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Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 1 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Aula 08 Curso: Contabilidade p/ TCE MG Professor: Feliphe Araújo C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 2 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Sumário 1 - INTRODUÇÃO ................................................................................. 3 2 – Ativo Intangível ............................................................................. 4 2.1 – Ativo intangível adquirido separadamente ........................................................................... 7 2.2 – Ativo intangível gerado internamente .................................................................................. 8 2.2.1 – Fase de pesquisa............................................................................................................. 8 2.2.2 – Fase de desenvolvimento ............................................................................................... 9 2.2.3 – Custo de Ativo intangível gerado internamente .......................................................... 11 2.3 – Ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios ............................................ 12 2.4 – Goodwill gerado internamente ........................................................................................... 13 2.5 – Reconhecimento de despesa .............................................................................................. 14 2.5.1 – Despesa anterior não reconhecida como ativo ............................................................ 15 2.6 – Avaliação do Intangível ....................................................................................................... 15 2.6.1 – Ativo Intangível com Vida Útil Definida ........................................................................ 16 2.6.2 – Ativo Intangível com vida útil indefinida ...................................................................... 17 3 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos ..................................... 17 3.1 – Periodicidade do Teste de Recuperabilidade ...................................................................... 23 3.2 – Identificação de ativo que pode estar desvalorizado ......................................................... 23 3.3 – Reconhecimento e Mensuração de Perda por Desvalorização ........................................... 25 3.4 – Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) ........................................... 30 3.5 – Reversão de perda por desvalorização ............................................................................... 34 3.6 – Divulgação das perdas e reversões ..................................................................................... 36 4 - Alienação e baixa de itens do ativo ............................................... 36 5 – Resumo da Aula ........................................................................... 43 6 – Questões Comentadas ................................................................. 52 7 – Lista de Exercícios ..................................................................... 113 8 – Gabarito ..................................................................................... 135 Aula 08 – Ganhos ou perdas de capital: alienação e baixa de itens do ativo. Redução ao valor recuperável (CPC 01), mensuração, registro contábil, reversão. Ativos Intangíveis (CPC 04), conceito, apropriação, forma de avaliação e registros contábeis. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 3 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Olá queridos alunos, tudo bem? Sejam bem-vindos à aula 08 do nosso curso. Estamos avançando bem e a cada dia subimos um degrau rumo à sua aprovação. Hoje, vamos tratar sobre alguns tópicos que estão diretamente ligados aos ativos da empresa. Os assuntos abordados nesta aula estão sendo muito cobrados pelas bancas, com questões recentes. As bancas têm colocado questões específicas de determinado assunto, bem como questões que tratam de vários assuntos desta aula. Por isso, atenção total nesta aula. Não se preocupe com a quantidade de páginas, porque mais de 60% dessa aula é composta de exercícios e do resumo, que são utilizados para fixação da matéria e futuras revisões. Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso. Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. Treinar é preciso. Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)! Vamos começar a nossa aula! Um forte abraço, Feliphe Araújo. 1 - INTRODUÇÃO C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 4 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Segundo o art. 179, VI, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007) Em síntese, os intangíveis são aqueles ativos que não têm existência física (bem de existência abstrata). Com a entrada em vigor da Lei 11.638/07, o subgrupo intangível passou a existir, separando os bens corpóreos no imobilizado e os incorpóreos no intangível. Antes desta Lei, tudo era classificado no imobilizado. Por exemplo, são classificados no intangível: softwares, marcas, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, franquias, fidelidade de clientes, concessões obtidas. De acordo com o CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. Ainda, segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulativamente a três requisitos: 1º) ser identificável; 2º) ser controlável; 3º) ser gerador de benefícios econômicos futuros. Nem todos os exemplos (marcas, patentes) descritos em item anterior se enquadram na definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controláveis e geradores de benefícios econômicos futuros. Caso um item abrangido pelo pronunciamento nº 04 não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill)reconhecido na data da aquisição. O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a diferença entre preço pago na compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos. Goodwill = Valor pago - Valor Justo (regra, valor de mercado). 