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Curso de Estudos Avançados para Graduados LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL VOLUME ÚNICO COMUM CEAG IMPRESSO NA GRÁFICA DA EEAR MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA CURSO DE ESTUDOS AVANÇADOS PARA GRADUADOS VOLUME ÚNICO Apostila da Disciplina Liderança Transacional e Transformacional do Curso de Estudos Avançados para Graduados - CEAG Edições(es): 1a Edição: SO BMA ED WILLY – 2019 2a Edição: SO BMA ED WILLY – 2020 Revisor(es) Pedagógico(s): TEN PED FREDERICO – 2020 Revisor(es) de Diagramação: SO BFT DINIZ – 2020 SO BET MENDES JR – 2020 GUARATINGUETÁ - SP 2019 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..............................................................................................................................1 CAPÍTULO 1 - MODELOS TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL DE LIDERANÇA.................................................................................................................................3 TÓPICO 1.1 - MODELO DE LIDERANÇA TRANSACIONAL............................................3 CAPÍTULO 2 - COMPETÊNCIAS E LIDERANÇA.............................................................15 TÓPICO 2.1 - COMPETÊNCIAS PARA LIDERANÇA E MODELOS DE LIDERANÇA/ ESCALA DE COG.......................................................................................................................15 TÓPICO 2.2 - COMPETÊNCIAS DO LÍDER NA ESCADA DE COG...............................17 CAPÍTULO 3 - A PRÁTICA DA LIDERANÇA MILITAR E SUA AUTOAVALIAÇÃO 22 TÓPICO 3.1 - LIDERANÇA MILITAR..................................................................................22 TÓPICO 3.2 - AUTOAVALIAÇÃO DA LIDERANÇA.........................................................27 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................31 EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 11 / / 4040 INTRODUÇÃO Prezado Aluno(a), parabéns por sua matrícula neste Curso de Aperfeiçoamento. Trata-se de um grande momento em sua carreira. Possivelmente, você já teve contato com parte dos assuntos que serão tratados nesta apostila, entretanto, o que se pretende é sistematizar este conhecimento de forma a capacitá-lo para exercer as atribuições de um graduado em sua posição hierárquica, em que serão exigidos conhecimentos e habilidades para assessorar superiores e orientar equipes compostas por militares mais modernos. No primeiro Capítulo de nossa disciplina veremos os modelos transacional e o transformacional de liderança, discutiremos seus principais aspectos suas características e a relação no contexto de trabalho. Seguiremos no segundo capítulo estudando um pouco sobre as competências e sua plicação na liderança. Discutiremos as competências para liderança, os modelos de liderança e a escala de COG e veremos as competências no modelo de liderança transacional e transformacional. Concluiremos nossos estudos vendo no terceiro capítulo a prática da liderança militar e a autoavaliação da liderança. Parabéns novamente e votos de sucesso em seus estudos AD ASTRA, ET ULTRA! DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 33 / / 4040 CAPÍTULO 1 - MODELOS TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL DE LIDERANÇA Olá! Ao longo da leitura você observará algumas estratégias das quais utilizamos para facilitar a sua compreensão. Queremos que nosso contato seja proveitoso, agradável e que essa fase da sua vida seja lembrada pelo sucesso alcançado por meio de seu esforço e dedicação. Passaremos algumas horas juntos e a todo momento estaremos dialogando sobre assuntos os quais você convive diariamente. É importante destacar que você será o “ator” nesta construção da própria aprendizagem, leia e responda todos os questionamentos, respeite os marcadores, pois a metodologia utilizada na confecção do material busca minimizar dúvidas, produzir reflexões e desenvolver a sua aprendizagem e habilidades necessárias. Compreender, interpretar, analisar e avaliar são pontos importantes para a sua aprendizagem. Esperamos que nossa convivência contribua ainda mais para seu aperfeiçoamento e habilidades necessárias para seu sucesso profissional. TÓPICO 1.1 - MODELO DE LIDERANÇA TRANSACIONAL Veja isso! Vídeo1 – Ouça, aprenda.. depois lidere. Disponível em: https://www.ted.com/talks/stanley_mcchrystal? language=pt-br#t-41154 A liderança transacional ocorre quando o contato entre o líder e seus liderados existe com o propósito de efetuar trocas de valor, podendo envolver aspectos econômicos, políticos ou psicológicos (BASS, 1990). DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF https://www.ted.com/talks/stanley_mcchrystal?language=pt-br#t-41154 https://www.ted.com/talks/stanley_mcchrystal?language=pt-br#t-41154 44 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR Nesse estilo de liderança, o líder trabalha com interesses e necessidades primárias dos seguidores oferecendo recompensas em troca de esforço para alcançar os resultados organizacionais desejados. Esse estilo de liderança utiliza dois fatores para exercer a influência: Gestão da Exceção e Recompensa Contingente. Gestão da Exceção A Gestão da Exceção envolve o acompanhamento dos resultados alcançados pelos subordinados, a partir do qual o líder adota atitudes para corrigir os liderados que não alcançaram os resultados esperados. Neste caso, utilizam-se críticas corretivas e feedback negativo, normalmente retirando benefícios ou apresentando restrições para aqueles que não alcançaram as metas organizacionais(NORTHOUSE, 2007). Sosik e Jung (2010) destacam que a gestão da exceção pode se manifestar basicamente de duas maneiras: ativa e passiva. A forma passiva se caracteriza por uma postura de espera, como a do bombeiro, ou seja, o líder fica na sua sala esperando algo errado acontecer para poder tomar uma atitude corretiva, a partir de uma punição, por exemplo. Ele se importa com a tarefa, mas age apenas quando alguém comete um erro. Em contrapartida, a forma ativa pode ser comparada a um míssil teleguiado, ou seja, o líder adota uma postura de busca constante pelo erro, fazendo com que as pessoas sejam supervisionadas excessivamente, a partir de um controle intenso. Essa postura costuma ser percebida pelos subordinados como falta de confiança nas pessoas, pois os processos são vigiados o tempo todo. Recompensa contingente Northouse (2007) ressalta que a recompensa contingente traduz um processo de troca entre o líder e seus liderados, no qual o esforço do liderado é barganhado mediante uma recompensa específica. Sosik e Jung (2010) corroboram essa ideia acrescentando que a recompensa contingente é mais uma opção disponível na faixa de atuação possível do processo de liderança. Portanto, a utilização da recompensa como instrumento de geração