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Direito Internacional

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA São paulo
Juliana Araújo de Abreu RA:383392414263 - DIREITO
Professor: Eliane Berta Fernandes Corral
Disciplina: Direito Internacional
Questionário:
1. Conceitue Direito Internacional.
O Direito Internacional define as responsabilidades legais dos Estados em sua conduta uns com os outros, e o tratamento dos indivíduos dentro das fronteiras do Estado. Ele também regula os bens comuns globais, como o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, as águas internacionais, o espaço sideral, as comunicações e o comércio mundial.
1. Diferencie Direito Internacional Público de Direito Internacional Privado.
O Direito Público é o ramo do Direito Internacional que regula e estuda normas consuetudinárias e convencionais mediante tratados, convenções, acordos entre nações e cuida dos vínculos entre Estados organizações. 
Enquanto, que o Direito Privado vai tratar de situações entre entes privados, jurisdicionados, ou ainda que públicos, que figurem na condição de particulares.
1. Por que o Direito Internacional Público é chamado de “Direito das Gentes”?
Ao longo da história empregaram- se diversas denominações para designar o ramo do direito que regula o relacionamento entre os Estados. Os remanos utilizavam a expressão ius gentium, para o “direito das gentes” ou “direito dos povos”. 
1. É correto afirmar que entre o Direito Internacional Público e o Direito Interno devemos respeitar a Constituição? Explique.
 É na Constituição da República - e não na controvérsia doutrinária que antagoniza monistas e dualistas - que se deve buscar a solução normativa para a questão da incorporação dos atos internacionais ao sistema de direito positivo interno brasileiro. O exame da vigente Constituição Federal permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais (CF, art. 49, I) e a do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe enquanto Chefe de Estado que é - da competência para promulgá-los mediante decreto. 
1. O Brasil atua perante a comunidade internacional?
Posicionamento hierárquico nos tratados internacionais no ordenamento jurídico brasileiro
· Princípio da horizontalidade das normas (direito internacional)
· No direito interno há hierarquia entre as normas.
Art. 59 da CF – hierarquia entre as normas.
1. Quem é o executivo monocrático segundo Pedro Lenza?
No executivo monocrático, a chefia é exercida por uma só pessoa, seja um rei, um imperador, um ditador ou um presidente. Esse é o tipo de Poder Executivo consagrado no sistema brasileiro, conforme art. 76 da CF/ 88
1. Quais as fontes do Direito Internacional? 
Fonte do Direito Internacional: é a origem primária do Direito Internacional. São fatores reais que condicionaram o aparecimento das regras jurídicas nas relações exteriores.
Existem duas espécies de fontes:
· Materiais – Di não se preocupa com essas fontes, é a filosofia do direito quem estuda;
· Formais – no D.I. todas as fontes são formais. Estão localizadas no art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (1945).
Quais são essas fontes?
· Tratados Internacionais;
· Costumes internacionais;
· Princípios Gerais do Direito Internacional;
· Jurisprudência Internacional;
· Doutrina Internacional;
· Princípio “Ex Aequo et Bono” (é o mesmo que equidade).
· Decisões da OII;
· Atos Unilaterais Normativos dos Estados.
1. Quanto ao Direito Internacional e Direito Interno, temos a Teoria Monista e a Teoria Dualista. Explique-as. Qual teoria foi adotada pelo Brasil?
· Dualismo: Dois sistemas jurídicos, o direito internacional que cuida das relações exteriores outro o direito interno que cuida das relações intrínsecas do estado. No dualismo não existe controvérsia entre normas internacionais e regras de direito interno, pois a norma internacional para ter vigência validade e obrigatoriedade no direito interno deverá ser incorporada assim a norma que era internacional se torna uma regra de direito interno.
· Monismo: único sistema jurídico é hermeticamente fechado, dentro dele existem as normas internacionais e as regras de direito interno estão permanentemente em choque, no monismo tem conflito. Portanto, somente uma delas deverá prevalecer. O monismo se divide em duas correntes:
0. Com Supremacia do Direito internacional: prevalece o tratado
0. Com Supremacia do Direito Interno: prevalece a lei interna. 
Ainda existe outra corrente: 
Monismo Temperado: Art 98 CTN, os dualistas não concordam, pois há exceção na regra, e não seria suficiente para a criação de uma nova corrente. 
1. O art. 4º da CF/88 descreve que a República Federativa do Brasil rege-se pelos seguintes princípios: Independência Nacional, Prevalência dos Direitos Humanos, Autodeterminação dos Povos, Não-Intervenção, Igualdade entre os Estados, Defesa da Paz, Solução Pacífica dos Conflitos, Repúdio ao Terrorismo, Cooperação entre os Povos e Concessão de Asilo Político. Explique-os.