2 – Ativo Intangível C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 5 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Ou seja, quando uma empresa adquire um investimento permanente em outra sociedade por um valor maior que o seu preço de mercado, temos o goodwill. Ao longo do curso, iremos detalhar mais sobre o goodwill. ATENÇÃO: ativos líquidos correspondem a diferença entre o ativo e o passivo exigível, ou seja, é sinônimo de patrimônio líquido e significa o valor dos ativos líquidos dos passivos. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando: (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros gerados pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios. Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de ativo intangível advém de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência de direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar benefícios econômicos futuros de outra forma. Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade. Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produção pode reduzir os custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras. Vamos praticar!!! (FCC/Auditor - ICMS - SP/2009) São características necessárias para a identificação de um ativo Intangível a) apresentar a possibilidade concreta de reconhecimento futuro e ser indivisível. b) permitir a utilização de base confiável de controle, mesmo que a mensuração de seu custo não possa ser feita em bases fidedignas, e ter indivisibilidade patrimonial. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 6 de 135 www.exponencialconcursos.com.br c) ser identificável, controlado e gerar benefícios econômicos futuros. d) ter indivisibilidade patrimonial e financeira e utilização econômica limitada. e) ter indivisibilidade patrimonial e não resultar de direitos contratuais. Resolução: Fácil né? Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulativamente a três requisitos: 1º) Ser identificável; 2º) Ser controlável; 3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros. Gabarito: Letra C. Pessoal, alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com CPC 27 – ativo imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do CPC 04 (R1), a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível. Esquematizando: Ativos Elemento mais significativo Classificação Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado Software não integra o equipamento Software Intangível Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. O ativo intangível é reconhecido inicialmente ao custo. Seu custo inclui todos os gastos necessários para deixá-lo nas condições pretendidas pela administração, e cessa quando isso ocorre. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 7 de 135 www.exponencialconcursos.com.br O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações: ➢ Gerado internamente; ➢ Adquirido separadamente; ➢ Adquirido como parte de uma combinação de negócios; ➢ Adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou ➢ Permuta de ativos. Vamos detalhar aqueles que são mais cobrados em prova. Normalmente, o preço que a entidade paga para adquirir separadamente um ativo intangível reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefícios econômicos futuros esperados, incorporados no ativo, serem gerados a seu favor. Em outras palavras, a entidade espera que haverá benefícios econômicos a seu favor, mesmo que haja incerteza em relação à época e ao valor desses benefícios econômicos. Portanto, a condição de probabilidade dos benefícios econômicos futuros esperados é sempre considerada atendida para ativos intangíveis adquiridos separadamente. Além disso, o custo de ativo intangível adquirido em separado pode normalmente ser mensurado com confiabilidade, sobretudo quando o valor é pago em dinheiro ou com outros ativos monetários. O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui: (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta. Exemplos de custos diretamente atribuíveis custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento); honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. 2.1 – Ativo intangível adquirido separadamente C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A BA R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 8 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Um ativo intangível pode ser adquirido ou gerado internamente. Por vezes é difícil avaliar se um ativo intangível gerado internamente se qualifica para o reconhecimento, devido às dificuldades para: (a) identificar se, e quando, existe um ativo identificável que gerará benefícios econômicos futuros esperados; e (b) determinar com confiabilidade o custo do ativo. Em alguns casos não é possível separar o custo incorrido com a geração interna de ativo intangível do custo da manutenção ou melhoria do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente ou com as operações regulares (do dia-a-dia) da entidade. Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do ativo: (a) na fase de pesquisa; e/ou (b) na fase de desenvolvimento. Embora os termos "pesquisa" e "desenvolvimento" estejam definidos, as expressões "fase de pesquisa" e "fase de desenvolvimento" têm um significado mais amplo para efeitos do CPC 04 (R1). Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa. Durante a fase de pesquisa, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. São exemplos de atividades de pesquisa: Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e custos administrativos e outros custos indiretos. 2.2 – Ativo intangível gerado internamente 2.2.1 – Fase de pesquisa C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 9 de 135 www.exponencialconcursos.com.br (a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento; (b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos; (c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e (d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados. A fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa. Assim, durante a fase de desenvolvimento, a entidade pode ou não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Se os gastos com desenvolvimento não forem capazes de gerar prováveis benefícios econômicos futuros, esses gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. Porém, os gastos incorridos na fase de desenvolvimento que gerarem prováveis benefícios econômicos futuros para a entidade devem ser contabilizados como ativo intangível. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda; (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível; (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade; (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e (f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. 2.2.2 – Fase de desenvolvimento C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 10 de 135 www.exponencialconcursos.com.br São exemplos de atividades de desenvolvimento: (a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização; (b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia; (c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala economicamente viável para produção comercial; e (d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados. Esquematizando: Gastos Classificação Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos. Fase de desenvolvimento Despesas, quando não gerar prováveis benefícios econômicos futuros. Ativo Intangível, quando gerar prováveis benefícios econômicos futuros. (FCC/SEFIN – RO/2010) Sobre os ativos intangíveis gerados internamente pode-se afirmar que a) os gastos da empresa, tanto na fase de pesquisa quanto na fase de desenvolvimento, devem ser reconhecidos no ativo da entidade. b) as atividades destinadas à obtenção de novos conhecimentos devem ser reconhecidas no ativo pelo valor do custo. c) os gastos com o projeto devem ser considerados como incorridos apenas na fase de desenvolvimento, quando a entidade não conseguir diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento. d) os gastos na fase de desenvolvimento, em qualquer situação, devem ser reconhecidos no resultado. Gastos com desenvolvimento reconhecidos como Ativo Intangível Geram prováveis benefícios econômicos futuros para a entidade; O ativo será usado ou vendido; Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 11 de 135 www.exponencialconcursos.com.br e) a entidade pode, durante a fase de desenvolvimento e em alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que o mesmo gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Resolução: Analisandocada assertiva. a) incorreta. Os gastos incorridos na fase de desenvolvimento podem ser reconhecidos no ativo da entidade. Gastos Classificação Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos. Fase de desenvolvimento Despesas, quando não gerar prováveis benefícios econômicos futuros. Ativo Intangível, quando gerar prováveis benefícios econômicos futuros. b) incorreta. São exemplos de atividades de pesquisa: (a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento; Portanto, seus custos não são incluídos no ativo, porque são despesas, quando incorridos. c) incorreta. Os gastos com o projeto devem ser considerados como incorridos apenas na fase de desenvolvimento pesquisa, quando a entidade não conseguir diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento. d) incorreta. Apenas os gastos com desenvolvimento que não forem capazes de gerar prováveis benefícios econômicos futuros são reconhecidos como despesa quando incorridos, ou seja, no resultado. e) correta. Perfeito. Gabarito: Letra E. O custo de ativo intangível gerado internamente é registrado nos termos do CPC 09 se atendidos os critérios de reconhecimento do ativo intangível. O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atribuíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis: (a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível; (b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível; 2.2.3 – Custo de Ativo intangível gerado internamente C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 12 de 135 www.exponencialconcursos.com.br (c) taxas de registro de direito legal; e (d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível. O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o reconhecimento dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado internamente. Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente: (a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso; (b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o desempenho planejado; e (c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo. Se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade. Em outras palavras, a entidade espera que haja benefícios econômicos em seu favor, mesmo se houver incerteza em relação à época e ao valor desses benefícios econômicos. O adquirente deve reconhecer na data da aquisição, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) apurado em uma combinação de negócios, um ativo intangível da adquirida, independentemente de o ativo ter sido reconhecido pela adquirida antes da aquisição da empresa. Isso significa que a adquirente reconhece como ativo, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill), um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida se o projeto atender à definição de ativo intangível. Um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida atende à definição de ativo intangível quando: (a) corresponder à definição de ativo; e (b) for identificável, ou seja, é separável ou resulta de direitos contratuais ou outros direitos legais. 2.3 – Ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 13 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Segue uma tabela que resume a classificação dos gastos após a aquisição de um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento: Gastos Classificação Pesquisas em andamento adquiridos Ativo Intangível Pesquisas após a aquisição Despesas Desenvolvimento em andamento adquiridos Ativo Intangível Desenvolvimento após a aquisição Despesas ou Ativo Intangível Irei explicar o que seria o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (ou goodwill) gerado internamente por meio de um exemplo. Vamos supor que uma empresa A adquiri uma empresa B. Esta empresa possui muita credibilidade no mercado, bem como uma vasta lista de clientes. Por causa disso, o valor de venda da empresa B será maior que o seu valor justo. Assim, a empresa B está vendendo não só os seus bens tangíveis (imóveis, máquinas, etc.), mas também o seu intangível formado pela sua marca, lista de clientes, etc. Para ser reconhecida no mercado, a empresa B realizou durante as suas atividades gastos, por exemplo, com