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9º ANO - 1º Trimestre

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APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
1 
1º TRIMESTRE/2020 – 9º ANO 
 
 
Esta apostila foi elaborada tomando por base o CREP – Currículo da Rede Estadual 
Paranaense para a disciplina de Educação Física, observando na sua essência tantos conteúdos como as 
áreas temáticas. Para o 1º trimestre do 9º ano a organização se dará desta maneira: 
 
CREP 1º TRIMESTRE AVALIAÇÃO 
UNIDADE 
TEMATICA 
1 
(Brincadeiras e Jogos) Jogos 
cooperativos: Jogos semi cooperativos, 
Jogos cooperativos sem perdedores, Jogos 
de resultado coletivo, Jogos de Inversão 
(Rodízio, Inversão do goleador, Inversão do 
placar e Inversão total), Jogos de Quebra-
gelo e Integração, Jogos de Toque e 
Confiança, Jogos de Criatividade e sintonia, 
Jogos de Fechamento. 
01 
Leitura, Interpretação e 
questionario 
UNIDADE 
TEMATICA 
2 
 
(Danças) Danças de salão: Valsa, Polca, 
Merengue, Forró, Vanerão, Vanera, Samba 
de Gafieira, Samba Rock, Soltinho, Xote, 
Bolero, Salsa, Cumbia, Rumba, Cha- cha-
chá,Swing, Tango, Milonga, Country casal, 
Foxtrot, Pasodoble, Zouk, Kizomba. 
02 
Avaliaçao Objetiva baseada 
na Prova Paraná (2019-
2020) 
 
Alguns apontamentos precisam ser feitos para implementação das ações pedagógicas e 
efetividade do conteúdo prático na abordagem com os alunos: 
❖ circunstancias locais (aproximação da realidade); 
❖ infraestrutura; 
❖ equipamentos; 
❖ materiais esportivos entre outros; 
 
Diante disto a vivência pratica será oportunizada de acordo observando com esmero cada 
conteúdo e sua real possibilidade na comunidade escolar, porem de forma a atingir a plenitude será 
discutido e cada item destacado na tabela para este trimestre. 
 
 
 
 
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
2 
UNIDADE TEMATICA: BRINCADEIRAS E JOGOS 
 
 
(Brincadeiras e Jogos) Jogos cooperativos: Jogos semi cooperativos, Jogos cooperativos sem 
perdedores, Jogos de resultado coletivo, Jogos de Inversão (Rodízio, Inversão do goleador, Inversão 
do placar e Inversão total), Jogos de Quebra-gelo e Integração, Jogos de Toque e Confiança, Jogos 
de Criatividade e sintonia, Jogos de Fechamento. 
 
 
JOGOS COOPERATIVOS 
 
 
Escolhemos o tema jogos cooperativos por percebemos neles a possibilidade real da 
inclusão de todos. 
Fazendo uma relação com a disciplina educação inclusiva, acreditamos que tais 
atividades proporcionam a união de um determinado grupo mesmo quando há diferenças significativas 
entre seus integrantes. 
Estas brincadeiras também dão a chance de momentos prazerosos de aprendizagem,sem 
perdedores ou competições. 
Muitos indivíduos que se esquivam de determinadas práticas por não se sentirem à 
vontade competindo são membros extremamente participativos nesta situações diversas. 
Além da questão da inclusão e do desenvolvimento cognitivo há também a questão social 
que tais jogos trabalham, tornando quem os pratica cidadãos mais participativos. 
Os Jogos Cooperativos surgiram, da reflexão do quanto a cultura ocidental principalmente, 
valoriza excessivamente o individualismo e a competição. 
Na verdade, os Jogos Cooperativos, não são novidades, segundo Terry Orlick 
"começaram a milhares de anos atrás, quando membros das comunidades tribais se uniram para celebrar 
a vida". Segundo Fábio Brotto, "alguns povos ancestrais, como os Inut(Alasca), Aborígenes(Austrália), 
Tasaday(África), Arapesh(nova Guiné), os índios norte americanos, brasileiros, entre outros, ainda 
praticam a vida cooperativamente através da dança, do jogo e outros rituais. Portanto, os Jogos 
Cooperativos, sempre existiram consciente ou inconscientemente." Sua sistemização, ocorreu a partir de 
vivências e experiências, na década de 50 nos Estados Unidos, através do trabalho pioneiro de Ted Lentz. 
Desde então, estudos e programas expandiram-se para muitos países principalmente Canadá, Venezuela, 
Escócia e Austrália. Hoje, sabe-se de muitos outros que desenvolvem trabalhos com os Jogos 
Cooperativos de forma profunda e cada vez mais ampla. 
Segundo Terry Orlick, "a diferença principal entre Jogos Cooperativos e competitivos é 
que nos Jogos Cooperativos todo mundo coopera e todos ganham, pois tais jogos eliminam o medo e o 
sentimento de fracasso. Eles também reforçam a confiança em si mesmo, como uma pessoa digna e de 
valor." 
Inicialmente, esses jogos tiveram maior repercussão dentro de programas de Graduação 
e Pós graduação em Educação Física, atualmente, experimenta-se essa proposta em diversas áreas; 
como no esporte em geral, em Pedagogia, Administração de Empresas, Psicologia, Filosofia, Movimentos 
Comunitários, ONGS, Saúde, Desenvolvimento do Potencial Humano e tantas outras, sendo 
desenvolvidos com pessoas e grupos muito diversificados e de todas as idades. Em 2000 iniciou-se no 
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
3 
Brasil na cidade de Santos –SP, o curso de Pós Graduação em Jogos Cooperativos o qual hoje está em 
sua segunda turma. 
Em seu livro, ‘Vencendo a Competição’ - Orlick, classifica o Jogo Cooperativo em 
categorias, onde pratica-se a cooperação em todas elas, porém em diferentes graus. Dentro dessa ótica 
teríamos: 
O Jogo Cooperativo sem perdedores, Jogos de resultado Coletivo, Jogo de inversão, 
Jogos Semicooperativos*. 
 
