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UNIVERSIDADE TIRADENTES CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CLEZIO AUGUSTO SANTOS HUGO CARLOS BARRETO SANTOS JOSÉ DOUGLAS MATHEUS SOUZA ALVES JOSÉ LISSANDRO BORGES SILVA CÁLCULO ESTRUTURAL Aracaju 2020 CLEZIO AUGUSTO SANTOS HUGO CARLOS BARRETO SANTOS JOSÉ DOUGLAS MATHEUS SOUZA ALVES JOSÉ LISSANDRO BORGES SILVA CÁLCULO ESTRUTURAL Cálculo Estrutural, como pré- requisito para avaliação da primeira unidade da disciplina de Práticas de Engenharia Civil IV, do curso de Engenharia Civil, ministrado pelo Prof.º Diego Faro Alves. Aracaju 04/2020 Quadro 1: Dimensões dos Elementos ......................................................................................... 7 Quadro 2: Peso Específico .......................................................................................................... 7 Quadro 3: Coeficientes de Majoração ........................................................................................ 7 Quadro 4: Relação de cargas da laje de cobertura ...................................................................... 9 Quadro 5:Relação de cargas da laje dos pavimentos tipo ........................................................ 10 Quadro 6: Áreas de influência das vigas horizontais ............................................................... 16 Quadro 7: Áreas de influência das vigas verticais .................................................................... 17 Quadro 8: Cargas nas vigas de cobertura ................................................................................. 17 Quadro 9: Relação final de cargas das vigas horizontais do pavimento cobertura .................. 17 Quadro 10: Relação final de cargas das vigas horizontais do pavimento cobertura ................ 18 Quadro 11: Cargas nas vigas dos pavimento tipo..................................................................... 18 Quadro 12: Relação final de cargas das vigas horizontais dos pavimentos tipo ...................... 18 Quadro 13: Relação final de cargas das vigas verticais dos pavimentos tipo .......................... 18 Quadro 14: Relação de Esforços Solicitantes ........................................................................... 40 Quadro 15: Relação de Esforços Solicitantes ........................................................................... 41 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 6 2. PARÂMETROS INICIAIS .................................................................................. 7 3. DIMENSIONAMENTO DE LAJES ..................................................................... 9 3.1. Carregamentos .................................................................................................. 9 3.2. Áreas de Influência .......................................................................................... 10 3.2.1. Laje 1 .......................................................................................................... 10 3.2.2. Laje 2 .......................................................................................................... 11 3.2.3. Laje 3 .......................................................................................................... 12 3.2.4. Laje 4 .......................................................................................................... 13 3.2.5. Laje 5 .......................................................................................................... 14 3.2.6. Laje 6 .......................................................................................................... 15 4. DIMENSIONAMENTO DE VIGAS ................................................................... 16 4.1. Carregamentos ................................................................................................ 16 4.2. Análise Estrutural ............................................................................................ 19 4.2.1. Viga 1 ......................................................................................................... 19 4.2.2. Viga 2 ......................................................................................................... 