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2018 Nenhum obstáculo será grande, se a sua vontade de vencer for maior! PEDIATRIA 1 Valdo Bertoldo Aleitamento materno Mãe atende ao serviço de consulta com seu filho de 7 dias de vida, refere dor ao amamentar, que o filho está chorando muito e ela sente que está chorando de fome e notou que o bebe também perdeu peso. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar internado ou tomar algum remédio) 3. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas vezes está oferecendo peito, parabenizar se aleitamento exclusivo, investigar uso de chás ou líquidos. 4. Investigar técnica de amamentação se sente dor? Incomodo ou desconforto? 5. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal e evacuações até 10 vezes, xixi até 8, ausência de deposições até 7 dias) 6. Investigar alergias e medicações Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Avalia sinais vitais, avaliar fontanela, avaliar cordão umbilical e genitais. 4. Pesa a criança e mede o comprimento, solicita gráficos e plota tudo no cartão da criança. 5. Solicita que a mãe demonstre como esta amamentando a criança. 6. Pede para vestir a criança e venha até a mesa. Orientações e conduta: 1. Se expressa com clareza (informando a mãe que a forma como está amamentando não está correta) não mostrar julgamento para a mãe, evitar culpar a mãe. 2. Informa que nas primeiras semanas de vida a criança tem uma perca de peso, mais se recupera no decorrer dos primeiros 15 dias. 3. Orienta sobre a técnica e pega (técnica dos A.A.A.A, Pega: lábio inferior evertido, boca bem aberta, aréola mais visível na parte superior, queixo toca a mama) 4. Orientar sobre a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos. 5. Informas benefícios do aleitamento (mãe: vínculo com filho, barato, anticoncepcional e previne Ca de mama e ovário) (criança: previne doenças diarreicas, respiratórias e alérgicas) 6. Orientar cuidados gerais (banho, dormir decúbito dorsal, higiene perianal, cordão umbilical álcool 70, Não se recomenda a higiene bucal antes da erupção do primeiro dente decíduo.) 7. Agenda retorno em uma semana para controle de peso. 8. Explica a importâncias das consultas de puericultura. 9. Perguntas se tem dúvidas? 10. Despede-se de maneira adequada. 2 Valdo Bertoldo Aleitamento materno e mastite Mãe atende ao serviço de consulta, referindo que deseja parar de amamentar porque sente muitas dores nos seios. E que não consegue amamentar. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar internado ou tomar algum remédio) 3. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas vezes está oferecendo peito, parabenizar se aleitamento exclusivo, investigar uso de chás ou líquidos. 4. Investigar início dos sintomas, intensidade? 5. Investiga como está fazendo higiene da mama, se está passando alguma coisa? Usos de sutiãs muito apertados? 6. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal: evacuações até 10 vezes, xixi até 8, ausência de deposições até 7 dias) 7. Investigar alergias e medicações Exame físico: 1. Pede autorização para examinar a criança. 2. Lava as mãos e aquece, antes e depois. 3. Pesa a criança e mede o comprimento, solicita gráficos e plota tudo no cartão da criança. 4. Pede para examinar a mama (descreve o que está vendo na foto: inflamação localizada no quadrante superior, não supurada. 5. Sinais vitais da mãe (buscando febre) 6. Pede para demonstrar como esta amamentando? Orientações e conduta: 1. Informa o diagnóstico para a mãe. 2. Passa analgésicos/ antipiréticos/ amoxicilina 3. Orienta não suspender a amamentação 4. Se expressa com clareza (informando a mãe que a forma como está amamentando não está correta) não mostrar julgamento para a mãe, evitar culpar a mãe. 5. Orienta sobre a técnica e pega (técnica dos A.A.A.A, Pega: lábio inferior evertido, boca bem aberta, aréola mais visível na parte superior, queixo toca a mama) 6. Orientar esvaziar a mama se necessário/ uso se sutiãs folgados 7. Orientar sobre a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos. 8. Informas benefícios do aleitamento (mãe: vínculo com filho, barato, anticoncepcional e previne Ca de mama e ovário) (criança: previne doenças diarreicas, respiratórias e alérgicas) 9. Orientar cuidados gerais (banho, dormir decúbito dorsal, higiene perianal, cordão umbilical álcool 70, não se recomenda a higiene bucal antes da erupção do primeiro dente decíduo) 10. Explica a importâncias das consultas de puericultura. 11. Perguntas se tem dúvidas? Retorno em caso de piora. 3 Valdo Bertoldo Icterícia do aleitamento Mae atende ao serviço de consulta, com seu RN de 3 dias de vida, referindo que tem notado uma coloração amarela no filho. Acolhimento: 1. identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Investigar início dos sintomas, intensidade? Sintomas acompanhados? Náuseas, vômitos, sonolência, febre, convulsão? 3. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar internado ou tomar algum remédio) 4. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas vezes está oferecendo peito, parabenizar se aleitamento exclusivo, investigar uso de chás ou líquidos. 5. Investigar fatores de risco para icterícia (história família de doença hemolítica, filho anterior teve problema? 6. Investigar alterações na coloração das fezes e xixi (descartar icterícia patológica) 7. Investigar uso de chupetas, sono, não se recomenda a higiene bucal antes da erupção do primeiro dente decíduo, medicamentos e alergia. Exame físico: 1. Pede autorização para examinar a criança. 2. Lava as mãos e aquece,antes e depois. 3. Pesa a criança e mede o comprimento, solicita gráficos e plota tudo no cartão da criança. 4. Identifica icterícia / solicita a tabela (falar a zona de Kramer e informas dados da tabela) 5. Solicita que demonstre a técnica de amamentação. 6. Identifica a presença de fissuras no exame da mama. Orientações e conduta: 7. Solicita laboratórios (BI, BD, BT, RH, ABO) 8. Descarta doença hemolítica. 9. Expresse com clareza e informa diagnostico para mãe. Tranquilizando. 10. Informar que não precisa de fototerapia. 1. Se expressa com clareza (informando a mãe que a forma como está amamentando não está correta) não mostrar julgamento para a mãe, evitar culpar a mãe. 11. Orienta sobre a técnica e pega (técnica dos A.A.A.A, Pega: lábio inferior evertido, boca bem. 12. Orientar sobre a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos. 13. Informar benefícios do aleitamento (mãe: vínculo com filho, barato, anticoncepcional e previne Ca de mama e ovário) (criança: previne doenças diarreicas, respiratórias e alérgicas) 14. Orientar cuidados gerais (banho, dormir decúbito dorsal, higiene perianal, cordão umbilical álcool 70) 15. Para a mãe (prescrever AINES, ANALGESICOS, PASSAR O PROPRIO LEITE E BANHOS DE SOL) 16. Retorno em uma semana para controle de peso. 17. Desfazer dúvidas? Despedir cordialmente. 4 Valdo Bertoldo Anemia Ferropriva Mãe atende ao serviço de consulta, referindo que o filho de 4 anos de idade está querendo comer as paredes da casa, e que não aguenta mais ele comendo todo o gelo da geladeira. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Investiga início dos sintomas? Progressão? 3. Investigar sintomas acompanhados? Dor de cabeça, inquietação das pernas em repouso, irritabilidade, desanimo para brincar? Falta de apetite? 