❖ Jogos Cooperativos sem perdedores: Nesses jogos normalmente não se tem perdedores, todas as 
pessoas jogam juntas para superar um desafio comum; 
❖ Jogos Cooperativos de Resultado Coletivo: São formadas duas ou mais equipes que incorporam o 
conceito de trabalho coletivo por um objetivo ou resultado comum à todos, sem que haja competição 
entre os times que necessitam de alto grau de cooperação entre si, assim como, cooperar 
coletivamente com os outros times para alcançar a meta 
❖ Jogo de Inversão: Esses jogos quebram o padrão de times fixos e consequentemente mexem com 
a questão: Quem venceu? Trazem o prazer pelo jogo e não pela vitória. Existem vários tipos de 
inversão o dependendo do tipo de jogo e das regras. Por exemplo: 
- Rodízio: Os jogadores trocam de times em determinados momentos, no final do lance, do saque 
ou arremesso, por exemplo. 
- Inversão do "Goleador": Quem faz ponto muda de time. 
- Inversão do placar: Os pontos são marcados para o outro time. 
- Inversão Total: Tanto quem faz ponto quanto os pontos passam para o outro time. 
 
David Earl Plats, classifica os Jogos Cooperativos quanto a sua finalidade como 
instrumento de aprendizagem, integração e visão sistêmica. Sendo assim teríamos os Jogos de Quebra-
gelo e Integração, os Jogos de Toque e Confiança, os Jogos de Criatividade, Sintonia e Meditação e os 
Jogos de Fechamento. Vamos à eles: 
 
▪ Jogos de Quebra-gelo e Integração: São jogos de abertura, nomes, ação, folia, musicais e com 
dança. São jogos curtos e com altas doses de ação e gasto de energia. Servem para unir o grupo 
desde o início da sessão, ajudando os participantes a memorizar o nome de cada um, começar um 
contato e se descontraírem. Os jogadores se soltam, aquecem, descarregam as tensões físicas e 
superam reservas pessoais. Devem ser usados nas primeiras fases de desenvolvimento do grupo, 
no início de cada reunião, após intervalos e todas as vezes que o focalizador sentir que a energia e 
motivação da equipe estão diminuindo. 
▪ Jogos de Toque e Confiança: Depois que o gelo foi quebrado, o objetivo do treinamento ou vivência 
pode começar a ser gradualmente trabalhado. Estes jogos ajudam os participantes a observar como 
lidam com a confiança em suas vidas. Conforme as pessoas forem se abrindo podemos passar aos 
exercícios de toque. Os jogos de toque e confiança devem ser utilizados com bastante cuidado, o 
focalizador deve estar atento ao momento do grupo e às reações de cada participante, 
assegurando-se de que o momento é este, pois eles podem disparar processos psicológicos 
internos. 
▪ Jogos de Criatividade, Sintonia e Meditação: São jogos que estimulam a expressão da imaginação, 
intuição e criatividade. Nestes jogos os participantespodem se autoperceber e mostrar abertamente 
aos outros o que descobriram acerca de si mesmos e do grupo. Os participantes também fazem 
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
4 
contato com seu próprio interior e com o grupo, percebendo o "maior" em todos os níveis. Neste 
momento o grupo já está completamente integrado, traballhando junto e com plenas condições de 
aprofundar e introjetar o que foi visto até agora. 
▪ Jogos de Fechamento: Estes jogos servem para dar às pessoas a chance de se posicionarem em 
relação ao grupo e a si mesmas, transferindo o que fizeram no treinamento ou vivência para o seu 
dia-a-dia. 
 
