ΨDesenvolvimento humano na vida adulta e envelhecimentoΨ

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Resumo – Desenvolvimento Humano na Vida Adulta e Envelhecimento.
· Adulto Jovem: dos 18 anos aos 30 anos.
· Adulto Intermediário: dos 30 anos aos 60 anos.
· Adulto Tardio: dos 60 anos adiante.
· O desenvolvimento do depende do psicológico de cada indivíduo.
Capítulo 13:
· Desenvolvimento físico e cognitivo no início da vida adulta e no adulto jovem.
Adulto Jovem – características:
· Maturidade psicológica: Está relacionada com as realizações como descobrir a própria identidade, tornar-se mais independentes dos pais, estabelecer relacionamentos e desenvolver um sistema de valores.
· Maturidade psicológica = independência psicológica.
· A entrada da vida adulta está relacionada indicadores internos, e não externos, tais como: Autonomia, autocontrole e responsabilidades pessoais.
· Existem três critérios que apontam a vida adulta. São esses:
1. Aceitar a responsabilidade por si mesma;
2. Tomar decisões independentes;
3. Tornar-se financeiramente independente.
· O caminho para a vida adulta pode ser marcado por múltiplas etapas de mudanças ou estabilidades. Tais como:
· Formação: ingressar na universidade ou curso superior.
· Carreira profissional.
· Independência dos pais: sair da casa dos pais?
· Relacionamentos: casar-se? (Igual a estabilidade).
· Reprodução: maternidade e paternidade? Mulher ingressando no mercado de trabalho, com isso, vem a pergunta ser ou não ser pai e mãe? (Controle).
Desenvolvimento físico do adulto: saúde e condição física:
· Dieta e controle de peso.
· Atividade física.
· Sono.
· Uso de tabaco, álcool e outras drogas.
· Estresse.
Dieta e controle de peso:
OMS: dieta no estilo mediterrânea rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras insaturadas.
· A dieta mediterrânea é um experimento naturalístico. O melhor estudo para comprovações é o experimental.
Obesidade e sobre peso: o sobrepeso e a obesidade forem considerados juntos (IMC maior que 25), 68% da população dos EUA.
Como se explica a epidemia da obesidade?
· Aumento do hábito de comer fora de casa.
· Disponibilidade de comidas de baixo custo.
· Porções fartas.
· Dietas ricas em gorduras.
· Tecnologias que poupam esforço físico: carros ou alimentos altamente processados.
· Ocupações recreativas sedentárias: televisão, computadores e celulares.
· Dificuldade em praticar atividade física.
Riscos associados a obesidade:
· Saúde mental: depressão.
· Menos ativa, menos bonita e pode piorar no tratamento.
· Hipertensão arterial.
· Doença cardíaca.
· AVC.
· Cálculos biliares.
· Artrite e outros problemas musculares e esqueléticos.
· Câncer.
· Diminui a qualidade e o tempo de vida (pesquisa realizada com modelos animais sugere que a restrição de calorias e a consequente manutenção do peso de uma estrutura mais delgada está associada a mais saúde e longevidade).
Uma das formas de alterarmos nossa ingestão de alimento é remodelar o ambiente a nossa volta.
	Exemplo:
· Metas estabelecidas pelo governo brasileiro é banir bebidas com alto teor de açúcar, balas e barras de chocolate das máquinas de venda automática das escolas e defender a inclusão de alimentos nutritivos nas lanchonetes escolares.
· Impostos adicionais sobre alimentos considerados não saudáveis.
· Indicação clara.
Transtornos alimentares:
· Os transtornos da alimentação são é relacionada com a preocupação excessiva com o emagrecimento.
· Anorexia nervosa (baixo peso): deixa de comer.
· Bulimia nervosa (acima do peso): come, mas acaba exagerando na academia ou forçando o vomito e compulsão alimentar.
A OMS indica que as atividades físicas sejam feitas 5 vezes na semana com duração de 1 hora.
Benefícios:
· Manter o peso desejado em um nível desejável.
· Desenvolver a musculatura.
· Fortalecer o coração e os pulmões.
· Diminui a pressão arterial.
· Protege de doenças cardíacas.
· Prevenir a diabetes, AVC, diversos tipos de câncer e a osteoporose
· Prolonga a vida.
Estresse:
· Cada vez mais pesquisas mostram que nossa saúde psicológica afeta nossa saúde psicológica e que altos níveis de estresse crônicos estão relacionados a uma série de prejuízos físicos e imunológicos.