4. Antecedentes natais (aleitamento, ferro suplementar, prematuridade, gemelaridade,) 5. Antecedentes patológicos? Doença celíaca, cirurgias gástricas, traumas, 6. Antecedentes familiares? Doenças hemolíticas, cardíacas, imunológicas. 7. Hábitos: alimentação o que come? Como come? Atividade física, horas de TV, jogos? Exame físico: 1. Pede autorização para examinas a criança. 2. Lava as mãos e aquece, antes e depois. 3. Exame físico (identificar pele e mucosas pálidas, escleras azuladas, glossite atrófica, queilite angular, coiloniquia, taquicardia. 4. Peso, altura, PA, IMC (plotar nos gráficos e explicar para mãe resultados) Orientações e conduta: 1. Solicita laboratórios (hemograma,ferro sérico: baixo, ferritina: baixa, TIBC: alta) normo, normo, ou micro hipo. 2. Parasitológico de fezes. 3. Informou para mãe o diagnóstico de: Anemia por deficiência de ferro. Que está relacionado com a baixa ingesta de ferro. 4. Informa que precisara tomar uma medicação (sulfato ferroso) 3-5 mg/kg /día de Fe elementar por 4 meses. Tomar entre as refeições, ou com suco de laranja. 5. Informar que pode ter alteração na coloração das fezes mais é normal. 6. Informas da importância da ingesta de alimentos ricos em ferros (folhas verdes, fígado e carne) 7. Marcar retorno para controle em 10 dias (reticulocitos) AIDIPI falar retorno depois de 14 dias. 8. Perguntas sobre dúvidas 9. Despedir-se cordialmente. 5 Valdo Bertoldo Obesidade e HTA Mae atende ao serviço de consulta, com filho de 7 anos referindo que o filho é muito baixo, passa muito tempo na frente da televisão, não come bem, só come besteira. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. 2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome. 3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso, comprimento e IMC) 2. Investigar hábitos alimentares da criança (o que ela come, quantas refeições, lanches na escola, última refeição, frutas e verduras) recebeu leite materno? 3. Investigas atividades realizadas (horários de dormir, horário de acordar, atividade física na escola, brinca no parque, investigar tempo na frente da televisão ou na frente de jogo) 4. Alturas dos pais (se a queixa for de baixa estatura) saber altura normal Homem e mulher. 5. Antecedentes patológico (doenças na infância) 6. Antecedentes familiares (obesidade familiar, HTA familiar, dislipidemia) 7. Alergias e medicamento Exame físico: 1. Pede autorização para examinas a criança. 2. Lava as mãos e aquece, antes e depois. 3. Pesa a criança, altura da criança (solicitar tabelas). 4. Medir da PA (Escolher o manguito, medir do acrômio ao Cotovelo 80% do valor é o comprimento, 40% a largura) solicitar gráficos. (< 90 PA normal, < 90 ou <95 PA elevada, > 95 ou < 95+12 mmhg HAS Estagio 1, <>95+12 mmhg HAS Estagio 2) 5. Calcular IMC da criança. 6. Medir circunferência abdominal da criança, pesquisar acantose nigrans. 7. Plotar tudo nos gráficos. Orientações e conduta: 1. Reconhece e fala para mãe crescimento normal ou anormal (dependo do caso) 2. Reconhece obesidade (>3) 3. Reconhece HTA estagio 1 4. Solicita exames: Hemograma, ureia, creatinina, perfil lipídico, glicemia, enzimas hepáticas. 5. Reconhece que a obesidade pode estar associada a fatores genéticos ou desmame precoce e sedentarismo. 6. Orienta sobre a necessidade de mudança de hábitos alimentares e pratica de atividade física (dependendo da idade somente brincar e correr) 7. Orienta sobre a necessidade uma nova aferição da pressão arterial, e que a criança não precisará tomar medicação. 8. Orienta sobre consultar periodicamente para controle da PA e peso. 9. Orienta sobre a necessidade de diminuir os horários na frente dos eletrônicos (máximo 2 horas dia) 6 Valdo Bertoldo Baixa estatura familiar Mae atende ao serviço referindo está muito preocupada, porque na escola o filho dela de 7 anos é o mais baixo da turma. E ela não quer que seu filho seja baixo, quer medicamentos para ele crescer. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. 2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome. 3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Investiga desde de quando a mãe percebeu isso, se quando ele era mais novo as outras crianças eram maiores que ele. 3. Investigar hábitos alimentares da criança (o que ela come, quantas refeições, lanches na escola, última refeição, frutas e verduras)recebeu leite materno? 4. Investigas atividades realizadas (horários de dormir, horário de acordar, atividade física na escola, brinca no parque, investigar tempo na frente da televisão ou na frente do computador) 5. Alturas dos pais (se a queixa for de baixa estatura) calcular alvo genético (altura do pai + altura da mãe) + 13/2 meninos e meninas -13/2. Se considera baixa estatura 1,63 homem e mulher 1,51 6. Avaliar no cartão da criança a velocidade de crescimento (normal 5-6 cm por ano, ascendente e paralelo a curva do gráfico.) 7. Antecedentes patológico (doenças na infância) 8. Antecedentes familiares (obesidade familiar, HTA familiar, dislipidemia) 9. Alergias e medicamento Exame físico: 1. Pede autorização para examinar a criança. 2. Lavar as mãos e aquecer, antes e depois. 3. Pesa a criança, altura da criança (solicitar tabelas). 4. Medir da PA (Escolher o manguito, medir do acrômio ao Cotovelo 80% do valor é o comprimento, 40% a largura) solicitar gráficos. (< 90 PA normal, < 90 ou <95 PA elevada, > 95 ou < 95+12 mmhg HAS Estagio 1, <>95+12 mmhg HAS Estagio 2) 5. Calcular IMC da criança. (Descartar baixa estatura por desnutrição) Orientações e conduta: 1. Solicita radiografia de mão e punho esquerdo (para avaliar idade óssea) nesse caso a velocidade óssea está compatível para a idade. 2. Informar para a mãe que é o que seu filho tem é uma baixa estatura familiar, como ela é seu marido são baixos, o filho será baixo 3. Informa que a criança está crescendo o esperado para sua idade (velocidade de crescimento normal + idade óssea normal) se idade óssea estivesse incompatível para a idade seria retardo do crescimento. 4. Informa para a mãe que não se pode usar medicamento para estimular o crescimento que isso pode trazer prejuízo. 5. Perguntar dúvidas? Esclarecer dúvidas. 6. Despede-se da mãe. 7 Valdo Bertoldo Atraso constitucional do crescimento Mae atende ao serviço referindo está muito preocupada, porque na escola o filho dela de 7 anos é o mais baixo da turma. E ela não quer que seu filho seja baixo. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. 2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome. 3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 10. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 11. Investiga desde de quando a mãe percebeu isso, se quando ele era mais novo as outras crianças eram maiores que ele. 12. Investigar hábitos alimentares da criança (o que ela come, quantas refeições, lanches na escola, última refeição, frutas e verduras) recebeu leite materno? 13. Investigas atividades realizadas (horários de dormir, horário de acordar, atividade física na escola, brinca no parque, investigar tempo na frente da televisão ou na frente de jogo) 14. Alturas dos pais (se a queixa for de baixa estatura) calcular alvo genético (altura do pai + altura da mãe) + 13/2 meninos e meninas -13/2. Se considera baixa estatura 1,63 homem e mulher 1,51 15. Avaliar no cartão da criança a velocidade de crescimento (normal 5-6 cm por ano) 16. Antecedentes patológico (doenças na infância) 17. Antecedentes familiares (obesidade familiar, HTA familiar, dislipidemia) 18. Alergias e medicamento Exame físico: 6. Pede autorização para examinas a criança. 