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SLIDES 1 O GRUPO COMO PROCESSO pptx-2

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O GRUPO COMO PROCESSO
Passamos a maior parte das nossas vidas convivendo em grupos. 
Seja a nossa família, seja o grupo de amigos, seja a turma do trabalho, estamos sempre compartilhando nosso cotidiano com outras pessoas. 
Já em 1919, um estudioso chamado Trotter (1919-1953) definia o instinto gregário como um dos quatro instintos básicos do homem, sendo os outros: o instinto de autopreservação, o instinto de nutrição e o instinto sexual. 
O instinto gregário seria aquele que nos faria procurar sempre viver em grupos, como uma forma – conforme explicação darwiniana – de tornarmo-nos mais resistentes à seleção natural.
Para a Psicologia, o estudo dos grupos é um dos seus temas fundamentais, ao ponto de existir um ramo chamado Psicologia Social. 
A preocupação da Psicologia com o estudo dos grupos começa com os estudos da chamada Psicologia das Massas, que tentava compreender fenômenos coletivos. 
Na verdade, o início dessas preocupações ocorreu quando os psicólogos, ao se debruçarem sobre a Revolução Francesa, se perguntavam como era possível uma multidão de pessoas ser levada por um líder a comportamentos que muitas vezes colocavam em risco as suas próprias vidas. E assim buscavam saber que fenômeno era aquele capaz de possibilitar a um enorme grupo agir com tamanha coesão.
Para Freud, não haveria uma mente grupal ou um “psiquismo coletivo”, como propunha Le Bon. 
Todos os comportamentos individuais dentro de uma multidão poderiam ser compreendidos a partir do psiquismo dos indivíduos, na medida em que os processos mentais se articulam desde cedo com a dimensão social da existência.
 As vinculações se dariam em dois eixos: um vertical, no qual os indivíduos se ligariam aos líderes, que encarnariam a figura primordial do chefe da tribo; e um eixo horizontal, no qual haveria uma ligação dos membros uns com os outros, de modo que os indivíduos imersos em uma multidão se sentiriam mais desenvoltos para assumir riscos.
Exemplos de atuações de massas podem ser observados historicamente, como o Nazi-fascismo; mas também na vida cotidiana, como as torcidas organizadas em estádios de futebol, ou mesmo protestos radicais, como as manifestações de “quebra-quebra” em transportes coletivos.
EXERCÍCIOS
PROCURE LEMBRAR DE UMA SITUAÇÃO ONDE VIVENCIOU OU NÃO UMA MANIFESTAÇÃO DE MASSAS.
QUAL FOI SEU SENTIMENTO?
As instituições,
as organizações e os grupos
Retomemos agora a questão inicial: nossa vida cotidiana é marcada pela vida em grupo.
Para que possamos viver em grupo, são necessárias certas regras, combinações e acertos. 
Tomemos como exemplo a rotina do nosso trabalho. 
Saímos de casa em uma determinada hora e vamos a um ponto de ônibus. 
Sabemos que este passará em uma certa hora que nos permitirá estar no trabalho na hora precisa. 
Chegando ao trabalho, esperamos encontrar a porta aberta e o espaço organizado.
Sabemos também que vamos encontrar os nossos colegas. 
Todos esses eventos acontecem a partir desses acertos implícitos, dessa regularidade, dessas normas, os quais nos permitem conviver em grupo. 
A isso chamamos institucionalização, ou seja, o estabelecimento de regularidades comportamentais que possibilitam o viver coletivo.
A institucionalização começa como um processo em que as pessoas vão, aos poucos, descobrindo qual a melhor forma, a mais rápida, a mais econômica, de desempenhar suas tarefas. 
Quando essa forma se repete muitas vezes, torna-se um hábito. 
Com o passar do tempo, com a transferência desse hábito para as gerações seguintes, começa a haver uma tradição que não exige mais questionamentos e, então, impõe-se por ser uma herança dos antepassados. 
Depois de muitas gerações, passamos a não nos dar conta do por que continuamos a fazer daquela forma, perdemos a referência de que a herdamos de nossos antepassados. 
Nesse momento, dizemos que a regra social foi institucionalizada.
A instituição é, pois, “um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e padrão ético para as pessoas em geral [...] é o que mais se reproduz e o que menos se percebe nas relações sociais”
(BOCK, 1999, p. 217).
Esse conjunto de regras e valores concretiza-se na sociedade em uma instância chamada organização. 
A organização pode ser complexa, como as empresas, ou mais simples, como um pequeno estabelecimento, uma entidade não governamental. 
De todas as maneiras, é onde vão se manter e reproduzir as instituições sociais, ou seja, é na organização que vamos dar vida ao conjunto de regras que estabelecemos para a convivência em grupo. 
Assim, tanto as instituições quanto as organizações somente existem em função de um conjunto de pessoas que reproduzem e, às vezes, reformulam as regras e os valores: o grupo.
Os autores definem grupo como sendo uma unidade que se dá quando os indivíduos interagem entre si e compartilham normas e objetivos.
EXERCÍCIOS
 CITE ALGUNS EXEMPLOS DE GRUPOS EM INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES.
Tipos de grupos
Primários ou Secundários.
Os grupos primários são aqueles constituídos para a satisfação das necessidades básicas da pessoa e a formação de sua identidade. 
Caracterizam-se por fortes vínculos afetivos interpessoais e uma hierarquização de poder. 
Um exemplo pode ser o grupo familiar.
Os grupos secundários são aqueles constituídos para a satisfação das necessidades sistêmicas ou de interesses de grandes grupos e classes.
 Sua identidade é construída pelo papel social que o indivíduo desempenha e o poder está centrado na capacidade e na ocupação social dos seus membros. 
Um exemplo de grupo funcional pode ser o grêmio estudantil ou os conselhos de classe de uma escola.
Um conceito-síntese de grupo pode ser o proposto por Martín-Baró: “uma estrutura de vínculos e relações entre pessoas que canaliza em cada circunstância suas necessidades individuais e/ou interesses coletivos” (citado por MARTINS, 2003, p. 204).
REFERÊNCIAS
Psicologia da educação / Vera Lúcia do Amaral. - Natal, RN: EDUFRN, 2007.
 208 p.: il.
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
FREUD, S. Psicologia de lãs masas y analisis del “yo”. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva, 1973. Tomo III. (Obras completas).
LANE, S. T. O processo grupal. In: LANE, S. T.; CODO, W. (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 18-98.

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