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TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BASICO I EM PSICOLOGIA: CÓDIGO DE ÉTICA Aracaju, SE Maio de 2019 KAROLLAINY FRACINY SANTOS DE ALMEIDA FREIRE LUISA BORGES MAILE SUELLEN VIEIRA NASCIMENTO PATRICIA TORRES GOMES SHEILA CRISTINA DOS SANTOS Trabalho de curso submetido a Faculdade Estácio Fase como parte dos requisitos necessários para obtenção da nota da AV2 na disciplina: Estágio supervisionado básico I em psicologia no turno da noite. Sob orientação da professora Ana Paula da Silva Chaves. Aracaju Maio de 2019 Caso 7: O psicólogo e a relação terapêutica Princípios Fundamentais e/ou artigos do Código de Ética que o psicólogo em questão infringiu: I- O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a declaração universal dos direitos humanos. • Ao ponto que o terapeuta mantém um relacionamento e por agravante ainda a pede que não conte a ninguém, ele fere o direito concedido ao paciente de ser respeitado no seu direito a liberdade, dignidade e de sua integridade. VI- O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. • Segundo o caso apresentado, o Psicologo fere o princípio VI, ao se envolver com sua cliente de forma antiprofissional, compactuando assim, com o mal exercício da profissão e se colocando em uma posição contrária aquela que o foi orientado como ético dentro do regimento da profissão. VII- O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código. • O princípio VII vem nos orientar quanto a nossa posição de poder na prática da profissão, o qual também é ferido, no momento em que o mesmo se utiliza da sua posição de terapeuta para induzir a sua cliente a se envolver com ele. Seus encontros sigilosos com a mesma são justificados com a necessidade do mesmo a conhecer melhor com a finalidade de auxiliar na melhora do auto conhecimento da mesma. Colocando assim em risco a prática do exercício da Psicologia e sua finalidade. Art. 1º - São deveres fundamentais dos psicólogos: c) Prestar serviços psicológicos de qualidade em condições de trabalho dignas e apropriadas a natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentadas na ciência psicológica na ética e na legislação profissional. • No caso apresentado o psicólogo fere o código de ética da profissão que se encontra no artigo 1.C. pois ele tem contato maior do que relação profissional e cliente. Ele usa dos seus conhecimentos pra mostrar que a situação ocorrida não tem problema algum. E induz a cliente a não falar nada com ninguém, falando que isso é um processo de auto conhecimento. Sendo que não, o psicólogo deveria agir com fundamentação científica e não ter relação alguma além de psicólogo e cliente. Ele acabou infringindo a ética profissional do psicólogo. Art. 2º - Ao psicólogo é vedado: a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão. • O psicólogo agiu de forma negligente para com a saúde mental da paciente, oprimindo a escolha da mesma, não citou que a melhor alternativa seria a troca de profissional por conta do envolvimento amoroso dos dois. h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas. • O profissional fez uso de declarações falsas, fazendo com que a paciente acreditasse que o melhor para ela seria a situação em que se encontrava. j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado. • No caso analisado o terapeuta faz exatamente o contrário, ele estabelece um relacionamento amoroso com a paciente como parte do processo terapêutico. A paciente desenvolve “sentimentos” pelo psicólogo, afetando assim negativamente os serviços prestados pelo mesmo. Referências Bibliográficas CÓDIGO DE ÉTICA, 2005, Disponível em: <site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de- etica-psicologia.pdf>. Acesso em 24 mai.2019.
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