7. Lava as mãos e aquece, antes e depois. 8. Pesa a criança, altura da criança (solicitar tabelas). 9. Medir da PA (Escolher o manguito, medir do acrômio ao Cotovelo 80% do valor é o comprimento, 40% a largura) solicitar gráficos. (< 90 PA normal, < 90 ou <95 PA elevada, > 95 ou < 95+12 mmhg HAS Estagio 1, <>95+12 mmhg HAS Estagio 2) 10. Calcular IMC da criança. (Descartar baixa estatura por desnutrição) Orientações e conduta: 7. Solicita radiografia de mão e punho esquerdo (para avaliar idade óssea) idade óssea atrasada para a idade da criança. 8. Informar para a mãe que é o que seu filho tem é um retardo do crescimento, logo ele vai chegar na altura para idade 9. Informa que a criança está crescendo o esperado para sua idade (velocidade de crescimento normal + idade óssea atrasada) 10. Informa para a mãe que não se pode usar medicamento para estimular o crescimento que isso pode trazer prejuízo. 11. Perguntar dúvidas? Esclarecer dúvidas. 12. Despede-se da mãe. 8 Valdo Bertoldo Síndrome de Turner Mae traz sua filha de 13 anos, refere que está acontecendo algo estranho com a filha pois todas as meninas já tem peitos e sua filha não. Ela é a mais baixa da turma, tem uma colega mais baixa que ela porém essa já menstrua. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome. 3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Investigar desde de quando a mãe percebeu isso, se quando ele era mais nova as outras crianças eram maiores que ele. 3. Antecedentes patológico (doenças na infância) 4. Antecedentes familiares (doenças genéticas) 5. Hábitos da criança, uso de algum medicamento. 6. Alturas dos pais (se a queixa for de baixa estatura) calcular alvo genético (altura do pai + altura da mãe) + 13/2 meninos e meninas -13/2. Se considera baixa estatura 1,63 homem e mulher 1,51 7. Avaliar no cartão da criança a velocidade de crescimento está abaixo do normal (normal 5-6 cm por ano) conclusão (baixa estatura patológica) acender a luz para doenças endócrinas e genéticas. Exame físico: 8. Pede autorização para examinas a criança. 9. Lava as mãos e aquece, antes e depois. 10. O que se pode encontra no exame físico (cabeça: implantação baixa do cabelo na nuca, pescoço alado, pelos reduzidos, pele frouxa, tórax largo) 11. Pode se ter que estadiar Tanner (início da puberdade meninas broto mamário 8-13 anos, meninos aumento do volume testicular 9-14) M1P1 a paciente vai ter. 12. Pesa a criança, altura da criança (solicitar tabelas). Baixa estatura 13. Medir sempre PA e plotar. Orientações e conduta: 1. Solicitar cariótipo e função tireoidiana sempre está associada a Turner, Ecocardiograma, eletrocardiograma, U.S.G renal. 2. Informar a mãe o diagnóstico, dar um minuto de silencio para ela digerir a notícia. 3. Informar que os profissionais farão todo o possível para ajudar. 4. Informar que o acompanhamento e multidisciplinar e encaminhar (Ginecologista, endócrino, oftalmologista,) 5. Esclarecer dúvidas? 6. Marcar retorno 9 Valdo Bertoldo Vacinas e puericultura Mãe vem a consulta de rotina com seu filho de 4 meses da idade. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) identifica vacinas pendentes dos 4 meses. 2. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar internado ou tomar algum remédio) 3. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas vezes está oferecendo peito, parabenizar se aleitamento exclusivo, investigar uso de chás ou líquidos. 4. Investigar técnica de amamentação se sente dor? Incomodo ou desconforto? 5. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal: evacuações até 10 vezes, xixi até 8, ausência de deposições até 7 dias) 6. Investigar alergias e medicações Exame físico: 7. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar- se a direita. 8. Pede autorização para tocar a criança. 9. Avalia sinais vitais, avaliar fontanela, avaliar cordão umbilical e genitais. 10. Pesa a criança e mede o comprimento, solicita gráficos e plota tudo no cartão da criança. 11. Pede para vestir a criança e venha até a mesa. Orientação e conduta: 1. Indica as vacinas que serão oferecidas a criança nos 4 meses (pentavalente, pólio, rotavirus) 2. Orientar sobre a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos. 3. Informas benéficos do aleitamento (mãe: vínculo com filho, barato, anticoncepcional e previne Ca de mama e ovário) (criança: previne doenças diarreicas, respiratórias e alérgicas) 4. Orientar cuidados gerais (banho, dormir decúbito dorsal, higiene perianal) 5. Explica a importâncias das consultas de puericultura. Marca próxima consultas (1,2,4,6,9,12 meses) 6. Perguntas se tem dúvidas? 7. Despede-se de maneira adequada. 10 Valdo Bertoldo PALS Criança de 4 anos chega desacordada na emergência do hospital, onde você é o pediatra plantonista como médico responsável qual será sua conduta frente ao caso: (Deve ser em ordem, se não desconsidere todo o procedimento) 1. Chegar responsividade da criança (menores bater nos pés, pode haver fraturas no esterno) criança...criançaaaa (criança não responde) 2. Checar respiração e pulso (pulso falar que vai checar por 5- 10 segundos) criança não tem pulso e nem respiração. 3. Chamou por ajuda (ajuda...ajuda, traz um carinho de parada) 4. Solicitar monitorização e acesso vascular. 5. Indicou compressão com técnica correta (uma ou duas mãos) as compressões precisam ter uma profundidade de 1/3 do diâmetro do tórax, com uma frequência de 100-120 / minuto, deve localizar o local da massagem, atento que sempre precisa subir no apoio que deve estar abaixo da mesa. 6. Solicitar ajuda para ventilar, com uma relação de 15x2 (sozinho 30x2) 7. Falar que vai fazer um ciclo de 2 minutos e verificar se chegou o carinho de parada. (Chegou o carro) 8. Checar o ritmo (ritmos chocáveis, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular) 9. Informar que o ritmo é chocavel. 10. Iniciar desfibrilação com as pás pediátricas (as pás de adulto se desfazem em pediátrica) iniciar com 2J/kg (1º choque) 11. Retornas RCP Imediatamente. 12. Chegar ritmo após 2 minutos de RCP (Fibrilação ventricular) 13. Iniciar desfibrilação com carga de 4J/kg (2º choque) 14. Indicar adrenalina 0,01 ml/kg 15. Retornas RCP Imediatamente 16. Iniciar intubação oro traqueal com o tamanho da cânula correto (canula sem cuff:4+idade/4 com cuff3,4+idade/4 (p/ >2anos)) e depois uma frequência respiratória de 1 ventilação a cada 6 segundos. 17. Chegar ritmo após 2 minutos de RCP 18. Buscar causa 6H E 5T 19. Criança respondeu 20. Iniciar cuidados pós parada. 11 Valdo Bertoldo Faringite Bacteriana Mãe atende a consulta com seu filho de 10 anos, que estava bem, mais hoje cedo acordou reclamando de muita dor na garganta e dificuldade para engolir alimentos. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Investigar queixa principal e início dos sintomas; 3. Determine se é primeira consulta ou consulta de retorno para este problema. 4. Investiga febre (início, duração, usou termômetro, tomou algum remédio) 5. Investigou tosse e expectoração (nos faria pensar num quadro viral) 6. Investigou sintomas acompanhados (náuseas, vômitos, escalafrios) 7. Antecedentes patológicos. 8. Hábitos da criança. 9. Alergias a medicamentos. Exame físico: 10. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar-se a direita. 