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Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS - Aula 6

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Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS 
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1. Obrigatoriedade de emissão.
A CLT preconiza nos arts. 13 a 56 todos os direitos e obrigações relacionadas à Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.
A CTPS deve ser emitida para os seguintes profissionais:
a) Empregados (empregados do setor urbano) – obrigatória a emissão desse documento aos empregados por estar diretamente ligada à obrigatoriedade de anotação do contrato de trabalho e respectivo tempo de serviço, bem como suas alterações durante o pacto laboral e ao final da avença;
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b) Trabalhadores temporários – embora não se trate de empregado nos moldes da CLT, o contrato de trabalho temporário previsto na Lei nº 6.019/74 implica a aposição de um carimbo nas páginas relativas às anotações gerais, sobretudo porque comprova tempo de serviço em favor do obreiro;
c) Trabalhadores rurais – a exemplo dos empregados urbanos, a emissão desse documento resulta na anotação do contrato de trabalho e respectivo tempo de serviço, bem como nas suas alterações durante o pacto laboral e ao final da avença;
d) Autônomos – pode parecer estranho que trabalhadores autônomos devam portar esse documento; todavia, sua emissão obrigatória está diretamente ligada ao fato de que afastamentos por auxílio-doença devam ser nele anotados.
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Obs.: 
Nas localidades onde não for emitida a CTPS, poderá ser admitido até 30 dias o exercício de emprego ou atividade remunerada por quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emissão mais próximo.
Na hipótese acima, o empregador deverá fornecer ao empregado no ato da admissão, documento do qual constem a data de admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento. Se o empregado ainda não possuir CTPS na data em que for dispensado, o empregador deverá fornecer atestado de que conste o histórico da relação empregatícia.
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2. Emissão.
Podem emitir CTPS:
a) DRTE – Delegacia Regional do Trabalho e Emprego;
b) Órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta ou indireta, mediante convênio;
c) Sindicatos, mediante convênio.
3. Anotações. 
São obrigatórias as seguintes anotações na CTPS:
a) anotação pelo empregador do contrato de trabalho, com prazo de 48 horas para devolução da carteira ao empregado;
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b) anotação de acidente de trabalho;
c) anotação de afastamento pela Previdência Social, quer na hipótese de auxílio-doença acidentário, quer na hipótese de auxílio doença previdenciário;
d) anotação de alteração de estado civil;
e) anotação de inclusão de dependentes;
As anotações na CTPS podem ocorrer em quatro momentos distintos:
a) na data base, ou seja, a cada alteração salarial, devendo o empregador efetivá-la na CTPS do empregado;
b) a qualquer tempo por solicitação do empregado – não raro, o próprio empregado é que solicita ao seu empregador que este atualize as anotações do contrato de trabalho na CTPS. Ex.: ao adquirir um financiamento imobiliário.
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c) Na rescisão contratual, ou seja, uma vez rescindido o contrato de trabalho, seja pelo empregador, seja pelo empregado, toda e qualquer consequência do contrato de trabalho estará terminada, ocasião em que o empregador deve proceder à baixa da avença na CTPS fazer as demais anotações pertinentes;
d) Quando necessária a comprovação perante a Previdência Social – é possível que no curso do pacto laboral o empregado tenha de ser afastado por acidente de trabalho, por doença profissional ou mesmo por doença não relacionada ao trabalho. Nesse caso será de suma importância que a CTPS esteja atualizada, em especial quanto ao salário que servirá de base de cálculo do benefício previdenciário.
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Esta vedada a anotação de qualquer fato desabonador da conduta do empregado. Por óbvio, o empregado encontrará grande dificuldade para obter nova colocação no mercado de trabalho.
Com efeito, o cometimento de falta grave por parte do empregado não pode levá-lo a uma situação que o impossibilite de trabalhar novamente, visto que certamente será discriminado no momento da nova contratação. Errar é da natureza humana, mas isso não pode colocar o empregado à margem da sociedade.
4. Reclamações por falta ou recusa de anotações.
Quando o empregador não faz a anotação na CTPS, a sequência do procedimento a ser adotado é a seguinte:
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a) se houver recusa por parte do empregador, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou por intermédio do seu sindicato, perante a DRTE – Delegacia Regional do Trabalho e Emprego para apresentar reclamação;
b) a DRTE lavra um termo de reclamação e notificação postal ao suposto empregador, no caso de manutenção da recusa, para que, em dia e hora previamente designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotações na CTPS;
c) comparecendo o empregador e se recusando a fazer as anotações postuladas pelo suposto empregado, será lavrado um termo de conste, dia, hora, local da lavratura, bem como o endereço do empregador. Na mesma oportunidade será assegurado prazo de 48 horas para apresentação de defesa administrativa por escrito;
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d) findo prazo constante no item anterior, o processo administrativo subirá à autoridade administrativa da primeira instância, quando serão determinadas diligências necessárias para que completem a instrução do feito ou, se for o caso, julgá-lo, se o caso estiver suficientemente esclarecido;
e) sendo impossível à autoridade administrativa verificar se a hipótese é ou não de vínculo empregatício, encaminhará o processo administrativo à Justiça do Trabalho, ficando sobrestado o julgamento do auto de infração;
f) quando o processo administrativo for recebido pela Justiça do Trabalho será este autuado como processo judicial, ocasião em que o magistrado decidirá se a hipótese é ou não de vínculo empregatício. Em caso positivo, ordenará por sentença que a secretaria da vara efetue as devidas anotações, comunicando-se tal fato à autoridade administrativa para fins de emissão de auto de infração.
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5. Valor das anotações.
As seguintes anotações servem de prova a favor do empregado:
a) no caso de dissídio na Justiça do Trabalho entre o empregador e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de serviço;
b) perante a Previdência Social para efeito de declaração de dependentes;
c) para cálculo de indenização de acidente de trabalho ou moléstia profissional.
Obs.: Nos termos da Súmula 12 do TST as anotações apostas pelo empregador na CTPS do empregado não geram presunção juris et de jure (presunção absoluta), mas apenas juris tantum (presunção relativa).
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6. Livro de registro de empregados, ficha de registro de empregados ou sistema eletrônico de registro de empregados.
Há obrigatoriedade de o empregador registrar o contrato de trabalho em livro de registro de empregados, ficha de registro de empregados ou sistema eletrônico de registro de empregados.
Em suma: o livro ou ficha de registro de empregados deve refletir fielmente o que consta no contrato de trabalho e na CTPS do empregado.
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