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Pre Pos aula 1 2 Fundamentos da educação

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1)"O eu é a consciência como uma vivência psíquica e uma 
experiência que se realiza na forma de comportamentos; a pessoa 
é a consciência como agente moral; e o cidadão é a consciência 
como agente político. A ação da pessoa e a do cidadão fomam a 
práxis, palavra grega que significa 'a ação na qual o agente, o ato 
realizado por ele e a finalidade do ato são idênticos'. Em outras 
palavras, aquela prática na qual o agente é a ação que ele realiza 
buscando um certo fim (como na dança, em que é impossível 
separar a dança, o ato de dançar e o(a) dançante, pois são 
idênticos; não há dança sem o ato de dançar e não há dança e ato 
de dançar sem o(a) dançante – se um deles faltar, não há ação 
alguma." (CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: 
Ática, 2005. p.131.)
 
Relacione o trecho citado ao contexto do fazer educativo, pensando
a formação do professor – especificamente, sobre o aspecto teórico
que deve fundamentar a sua ação: 
 
I. O professor, como aquele que deve contribuir para que o aluno
tenha condições de se realizar na vida, deve atuar de modo a
possibilitar ao aluno que ele seja inteiro em uma prática carregada
de sentido.
II. Grande parte do desenvolvimento do ser humano é natural; neste
sentido, a consciência se desenvolve provocada pelo meio no qual o
indivíduo está inserido. Significa entender que o ato educativo
acontece, também, naturalmente.
III. Muitas vezes, o professor que não se preocupa em refletir sobre
sua prática é porque entende os alunos apenas como espectadores.
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Se o professor não projeta sua aula para provocar a consciência do
aluno, dificilmente conseguirá fazê-lo apenas pela sorte.
Assinale a alternativa que apresenta apenas a(s) asserção(ões) 
correta(s).
Alternativas:
• a)
Todas estão corretas.
• b)
Apenas I e II estão corretas.
• c)
Apenas II está correta.
• d)
Apenas I e III estão corretas.
Alternativa assinalada
• e)
Apenas III está correta.
2)
"A questão antropológica é a primeira que se coloca em qualquer
situação vivida pelo homem, mesmo que ele próprio não tome
consciência disso, porque todas as nossas concepções de mundo e
todas as nossas formas de agir partem de uma ideia de homem que
a elas se encontra subjacente.
Por isso, é importante na práxis educativa que se tenha claramente
tematizada a questão antropológica, para que a atuação do mestre
seja intencional e não se faça apenas de forma empírica." (ARANHA,
Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 1994. p.112.)
 
Sobre o tema da ação intencional, fundamentada na teoria filosófica,
leia as proposições: 
 
I. A ação intencional é enriquecida pela reflexão filosófica, de modo
especial, na problematização relacionada ao sujeito e ao objeto de
conhecimento na educação.
II. A ação intencional se refere à intenção do professor ao planejar e
realizar uma aula, entendendo que a melhor intenção é que leva à
melhor ação.
III. A ação intencional se refere ao agir do professor, que não pode
ser um fazer não planejado, mas um conjunto de ações que culmina
com a prática, na realização da aula.
IV. A ação intencional é extremamente necessária, mas não garante
o sucesso efetivo do ato pedagógico, pois são diferentes os fatores
que atuam no processo de ensino-aprendizagem.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) proposição(ões) mais 
adequadas:
Alternativas:
• a)
Apenas I e II estão corretas.
• b)
Apenas I e III estão corretas.
• c)
Apenas II, III e IV estão corretas.
• d)
Apenas I, III e IV estão corretas.
Alternativa assinalada
• e)
Apenas III está correta.
3)
Na obra Introdução à filosofia da história, Hegel indica que, no
fundo, tudo o que o homem é (tudo o que somos) apenas pode sê-lo
por conta da história. Não há modo de se pensar o presente, sem
trazer junto o processo que o fez ser de tal modo: em um
movimento perene, o presente se dá como preservação de
elementos do passado, superando-o.
 