11. Pede autorização para tocar a criança. 12. Exame físico (sinais vitais, oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen) 13. Descreve o que se visualiza na foto da orofaringe. (Presença de abaulamento de palato Amígdalas? com membrana branco-acinzentada? Amígdalas hiperemiadas? com pontos purulentos ou petequeias em palato? Presença de vesículas e/ou hiperemia de garganta? Orientação e conduta: 1. Solicita swab de orofaringe e hemograma (informa que a origem é bacteriana) 2. Informa para a mãe o diagnóstico (faringite bacteriana), que se trata de uma inflamação na garganta. 3. Prescreve penicilina benzatinica <27 kg 600.000 UI, > 27 KG 1.200.000 IM/DU 4. Prescreve analgésico / antitérmico. 5. Orienta oferta de líquidos com maior frequência. 6. Explicar para mãe a importância de usar o tratamento correto, explicar possíveis complicações (febre reumática, GNPE). 7. Afasta a criança da escola, pelo menos 24 horas depois de iniciar tratamento. 8. Orientar sinais de alarme (vômitos persistentes, dificuldade para se alimentar, sonolência, tremores) se apresentar retornar imediatamente. 9. Pergunta se tem duvidas 10. Despede cordialmente. 12 Valdo Bertoldo Corpo estranho nasal Mae atende ao serviço de consulta, referindo que o filho de 3 anos está espirrando muito e tem saído um secreção estranha pelo nariz. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Investigar queixa principal e início dos sintomas, quando inicio o quadro, se foi brusco, se ela estava resfriada antes. 3. A secreção como é o aspecto, se é de ambas as narinas, a cor, o cheiro 4. Pergunta se a criança costumar brincar sozinha, se ela tem brinquedos pequenos. 5. Se ela costuma colocar brinquedos na boca. 6. Investiga febre (início, duração, usou termômetro, tomou algum remédio) 7. Investigou tosse e expectoração 8. Investigou sintomas acompanhados(náuseas, vômitos, escalafrios) 9. Antecedentes patológicos. Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar-se a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Exame físico (sinais vitais, oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen) 4. Descreve o que se visualiza na foto da oroscopia 5. Solicita rinoscopia direta também Orientação e conduta: 1. Informa para a mãe o diagnóstico (de corpo estranho no nariz) 2. Acalmar a mãe que a criança vai ficar bem 3. Que precisa ser encaminhada para um otorrino. (pode ser que tenha que remover na prova: explicar o procedimento e solicitar autorização, p/ elevar pressão no lado que esta obstruído, tapar o nariz saudável, utilizar pinça de pressão com rinoscopio 4. Informar para a mãe que a cuidados com a criança e evitar brinquedos pequenos para a idade. 5. Esclarece duvidas 6. Despede da mãe. 13 Valdo Bertoldo Otite Média Mãe traz seu filho de 15 meses, ao pronto socorro com história de coriza e obstrução nasal a 3 dias, desde de ontem vem apresentando febre alta é chorando mais que o habitual. (Lembrar que o quadro sempre vai estar relacionado com um episódio de resfrio comum anteriormente, se tratando de uma complicação, acendo a luz para sinusite e otites) Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) 2. Investigar queixa principal e início dos sintomas; investigar sobre intensidade da otalgia. 3. Determine se é primeira consulta ou consulta de retorno para este problema. 4. Investigar se notou alguma secreção pelo ouvido. 5. Investigar febre (início, duração, usou termômetro, tomou algum remédio) 6. Investigou tosse e expectoração. 7. Investigou sintomas acompanhados (náuseas, vômitos, escalafrios) 8. Investigou sinais de perigo (MUITO IMPORTANTE PERGUNTAR), criança consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere, apresentou convulsões ou movimentos anormais há menos de 72 horas? 9. Antecedentes patológicos 10. Hábitos da criança (alimentares...) 11. Alergias a medicamentos. Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar-se a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Exame físico. Sinais vitais (temperatura, FR por um minuto) oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen). 4. Descreve o que se visualiza na foto da otoscopia (identificar abaulamento da membrana timpânica e hiperemia.) palpar parte posterior da orelha. 5. Pede para vestir a criança e venha até a mesa. Orientação e conduta: 1. Informa a mãe sobre o diagnóstico de Otite Media. (Se trata de uma inflamação do ouvido, uma complicação do Resfrio dela) 2. Prescreve antibiótico (amoxicilina 40-80mg/kg- AIDIPI 8/8 Horas) 7-10 dias 3. Prescreve analgésico (Paracetamol) 4. Explicar que precisa tomar o remédio, esclarecendo possíveis complicações. 5. Marca retorno em 48 horas, se sinais de perigo retorno imediato. 6. Esclarece dúvidas. (Entendeu Carla, como você tem que dar o remédio, quando vai voltar, precisa tomar os medicamentos até o final do tratamento, mesmo melhorando continuar tomando) 7. Despede-se de maneira adequada 14 Valdo Bertoldo Sinusite Mãe atende ao serviço de consulta, referindo que o filho estava com muita tosse durante todo o dia e noite, e que estava resfriado e não melhora dessa tosse, e tem bastante secreção nasal. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e altura) 2. Investigar queixa principal e início dos sintomas; investigar sobre tosse (início, duração, intensidade, característica da tosse (cuidado com coqueluche). 3. Determine se é primeira consulta ou consulta de retorno para este problema. 4. Investiga febre (início, duração, usou termômetro, tomou algum remédio) 5. Investigou sintomas acompanhados (náuseas, vômitos, escalafrios, dor de cabeça só depois de 4-6 anos) 6. Investigou sinais de perigo (MUITO IMPORTANTE PERGUNTAR), criança consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere, apresentou convulsões ou movimentos anormais há menos de 72 horas? 7. Antecedentes patológicos 8. Hábitos da criança (alimentares...) 9. Alergias a medicamentos. Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Exame físico. Sinais vitais (temperatura, FR por um minuto) oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen). 4. Descreve o que se visualiza na foto da oroscopia (hiperemia das fossas nasais) 5. Pede para vestir a criança e venha até a mesa. 6. Orientação e conduta: 7. Informa a mãe sobre o diagnóstico de Sinusite (uma complicação do Resfrio) 8. Prescreve antibiótico (amoxicilina 40-80mg/kg- AIDIPI 8/8 Horas) 7-10 dias 9. Prescreve analgésico (Paracetamol) 10. Indicar lavagem nasal com solução salina nasal. 11. Explicar que precisa tomar o remédio, esclarecendo possíveis complicações. (Celulite Periorbitaria) 12. Marca retorno em 48 horas, se sinais de perigo retorno imediato. 13. Esclarece dúvidas. (Entendeu Carla, como você tem que dar o remédio, quando vai voltar, precisa tomar os medicamentos até o final do tratamento, mesmo melhorando continuar tomando) 14. Despede-se de maneira adequada. 15 Valdo Bertoldo Sífilis Neonatal Você pediatra do hospital, é chamado para avaliar um RN com 2 dias de vida, por apresentar choro intenso, e a mãe refere que o filho apresenta uma secreção estranha pelo nariz, e chora muito quando tentam pegar no RN. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, eu que vou está realizando o atendimento de vocês.) qual o nome da senhora é do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias Anamnese: 4. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer) 5. Inicio do quadro, evolução, o que melhora ou piora. (Características da secreção nasal). Investigar sobre a dor (alicia); 6. Sintomas e sinais acompanhado (lesões nas pele, condiloma plano) 7. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar internado, se foi de termo ou tomar algum remédio) 8. Antecedentes pré-natais (Se realizou todas as consultas, se realizou todos os exames,se precisou usar algum remédio). Poder ter realizado ou não as consultas? Se sim, pedir cartão da gestante? 9. Se falar que tinha sífilis (avaliar se tratamento foi inadequado para fase: incompleto, não foi com penicilina, sem resposta a sorologia, < 30 dias antes do parto, não documento, parceiro não tratado) 10. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas vezes está oferecendo peito, parabenizar se aleitamento exclusivo, investigar uso de chás ou líquidos. 11. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal: evacuações até 10 vezes, xixi até 8, ausência de deposições até 7 dias) 12. Investigar alergias e medicações Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Exame físico. Sinais vitais (temperatura, FR por um minuto…) exame físico completo, pode se encontrar (Rinite sifilítica, lesões cutâneas mucosas, condiloma plano, lesões vesico bolhosa na mãos e pés, dor a mobilização óssea). 4. Pede para vestir a criança e venha até a mesa. Orientação e conduta: 1. Informa a mãe que precisara solicitar alguns exames (Radiografia de osso longos, VDRL, hemograma, punção lombar.) 2. Se o examinador entregar os exames (explicar para mãe cada valor que esta alterado) 3. Informas para a mãe o diagnóstico (seu filho tem uma doença, que se chama sífilis, ela foi transmitida de você para ele, não falar de forma fazendo julgamento, ...ele vai ficar bem, vamos fazer todo o possível...) 4. Informar que ele vai ficar internado (para receber a medicação na veia). 5. Prescrever penicilina cristalina IV por 10 dias. 6. Informar que ele vai precisar fazer acompanhamento. 7. Informar que a mãe precisa fazer exames para saber a positivadade da doença (ou solicitar VDRL) 8. Informar que seu marido precisa receber tratamento. 9. Notificar sífilis neonatal. 10. Esclarecer dúvidas. 11. Despedir-se cordialmente. 16 Valdo Bertoldo Reanimação Neonatal Gestantes de 39 anos chega a emergência, relatando fortes dores baixo ventre, com perda de secreção escura a aproximadamente 3 horas. Realize a atenção ao RN. Procedimentos antes de receber RN: 1. Lavas as mãos. (Pode se ter que falar a técnica correta de lavagem) 2. Se apresenta como médico responsável pelo atendimento para a mãe. 3. Checar todo o material antes (laringoscópio e pilhas, cânula, aspirador, oximetro, estetoscópio, sonda de aspiração, campos cirúrgicos) 4. Pedir para verificar a temperatura da sala 23-26 graus. 5. Fazer uma anamnese materna (antecedentes, intercorrências, medicamentos) Após o nascimentos: 1. Gestação a termo? RN chorando ou respirando? RN tem bom tônus? 2. Não a qualquer pergunta? 3. Capeamento imediato 4. Receber o RN em campos limpos. 5. Levar a fonte de calor. 6. Posicionar atrás do RN, colocando ele com a cabeça voltada para si. 7. Aquece (lembrar que o RN < 34 Semanas, devem ser colocados dentro de saco plástico de polietileno) 8. Posiciona (leve extensão sobre a cabeça, a colocação de coxins sob os ombros pode facilitar o posicionamento. 9. Aspira se necessário: primeiro a boca, depois nariz (Quando é necessário? Quando tem excesso de secreção obstruindo a respiração, ou quando será necessária reanimação com pressão positiva). Cânula de 8-10 10. Secar (secar o RN e desprezar campos úmidos) reposicionar o RN. Após passar os passos iniciais: 1. Avaliar FC (<100) Obtida através da escuta no precórdio ou respiração (respiração irregular ou assente, sem vitalidade). 2. Solicitar oximetro no membro superior direito (primeiros 5 minutos 70-80%). 3. Iniciar a VPP com balão é mascara (< 34 Semanas blender de O2 a FiO2: 30%, >34 Semanas F1iO2 (Ar ambiente) ...aperta, solta, solta. Técnica do C e do E, Fazer por 30 segundos. 4. Informar que até aqui é o Golden Minute. 5. Avaliar resultado depois de 30 segundo (Saturação, FC, respiração, técnica) identifico técnica incorreta (pode corrigir a técnica, realizar nova VPP, acrescentar 02 suplementar, ou aumentar 20% dependendo do caso) 6. Considerar intubação. 7. Solicitar cateterismo venoso da veia umbilical. 8. Realiza nova VPP por mais 30 segundo agora por cânula. 9. Pode aparecer aqui 3 situações (1: Frequência regular >100, respiração espontânea: extuba e vai pra cuidados intensivo,2: 1: Frequência regular >100, respiração irregular: manter intubado :encaminhar UTI neonatal, 3: reavaliar, se frequência cardíaca < 60 massagem cardíaca) 10. Vamos para a situação 3 (informar que vai iniciar as massagens cardíaca). 11. Informar a técnica de reanimação (deprimir 1/3 do diâmetro anterior do tórax, 1/3 inferior do externo, 3 compressão e 2 ventilação ...1,2.3 ventila) técnica dos 2 dedos ou dois polegares, 90 compressão e 30 ventilação em 1 minuto) 12. Reavaliar depois de 1 minuto (1: FC >60: Para reanimação e leva para UTI neonatal, 2: se permanecer < 60) 13. Situação 2 (iniciar drogas vasoativas) adrenalina 0,01 a 0,03, se iniciar com 0,01 na próxima sequencia aumentar para 0,03. 14. Reavaliar novamente (se situação 1) para reanimação e cuidados em UTI neonatal. 17 Valdo Bertoldo RN Exposição HIV Você foi chamado para realizar o parto, de um RN cuja a mãe é HIV positivo, quais cuidados precisam ser realizado antes e o que fazer depois do nascimento. Cuidados na sala parto: 1. Investigar antecedentes pré-natal. 1. Investigar uso de tratamento com ARV. 2. Investigar carga viral (Situação 1) < 1000 copias/ml, notificada no 3 trimestre: somente AZT(VO) Para RN) Situação 2: sem uso de ARV na gestação, mesmo usando AZT intraparto a mãe, uso de ARV na gestação mais carga > 1000/ml ou desconhecia no 3 trimestre, história de má adesão mesmo com CV < 1000 /ml no 3 trimestre, mãe com ITS (Em especial sífilis), parturiente com HIV positivo no parto. Vão receber AZT + NVP 3. Tratar de retirar o neonato mantendo as membranas integras. 4. Realizar clampeamento imediato (no primeiro minuto). 5. Banhar na sala de parto após o nascimento. 6. Aspirar se necessário delicadamente. 7. Colocar o RN Junto a mãe o mais breve possível. Prescrição: 1. Dieta de formula láctea 2. Vitamina k 1mg 3. Vacinas BCG e HB 4. Zidovudina 4mg/kg 12/12 horas 5. Nevirapina > 2kg/ 12mg/dose (3 Doses) 1 dose ao nascer,48 horas depois da primeira, e 96 horas depois da 2 dose. 6. Eritromicina 0,5 colírio. 7. Cabergolina 1mg VO, dose única. Cuidados antes da alta: 1. Alojamento conjunto. 2. Iniciar precocemente monitoramento laboratorial. 3. Anotar tudo no cartão da criança (Medicamento recebidos, anota exposição ao HIV, Comprometendo sigilo a mãe) 4. Alta da maternidade acompanhado de consulta com especialista de RN com exposição HIV, 5. Notificar o caso. Objetivo: aprender o que fazer em cada situação. 18 Valdo Bertoldo Diarreia Plano A Mãe atende a consulta com seu filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está com diarreia. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer) em especial avaliar vacina rotavirus. 2. Característica da fezes (início, quantidades, quantas vezes, presenta de sangue, presença de muco, cheiro,) 3. Sintomas e sinaisacompanhado (febre, vômitos, investigar sintomas respiratório) algum positivo perguntar mínimo 3 coisas para definição. 