JOGOS SEMICOOPERATIVOS 
 
Jogos semi-cooperativos, onde um grupo continua jogando contra o outro, mas a 
importância do resultado é diminuída, o jogo se torna envolvente e é prazeroso para os participantes, 
nesse jogo todos têm as mesmas oportunidades (ORLICK, 1989). 
Jogos indicados para iniciar a aplicação dos Jogos Cooperativos, especialmente num 
contexto de aprendizagem esportiva. Basicamente, são jogos com estruturas competitivas que contêm 
elementos de cooperação, favorecendo a diminuição gradativa da competição. Dentre estes elementos, 
podemos citar: 
✓ Todos jogam: Todos que querem jogar e recebem o mesmo tempo de jogo; 
✓ Todos tocam/Todos passam:A bola deve ser passada entre todos os jogadores 
do time, para que seja validado o ponto; 
✓ Todos marcam ponto: 
✓ Para que um time vença, é preciso que todos os jogadores tenham feito pelo 
menos um ponto. Dependendo do grau de habilidade do grupo, podemos 
considerar as tentativas que resultaram em bola na trave, aro da tabela ou um 
saque correto; 
✓ Todas as posições: Todos os jogadores passam pelas diferentes posições no 
jogo. 
✓ Passe misto: A bola deve ser passada, alternadamente, entre meninos e meninas; 
✓ Resultado misto: Os pontos são convertidos, ora por menino, ora por menina. 
. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PARANÁ. SEED – Secretaria da Educação e do Esporte. CREP – Currículo da Rede Estadual 
Paranaense para a disciplina de Educação Física. Curitiba: 2020. 
PARANÁ. SEED – Secretaria da Educação e do Esporte. Diretrizes curriculares da educação básica – 
Educação Física. Curitiba: 2008. 
PARANÁ. SEED – Secretaria da Educação e do Esporte. Referencial Curricular do Paraná: princípios, 
direitos e orientações. Curitiba: 2018. 
 
OBSERVAÇOES: os conteúdos foram levantados e sistematizados através do dominio público da internet, artigos, livros, entre 
outros e também estão presentes na pagina http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/ (a pagina possui inumeros links que 
contribuiram para elboração desta apostila) 
 
 
 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
5 
UNIDADE TEMATICA: DANÇAS 
 
 
(Danças) Danças de salão: Valsa, Polca, Merengue, Forró, Vanerão, Vanera, Samba de Gafieira, 
Samba Rock, Soltinho, Xote, Bolero, Salsa, Cumbia, Rumba, Cha- cha-chá,Swing, Tango, Milonga, 
Country casal, Foxtrot, Pasodoble, Zouk, Kizomba. 
 
 
A expressão dança de salão refere-se a diversos tipos de danças em casal, que são 
executadas em salões com práticas técnicas e artísticas. As danças de salão são consideradas uma forma 
de entretenimento e de integração social, bem como uma forma de atividade física. 
As danças de salão podem ser caracterizadas de várias formas. Algumas são dançadas 
predominantemente no mesmo lugar do salão (como o Forró de salão) enquanto outras são dançadas com 
deslocamento pelo salão (como no Samba, no Bolero e no Tango). O deslocamento é chamado de ronda e 
ocorre circulando o salão no sentido anti-horário. Outra forma de rotular as danças é pela forma mais 
comum de conexão (condução). Na condução pelos braços (Ex: Forró moderno, Salsa, Bachata), as figuras 
são feitas puxando, empurrando e levantando os braços. Na condução pelo tronco (Ex: Samba, Bolero, 
Tango), os braços acompanham a virada do tronco exigindo uma conexão maior entre o casal. 
 
VALSA 
A primeira dança de salão oficial – a Valsa – e a primeira que qualquer aspirante a 
bailarino aprende, foi apresentada ao mundo em Viena, Áustria, no ano 1776. Curiosamente, uma das 
danças mais elegantes de todos os tempos teve a sua origem nos dançares tradicionais dos camponeses 
austríacos! 
 
