Vibrocompressão
 Associação da vibração com a compressão do tórax na fase
expiratória. A compressão aumenta o fluxo expiratório;
 Possui o benefício de associar uma técnica que facilita o
descolamento da secreção (vibração) a outra que promove
deslocamento da secreção (compressão).
Normalmente, aplicadas durante 3 
a 5 minutos.
Vibrocompressão
 Contraindicações:
 Coagulopatias
 Hemorragias
 Fraturas costais
 Pneumotórax
 Broncoespasmos
 Neurites intercostais
 Hemoptise
 Tuberculose ativa
 Osteoporose
 Metástases
 Após as refeições
Técnicas para Remoção de 
Secreção
Choque 
mecânico
Ação da 
gravidade
Modulação de 
Fluxo
Drenagem postural 
Posicionamento
Percussão 
Tapotagem 
Vibração
TEMP, ELTGOL , AFE,
DA, ciclo ativo da
respiração,
hiperinsuflação manual,
huffing e tosse.
(Consenso Lyon, 2000)
Técnica Expiratória Manual 
Passiva (TEMP)
 Consiste em uma ajuda à expiração, com posicionamento
das mãos nas faces laterais do tórax em torno das últimas
costelas ou sobre a parede anterior do tórax.
 Nas faces laterais do tórax, os dedos devem estar
posicionados preferencialmente nos espaços intercostais
(estímulo proprioceptivo);
 A inspiração seguinte à aplicação da TEMP é mais efetiva.
TEMP
TEMP aplicada sofre a face anterior do tórax
Expiração lenta total com a glote 
aberta em decúbito infralateral
(ELTGOL)
 Objetivo: deslocar secreções 
em vias aéreas de médio 
calibre.
 Comprometimento no pulmão
infralateral (posicionar o
paciente com a região a ser
desobstruída do lado apoiado).
 Inspiração nasal em nível de 
VC.
 Expiração oral lenta com a 
glote aberta até VR (com o 
auxílio de bucal).
ELTGOL
Exercício de fluxo inspiratório 
controlado (EDIC)
 Inspiração lenta sobre as condensações pulmonares
 A região a ser ventilada deve-se encontrar em posição
supra-lateral
 EFEITOS FISIOLÓGICOS:
 Melhora a ventilação (supra-lateral)
 Auxilia na mobilização de secreções das vias aéreas
periféricas (infra-lateral)
EDIC póstero-lateral
 DL com o tronco
ligeriamente inclinado para
a frente
 Inspiração lenta e
profunda recrutando o VRI
 Pausa inspiratória de 2 a 3
segundos
 Expiração oral até VR
Indicações
Adultos, adolescentes e crianças a partir de 4 anos
cooperativos.
Doenças respiratórias agudas: AP com diminuição
do murmúrio vesicular e presença de secreção.
Contra-indicações
Pacientes pouco colaborativos ou incapazes de
entender ou realizar os exercícios
Presença de dor
Pós Operatório de pneumectomia (retirada de um
pulmão)
Aumento do Fluxo 
Expiratório (AFE)
 Técnica de esvaziamento passivo, ativo-assistido ou ativo de
secreções brônquicas por aumento do fluxo expiratório e apoio
abdominal.
 Objetivos: mobilizar, carrear e eliminar as secreções
traqueobrônquicas.
 Dois tipos:
AFE rápido: remoção de secreção para vias aéreas de
grande calibre
AFE lento: remoção de secreção para vias aéreas médio e
pequeno calibre
AFE
 Mão torácica:
espalmada entre a
fúrcula esternal e a linha
intermamária.
Mão abdominal:
espalmada entre o
processo xifoide e a
cicatriz umbilical.
Em pós-operatório de
cirurgia abdominal: mão
abdominal em ponte.
Drenagem Autógena (DA)
Utiliza técnicas de respiração controlada, alterando
a frequência e profundidade ventilatória.
Depende da colaboração do paciente.
Três fases:
Respirações a baixos volumes  mobilização de
muco periférico.
Respirações a médios volumes  coletar o muco
de vias aéreas de médio calibre.
Respirações a altos volumes  eliminação de
secreção de vias aéreas de grande calibre.
Drenagem Autógena
Auto-drenagem brônquica, baseada na respiração com
fluxo lento.