4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas) 5. Perguntar sobre alimentação, atividades, doenças. Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Exame físico (avaliar hidratação: estado geral, olhos, sinal da prega, sede) e dados antropométricos (solicitar tabelas, anotar no cartão da criança, informar para a mãe os valores) importante pesar a criança, o peso pode nos orientar na melhora do quadro) Criança vai estar: alerta, bebe normalmente, lagrimas presentes, mucosas úmidas, sinal da prega recolhe rápido, déficit de peso <3% Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico de: diarreia aguda, sem desidratação, que a mãe não precisa se preocupar, que a criança vai ficar bem. 2. Indica que não existe necessidade de exames complementares. 3. Indica a ingesta de líquidos ao longo do dia de 50-100ml após episódio de evacuação. 4. Orienta continuar com alimentação atual. 5. Prescreve zinco oral (< 6 meses10mg/dia, > 6 meses 20/mg dia – 10-14 dias) 6. Orientar como fazer soro caseiro (copo de 200 ml, um punhado da mão de açúcar, e 3 dedos de sal ou 2 medidas de açúcar e 1 medida de sal) 7. Se a criança vomitar aguardar 10 minutos e tentar novamente. 8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre, sangue nas fezes) 9. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar. 10. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora? Como fazer o soro caseiro) 11. Despede-se cordialmente. 19 Valdo Bertoldo Diarreia Plano B Mãe atende a consulta com seu filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está com diarreia. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer) em especial avaliar vacina rotavirus. 2. Característica das fezes (início, quantidades, quantas vezes, presenta de sangue, presença de muco, cheiro,) 3. Sintomas e sinais acompanhado (febre, vômitos, investigar sintomas respiratório) algum positivo perguntar mínimo 3 coisas para definição. 4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas) 5. Perguntar sobre alimentação, atividades, doenças, alergias. Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Exame físico (avaliar hidratação: estado geral, olhos, sinal da prega, sede) e dados antropométricos (solicitar tabelas, anotar no cartão da criança, informar para a mãe os valores) importante pesar a criança, o peso pode nos orientar na melhora do quadro) Criança vai estar: irritado, sedento, olhos fundos, lagrimas diminuída, mucosas secas, sinal da prega recolher < 2s, déficit de peso de 3-9%. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico de: diarreia aguda com desidratação, que a criança precisar ficar em observação no serviço, para se tomar algumas medicas. 2. Informar que precisar receber 50-100ml/kg de SRO, no intervalo de 4-6 horas, será administrado com copo ou seringas. (Isso é o plano B) 3. Se vômitos persistentes podemos usar ondansetrona (0,02mg/kg/dose, até 3x dia) AIDIPI. 4. Prescreve zinco oral (< 6 meses10mg/dia, > 6 meses 20/mg dia – 10-14 dias) 5. Informar que se vai suspender outros tipos de alimentos, se tiver amamentando poderá continuar. 6. Se reavaliará paciente continuamente com controle de sinais de desidratação e pesando a criança. Quando desaparecer esses sinais, ela recebe alta com o PLANO A. 7. Se a criança vomitar aguardar 10 minutos e tentar novamente. 8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre, sangue nas fezes) 9. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar. 10. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora? Como fazer o soro caseiro) 11. Despede-se cordialmente. 20 Valdo Bertoldo Diarreia Plano C Mãe atende a consulta com seu filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está com diarreia. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. 4. Anamnese: 5. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer) em especial avaliar vacina rotavirus. 6. Característica das fezes (início, quantidades, quantas vezes, presenta de sangue, presença de muco, cheiro,) 7. Sintomas e sinais acompanhado (febre, vômitos, investigar sintomas respiratório) algum positivo perguntar mínimo 3 coisas para definição. 8. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas) 9. Perguntar sobre alimentação, atividades, doenças. Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Exame físico (avaliar hidratação: estado geral, olhos, sinal da prega, sede) e dados antropométricos (solicitar tabelas, anotar no cartão da criança, informar para a mãe os valores) importante pesar a criança, o peso pode nos orientar na melhora do quadro) Criança vai estar: Letárgico, incapaz de beber, olhos muito fundo, lagrimas ausente, mucosas secas, 4. Pede para vestir a criança e venha até a mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico de: diarreia aguda com desidratação grave, que a criança precisar ficar internada no serviço, para se tomar algumas medicas. 2. Indica fase rápida: < 1 ano: 30ml/kg na primeira hora e 70ml/kg nas outras 5 horas (pode ser SF 0,09% ou Ringer lactato). > 1 ano: 30ml/kg em 30 minutos e 70ml/kg em 2h:30 minutos. (OMS/AIDIPI) . <5anos SF0.9% 20ml/kg em 30 min repetir até que a criança esteja hidratada.>5anos SF0.9% 30ml/kg em 30min após RL 70ml/kg em 2h30min (MINISTERIO DA SAUDE) 3. Reavaliar de 30/30 minutos, se não melhorar aumentar gotejamento. 4. Se conseguir tomar alguma coisa, oferecer 5ml/kg/hora de SRO 5. Fase manutenção: 1º 10kg: 100ml/kg, 10-20kg: 100ml+ 50kg acima de 10kg, > 20kg: 1500+ 20ml/kg acima de 20, total divide em 5 (1/5 será solução fisiológica 0,9 %, 4 partes de solução glicosada 5%) + 1ml de KCL 19,1 % para cada 100ml de solução. 6. Fase de reposição: reposição das percas, 50ml/kg de soro adicional de manutenção (1/1SFO 0,9 + glicosado 5%) 7. Prescreve zinco oral (< 6 meses10mg/dia,> 6 meses 20/mg dia – 10-14 dias) 8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre, sangue nas fezes) REPOSIÇAO E MANUTENÇAO SÃO PASSADAS JUNTAS/ 2 VIAS. 9. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar. 10. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora? Como fazer o soro caseiro) 11. Despede-se cordialmente. 21 Valdo Bertoldo Sarampo Mãe atende ao serviço com seu filho de 8 meses de idade, referindo várias manchas no corpo que inicio pela cabeça e agora está em todo o corpo. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. 4. Anamnese: 5. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 6. Investiga a queixa (quando apareceu as manchas, aumentaram com o passar dos dias, piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, cor) 7. Investiga sintomas da fase podrômica (febre, tosse, conjuntivite, fotofobia, coriza) 8. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.) 9. Investigar pessoa com os mesmos sintomas ou viagens para exterior ou Roraima, quantos filhos tem? Alguém gravida? Alguém com alguma doença crônica? 10. Questiona antecedentes patológicos, medicamentos, alergia? Alimentação? Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais, oroscopia, otoscopia, cardiopulumar (principal causa de morte pneumonia), nesse momento aparecer as imagens (boca: manchas de koplik, olho: conjuntivite bilateral não purulenta, exantema: morbiliforme de progressão craniocaudal. 4. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico suspeito de: sarampo, fala que a criança não precisa ficar internada, tranquiliza a mãe. 2. Indica a necessidade de amostra de sangue para sorologia. 