O primeiro passo 
Com algumas adaptações, o folclore camponês tão popular na Áustria e no sul da 
Alemanha, entra pelos salões de dança como um furação e é imediatamente aceite pela alta sociedade 
vienense. A Valsa e o seu sucesso seguiram para França (só em Paris chegaram a existir 700 salões de 
dança!) e depois para Espanha e Portugal. Os portugueses, por sua vez, levaram a Valsa na bagagem da 
sua corte, quando embarcaram no Brasil em 1808. E assim correu mundo, sendo apresentada aos 
americanos, em Boston, no ano 1834… onde não foi tão bem recebida. 
Ao contrário das danças existentes até então – onde o par dançava separado ou com os 
braços esticados e as mãos pousadas nos ombros um dos outros – a Valsa implicava um contacto físico 
muito próximo e, por incrível que pareça, foi desde logo baptizada de “dança proibida” e apontada como 
uma dança vulgar, ou seja, um autêntico pecado! Este sentimento era ainda partilhado pelo povo inglês, 
na Europa, onde a aceitação da Valsa foi igualmente lenta. 
Por outro lado, a intimidade da Valsa era algo que agradava a muitas pessoas, 
principalmente aos jovens e, como o “fruto proibido é sempre o mais apetecido”, não houve resistência 
suficientemente forte para extinguir a dança. Aliás, a sua popularidade e aceitação continuou a crescer ao 
longo de todo o século XIX por dois motivos: os seus passos básicos eram fáceis de aprender e, segundo 
escreveu José Ramos Tinhorão, um estudioso da valsa, os salões de dança eram dos "únicos espaços 
públicos de aproximação, que a época oferecia a namorados e amantes”. 
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
6 
Em meados do século XIX, a Valsa estava simplesmente na moda e praticava-se em todo 
o mundo, sem excepção! A título de curiosidade, a Valsa acabou por ser destronada e o rótulo de “dança 
proibida” foi atribuído ao sensual Tango. 
Apesar da popularidade inicial da Valsa ter sido confrontada com alguma resistência, a 
mais conhecida dança de salão de sempre sobreviveu a todas as críticas, mostrando o seu valor nas 
melhores pistas do mundo. Com o passar dos anos, serviu de base para a criação de outras danças, 
igualmente populares, e tem ainda diversas variações. 
• Vienesa – a pioneira, dança-se a um ritmo bastante rápido. 
• Moderna ou Inglesa – uma derivação da Valsa Vienesa, dança-se a um ritmo mais lento. 
• Internacional Standard – o par mantém sempre a “posição fechada”, normalmente é apenas 
dançada em competições internacionais. 
• Estilo Americano – incorpora vários movimentos onde o par deixa praticamente de ter contacto um 
com o outro. 
• Peruana – muito semelhante à Valsa Moderna, difere na música, que é fortemente influenciada por 
sons latinos e espanhóis. 
• Venezuelana – os venezuelanos incluíram novos passos e a sua própria música à Valsa clássica. 
• “Cross Step” – tal como o próprio nome indica, esta Valsa inclui um passo especial, que é cruzado. 
 
A valsa também é uma música! 
Sem a música, a dança não é nada e talvez uma boa parte do sucesso da Valsa é que 
ela também tem a sua própria música! Johann Strauss e Franz Lanner (ambos austríacos) foram, sem 
dúvida, os compositores que mais se dedicaram ao estilo, por volta de 1830, tendo sido também os 
responsáveis pela melodia mais rápida que acompanhava a Valsa Vienesa. Porém, não são de descurar 
nomes como Beethoven, Chopin, Brahms e Ravel que, no seu tempo e dentro da sua genialidade, 
reinterpretaram a clássica valsa. Enquanto música, a valsa seduz pela sua melodia graciosa e sinfónica, e 
para a qual contribuem instrumentos como o piano, o violino e o baixo. 
 
Para a pista… 
A palavra “valsa” deriva do alemão “Walzen”, que significa “girar”ou “deslizar”… nada 
mais apropriado, tendo em conta que esta é uma dança que incorpora um padrão básico de movimentos 
– passo-passo-espera – e o resultado é um par de bailarinos elegantes, a deslizar energicamente pelo 
salão. São as ondulações graciosas, as mudanças rápidas na velocidade do corpo e as elevações nas 
pontas de ambos os pés, que fazem da Valsa única. Parece difícil? Na realidade não é, porque a Valsa é 
uma coreografia relativamente simples, baseada num esquema em diagonal, com um ritmo básico, 
repetitivo e de fácil memorização, que se traduzem em movimentos leves e suaves, executados na pista 
sempre no sentido contrário dos ponteiros do relógio. 
 
POLCA 
Polca é uma divertida dança de casal originária de danças folclóricas do leste europeu. 
Fora da Europa, geralmente, é dançada nas comunidades de imigrantes ou em bailes com danças 
temáticas. Além disso, muitas famílias descendentes do leste europeu dançam a polca nas suas festas de 
casamento. A polca é uma dança rápida, empolgante e divertida. 
 
 
 
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
7 
MERENGUE 
Essa é uma dança que surgiu na República Dominicana e também criou raízes em países 
como Porto Rico, Haiti, Venezuela e Colômbia. Utiliza instrumentos musicais como os saxofones, 
acordeão, trompeta e teclado. Praticada por casais, a dança conta com passos rápidos e simples. Ou seja, 
um dos pés marca o tempo da dança e o outro segue a coreografia. Já os membros superiores não se 
movimentam muito deixando o ritmo apenas para as pernas e os pés. 
 
