Buscar

IT_113_Hidrologia_Aula_12_Escoamento_superficial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Escoamento Superficial
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
DISCIPLINA: IT 113 - HIDROLOGIA 
Escoamento Superficial
Prof. Dr. Camila Pinho
 Introdução;
 Ciclo Hidrológico;
 Bacia Hidrográfica;
 Precipitação;
 Infiltração;
 Evapotranspiração;
Programa da Disciplina
 Evapotranspiração;
 Escoamento Superficial;
 Vazões de Projeto; e,
 Fluviometria.
 Escoamento Superficial – Aspectos Conceituais;
 Fatores intervenientes no Escoamento Superficial;
 Grandezas Características:
- Vazão (Q);
- Coeficiente de escoamento superficial (C);
- Tempo de retorno de projeto (T); e,
- Tempo de concentração (tc).
Tópicos da Aula 
- Tempo de concentração (tc).
 Estimativa do tempo de concentração;
Escoamento Superficial – Aspectos Conceituais 
 Escoamento superficial:
É o segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas na
superfície terreste (GENOVEZ, 2011). Engloba desde o excesso de
precipitação que ocorre durante ou após uma chuva intensa e se desloca
livremente sobre a superfície do terreno até o escoamento de rios.
 Sua importância está diretamente associada a estudos de aproveitamento
hídrico, dimensionamentos hidráulicos (terraços, barragens, canais,
bueiros, drenos, etc), retificação de rios, estudo da erosão e transporte de
sedimentos.
Principais componentes: Escoamento superficial direto;
Escoamento sub-superficial;
Escoamento Subterrâneo; e,
Precipitação direta na calha do curso d’água.
Escoamento Superficial – Aspectos Conceituais 
Figura 1. Componentes do
escoamento dos cursos d’água
(GENOVEZ, 2011).
Escoamento Superficial – Aspectos Conceituais 
 Escoamento Superficial Direto: É gerado pelo excesso de precipitação
que escoa diretamente sobre a superfície do terreno (“overland flow”). Essa
parcela do escoamento é denominado, dentro da hidrologia, como
precipitação efetiva ou deflúvio superficial direto. É função de dois fatores
principais, a saber:
Saturação do solo (umidade do solo); e,
Intensidades elevadas de precipitação.
 Escoamento Sub-Superficial : Ocorre numa camada do solo próxima da
superfície (“inter flow” ou “subsurface flow”), abaixo da qual existe algum
impedimento, tais como adensamento, compactação e rochas. É difícil de ser
separado do escoamento superficial direto. Apresenta uma participação
relevante no escoamento em regiões montanhosas densamente ocupadas por
florestas e solos com horizontes adensados (argissolos e planossolos).
Luthin (1965): Ko barreira < 0,1 x Ko camada superior
 Escoamento Subterrâneo: Também conhecido como escoamento base,
representa o movimento da água que percolou profundamente e atingiu o
lençol freático (“groundwater flow” ou “base flow”). Sua velocidade
depende da condutividade hidráulica do solo saturado e do gradiente de
potencial da água no solo; costuma ser extremamente lento, de forma que a
água pode levar semanas ou meses para atingir a seção de saída.
Escoamento Superficial – Aspectos Conceituais 
(MELLO & SILVA, 2013).
Fatores intervenientes no Escoamento Superficial 
 Fatores Climáticos:
Intensidade e duração da precipitação (ppt);
Ocorrência de precipitação antecedente.
Ppt convectivas (alta intensidade e curta duração):
importantes no estudo de cheias em bacias pequenas; e,
Ppt ciclônicas (baixa-moderada intensidade e longa
Atributos físicos do solo (condutividade hidráulica, umidade,
capacidade de infiltração, encrostamento superficial, etc);
Uso do solo;
duração): importantes para o manejo de grandes bacias.
 Fatores Fisiográficos:
Área da bacia, forma, declividade, existência de depressões
retentoras e acumuladoras de água;
Obras de controle e utilização de água a montante da seção de controle;
Grandezas Características 
 Vazão (Q):
Normalmente é expressa em metros cúbicos por
segundo (m3 s-1) ou em litros por segundo (L s-1).
 Vazão média diária: É a média aritmética das
vazões ocorridas durante o dia. O mais comum é
a média das vazões das 7 e 17 horas, quando sea média das vazões das 7 e 17 horas, quando se
utiliza um linímetro.
 Vazão específica: Vazão por unidade de área da
bacia hidrográfica; m3 s-1 km-2, L s-1 km-2, L s-1
ha-1. É uma forma de expressar a capacidade de
uma bacia em produzir escoamento superficial e
serve como elemento comparativo entre bacias.
Grandezas Características 
 Coeficiente de Escoamento Superficial (C):
É definido como a razão entre o volume de água escoado
superficialmente e o volume de água precipitado. Também é
denominado como coeficiente runoff ou coeficiente de deflúvio. Este
coeficiente pode ser relativo a uma chuva isolada ou relativo a um
intervalo de tempo onde várias chuvas ocorreram.
(Soil Conservation Service - USA).
Grandezas Características 