O Art. 4º da CF contém uma série de princípios fundamentais que regem as relações internacionais do Estado brasileiro. Assemelha-se a uma declaração de direitos que contém os principais valores contemporâneos da comunidade internacional. O Estado brasileiro, por meio de sua prática e posicionamento internacional ao longo de sua história, já os seguia; porém, a constituinte de 1988 decidiu expressá-los no texto constitucional. Com isso, tais princípios passaram a compor a constituição escrita do Estado brasileiro. Por se tratar de princípios constitucionais, a abordagem é de direito constitucional, embora a matéria verse sobre direito internacional público. Isso significa que a análise da norma do Art. 4º, II, da CF tem por base o direito constitucional, embora, mais uma vez, seu conteúdo (direitos humanos) esteja incluído no âmbito do direito internacional. O comando normativo emitido do referido dispositivo é destinado ao Estado brasileiro e seus órgãos competentes em matéria de relações internacionais. A imposição de reger-se pela prevalência dos direitos humanos é comando direcionado ao Chefe de Estado – e aos órgãos a ele subordinados e àqueles que de uma forma ou de outra trabalhem com o direito internacional.
1. Quem são os sujeitos de Direito Internacional ? 
Consideram-se sujeitos de direito internacional as entidades capazes de adquirir direitos e contrair obrigações no plano internacional, bem como de reivindicar os seus direitos no plano internacional.[8] Os principais contextos nos quais a questão da personalidade internacional é discutida são a capacidade de reivindicar direitos frente à violação do direito internacional, a capacidade de celebrar tratados e o gozo de privilégios e imunidades de jurisdição estatal.
11)Quanto ao Estado pergunta-se:
1. Conceito
1. Elementos
1. Reconhecimento
1. Direitos e deveres perante a Sociedade Internacional
Conceito:
Os Estado Soberano são os principais sujeitos de direito internacional, tanto do ponto de vista histórico quanto do funcional, já que é por sua iniciativa que surgem outros sujeitos, como as organizações internacionais. Um Estado será parte em um tratado se ele for Pessoa Jurídica de Direito Público Externo e possuir Soberania. A Personalidade Jurídica diz-se originária. Caso, o Estado seja Pessoa Jurídica de Direito Público Interno não poderá celebrar tratados..
Elementos:
Ou seja  a personalidade jurídica tem íntima ligação com a conduta ativa ou capacidade de agir. Os sujeitos em si podem ser classificados como Estados; coletividades interestatais; coletividades não-estatais e indivíduos. ... O Estado é formado por quatro elementos, os quais são, povo; território; governo e finalidade.
Reconhecimento:
Para os fins do Direito Internacional o reconhecimentodo Estado é um 'ato livre pelo qual um ou mais Estados reconhecem a existência, em um território determinado, de uma sociedade humana politicamente organizada, independente de qualquer outro Estado existente e capaz de observar as prescrições do Direito .
Direitos e deveres perante a Sociedade Internacional:
Dentre os direitos fundamentais dos Estados, ressaltamos: Direito à liberdade, Direito à igualdade; Direito de defesa e conservação e; direito ao desenvolvimento e dever de não intervenção.
12) Diferencie a soberania enquanto fundamento da República Federativa do Brasil, prevista no art. 1º da CF/88 de autonomia, descrita no art. 18º da CF/88.
 Define soberania como “uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder”. A soberania é una, integral e universal.  Não podendo sofrer restrições de qualquer tipo, exceto as decorrentes dos imperativos de convivência pacífica e harmoniosa entre nações no plano do Direito Internacional. Desta forma, ela não pode sofrer qualquer afronta, interna ou externamente, de quem quer que seja, devendo respeitar os limites da soberania dos outros Estados; sendo qualquer nação soberana livre para tomar decisões nos limites de seu território e de sua população. Os Estados devem, ainda, no plano internacional, respeitar os limites de coexistência entre nações, não podendo invadir a esfera de ação de outros Estados soberanos, seja quando estiverem no exercício de suas prerrogativas em relacionar-se com outros países, ou no governo de seu próprio território e habitantes.
Tudo isto é possível extrair do texto constitucional de 1988, estabelece no art.1º que a República Federativa do Brasil é uma união indissolúvel. Já nas confederações, os Estados podem se separar do bloco, a união é dissolúvel de Estados soberanos com lastro num tratado internacional, gozam de soberania e, por conta disso, ocupam posição de preeminência jurídica diante da Confederação. A reunião dos Estados confederados é temporária, cindível, que comporta o chamado direito de secessão. 
13) Quais são os órgãos das relações exteriores?
São os seguintes Órgãos dos Estados nas relações internacionais:
Chefe de Estados ou Chefe de Governo;
Ministro das Relações Exteriores;
Agentes Diplomáticos;
Agentes Consulares; e
Delegados junto às Organizações Internacionais.