FORRÓ 
O nome forró deriva da palavra 'forrobodó' e já era dançada ainda no século XIX nas 
cidades nordestinas. Sofreu grande influência dos africanos e europeus. É uma dança típica realizada 
entre casais que executam várias evoluções durante os passos. Na década de 80, surgiu um tipo de forró 
que utilizava instrumentos musicais eletrônicos e atraíram um público mais diversificado para esse estilo. 
Um dos passos mais básicos do forró, é o que o homem abraça sua parceira colocando 
uma de suas mãos na cintura dela e segurando a outra mão um pouco acima da cintura dos dois. Enquanto 
isso, a mão dela se posiciona nas costas do parceiro e seu rosto também se aproxima. Posteriormente, 
são dados dois passos com o pé esquerdo para o lado esquerdo e depois repetir o gesto para o lado direito. 
O casal deve girar pelo salão repetindo esses passos. 
 
VANERA/VANERINNHA/VANERÃO 
É um estilo de dança típica do Rio Grande do Sul, e também muito presente na tradição 
do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Assim como a vanera e a vanerinha, nasceu 
de origem alemã e se desenvolveu no Sul do Brasil. Seu ritmo foi influenciado pela habanera, originada 
em Havana, Cuba, da mesma forma que vários outros encontrados nos países hispano-americanos, como 
o tango, o samba canção e o maxixe. 
De acordo com o andamento da música, têm-se as variantes vanerinha, para ritmo 
lento, vanera, para ritmo moderado, e vanerão, para ritmo mais rápido. 
Ao lado do xote, do bugio e do fandango, tornou-se uma das danças mais populares do 
Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. 
Foi levada também a Mato Grosso do Sul e Mato Grosso pelos gaúchos que para lá 
partiram em busca de novas fronteiras agrícolas no século XX. Hoje pode-se encontrar grupos famosos 
responsáveis pelo ritmo na região centro-oeste. 
O vanerão também conhecido como limpa-banco, tendo o andamento mais rápido do que 
a vanera, prestando-se ao virtuosísmo do gaiteiro de gaita piano ou botonera (voz trocada), sendo assim 
muitas vezes um tema instrumental. Quanto à forma musical, o vanerão pode ser construído em três partes 
(rondó), utilizado em ritmos tradicionais brasileiros como o choro e a valsa. Quando cantado, dependendo 
do andamento e da divisão rítmica da melodia, exige boa e rápida dicção por parte dos intérpretes. O 
Vanerão com sua vivacidade exige bastante energia, tanto dos músicos, como dos bailadores. Os passos 
do Vaneirão devem ser executados em quatro movimentos: dois passos para a esquerda e dois para 
direita. Na dança as pessoas usam roupas originárias da Europa e Oriente Médio. 
 
SAMBA DE GAFIEIRA 
Essa dança é uma herança do maxixe e começou a ser praticada a partir do século XX. 
O nome vem da palavra francesa 'gaffe' (gafe). É sempre o homem que conduz a mulher e ele executa 
gestos de proteção, ritmo e elegância. É acompanhada por instrumentos como o violão, o cavaquinho, 
percussão, choro e clarineta. 
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
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SAMBA ROCK 
É um tipo de dança que surgiu da criatividade dos frequentadores dos bailes - em casas 
de família e salões da periferia de São Paulo - no final da década de 1950 e começo da década de 1960, 
mesclando os movimentos do rockabilly com o gingado brasileiro de se dançar samba . Nasceu ao som 
dos primeiros DJs e, depois, das equipes de som. 
A forma de se dançar samba-rock foi sendo aprimorada com os festivais de dança, onde 
os dançarinos disputavam entre si para ver quem era o melhor. As disputas entre os dançarinos de samba-
rock seguiam os mesmo moldes do filme "Embalos de Sábado à Noite", onde havia o júri técnico formado 
por aqueles que se julgavam ser os melhores dançarinos da época. Eles julgavam a parte técnica da dança: 
tempo contra tempo, erros, passos inéditos, quantidades de passos, qualidade dos passos e dificuldades 
dos passos. Em alguns festivais, havia, também, o chamado júri popular: se escolhiam alguns 
frequentadores destes bailes para, junto com o júri técnico, escolher os melhores em uma escala de um a 
dez ou de dez a cem. Lembrando que as regras e o formato destes festivais variavam de bairro para bairro 
ou mesmo de vila para vila. 
É também um gênero musical, embora isso ainda suscite algumas discussões. Na 
primeira metade da década de 1970, esse tipo de música foi chamado por diversos 
nomes: sambalanço, swing, rock samba e, finalmente, samba-rock. Em 1978, foi lançada a primeira 
coletânea contendo músicas tocadas nos bailes de samba-rock. Ela se chamava "Samba Rock - o Som 
dos Blacks" e deu início a uma nova era. Continha vários sucessos de bailes da época facilitando o acesso 
a essas músicas, que até então eram músicas fora de catálogo e difíceis de se encontrar. O surgimento 
das coletâneas acabou ajudando a difundir o samba-rock ainda mais. 
 