(MELLO & SILVA, 2013).
Grandezas Características 
 Tempo de Retorno de Projeto (T):
A chuva crítica para um projeto de obras hidráulicas é escolhida
levando-se em consideração além das características hidrológicas da
bacia, a segurança da obra e seus custos. Quando se conhece a vida
útil (N) e o risco máximo permissível (J), o T pode ser calculado pela
equação abaixo:
Tabela. Valores do período de retorno (T) obtidos com a
equação acima (GENOVEZ, 2011).
Grandezas Características 
 Tempo de Concentração (tc):
É o intervalo de tempo contado a partir do início da precipitação para
que toda a bacia hidrográfica passe a contribuir com a seção de controle.
Assim, corresponde a trajetória da partícula de água que demore mais
tempo para atingir a seção de estudo.
 Tempo de duração da chuva de projeto (td) que tc: a tendência é que
ocorra uma vazão de pico (Q ) menor do que a máxima. Exceto para condiçãoocorra uma vazão de pico (Qp) menor do que a máxima. Exceto para condição
de intensidade da chuva e umidade inicial do solo elevada.
 Tempo de duração da chuva de projeto (td) que tc: é possível que não se
obtenha a vazão de pico (Qp), pois quanto maior a duração menor será a
intensidade da chuva.
 Tempo de duração da chuva de projeto (td) = a tc: é o critério recomendado
para o cálculo da chuva de projeto (FREITAS, 1984).
Grandezas Características 
 Tempo de Concentração (tc):
Critério recomendado 
para chuva de projeto: 
td = tc
Figura. Comportamento da hidrógrafa de acordo com a duração da precipitação 
considerada (MELLO & SILVA, 2013).
td = tc
 Método das trajetórias múltiplas (método gráfico):
Estimativa do tempo de concentração (tc)
Existem um grande número de fórmulas e métodos para se obter o tc de
uma bacia. Em geral são funções, principalmente, do comprimento e da
declividade do talvegue, da rugosidade da superfície, da área da bacia e da
declividade da bacia. Foram obtidas a partir de estudos experimentais
(modelos empíricos) e a dispersão dos resultados entre elas pode ser grande.
em que:
tc – tempo de concentração, s;
tp – tempo de percurso, s;
L – comprimento da trajetória do escoamento, m;
v – velocidade do escoamento, m s-1;
f – fator de escoamento (função do tipo de
superfície), adimensional; e,
I – declividade da trajetória, %.
 Método das trajetórias múltiplas (método gráfico):
Estimativa do tempo de concentração (tc)
 Equação de Kirpich (“Califórnia Culverts Practice”):
Estimativa do tempo de concentração (tc)
em que:
tc – tempo de concentração, min;
L – comprimento do talvegue principal, km; e,
H – desnível entre a cabeceira e a seção de
controle da bacia, m.
 Recomendada para áreas 1000 ha e relativamente homogêneas;
 Subestima o tc e, consequentemente, superestima a chuva intensa. Subestima o tc e, consequentemente, superestima a chuva intensa.
 Equação de Ven Te Chow:
em que:
tc – tempo de concentração, min;
L – comprimento do talvegue principal, km; e,
So – declividade média do talvegue, m km
-1.
 Recomendada para áreas 2500 ha e relativamente homogêneas.
 Equação Giandotti:
Estimativa do tempo de concentração (tc)
em que:
tc – tempo de concentração, h;
A – área da bacia, km2;
L – comprimento da seçãode controle até o ponto
mais afastado, km; e,
H – desnível entre a cota média e a seção de
controle da bacia, m.
 Equação de Dodge:
em que:
tc – tempo de concentração, min;
A – área da bacia, km2; e,
So – declividade média do talvegue, m m
-1.
 Recomendada bacias rurais de grande porte. Para 140 área 930 km2.
 Equação SCS (Método cinemático):
Estimativa do tempo de concentração (tc)
em que:
tc – tempo de concentração, min;
Lt – comprimento de cada trecho com cobertura
vegetal distinta, km; e,
Vt – velocidade da água em cada trecho, m s-1.
Tabela. Velocidades médias do escoamento superficial (m s-1) para o cálculo do tc 
em canais e em superfícies.
(MELLO & SILVA, 2013).
 Equação da Onda Cinemática:
Estimativa do tempo de concentração (tc)
em que:
tc – tempo de concentração, min;
L – comprimento do talvegue principal, km;
n – coeficiente de rugosidade de Manning,
admencional; e,
S – declividade média da bacia, m m-1; e,
i – intensidade da precipitação, mm h-1.
 Recomendada para pequenas bacias hidrográficas.
Escolha entre as equações:
É difícil dizer, a priori, qual a expressão apresentará uma menor incerteza
em uma dada bacia, pois todas foram obtidas para condições particulares.
Entretanto, dentre elas, a de uso mais frequente é a proposta por Kirpich,
apesar da mesma ser conservadora e ter tendência a subestimar o valor de
tc, e por consequência, superestimar a precipitação e a vazão de
projeto.
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
Os métodos de estimativa do escoamento superficial podem ser divididos
em quatro grupos:
 É o mais preciso;
