PESQUISA CONCEITUAL - TRAUMAS MUSCULOESQUELÉTICO

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FISIOTERAPIA – NOITE
PRIMEIROS SOCORROS
PROF. DR. SINVAL AVELINO DOS SANTOS
PESQUISA CONCEITUAL
ÍTALO MARIN BRANDÃO – RA: N585GF0
09 DE ABRIL DE 2020
RIBEIRÃO PRETO – SP 
· Traumas musculoesquelético
Segundo Paim e Cordini (2016) os traumas musculoesqueléticos são lesões causada por traumas que envolvem ligamentos, músculos e ossos. Alguns tipos de lesões são contusão, distensão, entorse, fratura. Esse tipo de trauma não representa perigo eminente de morte, porém como consequência tem uma grande perda de sangue. 
Na presença de lesões com aspectos de menor gravidade não se deve desviar as atenções do tratamento. A avaliação da vítima deve ser feita por profissionais. Os fisioterapeutas auxiliam no fortalecimento muscular, reabilitação pós operatório, utilização de métodos e técnicas adjacentes, no proposito da promoção da saúde do paciente.
· Contratura Muscular
A contratura muscular é uma contração continua e involuntária do músculo, uma contração de forma errada, não tendo um relaxamento natural, podendo apresentar aumento do volume na região lesionada. Podem atingir qualquer região do corpo, mas as partes do corpo de maior incidência da lesão são ligadas a postura como pescoço, ombros, cervical, dorsal, lombar. Alguns fatores que possam causar a contratura são o acúmulo de ácido lático, estresse, má postura, fadiga, rigidez muscular e falta de flexibilidade. A lesão se caracteriza pela dor no local, dificuldade de esticar o músculo e movimentação da articulação. O profissional fisioterapeuta deve avaliar o nível da lesão e aplicar compressas quentes sobre o local e realizar exercícios de alongamento e realizando o fortalecimento muscular à fim de prevenção
· Estiramento e Distensão Muscular
Essas lesões são ocasionadas por movimentos bruscos ou onde à hiperextensão muscular de músculos não prepara dados. A prevenção pode ser feita com aquecimentos e fortalecimento.
O estiramento se caracteriza pela lesão nas fibras musculares, ocorrendo dificuldade de locomoção e dores na solicitação e apalpação. Já a distensão, se caracteriza como a lesão no tendão ou na junção músculo –tendínea, ocorrendo dores localizadas e impossibilidade de locomoção, hematomas. A classificação para ambos é feita em 3 graus. 
1st. A distensão mas não há a ruptura das fibras e do tendão.
2nd. A ruptura parcial das fibras e do tendão. 
3rd. A ruptura completa das fibras e de todo o tendão. 
Nesse caso de lesão o profissional deve fazer uma avaliação do trauma sofrido e caso se confirme essa lesão o tratamento é a aplicação de gelo, repousa de exercícios à fins preventivos o fortalecimento com acompanhamento de profissionais (fisioterapeutas), aquecimento antes de práticas esportivas.
· Luxação e Subluxação
Luxação é definida como um deslocamento de um ou mais ossos da articulação, pode-se ocorrem em qualquer articulação do corpo, como no ombro, quadril, joelho, cotovelo, entre outras. Quando ocorre o deslocamento completo denomina-se luxação e o deslocamento parcial chama-se subluxação. Pode-se ser ocasionada por práticas esportivas (com impactos diretos e indiretos), atividades diárias, por quedas e a presença de doença que dificultam a articulação (artrite, paralisia). Tendo como sintomas a dor após a lesão impedindo a movimentação, inflamação, inchaço do local lesionado, e deformidade nítida. O tratamento inicia com a recolocação do ossos no lugar e imobilização para a cicatrização e recuperação dos ligamentos. A fisioterapia pode auxiliar nesse caso como a instrução de uso de equipamentos e orientação de práticas laboratoriais nos movimentos do esporte praticado por exemplo.
Neste tipo de lesão o profissional deve avaliar e tratar com a imobilização, repouso de exercícios, trabalhar com o fortalecimento da musculatura adjacente e em caso mais complexos, com maior incidência (ombro, cotovelo, joelho) pode-se ter a indicação de cirurgia. Assim o fisioterapeuta trabalha com o fortalecimento da musculatura e na reabilitação pós operatório se necessário.
· Fratura
De acordo com Vanessa Santos fratura pode ser definida como uma ruptura parcial ou completa do osso, classificadas como abertas e fechadas. As fechadas é quando não ocorre o rompimento da pele não tendo contato com o meio externo e a fratura classificando em: subperiostal, de primeiro grau necessário apenas a imobilização. Incompleta: fratura parcial, sem o desvio de fragmentos. Completa, tem desvios de fragmentos
As fraturas abertas são quando há um rompimento da pele e o foco tem contato com o meio externo, causadas por impactos de grande energia podendo atingir as partes moles e perfurando-as, assim podendo ter infecções causadas pelo contato externo, também pode ocorrer comprometimento neurovascular. 
O profissional deve limpar as feridas com gazes, imobiliza-lo, encaminhar ao atendimento especializado e notificar os familiares. Já em um centro especializado deve ser feita uma lavagem mais a fundo e se necessário o uso de antibióticos para o combate à infecções. Assim tendo melhores condições de avaliação e a indicação de cirurgia. A fisioterapia pode atuar na recuperação e reabilitação do paciente devido a possibilidade de perda de movimentos. 
Referencias 
GRUFFAT. X./ LUXAÇÃO. / CRIA SAÚDE. / 05 out 2020. / disponível em: <https://www.criasaude.com.br/N5179/doencas/luxacao.html>./ Acesso em: 06. Abril. 2020.
SANTOS. S. V/ FRATURAS. / MUNDO EDUCAÇÃO. / disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/fraturas.htm>./ Acesso em: 07. Abril. 2020.
BERG. W; BASTOS. R; DANNEBROCK. F; BOLZE. C. / FRATURA EXPOSTA: CLASSIFICAÇÃO E MANEJO. / BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. / disponível em: <http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882666/fraturas-expostas-classificacao-e-manejo.pdf>. / Acesso em: 07. Abril. 2020
Traumas músculo-esquelético. / PAIM.C, CORDINI.J, 2016.1./slide. 
Texto sintético./ conteúdo didático./ disponível em: <https://classroom.google.com/c/NjUyMTMyOTgxMTda/m/NjY2OTAzMDEwMjha/details>. Acesso em 06 abril 2020.