SOLTINHO 
O soltinho é comparado a danças que surgiram nos Estados Unidos, mas ele possui 
passos básicos tanto para a direita como para a esquerda. Além disso, não há uma música específica para 
ele e sim canções que se encaixam perfeitamente para dançar soltinho. No Brasil, começou a ser mais 
praticado a partir da década de 80. 
 
XOTE 
É uma cadência musical que tem como ancestral uma dança de salão portuguesa. Este 
ritmo nasce, porém, na Alemanha, originalmente intitulado Schottisch, termo alemão que traduzido tem o 
sentido de ‘escocesa’, embora não guarde nenhuma relação com a Escócia. Ao criarem esta expressão, 
os alemães se referiam à polca escocesa, da maneira como era vista por este povo. 
Esta dança parece ter desembarcado em solo brasileiro em 1851, na bagagem de José 
Maria Toussaint. A princípio ela era difundida entre os aristocratas que viviam durante o Segundo Reinado. 
Mas logo os escravos se afeiçoaram a este ritmo, observando a coreografia e adaptando-a aos seus 
próprios gingados. 
Não demorou muito para que o Schottisch se transformasse no ‘xótis’ e depois no ‘xote’. 
Assim que os negros instituíram a Irmandade de São Benedito, este bailado tornou-se símbolo dos 
Bragantinos. 
O xote foi aos poucos se distanciando dos elementos originais do Schottisch, pois os 
antigos escravos imprimiram a esta dança sua flexibilidade sem igual, seus giros e movimentos corporais, 
que conferem aos que o dançam uma maior vivacidade. 
Atualmente este ritmo se tornou mais adaptável e é, assim, localizado tanto nos forrós 
que grassam no Nordeste brasileiro, quanto na região Sul, constituindoo xote gaúcho. Ele também se 
APOSTILA CREP: EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO: 1º TRIMESTRE/2020 
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encontra mesclado a outros ritmos da América Latina, como a salsa, a rumba e o mambo, e é uma das 
cadências mais executadas e dançadas no Brasil. 
As mulheres normalmente trajam saias amplas ou vestidos com a cintura franzida. Os 
homens optam pelas calças tradicionais ou de jeans, acompanhadas por camisas de manga comprida, 
bem coloridas e estampadas. As músicas são tocadas em rabecas ou violas, junto com o pandeiro e o 
triângulo, e vocalizadas por uma banda. 
Imortalizado pelo compositor Luiz Gonzaga, o xote nordestino tem uma cadência binária 
ou quaternária, tocada em marcha rápida. Nas tradicionais festas juninas, porém, este ritmo soa de forma 
mais lenta. É possível encontrar várias maneiras de dançar esta sonoridade. Há o xote de duas damas, 
que mais se aproxima do estilo alemão, no qual o trabalhador rural dança com duas prendas ou damas. 
No xote carreirinha os casais correm no mesmo rumo. Esta dança é semelhante à que os 
alemães conhecem como ritsch-polka. Ela é muito comum no Rio Grande do Sul. O xote inglês foi muito 
difundido no fim do século XIX, inspirado pela predominância da Inglaterra no Brasil neste período. 
Dominou as cidades, tocado ao piano, para depois atingir o interior, aí praticado na gaita. 
O xote de sete voltas exige que o casal dê sete voltas pelo salão, bailando primeiro em 
uma direção, depois em outra contrária. No xote do Chico Sapateado os bailarinos alternam movimentos 
da polca, abraçados pela cintura, com voltas e sapateados, durante os quais eles se tocam através das 
pontas dos dedos da mão direita. 
 
BOLERO 
Esse tipo de dança surgiu na Europa e chegou a Cuba ainda no século XIX. A base desse 
ritmo é o dois pra lá, dois pra cá; porém, ocorrem também os giros, as caminhadas e evoluções durante o 
bolero. O nome da dança é explicado por causa dos vestidos usados por algumas bailarinas. As peças 
continham bolas (chamadas de boleiras). 
 
SALSA 
A salsa é uma dança que surgiu em Cuba e fez sucesso após outras danças latinas como 
o Cha Cha Cha, a Rumba e o Mambo. Porém, essa dança ganhou mais notoriedade por meio das obras 
dos porto-riquenhos Irmãos Lebron. Por onde passou, a salsa foi agregando valores de países como 
Venezuela, Brasil, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos e República Dominicana. Dançada em pares, ela 
usa as batidas do ritmo da salsa e muitos rodopios. É uma dança sensual que permite que os bailarinos 
abusem da movimentação do corpo. 
 