20 4.2.3. Viga 3 ......................................................................................................... 21 4.2.4. Viga 4 ......................................................................................................... 22 4.2.5. Viga 5 ......................................................................................................... 23 4.2.6. Viga 6 ......................................................................................................... 24 4.2.7. Viga 7 ......................................................................................................... 25 4.3. Diagrama de Esforços Cortantes.................................................................... 26 4.3.1. Viga 1 ......................................................................................................... 26 4.3.2. Viga 2 ......................................................................................................... 27 4.3.3. Viga 3 ......................................................................................................... 28 4.3.4. Viga 4 ......................................................................................................... 29 4.3.5. Viga 5 ......................................................................................................... 30 4.3.6. Viga 6 ......................................................................................................... 31 4.3.7. Viga 7 ......................................................................................................... 32 4.4. Diagrama de Momentos Fletores .................................................................... 33 4.4.1. Viga 1 ......................................................................................................... 33 4.4.2. Viga 2 ......................................................................................................... 34 4.4.3. Viga 3 ......................................................................................................... 35 4.4.4. Viga 4 ......................................................................................................... 36 4.4.5. Viga 5 ......................................................................................................... 37 4.4.6. Viga 6 ......................................................................................................... 38 4.4.7. Viga 7 ......................................................................................................... 39 4.5. Esforços Internos ............................................................................................ 40 5. DIMENSIONAMENTO DE PILARES ............................................................... 41 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 42 6 1. INTRODUÇÃO O cálculo estrutural é de extrema importância para a construção civil, visto que o mesmo permite ao engenheiro executar os mais diversos serviços, completamente respaldado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. As normas definem os parâmetros e limites para que os elementos estruturais sejam feitos, consoando segurança, custo e execução. Dessa forma, o engenheiro que não seguir os padrões normativos, de imediato está cometendo um crime. O presente trabalho objetiva realizar o pré-dimensionamento dos elementos estruturais: lajes, vigas e pilares. A edificação em detalhe é uma mini biblioteca de bairro, com três pavimentos,sendo uma cobertura e mais dois pavimentos tipo padronizados. 7 2. PARÂMETROS INICIAIS A fim de iniciar o dimensionamento, é necessário definir alguns parâmetros iniciais. Sendo, as dimensões dos elementos estruturais o primeiro deles. Quadro 1: Dimensões dos Elementos Dimensões dos Elementos (cm) Espessura da Laje 10 Espessura do Contrapiso 5 Espessura do tijolo furado 9 Base da Viga 15 Altura da Viga 40 Altura de Parede de Cobertura 120 Altura de Parede do Tipo (cm) 280 Com relação aos elementos resistentes e componentes de carga, segue os respectivos pesos específicos. Quadro 2: Peso Específico Peso Específico (kN/m³) Concreto Armado 25 Argamassa (Cimento e Areia) 21 Tijolos Furados 13 E por último, os coeficientes de majoração, a fim de garantir segurança na estrutura devido a possíveis erros de execução. Quadro 3: Coeficientes de Majoração Coeficientes de Majoração Esforços 1,40 Resistência do Concreto 1,40 Resistência do Aço 1,15 A locação estrutural é detalhada no seguinte projeto. 