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Estudo dirigido disciplina prevenção e controle de infecção hospitalar Atividade a ser desenvolvida pelos discentes valendo como nota de VT VALOR 5 PTS REFERENTE AS AULAS DO DIA 21/03 E 28/03 PROFESSORA: AMANDA MAISA GAVA MARAGON ALUNA: ELIANE TEREZINHA DA SILVA MATRÍCULA: 600485493 5º PERÍODO ENFERMAGEM 1- Qual conceito de infecção comunitária? R: Infecção comunitária: é a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também comunitárias: a) a infecção que está associada com complicação ou extensão dainfecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos ou sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção; b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento (exemplo: Herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS). Adicionalmente, são também consideradas comunitárias todas as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 horas. 2- Qual conceito de infecção hospitalar? Quando ela pode ser relacionada com a internação ou procedimento hospitalares? R: Infecção hospitalar: é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifeste durante a internação, ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Princípios:O diagnóstico de infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de: evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu prontuário; resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames microbiológicos, a pesquisa de antígenos e anticorpos e métodos de visualização; e evidências de estudos com métodos de imagem; endoscopia; biópsia e outros. Critérios gerais: a) quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária, for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como infecção hospitalar. b) b) quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão, considera-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão. Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados depois da mesma. c) c) as infecções no recém-nascido são hospitalares com exceção das transmitidas de forma transplacentária. 3- Diferencie “limpeza, descontaminação e desinfecção”. Limpeza:Antes de qualquer processo de descontaminação ou desinfecção é preciso ter a certeza da remoção das matérias orgânicas e outros resíduos que possam atrapalhar os processos seguintes.É durante a limpeza que ocorre a eliminação da sujidade e micro-organismos presentes nas superfícies (chão, objetos e outras superfícies de contato). Essas sujidades são removidas com água e sabão, juntamente com o auxílio de esfregões, esponjas, panos ou escovas. Pode ser feita manualmente ou com máquinas. Descontaminação: É processo que vem logo em seguida da limpeza e é comumente confundindo com desinfecção.A descontaminação, nada mais é do que a continuação da limpeza, visa tornar mais seguro o manuseio dos objetos, diminuindo o risco de contaminação. É um processo conhecido como uma ação preventiva de biossegurança. Desinfecção:É nesse processo que ocorre a destruição na forma mais vegetativa de todos os micro-organismos. Pode ser de maneira química (uso de desinfetantes) ou física (radiaçõesultravioleta).Independente da forma escolhida é necessário preparo e cuidado para utilizar e manusear os produtos. O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) se torna indispensável. Também é necessário fazer a devida checagem se o produto escolhido para a utilização possui registro na ANVISA. 4 - Qual importância da lavagem das mãos na prevenção e controle de infecções hospitalares? E quando ela deve ser realizada? A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa. Quando lavar as mãos: - No início e no fim do turno de trabalho. - Antes de preparar medicação. - Antes e após o uso de luvas. - De utilizar o banheiro. - Antes e depois de contato com pacientes. - Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham sido usadas. - Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos - Após o contato direto com secreções e matéria orgânica. - Após o contato com superfícies e artigos contaminados. - Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente. - Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente. - Após coçar ou assoar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, manusear dinheiro - Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar. - Após manusear quaisquer resíduos. - Ao término de cada tarefa. - Ao término da jornada de trabalho 5 - Quais as competências da CCIH? · Elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar adequado às características e necessidades da instituição, de acordo com diretrizes da CCIH. · Implantar e manter sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares. · Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado. · Promover medidas de contenção de surtos infecciosos que venham a ocorrer no hospital, propondo ações a serem executadas. · Coletar, analisar e divulgar, regular e periodicamente, as taxas de infecções no hospital. · Elaborar e divulgar relatórios. · Elaborar, padronizar, implantar e supervisionar normas e rotinas técnico-operacionais para profissionais de saúde, que direta ou indiretamente, prestem assistências à clientela hospitalar, visando à prevenção e o controle das infecções hospitalares. · Realizar treinamento, objetivando capacitar os funcionários e profissionais do hospital no que diz respeito à prevenção e controle de infecção hospitalar. · Emitir parecer de ordem técnica para aquisição de materiais de consumo, equipamentos, antimicrobianos e de soluções esterilizantes, desinfetantes e antissépticas, cujo uso possa facilitar infecções hospitalares. · Cooperar com ação de fiscalização do Serviço de Vigilância Sanitária, do órgão Estadual ou Municipal, bem como fornece informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades sanitárias competentes. · Implementar o uso racional de antimicrobiano, germicidas e materiais médico-hospitalares. · Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos de notificação compulsórias, atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital. · Notificar, na ausência ao serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de gestão do SUS, os casos de surtos de infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados. 6 - O que é precaução padrão? Precaução de contato? E precaução respiratória (gotícula e aerossóis)? Quais cuidados os profissionais de saúde devem estabelecer? OBS: cite duas possíveis patologias para exemplificar cada precaução. Precaução Padrão: Higienização das mãos; Luvas e Avental; Óculos e Máscara; Caixa pérfuro-cortante. Devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES, independente da suspeita ou não de infecções. Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a 70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções. Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas mucosas. Calce-asimediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais. Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou reencapá-las. OBS: Sempre que houver risco de contato com secreções, risco de infecção. Precaução de contato:Higienização das mãos; Avental; Luvas; quarto privativo. Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc. Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. Equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente. Patologia: Sarna, Herpes Zoster, Escabiose Precaução respiratóriagotícula: Higienização das mãos; Máscara Cirúrgica (paciente durante o transporte); Máscara Cirúrgica (profissional); quarto privativo. Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto. Patologia: Caxumba, Coqueluche, Meningite Precaução Aerossóis:Higienização das mãos; Máscara Cirúrgica; quarto privativo (paciente durante o transporte); Máscara PFF2 (N-95) (profissional). Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os perfurocortantes. Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de entrar no quarto. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo. Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose. O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto. Patologia: Tuberculose, Sarampo, Varicela 7 - Realização do curso online gratuito “ Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo o COVID-19” acesso disponível em https://WWW.campusv/irtualsp.org/es/node/28833
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