de influência possui algumas implicações que tendem a comprometer a qualidade da relação entre líder e liderado, tendo em vista que pode gerar um processo de condicionamento perigoso, ou seja, a realização DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 55 / / 4040 do trabalho que todos precisam fazer pode ficar associada a uma recompensa, que representa, na verdade, uma conexão do subordinado com os seus interesses pessoais, em vez de conectá-locom a missão, os valores e os objetivos organizacionais. Ademais, quando o subordinado associa o seu trabalho a uma relação de simples troca, é possível que ele queira ou exija mais para continuar fazendo a mesma coisa. Um detalhe que merece ser alvo de reflexão está associado a uma condição subjacente à utilização da gestão da exceção e da recompensa contingente. O primeiro elemento geralmente se estabelece a partir da ameaça e da punição, gerando um ambiente permeado pelo medo. Esse clima tem potencial para comprometer o processo de comunicação, principalmente quando alguma coisa sai errada. Entretanto, em uma instituição que tem como pilares a hierarquia e a disciplina, o Comandante não pode ter receio de usar essas ferramentas para manter a ordem em sua Organização. Já o segundo elemento baseia-se na criação de expectativas de benefícios em troca do cumprimento das obrigações dos liderados. A liderança transacional pode ser usada quando for pertinente para corrigir rumos, acertar arestas e, principalmente, quando os liderados continuarem adotando comportamentos inadequados, apesar das tentativas de influência por outras vias. O líder pode utilizar tanto a punição quanto a recompensa para exercer influência, desde que a situação seja adequada a cada caso. Deve-se destacar que, quando o tempo para realizar uma tarefa é muito curto, a atitude transacional apresenta aplicabilidade e gera resultados satisfatórios. Contudo, o uso excessivo da liderança transacional pode gerar problemas a partir do momento em que o líder não encontrar outras formas de influenciar seus subordinados. Após suas reflexões e a leitura do conteúdo acima, você saberia distinguir esses dois modelos de Liderança? DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 66 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR Vamos fazer algumas anotações! - Procure no conteúdo estudado as palavras- chave que melhor representam o que foi estudado até aqui. - Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um breve comentário. - A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi visto. 1.2. MODELO DE LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL A liderança transformacional se constrói quando existe o engajamento dos envolvidos de tal forma que líderes e liderados evoluem juntos para níveis superiores de motivação e moralidade (BURNS, 1978, 2003). Para atingir essa condição, o líder fica atento às necessidades do subordinado e faz o possível para que ele consiga alcançar seu pleno potencial. A estratégia utilizada pelo modelo transformacional leva em consideração quatro elementos: ➢ Influência idealizada; ➢ Motivação inspiracional; ➢ Estimulação intelectual; e ➢ Consideração individualizada. Por meio desses elementos, esse modelo espera: (1) elevar os níveis de consciência dos liderados a respeito do valor e importância dos objetivos estabelecidos; (2) levar os liderados a transcender seus próprios interesses, para o bem da organização; e (3) mover os liderados para buscar necessidades cada vez mais amplas (BASS, 1990). Para que você compreenda melhor esses elementos, estes serão discutidos com maiores detalhes nos parágrafos abaixo. Cada Elemento é assim descrito: DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 77 / / 4040 Influência Idealizada Nas palavras de Northouse (2007), a influência idealizada descreve líderes que atuam como um exemplo de conduta para seus liderados. Nesse sentido, Sosik e Jung (2010) destacam também que o líder deve demonstrar, constantemente, coerência entre o que diz e o que faz. Ademais, ele deve, sempre que possível, falar sobre os seus valores e crenças a seus liderados, sinalizando o alinhamento existente entre esses valores e as regras de conduta inerentes à organização e às suas atividades. A partir dessa postura, é interessante que o líder aponte para os aspectos morais e éticos de suas decisões, deixando bem claro que o bem comum e os interesses da instituição estão acima dos interesses pessoais. Dessa forma, espera-se que o líder personalize um ideal a ser seguido, demonstrando que os valores cultuados pela organização podem, e devem, ser seguidos, criando também uma relação de identificação recíproca. Outra faceta da influência idealizada, segundo Sosik e Jung (2010), é a atitude do líder que constantemente chama atenção para a missão da instituição, dando um sentido mais amplo para o trabalho de cada um e valorizando o processo de cooperação e interdependência, na busca constante da excelência por meio do trabalho em equipe. Ademais, é importante demonstrar no seu discurso e nas suas atitudes que acredita que os obstáculos serão superados, retroalimentando o sentimento de confiança mútua, elemento essencial para qualquer equipe madura. Enfim, o líder deve ser uma pessoa íntegra, ou seja, as suas atitudes e comportamentos devem ser pautados pela ética, honestidade, honradez e retidão de caráter. Motivação Inspiracional Esse elemento representa os líderes que motivam e inspiram seus liderados a se comprometerem e serem responsáveis pela evolução da organização. Neste ponto, deve-se ressaltar a importância em estabelecer objetivos desafiadores aos subordinados. Entretanto, segundo Sosik e Jung (2010), esse discurso precisa ser impregnado de entusiasmo, energia e otimismo, pois, dessa forma, o líder tem mais condições de inspirar as pessoas e motivá-las a fazer o que precisa ser feito. É importante buscar objetivos inovadores e não-convencionais, de forma que fique claro que, a despeito disso, os objetivos são perfeitamente factíveis, trazendo uma visão de futuro realista. O líder deve ressaltar que o alcance das metas organizacionais impacta a realidade de DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 88 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR cada um dos liderados e apresentar os pontos positivos associados às conquistas destas metas desafiadoras. A interação entre esses dois elementos é essencial, tendo em vista que possuem características complementares. Um dos aspectos mais significativos do resultado da interação entre esses dois elementos têm relação com a manutenção de uma rede sólida de valores organizacionais, considerada como um dos caminhos mais eficazes para promover o compromisso dos liderados. Um líder deve ter a capacidade de construir a união de sua equipe com a finalidade de atingir um objetivo. Estimulação