8 9 3. DIMENSIONAMENTO DE LAJES 3.1. Carregamentos A carga da laje de cobertura é composta por: peso próprio, telhado em telha colonial, sobre carga de terraço sem acesso de pessoas e carga acidental. O peso próprio é definido alinhado a seguinte equação: 𝑔𝑝𝑝 = 𝛾𝑐 ∙ ℎ (1) Onde: 𝑔𝑝𝑝 é a carga de peso próprio da laje maciça (𝑘𝑁/𝑚 2); 𝛾𝑐 é o peso específico do concreto armado (𝑘𝑁/𝑚 3); ℎ é espessura da laje maciça (𝑚); A carga do telhado em telha colonial foi definida de acordo com Giugliani (2014). E para a sobre carga, utilizou-se a ABNT NBR 6120:1980, com especificação para terraços sem acesso de pessoas. A carga acidental é definida para um homem pesando cem quilos. Quadro 4: Relação de cargas da laje de cobertura Cargas Verticais - Laje de Cobertura (kN/m²) Peso Próprio 2,50 Telhado em Telha Colonial 1,20 Sobrecarga 2,00 Carga Acidental 1,00 Carga Vertical 6,70 A carga da laje dos pavimentos tipo são compostas por: peso próprio, contra piso, revestimento, sobrecarga de uma sala para guardar livros de uma biblioteca e carga acidental. O peso próprio é calculado da mesma forma das lajes de cobertura. O contra piso definido em cinco centímetros de espessura, também segue o mesmo raciocínio, tendo o valor do peso específico recolhido da ABNT NBR 6120:1980. A carga do revestimento, assim como o telhado, foi fornecido por Giugliani (2014). E para a sobre carga, utilizou-se a ABNT NBR 6120:1980, com especificação para uma sala destinada a guardar os livros de uma biblioteca. A carga acidental é definida para um homem pesando cem quilos. 10 Quadro 5:Relação de cargas da laje dos pavimentos tipo Cargas Verticais - Laje do Tipo (kN/m²) Peso Próprio 2,50 Contra piso 5cm 1,05 Revestimento 0,85 Sobrecarga 4,00 Carga Acidental 1,00 Carga Vertical 9,40 3.2. Áreas de Influência 3.2.1. Laje 1 11 3.2.2. Laje 2 12 3.2.3. Laje 3 13 3.2.4. Laje 4 14 3.2.5. Laje 5 15 3.2.6. Laje 6 16 4. DIMENSIONAMENTO DE VIGAS 4.1. Carregamentos A carga das vigas é composta por: peso próprio, a carga proveniente das lajes e a carga das paredes depositadas nela. Para as vigas de cobertura, utilizou-se uma parede de cento e vinte centímetros, para fechar o telhado embutido. No caso dos pavimentos tipo, preferiu-se uma parede de duzentos e oitenta centímetros. O peso próprio é definido de acordo com a equação: 𝑔𝑝𝑝 = 𝛾𝑐 ∙ 𝑏𝑣 ∙ ℎ𝑣 (2) Onde: 𝑔𝑝𝑝 é a carga de peso próprio da viga (𝑘𝑁/𝑚); 𝛾𝑐 é o peso específico do concreto armado (𝑘𝑁/𝑚 3); 𝑏 é a base da seção da viga (𝑚); ℎ é a altura da seção da viga (𝑚); A carga das lajes foi retirada de acordo com as respectivas áreas de influência de que cada viga recebeu. Quadro 6: Áreas de influência das vigas horizontais Vigas Horizontais Vão entre Pilares Comprimento (m) Área de Influência Inferior Área de Influência Superior Laje Área de Influência (m²) Laje Área de Influência (m²) 1 P1 - P2 3,63 1 2,30 1 P2 - P3 3,45 2 1,72 1 P3 - P4 2,94 3 1,58 2 P5 - P6 3,63 4 3,98 1 3,99 2 P6 - P7 3,45 5 2,96 2 2,96 2 P7 - P8 2,94 6 2,73 3 2,76 3 P9 - P10 3,63 4 2,30 3 P10 - P11 3,45 5 1,72 3 P11 - P12 2,94 6 1,58 17 Quadro 7: Áreas de influência das vigas verticais Vigas Verticais Vão entre Pilares Comprimento (m) Área de Influência Esquerda Área de Influência Direita Laje Área de Influência (m²) Laje Área de Influência (m²) 4 P1 - P5 4,40 1 3,41 4 P5 - P13 4,55 4 3,60 5 P2 - P6 4,40 1 5,91 2 5,24 5 P6 - P10 4,55 4 6,25 5 5,49 6 P3 - P7 4,40 2 5,24 3 5,46 6 P7 - P11 4,55 5 5,52 6 5,74 7 P4 - P8 4,40 3 3,15 7 P8 - P12 4,55 6 3,31 Para as paredes, o cálculo foi norteado pela seguinte equação: 𝑔𝑝𝑎𝑟 = 𝛾𝑡 ∙ 𝑒𝑡 ∙ ℎ𝑝𝑎𝑟 (3) Onde: 𝑔𝑝𝑎𝑟 é a carga de peso das paredes (𝑘𝑁/𝑚); 𝛾𝑡 é o peso específico das paredes (𝑘𝑁/𝑚 3); 𝑒𝑡 é a espessura da parede (𝑚); ℎ𝑝𝑎𝑟 é a altura da parede (𝑚); Quadro 8: Cargas nas vigas de cobertura Cargas Verticais - Vigas de Cobertura (kN/m) Peso Próprio 1,50 Parede 1,40 Por fim, para a