CUMBIA 
É a música típica nacional da Colômbia. De início, surgiu na região norte do país, na zona 
rural e somente depois chegou nas grandes cidades. O ritmo se disseminou por todos ou quase todos os 
países falantes do castelhano na América Latina e, atualmente, é considerado um dos ritmos musicais 
mais populares na Argentina e no México. A cúmbia é um estilo de música tradicional da Colômbia, e uma 
dança popular de distintos países latino-americanos. 
 
RUMBA 
É uma das danças de salão com estilo mais lento, surgiu por meio dos ritmos africanos e 
chegou a Cuba após a chegada dos espanhóis. E, em 1925, foi banida do país, pois foi considerada 
inapropriada para os costumes da época. Entretanto, a rumba conseguiu sobreviver a todas as objeções. 
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Os passos são simples e a mulher utiliza a coreografia para seduzir o homem. Eles estabelecem um jogo 
na pista de dança. São movimentos agressivos, insistentes e românticos. Além disso, há um extenso 
trabalho com os pés e a utilização de instrumentos musicais como tambores, percussão e maracas. 
 
CHA- CHA-CHÁ 
É uma dança que surgiu em Cuba, durante os anos 50 e pode ser dançada em pares ou 
por qualquer pessoa. É um tipo de dança de salão dinâmica e divertida. Conta com três passos rápidos, 
chamados de chassé, e outros dois mais lentos. Quando os dançarinos executavam os passos mais 
rápidos, o som ouvido era parecido com cha, cha,cha, por isso o nome dessa dança. O casal não precisa 
ficar tão próximo durante a execução e a mulher coloca a mão sobre o ombro do seu parceiro enquanto 
ele realiza o mesmo procedimento. O pé deve permanecer sempre em contato com o chão e o peso da 
pessoa vai sendo direcionado para cada um deles. 
 
SWING 
É a designação comum a um grupo de estilos de dança típicos dos Estados Unidos, que 
se desenvolveram a partir do jazz nas décadas de 1920 e 1950, com as origens de cada dança 
antecedendo a popular "era do swing". A mais conhecida destas danças é o Lindy Hop, uma dança popular 
que se originou no Harlem, em 1927, e ainda é dançado até os dias de hoje. Enquanto a maioria dos tipos 
de swing originou-se em comunidades afro-americanas, algumas, como o Foxtrot e Balboa, 
desenvolveram-se em comunidades brancas. Swing nem sempre foi o termo geral . Historicamente, o 
swing foi um termo aplicado sem conexão com a época do swing, ou a sua música relacionada. 
 
TANGO 
O tango surgiu nos bairros mais humildes da Argentina e se tornou uma das danças mais 
admiradas no mundo. Assim como a valsa, o casal de dançarinos dançam bem próximos e pode-se 
improvisar mais do que as outras modalidades. Apesar do surgimento no país portenho, o tango argentino 
sofreu influências de países como Itália, França e Espanha. Uma das origens é que a dança e a música 
do tango estão ligadas aos homens argentinos, que faziam filas nos bordéis e, para que não ficassem 
esperando tanto, os donos desses estabelecimentos contratavam músicos de tango. 
No início do século XX, a dança chegou a Europa. Atualmente, a dança é dividida de três 
formas: o estilo argentino, o americano e o internacional. O ombro esquerdo conduz o casal que deve 
manter seu corpo inclinado. São basicamente oito passos principais que são realizados com movimentos 
cheios de intensidade e dramaticidade. Os dançarinos devem manter a proximidade e o olhar intenso. 
 
MILONGA 
"Dança urbana de Buenos Aires, da mesma geração do Tango, mas com melodia e ritmo 
brejeiro. O sentido do termo provém da língua “Bunda” da República dos Camarões, (Melunga = palavra, 
o plural é Milonga)”. 
Descende da Habanera Cubana e o Lundu Africano. No vocabulário africano milonga quer 
dizer palavra, tem passagem pela Europa de onde adquiriu fortes traços da influência negro e hispânica, 
Sua pátria contudo é o pampa Riograndense, Uruguaio e Argentino, indícios apontam para o surgimento 
na Argentina por volta de 1865/1870. 
Onde junto com o Tango de Gardel, tomaram conotações de danças populares 
argentinas, na Argentina o local onde as pessoas vão dançar tango, o salão de bailes, é chamado de 
milonga, neste mesmo local são dançados ambos os ritmos, a milonga Argentina, herda do tango a 
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estrutura de seus passos e figuras, no tango o passo básico de 8 tempos, a milonga abrevia em 6 porém 
a estrutura é muito idêntica, e aos ouvidos de um leigo é quase impercebível a diferença entre os dois 
ritmos, contudo a diferença se dá na milonga ser mais rápida e compassada em quanto o tango é mais 
dançado através de estímulos. 
O Rio Grande do Sul adotou esta dança e deu conotações Riograndenses a esta dança 
aonde a proximidade com a vaneira, originou a milonga dançada nos fandangos gaúchos, que difere da 
milonga Argentina, a milonga gaúcha é uma dança calma que por ter muitas influências do tango, possui 
giros lentos entre outros cortantes, lembrando os ganchos e sacadas do tango, todos estes enfeites são 
criados pela habilidade dos bailarinos. Em 1968 o conjunto Farroupilha gravou pela primeira vez uma 
milonga no RS, “A Milonga do Bem Querer”. 
Coreografia dos passos: para o peão, uso do compasso binário para a esquerda e o 
compasso único para a direita e para a prenda, uso do compasso binário para a direita e o compasso único 
para a esquerda. 
 