Intelectual Esse elemento prevê que a liderança estimule os subordinados a serem criativos e inovadores. Destaca-se que o objetivo é incentivar o raciocínio dos liderados, questionando-os constantemente a respeito de suas atividades, em busca de melhorias e possibilidades de otimização de tarefas. Outrossim, não se trata de disponibilizar cursos de reciclagens práticos teóricos, mas, principalmente, fazer com que todo o conhecimento dos liderados seja utilizado e compartilhado em prol de melhorias para o trabalho. Segundo Sosik e Jung (2010), quando o líder se depara com um problema, ele pode tentar encontrar a solução sozinho ou pode promover uma discussão, envolvendo seus subordinados para que possam pensar juntos na busca por uma solução. O líder que utiliza o conhecimento dos seus subordinados a favor do processo cria neles uma sensação de pertencimento, fazendo com que percebam que suas opiniões são ouvidas e parte importante do fluxo institucional, além de promover um ambiente propício para que todos se sintam motivados. Ademais,a solução encontrada pelo grupo tende a ser melhor do que seria se apenas uma pessoa pensasse isoladamente. Consideração Individualizada Esse elemento representa a criação de um clima de suporte favorável ao ambiente de trabalho, no qual o líder escuta atentamente e individualmente as necessidades de cada liderado. Pretende-se, com isso, aproximar o líder da realidade individual dos liderados e diminuir a distância entre eles. Neste quesito, deve-se atentar não só para as necessidades profissionais, mas também para as questões de cunho pessoal, e que podem interferir no rendimento e DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 99 / / 4040 produtividade dos liderados. Segundo Sosik e Jung (2010), é importante considerar as diferentes habilidades, necessidades e aspirações dos outros. A consideração individualizada sugere que o líder deve ajudar a desenvolver os pontos fortes dos seus subordinados, investindo tempo para dar feedback constantemente sobre o desempenho deles e não se restringir a fazê-lo apenas uma vez por ano, durante a devolução do processo de análise de desempenho, mas durante o cotidiano das atividades de trabalho. Outro ponto da consideração individualizada está associado à capacitação dos subordinados, pois, a partir da identificação das necessidades e deficiências do mesmo, é possível buscar alternativas que possam contribuir para o seu crescimento e incrementar a qualidade dos resultados. Ademais, quando o subordinado lida diretamente com um líder que se preocupa com o seu crescimento, cria-se um vínculo forte que tende a gerar motivação em ambos. Di Stéfano (2015) e Sosik e Jung (2010) concordam quando enfatizam a necessidade de o líder ensinar e orientar seus liderados no processo de liderança (coaching/mentoring), promovendo o desenvolvimento pessoal e criando espaço para preparar os futuros líderes da instituição. Por fim, a consideração individualizada está associada ao tratamento das pessoas de forma individual, sem diluir na generalização, tanto em situações em que alguém ou o grupo comete alguma infração quanto naquelas que alguém ou o grupo faz algo louvável. É importante que tanto a punição quanto o elogio sejam direcionados àqueles que realmente participaram das respectivas ações. Dessa forma, o líder reconhece aqueles que merecem e é justo diante das atitudes dos seus liderados. Enquanto a influência idealizada e a motivação inspiracional têm grande potencial para inspirar as pessoas, a interação entre a estimulação intelectual e a consideração individualizada complementa o modelo transformacional, tendo em vista que sugere uma atuação direta do líder, no sentido de promover o crescimento contínuo das pessoas e contribuir, sobremaneira, para a melhoria dos processos na busca incessante pela excelência dos resultados, a partir da consolidação de um estado motivacional intrínseco dos envolvidos. Os líderes não devem abdicar da sua responsabilidade, sendo relevante que, dependendo das circunstâncias, adotem uma postura transacional e/ou transformacional. Neste ponto, Yukl (2006) defende que a liderança transformacional, quando comparada com a liderança DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 1010 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR transacional, aumenta a motivação e o desempenho dos liderados de maneira mais duradoura. Migueles e Zanini (2009) defendem que a liderança transformacional promove o alinhamento das expectativas e dos valores individuais e organizacionais, conferindo personalidade às relações de trabalho e trazendo maior confiança entre os liderados e o líder. Estes autores denominam este modelo como “liderança baseada em valores” (MIGUELES; ZANINI, 2009). Northouse (2007) ressalta que a liderança transformacional produz resultados mais promissores do que a liderança transacional. Enquanto a liderança transacional gera os resultados esperados, a liderança transformacional apresenta performances muito superiores. Outrossim, um bom líder não deve utilizar somente o modelo transacional, pois com esse modelo o líder alcança os seus objetivos com mais facilidade, porém os liderados passam a agir somente para criar o seu bem-estar individual, em detrimento do grupo ou da organização. Yukl (2006) argumenta que líderes eficientes utilizam uma combinação dos dois modelos. Portanto, a liderança transacional deve ser utilizada em contextos específicos, sem excessos, equilibrando sua utilização com elementos da liderança transformacional. A figura a seguir demonstra a utilização da liderança transacional em conjunto com a liderança transformacional. Tudo bem até aqui? Tenho certeza de que você saiu inteiro desse nosso contato com este tema tão apaixonante! Fig 1: USO DAS LIDERANÇAS TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL Fonte: Adaptado de Northouse (2007). DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF Influência Idealizada Motivação Inspiracional Estimulação Intelectual Consideração Individualizada LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL LIDERANÇA TRANSACIONAL Recompensa Contingente GestãodaExceção Resultados Esperados Desempenho Acima das Expectativas EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 1111 / / 4040 Para finalizar a perspectiva com o foco na díade líder/liderado, é importante que se tenha consciência do impacto da atuação do líder na cultura organizacional. Para Schein (2009), liderança e cultura organizacional são dois conceitos inseparáveis, que não podem ser entendidos isoladamente. Primeiro, porque a cultura de uma organização determina os critérios para a liderança e, segundo, porque é função do líder coordenar o gerenciamento e a evolução da cultura. A cultura organizacional é definida como um padrão de suposições básicas compartilhadas, que