· O estresse no primeiro momento gera produtividade, porém a adrenalina acaba se perdendo.
· Existem diversas formas que os adultos jovens lidam com o estresse que podem ser: 
· Envolver-se em comportamentos de risco, como beber e fumar, causando prejuízos à saúde.
· Dietas alimentares não saudáveis, não dormir o tempo necessário de e não se exercitar o suficiente.
Sono:
O recomendável é dormir por no mínimo 8 horas.
· Impacto nas relações pessoais: pessoa fica mais agressiva.
· As faixas etárias de 20 a 30 anos é a época de mais atividade, por conta disso, os adultos jovens não conseguem dormir da forma adequada com frequência.
· A privação do sono não afeta somente a saúde física, mas também a cognição, emocional e social.
· O sono adequado auxilia no aprendizado de atividades motoras complexas e consolida o aprendizado do aprendizado anterior.
· Um simples cochilo pode evitar o Burnout (esgotamento).
· A higiene do ambiente pode facilitar na hora de reeducar o horário do sono: simular um ambiente natural, sem luzes e sem barulhos, para que o corpo possa entender que é hora de descansar.
Drogas: Álcool e tabagismo:
· Tabagismo (ativo e passivo): risco principalmente para o passivo.
· Álcool: atinge o auge no início da vida adulta, 18 a 25 anos.
· Se o adolescente se iniciou é utilizado a redução de danos, caso contrário é a prevenção.
Sexualidade:
Quando a sexualidade causa sofrimento?
· A fase de experimentação na adolescência faz com que a maturidade sexual também entra aqui, pois a pessoa começa a ter um conhecimento do que lhe traz prazer.
· Para a biologia a sexualidade não é binária. Em sexualidade é prazer sexual.
Cognição do Adulto Jovem.
Pensamento reflexivo:
· Surgi entre as idades de 20 a 25 anos, porque o cérebro já está desenvolvido.
· Pensamento pós-formal: capacidade de lidar com imperfeições, inconsistências e tolerância.
· Flexível, adaptável, individualista, relativista.
· Oposto de visões polarizadas.
· Pensamento imaturo: preto ou branco?
Educação e Trabalho:
· Transição colégio para a faculdade.
· Adaptação da faculdade.
· Entrada no mercado de trabalho.
· Desenvolvimento do plano de carreira.
1) O que significa ser adulto jovem?
R: Adulto Jovem de 18 a 30 anos. Maturidade cognitiva e psicológica. Descoberta da própria identidade, torna-se independente dos pais, desenvolve um sistema de valores e estabelece relacionamentos.
2) Quais são os fatores que afetam e caracterizam o momento da entrada na vida adulta?
R: Por indicadores internos: sentimentos de autonomia, autocontrole e responsabilidade pessoal. Aceita a responsabilidade por si mesmo, tomar decisões independentes e torna-se financeiramente independente.
3) Como se caracteriza o pensamento adulto?
R: Pensamento pós formal: capacidade de lhe dar inconsistências, contradições, imperfeições e tolerância. Flexível, adaptativo, individualista e relativista.
4) Quais são as características de saúde que devem ser consideradas nesse período, para prevenir problemas futuros e promover condições melhores nas próximas fases?
R: Fatores relacionados ao estilo de vida como dieta saudável, controle, álcool e outras drogas e sono adequado.
Capítulo 14:
· Desenvolvimento psicossocial no adulto jovem.
Maternidade:
· Para pessoas de baixa renda a maternidade e paternidade acontece antes do ensino superior e vem junto com o mercado de trabalho. 
· Isso acontece porque a maioria das faculdades são caras.
· Já os jovens de renda alta ou média tem o ensino superior antes e a independência financeira depois vem depois.
· há pressões sociais como casa, ter filhos, ajudar a família financeiramente, ir para o mercado de trabalho.
· Maternidade e paternidade ficam em segundo plano por conta do trabalho e dos anticoncepcionais que acabam disputando com as crianças.
· Hoje as mulheres em sociedades industrializadas estão tendo menos filhos e os tendo mais tarde na vida, e um número cada vez maior opta por não ter.
· Políticas no localde trabalho voltadas ao bem-estar da família, podem ajudar a aliviar o estresse conjugal.
Desenvolvimento do amor:
Teoria do Triangulo do Amor: 
· Teoria de Sternberg de que os padrões de amor dependem do equilíbrio entre três elementos: intimidade, paixão e compromisso.