14) Descreva sobre o Chefe de Estado e suas atribuições nos termos do art. 84º da CF/88.
Representante originário do Estado: é o Chefe de Estado e/ou Chefe de Governo. No caso de Monarquia Parlamentarista ou República Parlamentarista quem representa e celebra o TI é o Chefe de Estado, pois, este representava o país nas relações exteriores.
Representante Derivado Plenipotenciário: portador da Carta de Plenos Poderes que deve ser portada pelos representantes. Pode ser qualquer pessoa escolhida pelo Chefe de Estado e/ou Chefe de Governo com a confirmação do Ministro das Relações Exteriores para negociar e assinar tratados (geralmente são diplomatas).
Representante Derivado - Delegação Nacional: é um grupo em missão especial para negociar e assinar o tratado. Escolha do Chefe de Estado ou do Chefe de Governo, da mesma forma que o Plenipotenciário e com a confirmação do Ministério das Relações Exteriores. Não tem número máximo de integrantes. Um Chefe que é escolhido também da mesma forma. Só o chefe detém a Carta de Plenos Poderes.
O chefe tem prerrogativas em face das funções que exerce. Não há hierarquia tecnicamente. 
Representante intermediário: Ministro das Relações Exteriores. Este não deve, mas pode portar a Carta de Plenos poderes. Este não precisa dela. É intrínseco da sua função negociar tratados. Não é nem Chefe de Estado e nem Chefe de Governo.
15) Quanto aos agentes diplomáticos:
1. O que é o direito delegação?
1. No que consiste o “agreement”?
1. É correto afirmar que a Constituição nos termos 12º, par. 3º exige a condição de brasileiro nato para a carreira diplomática?
1. Qual a atribuição de um diplomata?
O que é o direito delegação?
A competência do delegado só existe em razão do ato de delegação praticado pela autoridade a quem o ordenamento reconheceu poder-dever de atuar. Sem desconcentração derivada, ou seja, sem transferência prévia de execução a um subalterno ou a um terceiro, é inviável descumprir a distribuição legislativa de competências
No que consiste o “agreement”?
Gentlemen´s Agreement: na forma, é igual a um tratado, mas, existem dois pontos distintivos que são bem relevantes. O que traz a distinção são dois elementos:
O acordo de cavalheiros cria normas de conteúdo moral e produz efeitos morais;
O Gentlemen’s Agreement se vincula à personalidade de seus agentes signatários. No Gentlemen´s Agreement não é possível a aplicação dos mecanismos coercitivos de solução de controvérsias. Não é possível a aplicação de sanções.
É correto afirmar que a Constituição nos termos 12º, par. 3º exige a condição de brasileiro nato para a carreira diplomática?
Conforme prevê o art. 12, § 3°, alguns cargos são privativos de brasileiros natos, própria Constituição reconheceu que que poderá haver um tratamento diferenciado entre brasileiros. 
 Art. 12 (...) § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; Direção Concursos III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa.
Note que os Deputados Federais e os Senadores podem ser brasileiros natos ou naturalizados. Somente os Presidentes das duas Casas Legislativas devem ser, obrigatoriamente, natos. “Então, é perfeitamente possível que um naturalizado se eleja Senador da República?” Sim, pois este cargo não é privativo de brasileiro nato. “Ele poderá liderar a minoria do Senado?” Sim, pois este cargo não é privativo de brasileiro nato. “Ele poderá ser o relator de uma comissão importante?” Sim, pois este cargo não é privativo de brasileiro nato. “Ele poderá ser o Presidente da Casa Legislativa?” Não, pois este cargo é privativo de brasileiro nato.
Qual a atribuição de um diplomata?
Um Diplomata é um representante do Brasil perante outros países, ele trabalha para o Ministro de Relações Exteriores (Itamaraty) e conduz as relações e os negócios do Brasil, com outros países. Representa o seu pais junto à outras nações, entidades e organismos internacionais, também preta serviço consular, que é a prestação de assistência aos brasileiros que estão no exterior. 
16) Quais as atribuições de um consulado?
CONSULADO: representação do povo de um estado em território de outro, podem ser vários espalhados pelo país não necessariamente localizada na capital.
Embaixadas e consulados são territórios do estado em que se encontram, não de origem. 
17) Descreva objetivamente sobre o Ministro das Relações Exteriores.
O Ministro das Relações Exteriores, também conhecido como Itamaraty, é um órgão do Poder Executivo, responsável pelo assessoramento do Presidente da Republica,  na formulação o desempenho e no acompanhamento das relações do Brasil  com outros países  e organismos internacionais. A atuação
 do Itamaray cobre as: vertentes  política, comercial, econômica, financeira, cultural e consular das relações externas, áreas nas quais exerce as tarefas clássicas da diplomacia: representar, informar e negociar as vertentes.

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