foi aprendido por um grupo à medida que solucionava seus problemas de adaptação externa e de integração interna, que tem funcionado bem o suficiente para ser considerado válido e, por conseguinte, para ser ensinado aos novos membros como o modo certo de perceber, pensar e sentir-se em relação a esses problemas (SCHEIN, 2009). Pode-se relacionar a formação dos valores pela cultura organizacional com a abordagem de liderança utilizada (MIGUELES; ZANINI, 2009). A adoção de uma abordagem transacional ou transformacional de liderança tem relação direta com o desenvolvimento de novas percepções acerca da atividade organizacional, acarretando a formação de novos valores e, consequentemente, de novas culturas, convergentes ou divergentes aos objetivos organizacionais. O desafio do líder é conseguir encontrar o equilíbrio na utilização desses dois modelos que fazem parte integrante de uma faixa de possibilidades. Vale destacar que o trânsito consciente pelas diversas opções dessa faixa depende da capacidade de o líder perceber e compreender o contexto, ao mesmo tempo em que entende a essência do que faz em cada momento no exercício da liderança. “ Como dar praticabilidade a essa asserção preservando o mito dos distintivos? Como introduzir o fator renovação basicamente uma atitude coletiva para melhorar e renovar, na dinâmica funcional de uma organização militar de guerra? 82 Como tornar compatível o relacionamento de obediência do sistema hierárquico com a necessidade de questionamento criativo? Como criar entre Soldados de todos os níveis uma atração corajosa e permanentepelo novo, pela proposta nova, pelo audacioso?” (O Caráter dos Soldados- Cel ref João Manoel Simch Brochado (BIBLIEX 1999) DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 1212 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR Vamos fazer algumas anotações! - Procure no conteúdo estudado as palavras- chave que melhor representam o que foi estudado até aqui. - Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um breve comentário. - A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi visto. Agora, que tal uma pausa? Parabéns por ter avançado até aqui! Está na hora de fazer uma pausa. Lembre-se de que o descanso e a reflexão fazem parte do estudo. Está na hora de resumir! A partir de suas anotações, reconstrua com suas palavras todo o estudo em um ou dois parágrafos, ou se referir, elabore um mapa mental ou um infográfico sobre o texto. Bem, agora que você já cumpriu uma etapa da missão, que tal avaliar seu grau de assimilação em relação ao conteúdo que foi visto neste capítulo? Não se preocupe caso não saiba responder prontamente. A proposta é que você consulte as suas anotações ou produza um debate com algum companheiro. Vale consultar o texto dialogado. O importante é que você resolva os exercícios abaixo. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 1313 / / 4040 Exercícios de Aprendizagem do Capítulo. 1. A liderança transacional ocorre quando o contato entre o líder e seus liderados existe com o propósito de efetuar ________________, podendo envolver aspectos ________________,________________, e/ou ________________. 2. Esse estilo de liderança utiliza dois fatores para exercer a influência: ____________________e ______________________. 3. Descreva a relação líder-liderados no processo de Gestão da Exceção: 4. Estabeleça a relação de ações entre líderes-liderados no processo de Recompensa Contingente. 5. Descreva a diferença de atitudes entre o Líder com o comportamento ativo e outro com comportamento passivo, dentro do processo de Gestão da Excessão. 6. 7. A liderança ____________________ se constrói quando existe o engajamento dos envolvidos de tal forma que líderes e liderados evoluem juntos para níveis superiores de motivação e moralidade (BURNS, 1978, 2003). DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 1414 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR 8. Enumere e descreva os elementos utilizados pelo modelo de liderança Transacional. 9. A liderança ____________________ produz resultados mais promissores do que a liderança ____________________. 10. Northouse (2007) ressalta que. Enquanto a liderança ____________________ gera os resultados esperados, a liderança ____________________apresenta performances muito superiores. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 1515 / / 4040 CAPÍTULO 2 - COMPETÊNCIAS E LIDERANÇA TÓPICO 2.1 - COMPETÊNCIAS PARA LIDERANÇA E MODELOS DE LIDERANÇA/ ESCALA DE COG Veja isso! Texto1 – Modelos de Liderança. Disponível em: http://meguia.tv/wp-content/uploads/2017/07/eb ook-meguia-2016_09- modelos_de_lideranca.pdf Você deve estar se perguntando: “tá, mas quais as competências para a Liderança? Vamos buscar responder suas dúvidas estudando a competência na Liderança e a Escala de COG logo abaixo. Retomando a definição do termo competência, passa-se agora a discutir sobre seu desenvolvimento ao longo da carreira do militar, sob a perspectiva construtivista de Le Boterf (1995) que aponta para a competência não como um estado, mas antes um processo dinâmico de permanente construção. Em todo processo de admissão e seleção para ingresso na FAB, independente de círculo hierárquico, os candidatos passam por diversas fases, sendo uma delas o “Exame de Aptidão Psicológica (EAP)”, coordenado pelo Instituto de Psicologia da Aeronáutica (BRASIL, 2014). Nesta fase, os candidatos avaliados pelos psicólogos precisam apresentar competências mínimas necessárias para o cargo que pretendem ocupar. Este padrão seletivo é chamado de perfil profissiográfico, que consiste de uma lista de competências denominadas como desejáveis para o bom desempenho na função de militar, que servirão de base para o desenvolvimento da liderança, como, por exemplo, “comunicação”, “equilíbrio emocional”, “bom relacionamento interpessoal”, “adaptabilidade”, etc. O intuito é selecionar, para adentrar nas fileiras da FAB, indivíduos que já apresentem o maior número possível de competências listadas em cada perfil. Contudo, considerando o desenvolvimento de competências como um processo dinâmico e DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF http://meguia.tv/wp-content/uploads/2017/07/ebook-meguia-2016_09-modelos_de_lideranca.pdf http://meguia.tv/wp-content/uploads/2017/07/ebook-meguia-2016_09-modelos_de_lideranca.pdf http://meguia.tv/wp-content/uploads/2017/07/ebook-meguia-2016_09-modelos_de_lideranca.pdf 1616 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR contínuo, tais indivíduos terão suas competências aprimoradas e outras serão acrescidas, forjadas nos cursos e escolas de formação. Para tornar-se um militar, o indivíduo precisa imbuir-se de valores como hierarquia e disciplina, bem como adquirir proficiência técnica. Além de competências individuais, os cursos de formação também começam a