 Requer vários postos fluviométricos.
 Medição do nível de água
 Modelos Chuva-Vazão
 Métodos baseado na hidrógrafa (Hidrógrafa isolada, Hidrograma unitário,
entre outros) – Calibrados (Boa estimativa);
 Métodos baseado no método racional – Não Calibrados (média precisão).
 Correlações empíricas entre vazões de cheia e áreas de bacias;
 Obtidas para bacia de estudo, não sendo aplicadas em outras regiões;
 Destacam-se as fórmulas de Meyer, Cook, Cypress Creek, Iskowsky, etc.
 Fórmulas Empíricas
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
É realizada em postos fluviométricos, onde a altura do nível de água (H) é
obtida com auxílio das réguas linimétricas ou por meio dos linígrafos.
A Curva-chave é o termo usado em hidrologia para designar a relação entre
a cota (nível d’ água) e a vazão que escoa numa dada seção transversal de
um curso d’água.
 Medição do nível de água
em que:
Posto Fluviométrico Cachoeira do Paredão
em que:
a, n – coeficientes de ajuste da curva-chave, adm; e,
Ho – cota de referência, cm ou m.
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
Denomina-se Hidrograma, hidrógrafa ou fluviograma à representação
gráfica da variação da vazão em relação ao tempo.
 Fluviograma
 Modelos Chuva-Vazão
Representação do escoamento superficial
V
A
ZÃ
O
 E
M
 M
ET
R
O
S 
C
Ú
B
IC
O
S 
P
O
R
 S
EG
U
N
D
O
S
7000
O – 781 m³/s
V – 24,6.10³m³
O – 1275 m³/s
V – 40,2.10³m³
1953 1954
J JF M A M J DA S O N J JF M A M J DA S O NV
A
ZÃ
O
 E
M
 M
ET
R
O
S 
C
Ú
B
IC
O
S 
P
O
R
 S
EG
U
N
D
O
S
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
V – 24,6.10³m³ V – 40,2.10³m³
(DUARTE et al., 2012).
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
 Hietograma
 Modelos Chuva-Vazão
Representação do escoamento superficial
ppt ejetiva
histograma
RioPerdas
4; 5
1
3
2
i
(mm/h)
1, 2 e 3 – fração da chuva que 
retorna a atmosfera;
4 e 5 – escoamento direto em 
direção ao curso d’ água;
6 – escoamento subterrâneo.
(DUARTE et al., 2012).
Velocidade de infiltração6
Escoamento
Superficial
hidrógrafa ou 
hidrograma
Qmax
Escoamento de base
t
Q
(m³/s)
t
 Hidrograma ou
hidrógrafa.
6 – escoamento subterrâneo.
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
 Modelos Chuva-Vazão
Em 1851, um engenheiro irlandês denominado Thomas Mulvaney
apresentou a proposta do método denominado Racional. Por simplicidade,
imaginou um chuva com distribuição temporal homogênea, de duração
igual ao tc, que geraria uma hidrógrafa de escoamento superficial com a
forma de um triângulo isósceles, conforme é ilustrado na Figura.
Método Racional
i
(mm/h)
Pe . A = VESD
VIB (velocidade de infiltração básica)
ppt ejetiva
Escoamento
Superficial
Qp
t
Q
(m³/s)
t
tc tc
Pe . ABH = VESD
tc
A . ppt total . C
 Qp 
2
2tc . Qp
 A . totalppt. . C
BH
BH 
)A(m . (m/s) i . nal)(adimensio C )/(m Qp 23 s
360
A . i . C
 Qp 
em que:
Qp – m3 s-1;
C – adm;
i – mm h-1; e,
A – ha.
(DUARTE et al., 2012).
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
Limitações do Método Racional
1- A chuva é considerada homogeneamente distribuída sobre a bacia, ou seja, a
distribuição espacial da chuva não é considerada;
2- Não são consideradas diferentes distribuições temporais da chuva; esta é
considerada uniforme ao longo do tempo;
3- A umidade do solo no momento em que ocorre a chuva intensa não é levada em
consideração, assumindo-se que o solo esteja próximo à saturação;
4- O fato do coeficiente C possivelmente diminuir para chuvas mais longas (menos
intensas) não é considerado;
5- O intervalo de tempo que vai do início da chuva ao início do escoamento é
desprezado;
6- O amortecimento da onda de cheia proporcionado pelo enchimento da calha do
curso d’água é desprezado; e
7- A possibilidade de chuvas com duração menor que o tc causarem maior pico,
apesar da área ainda não estar contribuindo em sua totalidade, não é considerada.
Fórmula Racional é recomendada apenas para áreas menores que 50 ha (DAEE, 2005).
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
 Modelos Chuva-Vazão
Visando corrigir, empiricamente, a tendência de superestimativa da
vazão apresentada pela Fórmula Racional quando aplicada a áreas
maiores, o do DAEE (2005) propôs a equação abaixo. Esse método é
aplicado para áreas maiores que 50 ha e menores que 200 ha.
Método Racional Modificado
em que:
L – Comprimento do talvegue, km.
2
L
 . 0,009 - 1 D que em ; D . 
360
A . i . C
 Qp 
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
 Modelos Chuva-Vazão
Publicada em 1963, é uma modificação do Método Racional, feita por
meio da utilização de coeficientes empíricos de abatimento. Esses
coeficientes procuram corrigir as limitações (1), (4) e (6) citadas
anteriormente. Seu uso é recomendado pelo DAEE (2005) para áreas
maiores que 200 ha e menores que 20.000 ha.
Método de I-Pai-Wu



