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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE
JANAÚBA
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
PROCESOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I
Carine Silva
Janaúba - MG
Setembro – 2020
CARINE SILVA
CASOS ÉTICOS
Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências e Tecnologia de Janaúba como requisito para a disciplina de Processos de Avaliação Psicológica I
Professora Francine Teixeira.
Janaúba - MG
Setembro – 2020
Exercício: Imagine que você é membro da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) do Conselho Regional de Psicologia. Suponha que a comissão tenha recebido as seguintes denúncias. Julgue os casos como procedente (infração ética foi evidenciada) ou improcedente e explique sua decisão fundamentado nos princípios e nos artigos do código de ética do psicólogo e na Resolução nº 9, de 25 de abril de 2018 referente à avaliação psicológica.
1. O psicólogo e a atuação em RH
Psicólogo foi denunciado sob a justificativa de ter sido conivente com ações irregulares ao trabalhar junto a uma empresa prestadora de serviços de recolocação profissional. O profissional aplicava variados testes psicológicos com o objetivo de selecionar candidatos a vagas supostamente oferecidas por diversas empresas. Os candidatos eram convocados a realizar testes psicológicos mediante uma promessa de recolocação pela empresa prestadora de serviços, antecedido pelo pagamento dos exames. O psicólogo fazia devolutivas aos candidatos, entretanto, não lhes explicava a conclusão a que chegara a partir da avaliação feita, tampouco os candidatos tinham conhecimento dos motivos da não aprovação para o cargo pretendido. O profissional apresentou também relatórios incompletos do trabalho realizado para cada convocado.
R: Procedente.
Sendo uns dos principios fundamentais o Psicólogo baseará o seu trabalho no respeito à dignidade e integridade do ser humano A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da realidade política e social. 
Na atividade de escolha do melhor perfil para a vaga mais adequada, a prática da Psicologia, nesse contexto, exige do profissional o dever de cuidar para que seus serviços jamais compactuem com atitudes ou informações que produzam engano ao usuário. Primar por manter uma postura e visão críticas sobre os variados modos de gerenciamento utilizados pelas empresas na gestão de pessoas, é um dos pilares do bom exercício da Psicologia no campo organizacional. 
Das responsabilidades gerais do psicólogo: Art. 1º São deveres fundamentais do Psicólogo: prestar serviços psicológicos em condições de trabalho eficiente, de acordo com os princípios e técnicas reconhecidas pela ciência, pela prática e pela ética profissional. Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com a máxima dignidade, recusando e denunciando situações em que o indivíduo esteja correndo risco ou o exercício profissional esteja sendo vilipendiado.
Art. 4º O Psicólogo, para ingressar ou permanecer em uma organização, considerará a filosofia e os padrões nela vigentes e interromperá o contrato de trabalho sempre que as normas e costumes da instituição contrariem sua consciência profissional, bem como os princípios e regras deste Código.
Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1º e na alínea f do Art. 2º do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo, a utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável ou que constem na lista de Testes Psicológicos Não Avaliados no site do SATEPSI, salvo para os casos de pesquisa na forma da legislação vigente e de ensino com objetivo formativo e histórico na Psicologia.
 
2. A devolutiva no atendimento psicológico
A mãe de A., maior de idade, contratou um psicólogo para realização de orientação profissional de sua filha. Foi feita uma devolutiva verbal à filha, porém a mãe, ao solicitar que o psicólogo lhe emitisse um laudo, teve seu pedido negado pelo profissional. Apresentou denúncia junto a este Conselho de Psicologia por considerar que foi lesada, entendendo que este profissional não havia cumprido com seu papel.
R: Procedente.
O código de ética prevê como dever do psicólogo que a devolutiva seja também fornecida POR ESCRITO à pessoa atendida, caso esta venha a solicitar que seja feito dessa forma. Art. 1º - São deveres fundamentais dos psicólogos: h. Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho, no entanto, avaliar quais as informações que serão documentadas considerando: a situação específica, os objetivos propostos do trabalho para o qual foi contratado e a fundamentação teórica do seu trabalho
3. Os cuidados no atendimento psicológico voluntário
Uma frequentadora de instituição religiosa afirma ter sido vítima de calúnia por parte da psicóloga voluntária que forneceu a terceiros documento escrito a seu respeito, sem seu conhecimento e consentimento. A psicóloga alega que a frequentadora foi acompanhada por ela num trabalho grupal, com questões relativas à instabilidade, autoestima e angústia, contudo desligou-se abruptamente da instituição. Posteriormente, forneceu documento escrito a um advogado declarando a realização dos atendimentos, embora alegue que no exercício da profissão tenha atuado como cidadã. Justificou ter emitido a declaração como cidadã.
R: Procedente.