trabalhar as competências necessárias para LIDERAR, pois os oficiais necessitam liderar todos aqueles que lhe são hierarquicamente subordinados, os suboficiais e sargentos precisam saber comandar e liderar tropa e até mesmo os cabos e soldados exercem liderança entre si. Partindo da definição de liderança como um processo de influenciar pessoas para atingir um objetivo comum, as competências para liderar consistem, basicamente, em saber como operar tal influência e como construí-la. Portanto, pode-se afirmar que a primeira competência que um líder deve ter é a capacidade de perceber sua equipe, compreender seu contexto, para, a partir disso, julgar quais recursos poderão ser utilizados para efetivar um processo de influência eficaz para o cumprimento da missão. Para isso, a teoria da escada de COG, é uma importante ferramenta para percepção do funcionamento de uma equipe, pois nela Charrier (1972) define os cinco estágios de desenvolvimento de equipes e qual o estilo o líder deve ter em cada um. Relacionando-os com as cinco dimensões de competências (C-H-A-V-E), definidas na apostila de liderança I do CAS. Veja isso! Para saber mais sobre as competências C-H-A- V-E, consulte o capítulo 5 da MCA 2-1. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 1717 / / 4040 TÓPICO 2.2 - COMPETÊNCIAS DO LÍDER NA ESCADA DE COG. FIGURA 1 - ESCADA DE COG - FONTE:CHARRIER(1972) Conforme o quadro acima, em cada estágio de desenvolvimento da equipe o líder terá que mobilizar competências específicas, lembrando que a principal delas é perceber em qual estágio sua equipe se encontra. Neste exercício de percepção, o líder deve ter em mente que, da mesma maneira que sua equipe pode progredir de um estágio para o outro, pode regressar a qualquer momento para o estágio anterior. Ou seja,não necessariamente a equipe que está no estágio 4, “cooperativo” irá para o estágio 5, “espírito de corpo”, pois podem surgir conflitos capazes de fazer o grupo retroceder para o estágio 3, “competição pelo poder.” Portanto, independente do prazo relacional de uma equipe, se seus integrantes ficarão juntos em uma missão de uma semana ou de anos, o líder sempre deve estar atento aos membros da equipe e em como são construídas as relações. Dito de outra forma, não se deve ignorar problemas de relacionamento e conflitos que estejam ocorrendo na equipe só porque esta tem um prazo relacional curto. Até mesmo porque, para que o líder seja diretivo e consiga chamar a atenção da equipe para o foco na missão, ele terá que ter habilidade de construir relacionamentos capazes de produzir a cooperação. Para atuar dentro dos estilos de liderança definidos em cada estágio (diretivo, coaching, suporte e delegar) o militar pode se utilizar dos elementos do modelo de liderança “Full Range”, discutidos na apostila de Liderança II do CAA. Como esse modelo de liderança consiste numa faixa de atuação, o líder pode transitar e agir, de acordo com o que julgar como necessidade da DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 1818 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR equipe no momento. Por exemplo: a gestão da exceção e recompensa contingente, elementos da Liderança Transacional, apresentam resultados mais rápidos, podendo ser utilizados nos estágios nos quais o líder precisa ser mais diretivo, pontual. Já os elementos da Liderança Transformacional (Influência idealizada, Motivação Inspiracional, Estimulação intelectual e Consideração Individualizada) necessitam de mais tempo para serem desenvolvidos, porém são bastante indicados para os estágios 3, 4 e 5 da escada de COG, uma vez que permitem construir um relacionamento de confiança duradouro, que desenvolvem os subordinados para atingirem seu pleno potencial. Entendendo que a competência é expressa pelo desempenho profissional dentro de determinado contexto organizacional, os quadros abaixo relacionam as competências necessárias para colocar em prática cada elemento do modelo de liderança “Full Range”. Você saberia responder quais as Competências por meio da Escala COG? no contexto de sua Organização Militar? Que tal prosseguirmos em nossa jornada, contextualizando em sua própria Organização as competências estudadas? Vamos juntos? COMPETÊNCIAS NO MODELO DE LIDERANÇA TRANSACIONAL FIGURA 2 - FONTE: ADAPTADO DE BASS E AVOLIO (1995). DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 1919 / / 4040 COMPETÊNCIAS NO MODELO DE LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL FIGURA 3 - FONTE: ADAPTADO DE BASS E AVOLIO (1995). Para Rouco (citado por SPENCER e SPENCER, 2012), a liderança inspira e entusiasma os outros por meio de uma visão partilhada, concretizada nos comportamentos. As competências listadas acima demonstram maneiras de se obter resultados superiores em equipe por meio do estabelecimento de um canal de comunicação aberto, que constrói confiança e encoraja os subordinados a acreditar e internalizar os valores da organização, praticando-os em seu dia a dia, numa mesma visão de futuro. Somado a isso, a partilha do poder e um elevado envolvimento no processo de tomada decisão motivam os integrantes da equipe a participarem, implicarem-se no processo do cumprimento da missão, produzindo neles influência não só no nível do comportamento, mas sobretudo no nível de atitudes e percepção. O militar que exerce função de liderança em sua equipe, independente de seu nível hierárquico, deve buscar desenvolver tais competências a fim de produzir um processo de DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 2020 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR influência eficaz, obtendo resultados não só de obediência, mas sim de comprometimento em seus pares e subordinados. Vamos fazer algumas anotações! - Procure no conteúdo estudado as palavras- chave que melhor representam o que foi estudado até aqui. - Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um breve comentário. - A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi visto. Agora, que tal uma pausa? Parabéns por ter avançado até aqui! Está na hora de fazer uma pausa. Lembre-se de que o descanso e a reflexão fazem parte do estudo. Está na hora de resumir! A partir de suas anotações, reconstrua com suas palavras todo o estudo em um ou dois parágrafos, ou se referir, elabore um mapa mental ou um infográfico sobre o texto. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 2121 / / 4040 Avançamos mais um degrau acerca da Liderança Transacional e Transformacional. Podemos verificar sua compreensão acerca do conteúdo desse capítulo? Como nos exercícios de aprendizagem anterior, a proposta é que você consulte as suas anotações, o fórum de debates ou outro recurso, desde que responda as questões abaixo. Exercícios de Aprendizagem do Capítulo. 