propaganda e publicidade. Os gastos com propaganda e publicidade geraram, sem dúvidas, benefícios econômicos para a empresa. Ou seja, esses gastos costumam contribuir para o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, mas não resultam na criação de ativo intangível que se enquadre nos critérios de reconhecimento estabelecidos no CPC 04 (R1). O valor pago pela empresa A que ultrapassar o valor justo da empresa B deve ser contabilizado como intangível no balanço patrimonial da empresa adquirente. O valor gasto pela empresa B para conquistar a credibilidade no mercado, bem como formar a sua lista de clientes, não deve ser contabilizada como ativo intangível no seu balanço. Por isso, o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Em alguns casos incorre-se em gastos para gerar benefícios econômicos futuros, mas que não resultam na criação de ativo intangível que se enquadre nos critérios de reconhecimento estabelecidos no CPC 04 (R1). Esses gastos costumam ser descritos como contribuições para o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, o qual não é reconhecido como ativo porque não é um recurso identificável (ou seja, não 2.4 – Goodwill gerado internamente C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 14 de 135 www.exponencialconcursos.com.br é separável nem advém de direitos contratuais ou outros direitos legais) controlado pela entidade que pode ser mensurado com confiabilidade ao custo. As diferenças entre valor justo da entidade e o valor contábil de seu patrimôniolíquido, a qualquer momento, podem incluir uma série de fatores que afetam o valor justo da entidade. No entanto, essas diferenças não representam o custo dos ativos intangíveis controlados pela entidade. É horas de praticar! (CESPE/Analista MPU/2015) Julgue o item que se segue, relativos à contabilização dos itens do ativo e do passivo. O ativo intangível gerado internamente não deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis. ( ) Certo ou ( ) Errado Resolução: Misturou conceitos. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo (ou seja, nas demonstrações contábeis). O ativo intangível gerado internamente pode vir a ser reconhecido nas demonstrações contábeis, desde que atenda os critérios de reconhecimento do CPC 04 (R1). Gabarito: Errado. Os gastos com um item intangível devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos, exceto: (a) se fizerem parte do custo de ativo intangível que atenda aos critérios de reconhecimento; ou (b) se o item é adquirido em uma combinação de negócios e não possa ser reconhecido como ativo intangível. Nesse caso, esse gasto (incluído no custo da combinação de negócios) deve fazer parte do valor atribuível ao ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) na data de aquisição. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. Exemplos gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos: 2.5 – Reconhecimento de despesa C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 15 de 135 www.exponencialconcursos.com.br (a) gastos com atividades pré-operacionais destinadas a constituir a empresa (ou seja, custo do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de um item do ativo imobilizado, conforme Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado. O custo do início das operações pode incluir custos de estabelecimento, tais como custos jurídicos e de secretaria, incorridos para constituir a pessoa jurídica, gastos para abrir novas instalações ou negócio (ou seja, custos pré-abertura) ou gastos com o início de novas unidades operacionais ou o lançamento de novos produtos ou processos; (b) gastos com treinamento; (c) gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos); e (d) gastos com remanejamento ou reorganização, total ou parcial, da entidade. Gastos com um item intangível reconhecidos inicialmente como despesa não devem ser reconhecidos como parte do custo de ativo intangível em data subsequente. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada. A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no primeiro caso, a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil. A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade. A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. Porém, os ativos intangíveis de vida útil definida e indefinida estão sujeitos ao teste de recuperabilidade, pois o termo “indefinida” não significa infinita. Valor contábil do intangível = Custo de aquisição – amortização acumulada - perdas 2.5.1 – Despesa anterior não reconhecida como ativo 2.6 – Avaliação do Intangível C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 16 de 135 www.exponencialconcursos.com.br O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessárias para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo. Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção é classificada como custo de produção e faz parte do valor contábil dos estoques. Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero, a não ser que: (a) haja compromisso de terceiros para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou (b) exista mercado ativo para ele e: (i) o valor residual possa ser determinado em relação a esse mercado; e (ii) seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo. O valor amortizável de ativo com vida útil definida deve ser determinado após a dedução de seu valor residual. O valor residual diferente de zero implica que a entidade espera a alienação do ativo intangível antes do final de sua vida econômica. Ativo Intangível vida útil definida deve ser amortizado vida útil indefinida não deve ser amortizado 2.6.1 – Ativo Intangível com Vida Útil Definida C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 17 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade anualmente e sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor. Caso um ativo intangível com vida útil indefinida sofra uma desvalorização, a empresa deverá constituir uma Perda Estimada que poderá ser revertida em períodos subsequentes. Esquematizando: Ativo Intangível Amortização Teste de recuperabilidade Reversão de perdas Vida útil definida SIM SIM SIM Vida útil indefinida NÃO SIM SIM Goodwill NÃO SIM NÃO De acordo a Lei nº 6404/76, art. 183, § 3o: a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dosvalores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: I – Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou II – Revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos tem por objetivo principal assegurar que os ativos das entidades estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização. A Lei das S/A determina que apenas os bens e direitos do AÑC Imobilizado e Intangível estão sujeitos ao teste de recuperabilidade. No 2.6.2 – Ativo Intangível com vida útil indefinida 3 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 18 de 135 www.exponencialconcursos.com.br entanto, o CPC 01 (R1) determina que todos os ativos estão sujeitos à redução ao valor recuperável, exceto: (a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques); (b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente; (Alterada pela Revisão CPC 12) (c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro); (d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados); (e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros; (Alterada pela Revisão CPC 12) (f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento); (g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de vender; (Alterada pela Revisão CPC 08) (h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; e (i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada. Segundo o CPC 01 (R1), o teste de recuperabilidade é aplicado a ativos financeiros classificados como: 1. Controladas; 2. Coligadas; e 3. Empreendimento controlado em conjunto. Teste de recuperabilidade é a tradução do inglês “Impairment test”. Segue o significado de alguns termos que serão utilizados durante a aula: C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 19 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Exemplo: A empresa Aprovados S/A possui uma máquina de sorvete capaz de gerar receitas pelos próximos três anos, de acordo com o seguinte fluxo de caixa: 1º ano: receitas de R$ 11.000,00 2º ano: receitas de R$ 12.100,00 3º ano: receitas de R$ 13.310,00 Sabendo que a receita anual é realizada ao final de cada ano e que a taxa de desconto seja de 10% ao ano, o valor em uso da máquina será de: Resolução: Fluxo de caixa futuros das receitas: 11.000,00 12.100,00 13.310,00 10% 10% 10% Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Valor em Uso: é o valor presente das receitas futuras estimadas. Valor Contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. Valor justo líquido de despesa de venda é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Despesa de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 20 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Trazendo as receitas futuras para o ano 0, encontramos o valor em uso da máquina: Valor em uso = 11.000 + 12.100 + 13.310 (1,1)¹ (1,1)² (1,1)³ Valor em uso = R$ 30.000,00 Por exemplo, em uma empresa de prestação de serviços de transporte coletivo urbano que tenha uma frota de ônibus, cada ônibus é uma unidade geradora de caixa. (CESPE/Contador - SUFRAMA/2014) Uma empresa aufere benefícios de um ativo com o seu uso ou sua venda, normalmente avaliado pelo seu valor de troca. Assim, para determinar o valor recuperável de um item considerado como unidade geradora de caixa, deve-se obter o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso. ( ) Certo ou ( ) Errado. Resolução: O Valor Recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Gabarito: Certo. Continuando a nossa aula, vimos que o teste de recuperabilidade consiste em apurar o maior entre o seu valor justo líquido das despesas Vida útil é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentesdas entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos. Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 21 de 135 www.exponencialconcursos.com.br de venda e o seu valor em uso e compará-lo com o valor contábil. Se o valor recuperável do ativo for maior que o valor contábil, não é necessária nenhuma contabilização, desde que não tenha perdas já reconhecidas no balanço (iremos detalhar este caso no tópico sobre reversão). Caso contrário, ou seja, quando o valor contábil é maior que o valor recuperável, devemos reconhecer (contabilizar) uma perda. Segue os passos para verificação do teste de recuperabilidade: 1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de venda e o seu valor em uso. 2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC): VC = Custo de Aquisição - Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada - Perdas Estimadas 3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas. Contabilização das perdas: D - Despesa - perda com desvalorização de ativos (outras despesas) C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que não tenha perdas já reconhecidas no balanço. Vamos ver como acontece na prática. (FCC/SEFAZ – SP/2009) Texto para as questões de 1 a 3. A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes características: Valor Líquido de Venda R$ 5.100.000,00 Valor em Uso R$ 5.000.000,00 Valor Contábil Bruto R$ 8.000.000,00 Depreciações Acumuladas R$ 2.000.000,00 Provisões para Perdas Registradas R$ 600.000,00 1. O valor recuperável desse ativo é, em R$, C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 22 de 135 www.exponencialconcursos.com.br a) 5.000.000,00 b) 5.100.000,00 c) 5.400.000,00 d) 5.600.000,00 e) 6.000.000,00 Resolução: Vamos seguir os passos da nossa aula para verificação do teste de recuperabilidade. 1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de venda e o seu valor em uso. - Valor em uso = R$ 5.000.000,00. - Valor justo líquido de despesas de venda = R$ 5.100.000,00. Portanto, o valor recuperável é o valor líquido de venda, porque é o maior valor. - Valor Recuperável = R$ 5.100.000,00 Gabarito: Letra B. 2. O valor líquido contábil é, em R$, a) 6.000.000,00 b) 5.600.000,00 c) 5.400.000,00 d) 5.100.000,00 e) 5.000.000,00 Resolução: 2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC) VC = Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada - Perdas Estimadas Valor Contábil = 8.000.000 – 2.000.000 - 600.000 = 5.400.000,00 Nessa questão, o valor contábil é o valor contábil líquido e o custo de aquisição é o valor contábil bruto. Gabarito: Letra C. 3. A perda por redução ao valor recuperável é, em R$, a) 3.000.000,00 b) 2.600.000,00 c) 1.000.000,00 C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 23 de 135 www.exponencialconcursos.com.br d) 600.000,00 e) 300.000,00 Resolução: 3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil líquido Como Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas Perdas estimadas = Valor Contábil - Valor Recuperável Perdas estimadas = 5.400.000,00 – 5.100.000,00 = 300.000,00 * Registro das perdas por desvalorização: Despesa - perda de valor recuperável * 300.000 Provisões para perdas registradas 600.000 SI 300.000 * 900.000 Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial: Valor Contábil Bruto ...................................... 