Vc
VRI
VRE
Fase 1 Fase 2 Fase 3
(Descolar)
Vias aéreas 
periféricas
(Reunir)
Vias aéreas 
médias
(Eliminar)
Vias aéreas
centrais
Ciclo Ativo da Respiração 
(CAR)
Fases:
1.Ciclo de controle da respiração: respiração
diafragmática
2.Exercícios de expansão torácica
3.Técnica de expiração forçada
Objetivos:
Aumentar a função pulmonar
Remover secreção brônquica
Reexpandir via aérea de troca
Ciclo Ativo da Respiração
Respiração controlada
3-4 ex. de expansão
torácica*
1-2 huffs
Respiração controlada
3-4 ex. de expansão
torácica*
Respiração controlada
Thompson B, Thompson HT. N Z J Physiother 1968; 3:19-21
* Inspiração lenta, profunda, com ou sem apnéia pós-inspiratória, com expiração normal 
RC
Vc
VRI
VRE
VR
Ex. expansão 
torácica
RC Ex. expansão 
torácica
RC TEF
Hiperinflação Manual
 Utilizada para pacientes em cuidados intensivos (intubados
ou traqueostomizados).
 Necessário a utilização de um Ambu (reanimador manual).
Insuflação pulmonar passiva
Potencialização das forças de 
recolhimento elástico pulmonar
Aumento do pico de fluxo expiratório 
(PFE)
Deslocamento da secreção 
acumuladas nas vias aéreas
Hiperinflação Manual
Técnicas de eliminação de 
secreção
Tosse assistida
 Obj: Potencializar a tosse.
 A secreção deve estar nas vias
aéreas proximais.
 Após vários movimentos
respiratórios profundos,
subitamente, fazer uma
compressão brusca no final da
inspiração.
Huffing
Obj: eliminar o muco da
árvore brônquica
Cuidado: broncoconsricção
após tosse seqüencial e
excesso de gasto de
energia
Pode aumentar Pressão
Arterial, micção
involuntária, tonturas.
Estímulo de fúrcula
 Compressão forte com o
polegar em região anterior
da traqueia.
 Movimentos lateraisbruscos da traqueia.
 Provoca o estímulo de
tosse
Aspiração nasotraqueal
 Obj: remoção de secreção em
pacientes que possuem tosse
ineficaz.
 Procedimento invasivo
 Material estéril
 Cuidado: Plaquetopenia
 Xilocaína (anestésico tópico)
 Tipos:
Pacientes sem interface invasiva  aspiração
nasotraqueal ou orotraqueal
Pacientes com interface invasiva (cânula endotraqueal)
 aspiração de tubo endotraqueal (TET) ou
traqueostomia (TQT).
oSistema de aspiração aberto
oSistema de aspiração fechado
Aspiração 
Aspiração Nasotraqueal Aspiração de TQT
Aspiração de TOT
Aspiração 
Sistema Aberto de Aspiração
Materiais Necessários:
Soro fisiológico Sonda de aspiração Luva estéril 
estéril estéril
Materiais Necessários:
Rede de vácuo Aspirador elétrico Coletor de secreção
OU
Sistema Aberto de Aspiração
Sistema Aberto de Aspiração
 Materiais necessários
Máscara Óculos de proteção
Sistema Aberto de Aspiração
Sistema Fechado de Aspiração
 Não é necessário luva estéril
Aspiração Nasotraqueal ou 
Orotraqueal
 Materiais Necessários:
Rede de vácuo ou aspirador elétrico
Coletor de secreção
Máscara e óculos de proteção
Luva de procedimento
Cloridrato de lidocaína gel
Sonda estéril
Soro fisiológico
Aspiração
 Complicações:
Lesão na mucosa traqueal
Dor
Desconforto
Infecção
Alteração dos parâmetros hemodinâmicos e dos 
gases arteriais
Broncoconstrição
Atelectasia
Aumento da pressão intracraniana
Alterações do fluxo sanguíneo cerebral
ALVÉOLO
VA PEQ/MED CALIBRE
VA GDE CALIBRE
EC
ESC/SIBILOS RONCOS
CPAP/EPAP
EI
EDIC
OOAF
CAR
ELTGOL CONVENCIONAIS
AFER
TEF
TOSSE
ASP
VA DE TROCA
VA DE CONDUÇÃO
INSP LENTA EXP LENTA EXP FORÇADA
Escolha das Técnicas Baseado 
na AP
Recursos Instrumentais
 Oscilação oral de alta frequência:
Flutter
Shaker
Acapella
Oscilação oral de alta frequência 
(OOAF)
 Movimentos vibratórios rápidos de pequenos volumes de
ar no trato respiratório.
 Atuam como “mucolíticos físicos” – tixotropismo.
 Promove:
Redução da viscoelasticidade do muco
Melhor distribuição do volume pulmonar
Facilitação da eliminação de muco
Flutter
Flutter
Shaker
Acapella
Acapella
Utiliza a força de atração magnética, ao invés da
gravidade.
