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Gestão de Riscos de Segurança do Trabalho


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Definição do problema
Diante de um cenário nacional preocupante, onde a estimativa média é que, a cada cinquenta e nove segundos, um trabalhador sofre um acidente de trabalho e, a cada três horas e trinta oito minutos, um trabalhador perde a vida em virtude do trabalho, é de extrema importância e relevância que a Gestão de Riscos de Segurança do Trabalho se torne uma rotina dentro das organizações. Atualmente, observa-se que nos países desenvolvidos, as grandes empresas e muitas pequenas e médias se utilizam, com êxito, da gestão de riscos de segurança do trabalho, pois ela proporciona uma correta proteção dos ativos e do patrimônio dos acionistas, eliminando e/ou reduzindo, efetivamente, a grande maioria dos riscos ocupacionais.
Portanto, a incorporação de práticas de gestão de segurança no trabalho contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente laboral, prevenindo e reduzindo os acidentes. Dessa forma, os trabalhadores, a empresa e a produtividade do País só têm a ganhar.
Uma análise de risco bem elaborada consiste na avaliação da probabilidade de um perigo acontecer e na mensuração do seu possível impacto e consequente prejuízo para a organização. Algumas perguntas importantes devem ser respondidas numa análise de riscos de determinada instalação, tais como:
Quais os riscos presentes no ambiente verificado e o que pode acontecer de errado?
Qual a probabilidade de ocorrência de acidentes devido aos riscos presentes?
Quais os efeitos e as consequências destes acidentes?
Como poderiam ser eliminados ou reduzidos estes riscos?
Apresentação geral 
Gerenciamento de riscos nada mais é do que a implementação das estratégias de controle e prevenção, que são definidas a partir da avaliação da tecnologia de controle disponível, da análise de custos e dos benefícios, da aceitabilidade dos riscos e dos fatores sociais e políticos envolvidos, ou podemos dizer também que um programa para maximizar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos, e minimizar a possibilidade e o impacto de situações adversas. O gerenciamento de riscos, inclusive seus aspectos técnicos, deve ser conduzido desde o início do projeto, quando as incertezas são maiores, pois a possibilidade de impactos de eventos não previstos aumenta à medida que se caminha para as fases finais do empreendimento.
Desenvolvimento do gerenciamento 
Gerenciar uma obra significa aplicar técnicas, ferramentas, habilidades e juntamente com planejamento e controle de todas as atividades. A indústria da Construção Civil é um dos setores mais importantes da economia do Brasil. Entretanto, é muito dependente de mão de obra
Segundo o Guia PMBOK quarta edição, os processos de gerenciamento de riscos do projeto incluem os seguintes pontos:
Planejar o gerenciamento dos riscos: processo de definição de como conduzir as atividades de gerenciamento dos risco de um projeto;
Identificar os Riscos: processo de determinação dos riscos que podem afetar o projeto e de documentação de suas características;
Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos: processo de priorização dos riscos para análise ou adicional através da avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto;
Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos: processo de analisar numericamente o efeito dos riscos identificados, nos objetivos gerais do projeto;
Planejar as Respostas aos Riscos: processo de desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças ao projeto;
Monitorar e Controlar os Riscos: processo de implementação dos planos de respostas aos riscos, acompanhamento dos riscos identificados, monitoramento dos riscos residuais, identificação de novos riscos e avaliação da eficácia dos processos de tratamento dos riscos durante todo o projeto.
Objetivos 
O principal objetivo da Gestão de Riscos é avaliar as incertezas de forma a tomar a melhor decisão possível. De certa forma, toda gestão de risco e toda tomada de decisão lida com esta situação, e os seus benefícios dão as melhores decisões, menos surpresa, melhora no planejamento, na performance e na efetividade, além da melhora no relacionamento com as partes interessadas..
Objetivos específicos 
Assegurar aos tomadores de decisão os acessos as informações pertinentes aos riscos aos quais a organização está exposta;
Ampliar o nível de alcance dos objetivos da organização, reduzindo os riscos e controlando as situações adversas;
Agregar valor á organização na melhoria do processos organizacionais e no tratamento adequado dos riscos e dos impactos negativos decorrentes de sua materialização.