8.000.000,00 (-) Depreciações Acumuladas ....................... (2.000.000,00) (-) Provisões para Perdas Registradas .............. (900.000,00) = Valor Contábil ....................................... 5.100.000,00 Gabarito: E. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Ao fim de cada período de reporte é a mesma coisa que dizer ao fim de cada exercício social. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as fontes internas e externas de informação. 3.1 – Periodicidade do Teste de Recuperabilidade 3.2 – Identificação de ativo que pode estar desvalorizado C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 24 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Assim, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável de ativos se existirem indicadores de fontes internas e externas de desvalorização dessas ativos. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve: (a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e Fontes internas de informação evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso ou planos para descontinuidade da entidade; evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou serápior que o esperado. Fontes externas de informação há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado; as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo; o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado; C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 25 de 135 www.exponencialconcursos.com.br (b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios. Esquematizando: Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação. A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do resultado do exercício. Contabilização das perdas: D - Despesa - perda com desvalorização de ativos (outras despesas) C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo. Essa perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação reconhecida para o ativo. A Lei 11.638/07 extinguiu, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008, a reserva de reavaliação, que era uma conta do PL. A reserva de reavaliação refere-se há aumentos de valores atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008. Vamos ver como esse procedimento ocorre na prática. Existindo ou não qualquer indicação de redução ao valor recuperável de ativos, a entidade deve testar anualmente Ativo Intangível com vida útil indefinida Ativo intangível não disponível para uso ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) 3.3 – Reconhecimento e Mensuração de Perda por Desvalorização C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 26 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Exemplo 1: Perda inferior e até o limite da reserva de reavaliação de ativos reavaliados. Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda: Valor contábil bruto do veículo R$ 50.000,00 Reavaliação do veículo R$ 20.000,00 Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 10.000,00 Contabilização das perdas estimadas: D - Reserva de reavaliação → Baixa da perda contra a Reserva de Reavaliação C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos ........ 10.000,00 Exemplo 2: Perda superior a reserva de reavaliação de ativos reavaliados. Registro da perda contra a reserva de reavaliação: D - Reserva de reavaliação D - Perdas com desvalorização de ativos (outras despesas) C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos Considere os dados abaixo para efetuar o lançamento da perda: Valor contábil bruto do veículo R$ 50.000,00 Reavaliação do veículo R$ 20.000,00 Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 35.000,00 Contabilização das perdas estimadas: D - Reserva de reavaliação 20.000,00 → Baixa a perda até a R. de Reavaliação D - Outras despesas .......... 15.000,00 → Restante da perda, baixa no resultado C - Perdas Estimadas com desvalorização .......... 35.000,00 Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro Pronunciamento Técnico. Aqui fica bem claro que outro Pronunciamento precisa exigir. Vamos ver um exemplo desse caso. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 27 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Exemplo 3: perda por desvalorização maior do que o valor contábil do ativo. Considere os dados abaixo e efetue o lançamento de registro da perda: Valor contábil bruto do veículo R$ 50.000,00 Depreciação acumulada R$ 20.000,00 Perda de valor recuperável do ativo calculada R$ 35.000,00 O teste de recuperabilidade resultou em perdas no valor de R$ 35.000, superior ao valor contábil líquido da máquina que era de R$ 30.000 (50.000 – 20.000). Contabilização das perdas estimadas: D - Outras despesas..........35.000,00 C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos ... 30.000,00 C – Provisão do Passivo (valor excedente ao ativo) .... 5.000,00 No balanço patrimonial da entidade, após a realização do teste, temos: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Ativo Não Circulante Imobilizado Veículos..........................50.000 (-) Depreciação Acumulada (20.000) (-) Perdas estimadas..........