Pode ser utilizado em qualquer posição.
Pode ser associado a oxigenioterapia.
Pode ser associado a nebulização com
medicação.
Oscilação Oral de Alta 
Frequência
 Contraindicações:
Pneumotórax ou hemotórax não drenado
Derrame pleural significativo não drenado
Doença cardiovascular grave
Broncoespasmo
Instabilidade hemodinâmica
DPOC descompensada
Tuberculose em atividade
Terapia de Expansão
Pulmonar
 Modalidades de terapia respiratória destinadas a
prevenir ou corrigir atelectasias.
Terapia de Expansão Pulmonar
Indicações para Terapia de 
Expansão
SEMPRE QUE HOUVER IMPOSSIBILIDADE OU 
DIFICULDADE NA REALIZAÇÃO DE INSPIRAÇÕES 
PROFUNDAS PERIÓDICAS
Distúrbios neuromusculares
Sedação profunda
Pós-operatório de cirurgia torácica ou abdominal alta
Restrição ao leito
Manobras de Reexpansão
Pulmonar
Compressão/descompressão brusca
Bloqueio torácico
 Realiza a compressão no lado acometido.
Terapia Egan, Scanlan et al, 2000
Compressão e Descompressão 
Brusca
Realização da
compressão do tx
no final da expiração.
Direciona o 
fluxo de ar 
para áreas 
acometidas
No início da inspiração, 
Descomprime de forma 
Brusca direcionando 
assim
o fluxo de ar para a 
região
acometida.
Compressão e 
Descompressão Brusca
 Realiza a compressão no lado não acometido.
Terapia Egan, Scanlan et al, 2000
Realização da
compressão do tx
no final da expiração.
Direciona o 
fluxo de ar 
para áreas 
acometidas
Sustenta a 
compressão
por 3 a 5 ciclos
respiratórios. 
Bloqueio Torácico
Exercícios Respiratórios
 Também denominada cinesioterapia respiratória ou padrões
musculares respiratórios.
 Depende de colaboração e orientação do paciente.
 Exercícios diafragmáticos
 Inspiração fracionada ou em tempos
 Soluços inspiratórios
 Apneia pós-inspiratória (inspiração sustentada)
 Freno labial
Exercicio Diafragmático
 Técnica
Inspiração lenta
pelo nariz
Contração voluntária
músculo diafragma
Distensão 
abdominal
  Ventilação nas zonas basais  > expansão pulmonar
Cuello, 1982
Exercício Diafragmático
 Técnica
3 tempos
VC
1ª insp pausa
2ª insp pausa
3ª insp pausa
exp
VRI
CI
VRE
Inspiração
nasal
suave e
curta
Interrompe
com curtos
períodos 
de apnéia
Programada
2, 3, 4 ou 6
tempos
repetitivos
Azeredo, 1993
Inspiração Fracionada ou em 
Tempos
Considerações Gerais
 Para atingir 6 tempos necessita excelente mobilidade torácica
e bem familiarizado com a técnica;
 Pode ser realizada a médios ou pequenos volumes;
 Indicação: melhorar a complacência tóraco-abdominal e no
incremento da CI;
 Contra-indicação: pacientes com  RVA (resistência das vias
aéreas) ou  trabalho respiratório.
Azeredo, 1993
Inspiração Fracionada ou em 
Tempos
Inspiração Fracionada ou em 
Tempos
Soluços Inspiratórios
 Esta técnica consiste em realizar várias inspirações curtas e
sucessivas sem apneia pós-inspiratória, até atingir a
capacidade pulmonar total (CPT), sendo a última inspiração
efetuada por via oral.
 A expiração deverá ser suave e também por via oral.
Inspiração Sustentada
 Consiste em realizar uma apneia de 3 a 10 segundos após
atingir a capacidade inspiratória máxima, através de uma
inspiração nasal, lenta, suave e uniforme.
 Finalidade: obter melhor distribuição do ar inspirado,
melhorando as trocas gasosas.
APNEIA ( 3 a 10 s)
Azeredo, 1993
 Técnica
Inspiração 
nasal
Expiração 
oral
Retardo
expiratório
- dentes
- lábios franzidos
- válvula resist. exp
Freno labial (Pursed lips)
Frenolabial
 Respiração com lábios semi-cerrados
 Utilizado em pacientes com DPOC
 Obj: Melhorar o padrão respiratório, reduzir a FR,
prolongar o tempo expiratório
 Desloca-se o ponto de igual pressão para as vias
aéreas de maior calibre
Associação dos padrões ventilatórios a 
elevação de membros superiores
Recursos instrumentais
 Inspiração profunda e lenta da CRF até a capacidade pulmonar total
 Indicações:
Tratamento de atelectasia.