1. Segundo a perspectiva construtivista de Le Boterf (1995) que aponta para a competência não como um estado, mas antes um processo ______________ de permanente construção. 2. Para tornar-se um militar, o indivíduo precisa imbuir-se de valores como ______________ e ______________, bem como adquirir proficiência técnica. 3. Além de competências individuais, os _____________________ também começam a trabalhar as competências necessárias para LIDERAR, pois os _____________________ necessitam liderar todos aqueles que lhe são hierarquicamente subordinados, os _____________________ precisam saber comandar e liderar tropa e até mesmo os _____________________ exercem liderança entre si. 4. Portanto, pode-se afirmar que a primeira competência que um líder deve ter é a ____________________________, _____________________, para, a partir disso, julgar quais recursos poderão ser utilizados para efetivar um _____________________ para o cumprimento da missão. 5. Enumere as cinco dimensões da competência: _____________________,_____________________,_____________________,_____________ ________ e _____________________. 6. Elabore um quadro relacionando os modelos de liderança com as suas respectivas dimensões e associe as competências necessárias para cada uma delas. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 2222 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR CAPÍTULO 3 - A PRÁTICA DA LIDERANÇA MILITAR E SUA AUTOAVALIAÇÃO Estamos caminhando para o último assunto a ser discutido em nossa disciplina. Até o momento nossa parceria foi muito proveitosa, pois tenho a certeza de que sanou dúvidas e progrediu em conhecimentos. Mas, vamos lá! TÓPICO 3.1 - LIDERANÇA MILITAR Veja isso! Vídeo2 - LIDERANÇA MILITAR- Fomos Heróis (trailler). Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=WNbLEBdTJfc Gostou do conteúdo até aqui? As “coisas” aparentam fazer mais sentido para você? Isso é bom! Indica que você está crescendo profissionalmente. Vamos seguir em frente vendo um pouco sobre a Prática de Liderança Militar e sua Autoavaliação. O fenômeno da liderança é algo relativamente simples de ser compreendido, por meio de estudos e análise. Entretanto, exercitá-la, de modo a promover uma profícuaintegração entre os seres, não é tarefa das mais fáceis. No caso específico da liderança militar, esteja o militar no cargo de Comandante ou em qualquer outra função, independente do nível hierárquico, terá que lidar com indivíduos e situações distintas. Desta feita, é missão impossível estabelecer condutas, preceitos e fórmulas que contemplem todas as possibilidades para obtenção do êxito. Ressalte-se, pois, que para liderar não é suficiente ter a intenção; é necessário reunir conhecimentos e habilidades que suplantem o simples emprego da vontade. A partir das teorias apresentadas neste manual, que são fruto da introspecção e das experiências vividas por vários líderes, construa a sua própria lista de conselhos, viva sob estas DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF https://www.youtube.com/watch?v=WNbLEBdTJfc https://www.youtube.com/watch?v=WNbLEBdTJfc EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 2323 / / 4040 regras e inspire os seus subordinados a encontrarem o seu próprio estilo de liderança, mas não se esqueça: ➢ Seja firme: Estabeleça um elevado padrão de performance da sua equipe e insista para que eles alcancem a performance esperada. Não nivele por baixo nem pela média. Reconheça os que superam as suas expectativas e corrija aqueles que não alcançarem o padrão exigido. No longo prazo, as pessoas ficarão felizes e orgulhosas do trabalho que elas desenvolveram. É muito provável que a moral da tropa aumente, o padrão de apresentação pessoal melhore e você trabalhe com pessoas orgulhosas de fazer parte desta equipe; ➢ Saia de trás da sua mesa: Veja com os seus próprios olhos o que está acontecendo no seu ambiente de trabalho. Seus subordinados perceberão que você está interessado nos problemas deles, nas dificuldades em cumprir as tarefas, suas condições de trabalho e o bem-estar deles. Muitos dos seus problemas relacionados ao gerenciamento de recursos humanos diminuirão ao adotar esse hábito; ➢ Procure os problemas: Se você acredita que não existem problemas na sua Unidade, você provavelmente apenas não está ciente da existência de problemas que não sejam óbvios. O segredo para conhecer esses problemas é fomentar um ambiente que encoraje as pessoas a trazer os problemas até você. A maneira como você lida com os problemas dará o tom para o seu efetivo sentir-se seguro em comunicar outros potenciais problemas a você. Se um líder tem o hábito de “atirar no mensageiro”, ele só receberá notícias que o agradem, mas isso não quer dizer que os problemas não existam; ➢ Encontre o caminho crítico para o sucesso: Envolva-se pessoalmente em problemas em uma escala de prioridades. Deixe que a sua influência seja percebida nas decisões vitais do seu ambiente de trabalho. Não perca seu valioso tempo em decisões triviais. Dedique o seu maior esforço às situações mais importantes, em que a sua liderança seja fundamental. Não microgerencie sua equipe. Deixe que eles cresçam praticando a tomada de decisão nas situações em que você pode conviver com uma decisão diferente da que você teria tomado; ➢ Tenha sensibilidade: Ouça o seu pessoal. Comunique-se com eles e seja compreensivo com as necessidades deles. Aprenda a reconhecer os problemas e busque ideias novas. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 2424 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR Inove, seja criativo. Reconheça que a comunicação eficiente envolve o compartilhamento de percepções. Não se isole do seu efetivo. Ouça, ouça e ouça!; ➢ Não dê algo por certo. Cheque!: Não suponha que os problemas foram resolvidos. Ao invés, verifique com os seus próprios olhos. Além disso, não suponha que o problema resolvido continuará resolvido. A probabilidade que problemas “resolvidos” voltem a acontecer é alta, então monitore e critique o processo. Lembre-se disso: “atitudes e processos iguais, problemas iguais”; ➢ Não se iluda, você vai errar: Lembre-se, nem você nem as pessoas ao seu redor são perfeitos. É da natureza humana cometer erros, então não fique na defensiva quando as coisas derem errado. Nada é pior do que um indivíduo que nunca faz nada de errado e tem sempre na ponta da língua um álibi para todo e qualquer problema que tenha ocorrido sob a sua supervisão. Esse deslocamento da responsabilidade do indivíduo para o meio é muito comum e é tratado como um mecanismo de defesa dos seres humanos, chamado de “deflexão” pela psicologia (POLSTER e POLSTER, 1979); ➢ Não procrastinar: Não adie as decisões (principalmente as mais críticas) porque você não está a fim de decidir o que fazer sobre o problema hoje. Não se iluda: amanhã não será mais fácil decidir. Isso não significa que você deve se precipitar ou debruçar-se sobre o