(30.000) Passivo Não Circulante Provisão do Passivo..............5.000 Esquematizando: Ativo Perda Hipótese Contabilização Ativo não reavaliado Perda vai para o resultado Perda menor do que o valor contábil do ativo D - Outras despesas C - Perdas Estimadas Perda maior do que o valor contábil do ativo D - Outras despesas C - Perdas Estimadas C - Provisão do Passivo* Ativo reavaliado Contabiliza a perda contra a reserva de reavaliação Perda menor do que a reserva de reavaliação D - Reserva de reavaliação C - Perdas Estimadas O que exceder a reserva de reavaliação deve ser reconhecido como perda no resultado Perda maior do que a reserva de reavaliação D - Reserva de reavaliação D - Outras despesas C - Perdas * Outro Pronunciamento Técnico precisa exigir o reconhecimento do passivo. C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). Pro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 28 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Vamos praticar!!!! (FCC/TRE - CE/2012) Considere os dados abaixo. Valor histórico da máquina R$ 1.300.000,00 Reavaliação da máquina R$ 200.000,00 Perda de valor recuperável do ativo contabilizada R$ 130.000,00 Novo valor da perda de valor recuperável calculada R$ 230.000,00 O registro contábil complementar que deverá ser efetuado com relação a perda do valor recuperável é: a) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 30.000,00, Débito: Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 70.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00. b) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 230.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 230.000,00. c) Débito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00. d) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00. e) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 70.000,00, Débito: Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 30.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00. Resolução: De acordo com a nossa tabela, trata-se de um ativo reavaliado, em que a perda de R$ 230.000,00 é maior que a reserva de reavaliação de R$ 200.000,00. Ativo Perda Hipótese Contabilização Ativo reavaliado O que exceder a reserva de reavaliação deve ser reconhecido como perda no resultado Perda maior do que a reserva de reavaliação D - Reserva de reavaliação D - Outras despesas C - Perdas 1. Registro da reavaliação: D – Máquina (ativo) C – Reserva de reavaliação (PL) 2. De acordo com os dados da questão, já havia uma perda contabilizada no valor de R$ 130.000,00. Esta perda no valor de R$ 130.000,00 é inferior ao C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 29 de 135 www.exponencialconcursos.com.br saldo da reserva de reavaliação de ativos reavaliados (saldo de R$ 200.000,00) e, portanto, foi contabilizada da seguinte maneira: D - Reserva de reavaliação (PL) C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos........130.000,00 Com isso, o saldo da reserva de reavaliação passou de R$ 200.000,00 para R$ 70.000,00 (200.000 – 130.000). 2.1. Representação da conta no balanço patrimonial após a operação: Ativo Não Circulante Imobilizado Máquina ………………………………......…… 1.300.000 (-) Perda de Valor Recuperável ……… (130.000) 3. Depois ocorreu um novo valor da perda de valor recuperável calculada no montante de R$ 230.000,00. Como já tem reconhecido a perda no valor de R$ 130.000,00, só precisamos contabilizar a perda no valor de R$ 100.000,00 (230.000 – 130.000). Quando a perda for superior ao saldo da reserva de reavaliação de ativos reavaliados, baixamos a perda até a reserva de reavaliação (neste caso, o saldo é de R$ 70.000,00) e o restante da perda, no valor de R$ 30.000,00, deve ser reconhecida diretamente no resultado como despesa. O lançamento é o seguinte: D – Reserva de reavaliação ........................................................ 70.000,00 D – Perdas com desvalorização de ativos (outras despesas) ............ 30.000,00 C – Perdas Estimadas com desvalorização (retificadora do ativo) ..... 100.000,00 Ou de acordo com as alternativas da questão: Débito: Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 70.000,00 Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 30.000,00 Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 3.1. Representação da conta no balanço patrimonial após a operação: Ativo Não Circulante Imobilizado C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 30 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Máquina ………………………………......…… 1.300.000 (-) Perda de Valor Recuperável ……… (230.000) Gabarito: Letra A. Em consonância com o inciso II, § 3º, do artigo 183 da lei 6404/76, o CPC 01 (R1) também afirma que: “depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente”. O goodwill tem origem na aquisição de um investimento avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP) e corresponde à diferença entre preço pago na compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) dos ativos líquidos da investida. Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento (-) Valor Justo (ou valor de mercado) do investimento = Goodwill Exemplo: A Cia. X adquiriu 100% da Empresa Y por R$ 50.000. Balanço Patrimonial da empresa Y na data da aquisição: ATIVO PASSIVO Ativo Não Circulante Imobilizado Máquinas..........................15.000 Veículos.............................5.000 Total...................................20.000 Patrimônio Líquido Capital Social.......................20.000 Total...................................20.000 Na data da aquisição, o valor justo do ativo líquido da empresa Y é de R$ 30.000. Calcule o valor do Goodwill. Resolução: Investidora: Cia. X. Investida: Empresa Y. Na aquisição do investimento pela Cia. X, ocorre o surgimento de ágio por mais valia e o goodwill. 3.4 – Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 31 de 135 www.exponencialconcursos.com.br 1. Cálculo do valor contábil do investimento na empresa Y: PL da investida a valor contábil 20.000 x % de participação no capital da investida x 100% = Valor Contábil (ou valor patrimonial) do Investimento 20.000 2. Cálculo do valor justo do investimento na empresa Y: PL da investida a valor justo 30.000 X % de participação no capital da investida x 100% = Valor Justo do Investimento 30.000 PL da investida a valor justo = Ativo a valor justo – Passivo a valor justo PL da investida a valor justo = 30.000 – 0 = 30.000 3. Ágio Mais Valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento Ágio Mais Valia = R$ 30.000 – R$ 20.000 = R$ 10.000 4. Cálculo do Goodwill: Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento 50.000,00 (-) Valor Justo do Investimento 30.000,00 = Goodwill 20.000,00 Lançamento de aquisição do investimentopela Cia. X: D – Investimento controlada Y (Valor patrimonial) ................ 