cobertura, as cargas ficaram da seguinte forma: Quadro 9: Relação final de cargas das vigas horizontais do pavimento cobertura Vigas Horizontais Cargas da Cobertura (kN/m) Inferior Superior Paredes Σ Majorada 1 4,25 0,00 1,40 7,05 9,87 1 3,34 0,00 1,40 6,15 8,61 1 3,60 0,00 1,40 6,41 8,97 2 7,35 7,36 1,40 17,52 24,53 2 5,75 5,75 1,40 14,30 20,03 2 6,22 6,29 1,40 15,32 21,45 3 0,00 4,25 1,40 7,05 9,87 3 0,00 3,34 1,40 6,15 8,61 3 0,00 3,60 1,40 6,41 8,97 18 Quadro 10: Relação final de cargas das vigas horizontais do pavimento cobertura Vigas Verticais Cargas da Cobertura (kN/m) Esquerda Direita Paredes Σ Majorada 4 0,00 5,19 1,40 8,00 11,20 4 0,00 5,30 1,40 8,11 11,35 5 9,00 7,98 1,40 19,79 27,70 5 9,20 8,08 1,40 20,10 28,13 6 7,98 8,31 1,40 19,10 26,74 6 8,13 8,45 1,40 19,39 27,14 7 4,80 0,00 1,40 7,60 10,65 7 4,87 0,00 1,40 7,68 10,75 Para os pavimentos tipo, tem-se um valor diferente para as paredes, como mostra o quadro. Quadro 11: Cargas nas vigas dos pavimento tipo Cargas Verticais - Vigas do Tipo (kN/m) Peso Próprio 1,50 Parede 3,28 Quadro 12: Relação final de cargas das vigas horizontais dos pavimentos tipo Vigas Horizontais Cargas do Tipo (kN/m) Inferior Superior Paredes Σ Majorada 1 5,96 0,00 3,28 10,64 14,89 1 4,69 0,00 3,28 9,37 13,11 1 5,05 0,00 3,28 9,73 13,62 2 10,31 10,33 3,28 25,32 35,45 2 8,06 8,06 3,28 20,81 29,13 2 8,73 8,82 3,28 22,23 31,13 3 0,00 5,96 3,28 10,64 14,89 3 0,00 4,69 3,28 9,37 13,11 3 0,00 5,05 3,28 9,73 13,62 Quadro 13: Relação final de cargas das vigas verticais dos pavimentos tipo Vigas Verticais Cargas do Tipo (kN/m) Esquerda Direita Paredes Σ Majorada 4 0,00 7,29 3,28 11,97 16,75 4 0,00 7,44 3,28 12,12 16,96 5 12,63 11,19 3,28 28,50 39,90 5 12,91 11,34 3,28 28,93 40,51 6 11,19 11,66 3,28 27,54 38,55 6 11,40 11,86 3,28 27,94 39,12 7 6,73 0,00 3,28 11,41 15,97 7 6,84 0,00 3,28 11,52 16,13 19 4.2. Análise Estrutural Nessa parte, viu-se a necessidade de colocar as cargas encontradas no software livre Ftool 3.0, a fim de encontrar todos os esforços internos das vigas. 4.2.1. Viga 1 20 4.2.2. Viga 2 21 4.2.3. Viga 3 22 4.2.4. Viga 4 23 4.2.5. Viga 5 24 4.2.6. Viga 6 25 4.2.7. Viga 7 26 4.3. Diagrama de Esforços Cortantes 4.3.1. Viga 1 27 4.3.2. Viga 2 28 4.3.3. Viga 3 29 4.3.4. Viga 4 30 4.3.5. Viga 5 31 4.3.6. Viga 6 32 4.3.7. Viga 7 33 4.4.Diagrama de Momentos Fletores 4.4.1. Viga 1 34 4.4.2. Viga 2 35 4.4.3. Viga 3 36 4.4.4. Viga 4 37 4.4.5. Viga 5 38 4.4.6. Viga 6 39 4.4.7. Viga 7 40 4.5. Esforços Internos Os esforços solicitantes escolhidos são os valores máximos encontrados nos diagramas obtidos do software Ftool. Quadro 14: Relação de Esforços Solicitantes Vigas Maior Cortante (kN) Momentos Máximos (kN.m) Negativo Positivo 1 30,88 18,86 13,16 2 73,26 44,07 31,63 3 73,24 44,09 31,58 4 44,87 38,14 21,22 5 107,17 91,03 50,72 6 103,49 87,92 48,98 7 42,69 36,31 20,17 41 5. DIMENSIONAMENTO DE PILARES Para os pilares, os esforços solicitantes predominantes são: axial de compressão e o momento fletor. Quadro 15: Relação de Esforços Solicitantes Pilares Cargas Axiais das Vigas (kN) Carga Axial Total (kN) Momentos Fletores (kN.m) Horizontais Vereticais Eixo X Eixo Y 1 61,60 80,78 142,38 -5,40 -9,60 2 146,14 194,15 340,29 -18,86 -22,95 3 118,05 187,55 305,60 -12,16 -22,17 4 44,76 76,99 121,75 -3,16 -9,15 5 148,94 235,85 384,79 -6,91 -38,14 6 342,11 568,07 910,18 -44,07 -91,03 7 267,35 548,58 815,93 -27,10 -87,92 8 104,21 224,39 328,60 -7,42 36,31 9 123,72 86,03 209,75 -12,12 -10,63 10 306,74 207,41 514,15 -44,09 -25,49 11 272,85 200,24 473,09 -27,11 -24,61 12 102,93 81,71 184,64 -7,16 -10,10 42 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Até o presente momento do trabalho, apenas foi possível encontrar os esforços solicitantes. 43 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120:1980 Cargas para cálculo de estruturas de edificações. SISTEMAS ESTRUTURAIS II. Net, Aracaju, nov. 2020. Cargas Atuantes nas Estruturas – Pr. Eduardo Giugliani. Disponível em: < http://www.politecnica.pucrs.br/professores/giugliani/ARQUITETURA_- _Sistemas_Estruturais_II/02_Cargas_Atuantes_sobre_Estruturas_-_2a_parte.pdf> Acesso em: 20 mar. 2020
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