problema de qualquer jeito com o único objetivo de se livrar dele. Entretanto, assim que você tiver definido a atitude ou decisão correta a ser tomada, aja de imediato. Não seja você o empecilho na resolução do problema; ➢ Não tolere a incompetência: Tão logo você perceba que as pessoas estão dando sinais de desinteresse, preguiça ou falta de habilidade para cumprir a tarefa, você deve ter a coragem moral de fazer o que é certo. Às vezes as correções serão mais sutis, através de ações disciplinares. Às vezes será necessário tomar providências que poderão inclusive afetar ou mesmo interromper a progressão na carreira das pessoas. É seu dever como líder prover assessoramento honesto à FAB sobre as potencialidades e defeitos dos recursos humanos sob sua supervisão. Tão importante quanto afastar as pessoas que não conseguem cumprir as suas obrigações é reconhecer e encorajar aqueles que se destacam no cumprimento das suas tarefas. Tenha certeza que eles farão ainda melhor o trabalho; ➢ Seja honesto: Seja honesto ao comunicar um fato e exija que os seus subordinados façam o mesmo ao comunicar-se com você. Os seus subordinados espelharão o seu DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 2525 / / 4040 comportamento, então não tenha receio de falar honestamente. Nada é mais desastroso do que meias-verdades, distorções e informação “floreada”, feita para agradar quem a ouve, ainda que seja uma notícia ruim. Deixe que os seus subordinados saibam qual é a sua opinião sobre o problema. Encoraje-os a irem até você quando quiserem saber a sua opinião sobre algo que esteja ocorrendo na Unidade. Você precisa criar um ambiente de confiança entre a sua equipe. E, finalmente, seja honesto consigo mesmo. Não mascare os relatórios nem esconda as informações menos agradáveis dos seus supervisores. Lembre- se que os seus subordinados observarão o seu comportamento com os seus superiores hierárquicos para saberem como agir. Se eles perceberem que para você o que importa é que as coisas pareçam bem, eles farão de tudo para esconder de você tudo aquilo que não for boa propaganda; ➢ Seja Responsável: O bom líder deve estar pronto para assumir a responsabilidade pelos seus atos, assim como deve estar preparado para responsabilizar seus subordinados pelas ações deles. Todos devem ser preparados para lidar com problemas difíceis encarando-os com coragem, bem como discernir o certo do errado. Para isso, às vezes o líder deve corrigir os desvios de conduta. Sob a perspectiva da liderança, nada pode ser mais danoso para os subordinados do que a percepção que o líder faz aplicação seletiva de punições, em que, para uma mesma falha, o líder toma diferentes atitudes; ➢ Envolva-se: Bons líderes envolvem-se nas carreiras dos subordinados. Enquantoas pessoas tendem a obedecer a comandos e ordens, elas respondem mais rapidamente e geralmente empregam um esforço extra para os líderes que genuinamente se importam com elas. A liderança pode ser observada no grau de eficiência, produtividade, moral e motivação demonstrada pelos subordinados. Envolvimento do líder é, portanto, o ingrediente fundamental para maximizar a performance do trabalhador e, por extensão, o sucesso da missão; ➢ Dê o exemplo: Dar o exemplo pode ser, às vezes, a parte mais difícil do exercício da liderança. Entretanto, para ter sucesso, o líder deve constantemente realizar uma autoavaliação e trabalhar as suas fraquezas. Líderes eficientes inspiram para o cumprimento da missão em vez de guiar as pessoas. Eles tomam decisões justas e firmes que são voltadas para o bom interesse da manutenção da ordem e disciplina, além do cumprimento exitoso da missão. O papel do líder vai muito além do que ser responsável pelo cumprimento da missão. Não se espera de um líder eficaz que apenas cumpra a DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 2626 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR missão. Dele é esperado que exerça influência sobre o grupo e lidere a sua equipe para o cumprimento da missão com cada vez menos recursos humanos, materiais e financeiros. Apesar de ninguém exigir que o líder seja perfeito, um líder não pode exigir o melhor dos seus subordinados se ele mesmo não tem o desempenho esperado. Por isso, dar o exemplo é fundamental para que a liderança seja eficiente; e ➢ Invista na formação de novos líderes: Talvez o último e grande desafio de um líder seja a formação de novos líderes. Dito de outro modo, ninguém pode considerar-se verdadeiramente um líder a menos que o produto de sua atuação frente a um grupo seja a construção do espírito de liderança em seus subordinados. Portanto, invista em seus seguidores: fomente neles o desejo, as condições e a capacidade de também serem líderes. E então? Conseguiu identificar algum desses conselhos sendo seguido por você? Vamos fazer algumas anotações! - Procure no conteúdo estudado as palavras- chave que melhor representam o que foi estudado até aqui. - Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um breve comentário. - A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi visto. Veja isso! Texto2 - O Líder Militar, uma visão Pessoal”. Disponível no AVA. Livros: Este Barco Também é Seu. ( Michael Abrashoff, 2006). O Monge e o Executivo. Hunter,James C. - Sextante / Gmt , 1998. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 2727 / / 4040 TÓPICO 3.2 - AUTOAVALIAÇÃO DA LIDERANÇA Um líder deve compreender o escopo das suas responsabilidades. As perguntas a seguir darão uma ideia do que é esperado de um líder e podem servir de guia para qualquer pessoa que deseje desenvolver algumas competências básicas relacionadas à liderança na FAB. Se você for totalmente honesto nas suas respostas provavelmente não responderá “sim” a todas as perguntas. As suas respostas negativas lhe mostrarão onde os esforços para melhorar suas competências relacionadas à liderança devem ser empregados: ➢ Eu tenho a coragem para tomar decisões difíceis e me responsabilizar por elas? ➢ Sou flexível quando tenho que lidar com mudanças inesperadas? ➢ Eu consigo me manter entusiasmado e motivado quando confrontado com uma tarefa que parece ser impossível de ser resolvida? ➢ Estou disposto a oferecer o meu melhor mesmo que os meios sejam inadequados? ➢ Eu consigo inspirar as pessoas para atingir resultados acima dos esperados? ➢ Estou disposto a assumir riscos razoáveis para permitir que meus subordinados cresçam e se tornem mais produtivos? ➢ Estou disposto a permitir que meus subordinados sejam criativos? ➢ O meu comportamento é aberto ao diálogo? ➢ Eu realmente ouço o que está sendo dito ou só espero a minha vez de falar? Eu consigo deixar de emitir um julgamento até eu conseguir reunir todos os fatos? ➢ Estou disposto a aceitar as falhas dos meus subordinados como sendo minhas e a reconhecer o sucesso deles como deles? ➢ Eu consigo