20.000,00 D – Investimento controlada Y (Mais Valia) .......................... 10.000,00 D – Investimento controlada Y (Goodwill) ............................ 20.000,00 C – Caixa/bancos ............................................................. 50.000,00 Balanço Patrimonial da empresa X após o lançamento de aquisição: ATIVO Ativo Não Circulante Investimentos Ações da empresa Y...........20.000 Ágio mais valia..................10.000 Goodwill...........................20.000 Total...................................50.000 C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 32 de 135 www.exponencialconcursos.com.br Resumindo: Ágio Mais Valia = valor justo - valor contábil do investimento Goodwill = valor pago – valor justo O Goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) não está sujeito à amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade. Continuando a nossa aula, vamos abordar a relação entre o goodwill e as unidades geradoras de caixa, conforme itens 80 a 87 do CPC 01 (R1). Para o propósito do teste de redução ao valor recuperável, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) adquirido em combinação de negócios deve, a partir da data da operação, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da operação, independentemente de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem, ou não, atribuídos a essas unidades ou grupos de unidades. Cada unidade ou grupo de unidades ao qual o ágio (goodwill) é alocado dessa forma deve: (a) representar o menor nível dentro da entidade no qual o ágio (goodwill) é monitorado para fins gerenciais internos; e (b) não ser maior do que um segmento operacional, conforme definido pelo item 5 do Pronunciamento Técnico CPC 22 – Informações por Segmento, antes da agregação. Se o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) tiver sido alocado a uma unidade geradora de caixa e a entidade se desfizer de uma operação dentro dessa unidade, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) associado à operação baixada deve ser: (a) incluído no valor contábil da operação quando da determinação dos ganhos ou perdas na baixa; e (b) mensurado com base nos valores relativos da operação baixada e na parcela da unidade geradora de caixa mantida em operação (retida), a menos que a entidade consiga demonstrar que algum outro método reflita melhor o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) associado à operação baixada. Exemplo: Uma entidade vende por $ 100 uma operação que fazia parte de unidade geradora de caixa na qual houve alocação de ágio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill). O ágio alocado à unidade não pode ser identificado ou associado, exceto arbitrariamente, a um grupo de ativos em nível mais baixo C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 33 de 135 www.exponencialconcursos.com.br do que aquela unidade. O valor recuperável da parcela remanescente da unidade geradora de caixa retido é de $ 300. Como o ágio alocado à unidade geradora de caixa não pôde ser identificado ou associado, de forma não arbitrária, a um grupo de ativos em nível mais baixo do que aquela unidade, o ágio associado à operação alienada é medido com base nos valores relativos da operação alienada e na parcela da unidade remanescente. Portanto, 25% do ágio alocado à unidade geradora de caixa são incluídos no valor contábil da operação que é vendida. (CFC/Exame de Qualificação Técnica/2011) A Joinville S.A. adquiriu 60% da Floripa Ltda. O goodwill resultante da aquisição foi de R$ 24 milhões e o valor contábil dos ativos líquidos (patrimônio líquido) da Floripa Ltda. em suas demonstrações contábeis é de R$ 60 milhões em 31/12/2010. O valor recuperável da unidade geradora de caixa da Floripa Ltda. é de R$ 80 milhões em 31/12/2010. Conforme a NBC TG 01 – Redução ao valor Recuperável de Ativos, qual é o valor da perda por impairment em 31/12/2010 a ser reduzida do goodwill registrado na Joinville S.A.? a) R$24 milhões. b) R$4 milhões. c) R$12 milhões. d) R$20 milhões. Resolução: 1. Cálculo do valor contábil do investimento na empresa Floripa Ltda.: PL da investida a valor contábil R$ 60.000.000 x % de participação no capital da investida x 60% = Valor Contábil (ou valor patrimonial) do Investimento R$ 36.000.000 Além do valor patrimonial do investimento, precisamos reconhecer o goodwill no valor de R$ 24 milhões. 2. Contabilização da aquisição do investimento pela Joinville S.A.: D – Investimento Floripa Ltda. (Valor patrimonial) ............ 36.000.000,00 D – Investimento Floripa Ltda. (Goodwill) ........................ 24.000.000,00 C – Caixa/bancos ......................................................... 60.000.000,00 Balanço Patrimonial da Joinville S.A. após o lançamento de aquisição: C óp ia r eg is tr ad a pa ra R A P H A E LL A B A R B O S A ( C P F : 0 62 .3 28 .7 44 -7 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 34 de 135 www.exponencialconcursos.com.br ATIVO Ativo Não Circulante Investimentos Ações da Floripa Ltda.........36.000.000 Goodwill...........................24.000.000 Valor contábil......................60.000.000 O valor recuperável da unidade geradora de caixa (UGC) da Floripa Ltda. é de R$ 80 milhões em 31/12/2010. Assim, devemos calcular o valor recuperável referente a participação da Joinville S.A. nas ações da Floripa Ltda.: Valor recuperável da UGC da Floripa Ltda. 80.000.000 x % de participação no capital da investida x 60% = Valor recuperável da UGC da Floripa registrada na Joinville 48.000.000 Quando houver ágio por expectativa de rentabilidade futura, na investidora, a perda por impairment deve, primeiro, ser baixada do ágio e o restante, se existir, ser baixada das participações. 3. Comparação do valor recuperável com o valor contábil Como Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas Perdas estimadas = Valor Contábil - Valor Recuperável Perdas estimadas = 60.000.000,00 – 48.000.000,00 = 12.000.000,00 * Registro das perdas por desvalorização: Despesa - perda de valor recuperável * 12.000.000 Goodwill (1) 24.000.000 12.000.000 * 12.000.000 Gabarito: Letra C. Segundo o CPC 01 (R1), a entidade deve avaliar, ao termino de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar
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