 2
k .A . i . *C . 0,278 Qp 0,90















F2
4
F1
 . C *C

A
 . 2
L
 F 
em que:
C* - coeficiente de escoamento superficial corrigido, adm;
A – área de contribuição, Km2;
k – coeficiente de abatimento da chuva (obtido em gráfico);
F – fator de forma de I – Pai – Wu, adm; e,
L – comprimento do talvegue, Km;
Qp . 1,10 Qmax 
O DAEE (2005) sugere que
para áreas maiores, onde
possivelmente o escoamento
subterrâneo passa a ter
importância, dar-se uma
folga de 10% sobre Qp.
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
Método de I-Pai-Wu
80
90
92
94
96
98
100
11,7 h
300200100300
30
50
60
70
K (%)
COEFICIENTE DE DISTRIBUIÇÃO (X)
ÁREA (km²)
Figura. Gráfico para a estimativa do
coeficiente de abatimento da chuva (k)
em função da área da bacia (A) e da
duração da chuva (t)
Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
Exemplo Método de I-Pai-Wu: Calcular a vazão máxima de um curso d’água
(Qmax) pelo Método de I – Pai – Wu, e comparar com o resultado que seria obtido caso
tivesse sido aplicado, por engano, o Método Racional.
Dados: A = 20.000 ha; C = 0,30; L = 35 Km; I = 1,8 m/Km
Usar a seguinte equação de chuva:
Usar T = 50 anos
  91,0
0,16
21 t 
T . 2017,05
 i


Solução:
1o) Pelo Método de I – Pai – Wu
2,19 
200
2.
35
 
A
2.
L
 F 

0,197 0,657 . 0,30 
2,192
4
2,191
2
 . 0,30 
F2
4
F1
2
 . C *C 






























horas 11,7 minutos702,3 
8,1
35
 . 57 
I
L
 . 57 tc
0,3852375,02













Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial 
Dados: A = 20.000 ha; C = 0,30; L = 35 Km; I = 1,8 m/Km
Usar a seguinte equação de chuva:
Usar T = 50 anos
  91,0
0,16
21 t 
T . 2017,05
 i


Solução:
1o) Pelo Método de I – Pai – Wu
   
mm/h 9,43 
50 . 2.1017,05
 
T . 2017,05
 i
0,160,16
 K (Gráfico) → 0,92
   
mm/h 9,43 
21 3,702
 
21t
 i
91,091,0




 K (Gráfico) → 0,92
s/m 55,9 0,92 .200 . 9,43 . 0,197 . 0,278 k .A . i . *C . 0,278 Qp 30,900,90 
s/m 61,5 55,9 . 1,10 Qp . 1,10 Qmax 3
2o) Pelo Método Racional
s/m 157,2 
360
20.000 . 9,43 . 0,30
 
360
A . i . C
 Qp 3
“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou 
chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho 
incerto da vida, que o mais importante é o decidir.”
Cora Coralina

Continue navegando