Melhoras a performance e efetividade
Melhorar os relacionamentos com as partes interessadas 
Descrição da solução:
O risco pode ser minimizado ou reduzido, à partir dos requisitos que foram definidos para serem executados quando se há uma emergência, é um parâmetro para boas práticas de emergência, colocando em prática então, as ações preventivas.
Nenhum cuidado é pouco, portanto se a empresa possuir riscos maiores ou de grau de risco maior, é imprescindível a adoção de um PGR, baseando-se na norma técnica da CETESB P4.261, que dispõe sobre “risco de acidente de origem tecnológica – método para decisão e termos de referência”, especificaremos alguns requisitos importantes que o Programa de Gerenciamento de Risco deve possuir:
Método de tomada de decisão;
Estudo de análise de risco e PGR;
Termos de referência para elaboração de estudo de análise de risco;
Critérios de tolerabilidade;
Termos de referência para elaboração de PGR.
Ferramentas e tecnologias 
A análise e gerenciamento de risco é feita através da aplicação de uma série de ferramentas e metodologias. A escolha destas se dá através da necessidade de cada processo e organização.
Os métodos mais empregados para a aplicação de análise e gerenciamento de risco são:
PFMEA:
O PFMEA (Process Failure Mode and Effective Analysis) tem como objetivo reconhecer e avaliar a potencial falha de um processo e seus respectivos efeitos. Essa ferramenta também identifica ações que devem ser tomadas para reduzir ou efetivamente eliminar a probabilidade dessas falhas ocorrerem.
What if
É uma ferramenta de aplicação simples e de abordagem muito útil no processo de identificação e de detecção de riscos, com foco na identificação de riscos. É uma técnica que possibilita esse processo em qualquer fase do projeto
Checklist
Trata-se de uma ferramenta de contribuição, uma vez que precisa que os riscos já tenham sido identificados anteriormente em outros processos. O checklist serve para verificar a aplicação — ou não — das medidas recomendadas em processos de análise de risco anteriores. Para essa verificação, as medidas anotadas de processos anteriores são listadas e assinaladas (em um quadrado ao lado de cada uma), divididas nas três opções: “Sim”, “Não” ou “Não Aplicável”.
PMBOK
Do inglês Project Management Body of Knowledge, o PMBOK é um guia de conhecimento baseado em processos que deve ser complementado com outros conhecimentos, e não um método, como alguns podem pensar. É, portanto, uma padronização que reúne e descreve o que deve ser feito, quais as reconhecidas melhores práticas a serem adotadas, e não como fazer.
APR
A Análise Preliminar de Riscos (APR), como o próprio nome já informa, é uma técnica que deve ser aplicada em fases iniciais de novos projetos ou de novas atividades. É uma ferramenta utilizada para evitar futuros acidentes.
Consiste, basicamente, na construção de uma tabela em que são listados os possíveis perigos a uma atividade, a um sistema ou a um processo e quais são as causas e consequências desse perigo
5 Porquês
Para fazer uso dessa ferramenta, é preciso entender que o conceito básico dela é fazer a pergunta “por que” quando um problema for encontrado. Não há uma regra que dita que as perguntas devem ser repetidas 5 vezes, mas esse número é bastante usual na aplicação da técnica. As perguntas geram respostas que tendem a remover as principais camadas de causas imediatas, aquelas que possivelmente escondem as causasbásicas.
Bibliografia 
https://www.sesi-ce.org.br/blog/gestao-de-riscos-de-seguranca-do-trabalho-como-manter-sua-industria-segura/
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4844/2/473.pdf
https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/seguranca-trabalho-o-que-e-um-programa-de-gerenciamento-de-riscos-pgr/
https://gestaodesegurancaprivada.com.br/gerenciamento-de-riscos/
https://www.tiespecialistas.com.br/o-principal-objetivo-da-gestao-de-riscos-e-avaliar-as-incertezas-do-projeto/
https://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2016/03/programa-de-gerenciamento-de-risco.html 
https://www.logiquesistemas.com.br/blog/analise-e-gerenciamento-de-risco/
https://www.logiquesistemas.com.br/blog/ferramentas-analise-e-gerenciamento-de-risco/