COUNTRY CASAL (não disponível) 
 
FOXTROT 
O foxtrote (foxtrot ou fox-trot em inglês) é uma dança desalão caracterizada por 
movimentos longos e contínuos, cuja direção segue o sentido anti-horário, em andamento suave e 
progressivo. 
Dança-se para música executada pelas grandes bandas de jazz – as big 
bands (geralmente com acompanhamento vocal) – com sensação de elegância e sofisticação. 
Visualmente, a dança assemelha-se à valsa, embora o ritmo seja quaternário (em vez do ritmo ternário da 
valsa). 
Desenvolvido logo após a Primeira Guerra Mundial, o foxtrote atingiu o auge de 
popularidade na década de 30, e continua praticada até hoje. 
A origem exata do nome da dança é desconhecida. Uma hipótese afirma que o 
nome foxtrot (literalmente "trotar da raposa") faz alusão a danças de origem africana, praticadas por afro-
americanos, cuja coreografia imitava passos de animais e que teria inspirado o estilo de dança original do 
foxtrote. Outra hipótese de origem vincula o nome da dança ao de seu primeiro divulgador, o ator 
de vaudeville Harry Fox. 
 
PASODOBLE 
Originado no século XVI, na Espanha, o paso doble é um dos ritmos mais representativos 
desse país. Isso porque a sua postura é tensa, bem marcada, forte e decidida, semelhante ao flamenco. 
Esse ritmo intenso é dançado frente a frente, mas um pouco mais afastado que a maioria 
das outras danças de salão. Ele consiste em um passo por tempo, no qual o casal permanece paralelo e 
com as mãos unidas. 
Os homens costumam ser mais abruptos, enquanto as mulheres movimentam levemente 
os quadris. Dentre os principais benefícios está o controle da ansiedade, e equilíbrio, mantidos pelo alto 
nível de concentração do(a) dançarino(a). 
 
 
 
 
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ZOUK 
O zouk surgiu nos países caribenhos durante as décadas de 60 e 70. A palavra significa 
festa e é dançada analisando o tempo da música. No Brasil, o zouk contém mais giros e movimentos com 
os membros superiores. 
 
KIZOMBA 
 
Kizomba é um género musical e um estilo de dança originários de Angola erradamente 
confundido com o zouk, devido ao ritmo ser muito semelhante. Em Portugal a palavra “kizomba” é usada 
em termos de marketing para qualquer tipo de música derivada do zouk mesmo que não seja de origem 
angolana. De notar que muitos angolanos e muitos cabo-verdianos não apreciam o facto de qualquer 
música baseada no zouk seja chamada de “kizomba”. 
• Para muitos angolanos, a palavra “kizomba” devia restringir-se à forma pura praticada por angolanos, 
geralmente cantado em português. Ocasionalmente, pode conter elementos musicais do samba. 
• Para muitos cabo-verdianos, a forma de zouk praticado por cabo-verdianos chama-se “cabo-
zouk”, “cabo-love” ou “colá-zouk”, quase sempre cantado em crioulo. Alguns autores distinguem o 
“cabo-zouk” (como sendo uma cópia do zouk) do “colá-zouk” (como sendo zouk contendo elementos 
musicais da coladeira). 
 
REFERÊNCIAS 
 
PARANÁ. SEED – Secretaria da Educação e do Esporte. CREP – Currículo da Rede Estadual 
Paranaense para a disciplina de Educação Física. Curitiba: 2020. 
PARANÁ. SEED – Secretaria da Educação e do Esporte. Diretrizes curriculares da educação básica – 
Educação Física. Curitiba: 2008. 
PARANÁ. SEED – Secretaria da Educação e do Esporte. Referencial Curricular do Paraná: princípios, 
direitos e orientações. Curitiba: 2018. 
 
OBSERVAÇOES: os conteúdos foram levantados e sistematizados através do dominio público da internet, artigos, livros, entre 
outros e também estão presentes na pagina http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/ (a pagina possui inumeros links que 
contribuiram para elboração desta apostila) 
 
 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/

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