Sobre a realidade temporal, leia as asserções a seguir: 
 
I. Para Hegel, a história se dá de modo cíclico, significando que a
história dos indivíduos, tomada em conjunto, se repete ao longo do
tempo.
II. O tempo é uma realidade na qual o homem está inserido e que
denota sua condição de mudança e transformação.
III. O pensamento hegeliano põe o homem como consciência
particular que se desenvolve a partir de um ideal maior, a saber, o
do Espírito.
Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa mais adequada.
Alternativas:
• a)
São verdadeiras todas as asserções.
• b)
É verdadeira apenas a asserção III.
• c)
São falsas apenas as asserções II e III.
• d)
É verdadeira apenas a asserção II.
• e)
É falsa apenas a asserção I.
Alternativa assinalada
4)
"Tendemos a viver num mundo de certezas, de solidez perceptiva
não contestada, em que nossas convicções provam que as coisas
são somente como as vemos e não existe alternativa para aquilo
que nos parece certo. Essa é nossa situação cotidiana, nossa
condição cultural, nosso modo habitual de ser humanos."
(MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento. São Paulo:
Palas Athena, 2001. p. 22.)
O trecho fala da certeza que se adquire com o conhecimento – fala
dela como noção comum que se tem no cotidiano. Na verdade, fala
da certeza como uma tendência na postura do homem diante do
mundo. Assinale a alternativa que problematiza tal questão segundo
a teoria do conhecimento.
Alternativas:
• a)
Quando o conhecimento se torna certeza, passa a não ser
questionado, não permitindo que seja verificado. A teoria do
conhecimento entende a necessidade de que todo
conhecimento seja revisto, não podendo ser entendido com a
plena verdade.
Alternativa assinalada
• b)
A reflexão da teoria do conhecimento se volta para o olhar que
o homem lança sobre a realidade. A tentativa perene deste
tipo de reflexão é a de encontrar a certeza do que a ciência diz,
para que a vida humana seja sempre melhorada.
• c)
A ciência só consegue trabalhar com certezas, sem as quais
não é possível a ela se desenvolver. Qualquer mínima dúvida
permite o desmoronar de toda a teoria, por isso o cientista
merece a grande confiança nele, sempre depositada.
• d)
Não há ligação da produção científica com o saber do senso
comum. Na verdade, a ciência se apresenta como o
desligamento do mundo cotidiano, preocupando-se com o
estabelecimento de verdades que sejam cada vez mais
inquestionáveis.
• e)
A ciência não se desenvolve por meio de teorias, mas por
certezas que vão se construindo ao longo do tempo. As sólidas
convicções permitem ao ser humano estar mais seguro diante
da realidade que ele sempre tenta dominar.
1)
"Marx conservará o significado napoleônico do termo: o ideólogo é
aquele que inverte as relações entre as ideias e o real. Assim, a
ideologia, que inicialmente designava uma ciência natural da
aquisição, pelo homem, das ideias calcadas sobre o próprio real,
passa a designar, daí por diante, um sistema de idéias condenadas a
desconhecer sua relação real com o real." 
Fonte: CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense,
1980. p.11.
 
Leia as proposições sobre a ideologia:
 