· Paixão: o elemento motivacional, baseia-se em impulsos interiores que traduzem a excitação fisiológica em desejo sexual.
· Intimidade: o elemento emociona, envolve autorrevelação, que leva à ligação, ternura e confiança. Contar os segredos ser confidente.
· Compromisso: o elemento cognitivo, é a decisão de amar e permanecer com a pessoa amada. Racional tomada de decisão se quer continuar tendo algo sério casamento.
· O grau em que cada um dos três elementos está presente determina que tipo de amor as pessoas sentem.
· O adolescente está no polo do isolamento independente.
· Para viver com outra pessoa você precisa ter um ganho social e psicológico.
· Pessoas que não tiveram um bom relacionamento não poderão chegar nesse conflito.
· Nessa teoria se encaixa a reciprocidade.
· A identidade para de ter oscilações e fica mais fixa.
· Paternalismo acabam tardando a independência e a liberdade são centralizados.
Normativo:
· Existem processos e características que ocorrem na normativa.
· Os eventos vão acontecendo no momento certo.
· Relógio social é a expectativa que a sociedade coloca no jovem adulto.
Personalidade:
· Para todas as teorias a personalidade é formada na infância. A personalidade não muda, ela se intensifica.
· A personalidade muda ao longo dos ciclos da vida.
· Se ela mudar de um polo para o outro entra no transtorno da personalidade.
Cuidado:
· Pois a maternidade e paternidade o adulto adquire o cuidado do outro. Não por ser ou não mãe ou pai e sim pela responsabilidade.
Precoce:
· Pois o tempo concorre com a maternidade/paternidade e o trabalho.
· Laboral: interesse em comum. Quando chega no mundo adulto a amizade vem através do trabalho.
· O jovem adulto precisa da variedade.
Divórcio:
· A adaptação ao divórcio pode ser dolorosa. A distância emocional do ex-cônjuge é o segredo para uma boa adaptação.
· Muitas pessoas divorciadas casam-se novamente dentro de poucos anos, mas os novos casamentos tendem a ser menos estáveis do que os primeiros.
· As famílias reconstituídas podem passar por diversos estágios de ajustamento.
Capítulo 15:
· Desenvolvimento físico e cognitivo da vida adulta intermediária.
Meia idade: Um construto social?
· Faixa arbitraria de idade: 40 aos 65 anos.
· Antigamente a meia idade era a última fase da vida adulta.
· Expectativa de vida para os brasileiros segundo o IBGE: Mulheres – 80 anos; Homens – 73 anos.
· Auge de carreiras, desfrutando de um senso de liberdade, responsabilidade e controle sobre suas vidas e dando importantes contribuições para a melhoria social.
Adulto intermediário:
Transformações físicas: “Usar ou perder”
· Fatores comportamentais e de estilo de vida desde a juventude podem afetar a probabilidade, o tempo de ocorrência e a extensão das transformações físicas.
· A saúde e os hábitos de estilo de vida nos anos adultos intermediários influenciam o que acontecerá nos anos posteriores.
· “Usar ou perder” – quanto mais as pessoas usam, mais elas podem usar.
· Pessoas que são ativas desde cedo na vida colhem os benefícios de mais vigor e de mais resiliência após os 60 anos.
· Vidas sedentárias perdem músculos e energia, e são menos inclinadas a se exercitar fisicamente.
· Com o aumento da idade, é comum que os adultos experimentem uma variedade de declínios perceptuais, incluindo dificuldades de audição e de visão.
· Presbiopia: usar óculos a partir dos 40 anos de idade devida à diminuição na capacidade de focalizar objetos próximos – condição associada ao envelhecimento.
· Miopia: Também aumenta durante a meia-idade, dificuldade de enxergar objetos distantes.
· Perda da sensibilidade ao tato, papilas gustativas e força muscular após os 45 anos.
· Diminuição gradativa na taxa de metabolismo basal (uso da energia para manter as funções vitais) após os 40 anos.
· Perda de força muscular geralmente é notada aos 45 anos. 
Cérebro: 
· Declínios em uma série de áreas – tarefas que requerem um tempo de reação rápido ou em múltiplas tarefas.
· Ex: memoria, na ponta da língua etc.
Corpo:
· Mudanças na aparência podem tornar-se perceptíveis durante os anos intermediários:
· Perda óssea se acelera aos 50 e 60 anos.
· Cabelos ficam mais finos e grisalhos – pigmentação.