Art. 1º - são deveres fundamentais do psicólogo. Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.
Art. 2º - ao psicólogo é vedado: Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica.
Art. 9º - É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
De acorco com o caráter psicológico do trabalho, caberia à psicóloga realizá-lo de acordo com os ditames éticos da profissão, mesmo que de modo voluntário, tanto em relação ao próprio atendimento, quanto à elaboração, produção e guarda de qualquer tipo de documento. Objetivos, limites e finalidade do atendimento devem ser esclarecidos; documentos não podem ser emitidos sem que a solicitação tenha sido feita pela pessoa atendida e, para garantia do sigilo profissional, só podem ser entregues a esta.
 4 - A prioridade da convivência familiar
O genitor conta que a mãe de seu filho solicitou à psicóloga um parecer sobre a percepção da criança em relação ao pai e ao padrasto. A psicóloga elaborou o documento e desaconselho reaproximação entre pai e filho. Expôs os pontos positivos da relação entre a criança e o padrasto, mas apenas os negativos na relação com o pai. Expressou que a presença do pai seria negativa e geraria conflitos, sem fundamentação teórica para tal. Devido à recomendação, eles não se veem há anos. A psicóloga confirma que, a pedido da genitora, elaborou o parecer quanto aos vínculos familiares da criança. Não discorreu sobre a inclusão do pai, pois não estava relacionado com objetivo do trabalho. Considerou contraindicado o genitor interferir na fase que o filho atravessava, ou seja, o novo casamento da mãe, pois a aproximação geraria conflitos.
No documento produzido não existem resultados conclusivos, e sim uma ponderação do que observou no comportamento da criança, que estava em atendimento há bastante tempo. Não expôs a discussão teórica, pois entendeu que não contribuiria com a finalidade de responder ao pedido da genitora.
R: Procedente. 
Das responsabilidades gerais do psicólogo Art. 1º - São deveres fundamentais do Psicólogo: prestar serviços psicológicos em condições de trabalho eficiente, de acordo com os princípios e técnicas reconhecidas pela ciência, pela prática e pela ética profissional. Sabe-se que o Estatutoda Criança e do Adolescente, assegura o direito à convivência familiar. A presença de ambos os pais deve ser preservada na vida dos filhos, e o afastamento deve ocorrer somente em situação extrema, como última solução, após serem utilizados e esgotados outros recursos, o que não se observa no caso em tela.
4. O psicólogo, as convicções religiosas, o sigilo e o mapa astral
Uma adolescente, atendida em orientação vocacional, queixou-se de que o psicólogo influenciava pacientes a participar de cultos, relacionando acontecimentos à vontade de Deus, utilizava-se de mapa astral em suas orientações e trocava informações de diferentes pessoas de uma mesma família, entre elas. Em sua defesa, o Psicólogo negou ter abordado a questão religiosa e devassado o sigilo, destacando ser a inviolabilidade relativa por ser a atendida menor de idade. Afirmou utilizar-se somente de instrumentos científicos e eventualmente da técnica de mapa astral para melhor compreender os pacientes e abreviar os processos psicoterápicos. Foi constatado o uso de mapas astrológicos em sessões de orientação vocacional, como ferramenta complementar de análise. Houve transversalidade no atendimento a diversos membros da família, sem ser definida uma terapia familiar, mas sim atendimentos individuais, surgindo uma "brecha" para que informações de sessões privadas pudessem ser repassadas para fora do "setting" terapêutico.
R: Procedente.
Art. 1º São deveres fundamentais do Psicólogo: Prestar serviços psicológicos em condições de trabalho eficiente, de acordo com os princípios e técnicas reconhecidas pela ciência, pela prática e pela ética profissional. Art. 2º Ao Psicólogo é vedado: Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais ou religiosas, quando do exercício de suas funções profissionais. Do sigilo profissional Art. 21º O sigilo protegerá o atendimento em tudo aquilo que o Psicólogo ouve, vê ou de que tem conhecimento como decorrência do exercício da atividade profissional. Art. 26º O sigilo profissional protegerá o menor impúbere ou interdito, devendo ser comunicado aos responsáveis o estritamente necessário para promover medidas em seu benefício. A Astrologia não pode ser considerada prática complementar da Psicologia e nem um método científico compatível com a mesma. Deste modo, não pode ser utilizada direta ou indiretamente no decorrer de um processo ou tratamento psicológico. Teve conteúdo expostos no atendimento sobre diversos membros da família, sem ser definida uma terapia familiar, mas sim atendimentos individuais, tendo uma lacuna para que informações de sessões privadas pudessem ser repassadas para fora do cenário terapêutico, caracterizando quebra de sigilo profissional. O fato da pessoa atendida ser menor de idade não justifica repasse de informações sem a presença do interessado.

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