realizar várias coisas ao mesmo tempo? Eu dou conta de gerenciar um trabalho complexo? ➢ Eu sou capaz de cumprir ordens e de dar ordens claras aos meus subordinados? Enfim, esses são os conselhos básicos retirados da sabedoria e vivência de outros, e que se mostram sólidos ainda hoje. É claro que conselhos desta natureza ajudam a guiar o líder menos experiente, mas o sucesso depende muito mais de onde e de como o líder vai aplicar estes DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 2828 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR breves conselhos. O melhor momento para começar a praticar esses ensinamentos é agora, no seu ambiente de trabalho. A sua área de influência pode ser pequena hoje, mas, acredite, ela vai aumentar conforme você vai ascendendo na sua carreira na Força Aérea Brasileira. Então, não deixe para aplicar os conceitos aqui descritos apenas quando ou se for designado para uma função de comando. Conforme visto no início deste capítulo, a FAB espera que cada um dos seus componentes desenvolva seu estilo próprio de liderança e que comece a exercer a influência sobre outros para inspirá-los no cumprimento da sua missão. Ao dedicar-se ao aperfeiçoamento pessoal, cada um dos componentes da nossa Força contribuirá para o preparo e o emprego da FAB em face aos desafios atuais e futuros que certamente exigirão mais preparo, empenho e mais eficiência daqueles que fazem a FAB cumprir a sua missão constitucional. Vamos fazer algumas anotações! - Procure no conteúdo estudado as palavras- chave que melhor representam o que foi estudado até aqui. - Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um breve comentário. - A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi visto. Agora, que tal uma pausa? Parabéns por ter avançado até aqui! Está na hora de fazer uma pausa. Lembre-se de que o descanso e a reflexão fazem parte do estudo. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 2929 / / 4040 Está na hora de resumir! A partir de suas anotações, reconstrua com suas palavras todo o estudo em um ou dois parágrafos, ou se referir, elabore um mapa mental ou um infográfico sobre o texto. Exercícios de Aprendizagem do Capítulo. Vejo que você está progredindo. Parabéns! Entretanto, precisamos avaliar a qualidade de seu estudo. Não “pule” esta etapa, ela é essencial para seu aprendizado. 7. Organize um quadro contendo um resumo de todas as condições sugeridas para o bom exercício de uma liderança eficaz e comente com suas próprias palavras cada uma delas. 8. 9. A Força Aérea Brasileira espera que cada um dos seus componentes desenvolva seu estilo próprio de ______________________________ e que comece a exercer a ______________________________ sobre______________________________ para ______________________________ no cumprimento da sua missão. 10. Responda as perguntas contidas no tópico II, analise-as e verifique o tipo de liderança que você está propenso a desenvolver. 11. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 3030 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR Para “fecharcom chave de ouro”, ponha em prática o marcador seguinte. Roteirize o seu estudo! - Quais suas observações iniciais acerca do texto? Identifique algumas palavras-chave e faça breves anotações sobre elas. - Faça uma breve descrição do texto. Quais correlações e associações você pode fazer em relação a ele? Compare-o a outras leituras que você já tenha realizado. Faça breves anotações, infográficos ou desenhos. - Experimente decompor o texto em tópicos. Anote cada tópico acrescido de um breve comentário. Após isso, faça um resumo, reconstruindo o texto com suas próprias palavras a partir dos tópicos. - Avalie todas as suas anotações de forma reflexiva. Há algo que você possa melhorar? - Tente explicar seu resumo para alguém, prepare uma aula com 3 a 5 slides, ou faça um “mapa mental” sobre o assunto estudado. - Faça uma “busca” na Internet por algum texto, infográfico ou vídeo que esteja relacionado com o assunto e que possa ser acrescentado ao seu material de estudo. DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF EEAREEAR CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL 3131 / / 4040 CONSIDERAÇÕES FINAIS Prezado Aluno(a), chegamos ao fim de mais uma etapa concluída e vencida com sucesso, Parabéns! Esperamos que em todos esses momentos que estivemos juntos você tenha aproveitado e aprendido muito. Durante nosso estudo realizamos leituras, aprendemos conceitos, verificamos novos procedimentos. Fizemos anotações, resumos, exercícios, elaboramos roteiros de estudo e dialogamos bastante, não foi mesmo? Nesta disciplina, abordamos os principais conceitos relacionados aos modelos transacional e o transformacional de liderança, discutimos seus principais aspectos suas características e a relação no contexto de trabalho. Estudamos um pouco sobre as competências e sua plicação na liderança. Vimos também os modelos de liderança e a escala de COG e as competências no modelo de liderança transacional e transformacional. Concluímos nossos estudos vendo a prática da liderança militar e a sua autoavaliação. Encerramos ciclos, fechamos portas, terminamos capítulos, não importa o nome que damos, o que importa é a sua aprendizagem e o seu crescimento profissional! Com as saudações da Equipe do Berço dos Especialistas, sucesso em sua Missão! DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF 3333 / / 4040 CEAG - CEAG - LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONALLIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL EEAREEAR REFERÊNCIAS Manual de Liderança da Força Aérea Brasileira MCA 2-1 Gen Bgda Luiz Eduardo Rocha Paiva O LÍDER MILITAR: uma visão pessoal.) Sun Tzu- A artre da Guerra- Século VII A.C. (Doutrina Militar a Alma do Exértcito) Disponível no Link: https://www.youtube.com/watch? v=w8rVJrsH0mA Programa de Formação e Fortalecimento de Valores(PFV), MCA 909-1. “EIA AVANTE” A Energia dos Grupamentos Humanos. JOÃO MANOEL SIMCH BROCHADO Cel Ref (QEMA) Exército Brasileiro edição eletrônica 2008 DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPFDIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO - DEPF https://www.youtube.com/watch?v=w8rVJrsH0mA https://www.youtube.com/watch?v=w8rVJrsH0mA INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 - MODELOS TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL DE LIDERANÇA TÓPICO 1.1 - MODELO DE LIDERANÇA TRANSACIONAL CAPÍTULO 2 - COMPETÊNCIAS E LIDERANÇA TÓPICO 2.1 - COMPETÊNCIAS PARA LIDERANÇA E MODELOS DE LIDERANÇA/ ESCALA DE COG TÓPICO 2.2 - COMPETÊNCIAS DO LÍDER NA ESCADA DE COG. CAPÍTULO 3 - A PRÁTICA DA LIDERANÇA MILITAR E SUA AUTOAVALIAÇÃO TÓPICO 3.1 - LIDERANÇA MILITAR TÓPICO 3.2 - AUTOAVALIAÇÃO DA LIDERANÇA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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