· Perda do colágeno faz com que a pele fique mais flácida e menos firme.
· Tabagismo, álcool e baixa qualidade de vida aceleram na mudança hormonal, sexual, capacidade reprodutiva e sintomas.
· A qualidade de vida retarda essas mudanças.
Adulto intermediário – Sexualidade:
Menopausa:
· Mulher para permanentemente ovular e de menstruar, e quando não é mais capaz de conceber um filho.
· Isso ocorre na maioria das vezes entre os 45 e 55 anos. Porém a média é entre os 50 e 52 anos.
· Dos 30 até meados dos 40 anos a ovulação da mulher começa a diminuir e os ovários produzem menos estrogênios, o hormônio feminino.
· Mudanças no funcionamento sexual masculino.
· Os níveis de testosterona diminuem lentamente após os 30 anos – em média de 1% ao ano, porem podem sofrer variações pessoais.
· O declínio da testosterona está relacionado a redução na densidade óssea, massa muscular etc.
· A contagem de esperma diminui com a idade, dessa forma a concepção é menos provável.
· Disfunção erétil: incapacidade persistente de obter e manter o pênis suficiente ereto para um desempenho sexual satisfatório 67% dos homens de 70 anos sofrem de Disfunção Erétil pelo menos as vezes.
Tendências de Saúde na Meia-Idade:
· Hipertensão é uma preocupação cada vez mais importante na meia-idade como um fator de risco para doenças como um fator de risco para doenças cardiovasculares e doenças renais.
· Diabetes tipo 2 normalmente se desenvolve aos 30 anos e é mais prevalente à medida que a pessoa envelhece.
· Perda óssea e osteoporose.
· Estresse: o estresse vai diminuindo com o passar dos anos. A partir dos 60 anos as causas do estresse são trabalho, dinheiro e carga de trabalho. Aos 60 anos os filhos deixam de ser a fonte de maior preocupação.
Adultos maduros pensam diferentes das pessoas mais jovens?
· Pensamento integrativo.
· O pensamento pós-formal parece bem adequado às tarefas complexas, aos papéis múltiplos e às difíceis escolhas e desafios da meia-idade, como a necessidade de sintetizar e equilibrar as demandas de trabalho e família.
· Pensamento pós-formal tem sua natureza integrativa: integram lógica com intuição e emoção; fatos com ideias conflitantes; e informações novas com as que já possuem.
· - Eles interpretam o que leem, veem ou ouvem em termos do significado que isso tem para eles. Em vez de aceitar algo por seu resultado visível, eles o filtram por meio de suas respectivas experiências de vida e aprendizado anterior.
Capítulo 16:
· Desenvolvimento Psicossocial na Vida Adulta Intermediária.
Trabalho:
· Resiliência do ego: capacidade de adaptar-se flexível e desembaraçadamente ás possíveis fontes de estresse.
Abordagens psicossociais: adulto intermediário.
· Vida adulta intermediária pode ser considerada um período relativamente estável em termos psicossociais?
· Psicanálise Freud: sim!
· Erik Erikson: não! - generatividade (formar futuras gerações) versus estagnação.
· Generatividade: preocupação de adultos maduros em estabelecer, orientar e influenciar a próxima geração.
· Interioridade: preocupação com a vida interior (introversão ou introspecção), que geralmente aparece na meia-idade.
· Psicanálise Jung: não! - individuação e transcendência.
· Humanistas: não! - oportunidade de mudança positiva versus autorrealização – experiência e conhecimento.
Identidade: 
· Assimilação: manter-se rígidos para novas experiencias e vivencias.
· Acomodação: ajustes para se adaptar a novas experiencias. 
· Equilíbrio: equilíbrio da acomodação e assimilação.
Relacionamentos:
· Coabitação versus Convivência.
· Divórcio
· Qualidade do relacionamentoe bem-estar.
· Ninho vazio versus Ninho atravancado.
· Ninho vazio: Fase de transição que acompanha a saída do último filho da casa dos pais (quando os filhos vão embora).
· Ninho atravancado: quando o ninho não se esvazia normalmente ou quando ele acaba se enchendo novamente.
· Maturidade filial: Filhos de meia-idade aprendem a aceitar e a atender às necessidades de dependência de seus pais.
· Tensões provocadas pelo cuidar dos filhos.
· Geração sanduiches: espremidos entre as necessidades concorrentes seus recursos limitados de tempo, dinheiro e energia.
· Exaustão do cuidador: gera exaustão física e mental.