Presença de condições predisponentes à atelectasia (ex: pós-operatórios).
Presença de um distúrbio pulmonar restritivo.
 Contraindicações:
Pacientes inconscientes ou incapazes de cooperar.
Pacientes que não utilizam adequadamente o dispositivo mesmo após instrução.
Presença de broncoespasmo.
Pacientes em fadiga muscular respiratória.
Pacientes em desconforto respiratório.
Espirometria de Incentivo
Dispositivos Orientados pelo 
Volume
 Mensuram e indicam visualmente o volume obtido
durante a inspiração máxima sustentada.
Voldyne®
Dispositivos Orientados pelo 
Fluxo
Mensuram e indicam visualmente o grau de fluxo
inspiratório.
Não é possível determinar exatamente o volume
inspirado. Entretanto, sabe-se que quanto maior a
duração da inspiração (tempo inspiratório), maior o
fluxo.
Volume = fluxo x tempo
Respiron® Triflo®
Dispositivos Orientados 
pelo Fluxo
Uso de Pressão Positiva
 As duas principais formas de alcançar a expansão pulmonar
por meio da utilização de pressão positiva são:
Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)
Pressão positiva nas vias aéreas em dois níveis (BIPAP)
CPAP
 Pressão positiva expiratória constante nas vias aéreas.
 O CPAP eleva a pressão alveolar, aumentando o
gradiente de pressão transpulmonar tanto na inspiração
quanto na expiração.
Tempo
P
re
ss
ão
 (
cm
H
2
O
)
Equipamentos:
CPAP
Efeitos Fisiológicos
Mantém a via aérea e as unidades alveolares abertas e 
estabilizadas.
Pelosi and Jaber. Curr Opin Anesthesiol 23:233-238
Reversão do shunt por recrutamentode unidades 
alveolares colapsadas
Baptista AF et al. Emergencias 2009; 21: 189-202
Efeitos Fisiológicos
BIPAP
Pressão positiva nas vias aéreas em dois níveis.
Dois níveis de pressão:
 IPAP: pressão inspiratória
EPAP: pressão expiratória
Garante melhora da CRF bem como melhora da
ventilação.
BIPAP
Volume Corrente
Ventilação Alveolar
Efeitos Fisiológicos
F. Ayuso Baptista et al. Emergencias 2009; 21: 189-202
 Instabilidade hemodinâmica.
 Hipoventilação.
 Náuseas e vômitos.
 Traumatismos faciais.
 Pneumotórax não drenado.
 Incapacidade de cooperar,
proteger as vias aéreas, ou
secreções abundantes.
 Obstrução de vias aéreas
superiores.
 Cirurgia esofágica recente
(evitar pressões acima de 20
cmH2O).
 Rebaixamento de nível de
consciência (exceto acidose
hipercápnica em DPOC).
Contra Indicações Relativas
Treinamento Muscular 
Respiratório (TMR)
 Pode ser realizado em pacientes em respiração
espontânea ou sob ventilação mecânica.
Treinamento Muscular 
Respiratório
Threshold IMT
 Treinamento muscular inspiratório – Threshold IMT
A carga recomendada para 
treinamento da 
musculatura inspiratória é 
de 30 a 60% da Pimáx, 
avaliada por meio do 
manovacuômetro
 Usado para condicionamento da musculatura inspiratória,
aumentando força e resistência.
 A regulagem da resistência é feita manualmente e
mensurada de forma precisa através de cmH2O.
 Ao inspirar através do bucal, a válvula de mola (SPRING
LOAD), inserida no interior do produto, fornecerá uma
resistência.
Threshold IMT
Threshold PEP
 Treinamento muscular expiratório – Threshold PEP
• Quando o paciente expira
pela Threshold PEP, é
imposto uma força de
trabalho aos músculos
expiratórios durante a
expiração.
• Além disso, a carga resistiva
cria a pressão positiva que
ajuda a abrir as vias aéreas e
permite que o muco seja
expulso durante uma técnica
de expiração forçada.
 Melhora a força muscular expiratória.
 Auxilia na prevenção do acúmulo de secreções.
 Melhora a mobilização de secreções.
 Promove padrões respiratórios efetivos.
 Melhora as trocas gasosas.
 Melhora a distribuição de ventilação e a função das vias aéreas
centrais e periféricas.
 Pode ser usado com bucal ou máscara.
Threshold PEP
https://www.youtube.com/watch?v=O8JYKZZCTxI&fea
ture=youtu.be
OBRIGADA!

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