3. Prescreve antitérmico em caso de febre. 4. Prescreve vitamina A (Duas doses, uma no diagnóstico e outra no dia seguinte) 5. Informar para mãe que contactantes susceptíveis com a criança precisam ser vacinados. (Até 72 horas vacinas apenas maiores de 6 meses, menores de 6 meses, gravidas e imunossuprimidos: imunoglobulina 6. Informar o risco de contagio. 7. Marca retorno em 48 horas, se sinais de perigo retorno imediato. 8. Notificação imediata SINAN. 22 Valdo Bertoldo Mononucleose Mãe atende ao serviço de consulta, referindo que o filho estava com a garganta inflamada que levou ela na UPA, passaram um remédio para o filho e agora apareceu varia manchas no corpo. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 2. Investiga a queixa (quando apareceu as manchas, aumentaram com o passar dos dias, piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, cor) no caso piorou depois de usar amoxicilina ou ampicilina. 3. Sintomas acompanhado (dor na garganta, edema de pálpebras, aparecimento de linfadenomegalia) 4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.) 5. Investigar pessoa com os mesmos sintomas ou viagens para exterior ou Roraima, quantos filhos tem? Alguém gravida? Alguém com alguma doença crônica? 6. Questiona antecedentes patológicos, medicamentos, alergia? Alimentação? Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais, oroscopia: faringites, linfadenopatia epitroclear, esplenomegalia, hepatomegalia, exantema: maculopapular eritematoso, 4. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico suspeito de: mononucleose, tranquiliza a mãe. 2. Solicita hemograma: linfócitos atípicos. 3. Prescreve antitérmico em caso de febre. 4. Informar que precisa ficar em repouso relativo, evitar esporte com contato corporal. 5. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre) 6. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar. 7. Orientar retorno em 48 horas. 8. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora? Como fazer o soro caseiro) 9. Despede-se cordialmente. 23 Valdo Bertoldo Varicela Mãe atende ao serviço com seu filho de 2 anos referindo ele tem vários carocinhos na cabeça, e que agora estão por todo o corpo e que tem febre. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 2. Investiga a queixa (quando apareceu, aumentaram com o passar dos dias, piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, aspecto). 3. Sintomas acompanhado (febre, coceira, tosse,) 4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.) 5. Investigar pessoa com os mesmos sintomas, quantos filhos tem? Alguém gravida? Alguém com alguma doença crônica? 6. Questiona antecedentes patológico (doença pulmonar crônica, doença cutânea crônica, medicamentos, alergia? Alimentação? Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais, pele (descrever a foto: maculas, pápulas e vesículas), poder acometer mucosa oral e genitálias, oroscopia, otoscopia, exame físico pulmonar. 4. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico de: varicela 2. Informa que não precisa realizar exames complementares. 3. Prescreve antitérmico para febre. 4. Não prescrever aciclovir (> 12 anos, não gestante, não é 2º caso na casa, ñ tem doenças crônicas pulmonar ou cutânea) 5. Prescrever anti-histamínico. 6. Informar que precisa ficar em repouso relativo, cortar as unhas. 7. Orienta sinais de gravidade para retorno (nãoconsegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre) 8. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar. 9. Orientar retorno em 48 horas. 10. Se tiver exposição de imunodeprimidos, gravidas, RN < 28 semanas independente da história da mãe (oferecer imunoglobulina até 96 horas) 11. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora? Como fazer o soro caseiro) 12. Despede-se cordialmente. 24 Valdo Bertoldo Exantema súbito Mãe atende ao serviço com seu filho de 5mese, referindo ele apresentava febre muito alta, e de repente a febre passou e apareceu manchas no corpo. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 2. Investiga a queixa febre: início, duração, intensidade, medicamento, termômetro. 3. Exantema (quando apareceu, aumentaram com o passar dos dias, piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, aspecto). 4. Sintomas acompanhado (coceira, tosse, rinorreia, inflamação da faringe) 5. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.) 6. Investigar pessoa com os mesmos sintomas, quantos filhos tem? Alguém gravida? Alguém com alguma doença crônica? 7. Questiona antecedentes patológico (doença pulmonar crônica, doença cutânea crônica, medicamentos, alergia? Alimentação? Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais, pele (descrever a foto: maculas rosadas pequenas que começam no tronco) oroscopia (manchas na junção entre úvula e palato), otoscopia, exame físico pulmonar. 4. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico de: exantema súbito 2. Informa que não precisa realizar exames complementares. 3. Prescreve antitérmico para febre. 4. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre) 5. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar. 6. Orientar retorno em 48 horas. 7. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora? Como fazer o soro caseiro) 8. Despede-se cordialmente. 25 Valdo Bertoldo Doença de Kawasaki Mãe atende ao serviço de consulta com o filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está a 6 dias de febre, e os olhos estão vermelho parecendo aquela tal de conjuntivite. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, eu que vou está realizando o atendimento de vocês.) qual o nome da senhora é do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 2. Investiga a queixa febre: início, duração, intensidade, medicamento, termômetro. 3. Conjuntivite: (quando apareceu, o que melhora oque piora, passou alguma coisa, secreção?). 4. Exantema (quando apareceu, aumentaram com o passar dos dias, piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, aspecto). 5. Sintomas acompanhado (náuseas, vômitos, sintomas respiratórios, tosse) 6. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.) 7. Questiona antecedentes patológico (doença pulmonar crônica, doença cutânea crônica, medicamentos, alergia? Alimentação? Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais, pele (exantema polimórfico, descamação Periungueal, edema de membros) oroscopia (língua em framboesa, fissura, eritema), otoscopia, pescoço: linfadenopatia cervical, exame físico pulmonar 4. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico de: Doença de Kawasaki, tranquiliza a mãe; 2. O diagnóstico são pelos critérios: 1: > 5 dias de febre, 2: congestão ocular, 3: linfadenopatia cervical, 4: alterações das extremidades,5: alterações dos lábios e cavidade oral. 3. Não precisa exames complementares para diagnostico. 4. Informar para a mãe que a criança vai precisar ficar hospitalizada o motivo é necessidade 5. Prescrever imunoglobulina 2G/U/kg 6. Prescrever AAS 100mg/kg/ 4x dia 7. Prescreve antitérmico para febre. 8. Solicitar examines para avaliação complementar (VHS, PCR, TROMBOCITOSE, ECOCARDIOGRAMA), depois de 3 semanas precisa solicitar novo ECO. 9. Aluno explicou as complicações (aneurisma das artérias coronárias) 10. Mae pergunta (meu filho vai morrer?) Carla na grande maioria das vezes essa doença responde bem ao tratamento, vamos fazer de tudo para que seu filho fique bem. 11. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação 12. Despede-se cordialmente. 26 Valdo Bertoldo Escarlatina Mãe atende ao serviço de consulta referindo que seu filho de 2 anos, está apresentando um quadro de febre e manchas pelo corpo. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 2. Investiga a queixa (quando apareceu, aumentaram com o passar dos dias, piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, aspecto). 3. Sintomas acompanhado (febre, coceira, tosse,) 4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.) 5. Investigar pessoa com os mesmos sintomas, quantos filhos tem? Alguém gravida? Alguém com alguma doença crônica? 6. Questiona antecedentes patológico (doença pulmonar crônica, doença cutânea crônica, medicamentos, alergia? Alimentação? 7. Alimentação? Exame físico: 1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais, pele (áspera em lixa) oroscopia (língua em morango), otoscopia, sinal de filatov palidez peribucal, sinal da pastia (acentuação nas pregas flexora), 4. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico: escarlatina 2. Informa que a criança não precisa ficar internada e nem de exames complementares. 3. Prescreve antitérmico para febre.4. Prescreve penicilina benzatinica IM (dose única) 5. Indaga a importância do tratamento como profilaxia primaria, após ser perguntando, explica possível complicações. 6. Orientar retorno escolar somente 24 horas de início do tratamento. 7. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre) 8. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação. 9. Despede-se cordialmente. 27 Valdo Bertoldo Pneumonia Mãe comparece com seu filho de 5 anos de idade, refere muita tosse, febre. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro). 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços). 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 2. Investiga a queixa: tosse (quando apareceu, aumentou com o passar dos dias, produtiva ou seca? piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, aspecto, tomou alguma coisa). 3. Sintomas acompanhado (febre: início, aferiu, calafrios, quantas vezes?) dor: (localização, intensidade, frequência, irradiação), dificuldade para respirar? Alterações na cor da criança) 4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.) 5. Questiona antecedentes patológicos (doença pulmonar crônica, doença cutânea crônica, medicamentos, alergia? 6. Hábitos (alimentar, atividades) 7. Investigar condições de cuidado (para decidir sobre tratamento domiciliar ou hospitalar) Exame físico: 1. Lavar as mãos, aquecê-las e solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais (SATO2, frequência cardíaca, temperatura). Se frequência cardíaca aumentada, pensar direto em pneumonia 4. Oroscopia, otoscopia, avaliar sinais de dificuldade respiratória (tiragem subcostal, batimento da asa do nariz, gemência e cianose), tórax e abdômen. 5. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico: de pneumonia bacteriana com sinais de complicação. 2. Informa que a criança precisa ficar internada e de exames complementares. (RX, Hemograma, hemocultura e PCR) 3. Explicar resultado do RX (infiltrado broncopneumônico) 4. Dieta zero (se sinais de dificuldade respiratória) 5. Prescreve antitérmico para febre. 6. Prescreve penicilina cristalina > 5 anos, <5 procaína. 7. Controle (oxímetro de pulso, diurese, balanço hídrico e sinais vitais) 8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre) (em caso de pneumonia não grave, que vai ser tratada em casa) 9. Desfaz duvidas e faz as perguntas de verificação. 10. Despede-se cordialmente. 11. Se não tiver resposta terapêutica do paciente internado, pensar em complicações (derrame pleural: puncionar todo derrame pleural > 1cm) objetivo diferenciar: derrame inflamatório de empiema. Critérios de empiema: aspecto purulento, pH < 7,2, glicose < 40, gram e cultura positivo: Drenar). 28 Valdo Bertoldo Bronquiolite Mãe comparece com seu filho de 2 meses, referindo que a criança estava resfriada em uso de paracetamol, e agora a criança piorou. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro). 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços). 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 8. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 9. Investiga a queixa: tosse (quando apareceu, aumentou com o passar dos dias, produtiva ou seca? Piorou depois de algo, melhorou, passou alguma coisa, aspecto, tomou alguma coisa?). 10. Sintomas acompanhados (febre: inicio, aferiu, calafrios, quantas vezes?) dor: (localização, intensidade, frequência, irradiação), dificuldade para respirar? Alterações na cor da criança), diarreia? 11. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou movimentos anormais nas últimas 72 horas?) 12. Investigar fatores de risco (tabagismo materno, história de prematuridade, aglomerações, se esta amamentando) 13. Questiona antecedentes patológicos (cardiopatia congênita, imunodeficiência) 14. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal evacuações até 10 vezes, xixi até 8, ausência de deposições até 7 dias) Exame físico: 1. Lava as mãos, aquecê-las e solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita. 2. Pede autorização para tocar a criança. 3. Sinais vitais (SAT 02, frequência cardíaca). 4. Oroscopia, otoscopia, avaliar sinais de dificuldade respiratória (tiragem subcostal, batimento da aSa do nariz, gemência e cianose), tórax e abdômen. O marcador clinico é (SIBILÂNCIA) 5. Pede para vestir e voltar para mesa. Orientação e conduta: 1. Informou para mãe o diagnóstico: Bronquiolite, precisa ficar hospitalizado. 2. Solicitar RX (Sinais de hiperinsuflação) 3. Dieta zero (se sinais de dificuldade respiratória) e hidratação venosa 4. Postura de elevação da cabeceira: 30 graus. 5. Prescreve antitérmico para febre. 6. O2 suplementar se (SATo2 < 90%) 7. Controle (oxímetro de pulso, diurese, balanço hídrico e sinais vitais) 8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre) (em caso de pneumonia não grave, que vai ser tratada em casa) 9. Avaliar se será necessário usar palivizumabe (<28 semanas de nascimento, criança menores de 2 anos com cardiopatia congênita, doença pulmonar crônica da prematuridade) anticorpo monoclonal anti- VSR, está disponível na rede pública 10. Desfaz dúvidas e faz as perguntas de verificação. 11. Orientar lavagem das mãos em ambiente hospitalar. 12. Limpeza de vias aéreas com solução salina. 13. Questiona o entendimento e despede-se da mãe. 29 Valdo Bertoldo Ordenha Mãe comparece ao serviço de saúde, refere que tem um filho de 5 meses de idade e que precisa voltar a trabalhar. Quer saber o que precisa fazer para não interromper o aleitamento ou se já pode introduzir uma fórmula infantil. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, eu que vou está realizando o atendimento de vocês.) qual o nome da senhora é do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro) 2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços. 3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso) 2. Investigar se tem alguma queixa 3. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar internado ou tomar algum remédio) 4. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas
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