I. É uma das possíveis interpretações da realidade, que toma a
vivência social de um povo como base para a construção do ideário
popular.
II. É a interpretação da realidade segundo aquilo que se mostra
como necessidade para manutenção da situação de uma classe que
domina outra.
III. É o oposto da contraideologia, buscando instruir o indivíduo para
que ele seja liberto das amarras classistas da hegemonia econômica.
Tome por base o trecho citado e diga qual(is) proposição(ões)
está(ão) correta(s) com relação à ideologia.
Alternativas:
• a)
Apenas I é verdadeira.
• b)
Apenas II éverdadeira.
Alternativa assinalada
• c)
Apenas III é verdadeira.
• d)
Apenas II e III são verdadeiras.
• e)
Todas são verdadeiras.
2)
A televisa~o e os meios de comunicac¸a~o de massa, os museus e 
outdoors, livros e filmes, todos da~o contribuic¸o~es duradouras 
adistribuic¸a~osocial,organizac¸a~oe,acimadetudo,contro≤dossignifica
dos.Essesartefa→s,quandoacrescentadosas preocupaço~es sobre o 
curri´culo (...), podera~o enta~o ser relacionados de tal forma que 
possamos desembarac¸ar a maneira como a organizac¸a~o cultural 
das qualidades humanas esta´ relacionada a`s condic¸o~es histo
´ricas de sistemas econo^micos desiguais como os nossos.
Fonte: APPLE, Michael W. Educação e currículo. 3ªed. Porto Alegre:
Artmed, 2008. [p.213]
A ideia apresentada relaciona a definição do currículo educacional
ao contexto histórico do qual ele brota e, consequentemente, ao
modelo de homem que ele visa construir. Qual das alternativas
abaixo aproxima esta ideia do conceito de ideologia? Assinale a
correta:
Alternativas:
• a)
A possibilidade de um currículo que não seja ideológico não é
fácil, considerando-se que diversos elementos da realidade
influenciam diretamente sua construção, sendo que
representam interesses de classe nem sempre explícitos.
Alternativa assinalada
• b)
Os artefatos citados nunca brotam de uma realidade marcada
pelos interesses de uma classe dominante, nunca
respondendo a determinados delineamentos sociais. Deste
modo, é preciso entender quais currículos podem brotar do
poder dos elementos ideológicos da realidade social.
• c)
O currículo é a definição de um modelo de homem com
determinadas características, habilidades e percepção de
mundo. Sendo homogênea a realidade social, o currículo não é
ideológico.
• d)
O currículo mostra de que modo o desenvolvimento das
qualidades humanas deve se dar numa sociedade. Tais
qualidades não advêm de interesses da classe dominante, mas
sim de uma idealização para a realização humana.
• e)
O currículo sempre sofre influência dos elementos que
constituem a realidade sociocultural, porém ele não pode ser
instrumento de dominação de uma classe sobre outra. Eis a
razão de haver sempre novas alterações nos projetos
educacionais, na tentativa de que as propostas sejam sempre
melhores caminhos de libertação do homem.
3)
Em outros termos, “na construção da hegemonia, parte-se da
direção e da capacidade de indicar soluções para os problemas de
uma sociedade e de bater-se eficazmente por tais soluções.
A direção permite construir o domínio. Quando decai a capacidade
de dirigir, de indicar a solução para os problemas,
a hegemonia entra em crise...”.
Fonte: REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. São
Paulo: Paulus, 1990. p. 832. v. III. 
O trecho apresentado trata do pensamento de Gramsci. Faça a relação correta entre os conceitos
e assinale uma alternativa.
 
1 hegemonia A
situação na qual uma classe tem o poder de fazer as demais 
obedecerem às regras que impõe, detendo o direito de se utilizar 
da força
2 domínio B
situação na qual uma classe tem o poder de fazer as demais 
seguirem suas regras, detendo o poder político e ideológico 
(solução de problemas)
3 direção C
situação na qual uma classe tem o poder de convencimento da 
maior parte da sociedade, podendo desestruturar o poder político 
vigente; é poder ideológico e não do uso da força
 
 
Alternativas:
• a)
1B, 2C, 3A.
• b)
1A, 2C, 3B.
• c)
1C, 2B, 3A.
• d)
1B, 2A, 3C.
Alternativa assinalada
• e)
1A, 2B, 3C.
4)
"Com efeito, num certo sentido, podemos dizer que há tantos tipos
diferentes de educação como meios diferentes nessa sociedade. Ela
é formada por castas? A educação varia de uma casta para outra (...).
Não vemos nós ainda hoje a educação variar com as classes sociais
ou mesmo com os habitats?"
Fonte: DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. Lisboa: Edições 70,
2007. p. 49-50.
 
Leia as asserções:
 
I. A educação serve sempre e unicamente para estabelecimento e
preservação de um estado de dominação de uma classe social sobre
outra.
II. A organização e todo conteúdo do ato educativo têm relação com
as classes sociais, seja na proposta de preservação, seja na proposta
de superação das diferenças.
III. É ilusão tentar entender o ato educativo como “neutro” dentro de
uma sociedade e torna-se projeto vazio tentar fazer dele um
processo apartado da realidade das diferentes classes sociais.
Qual(is) das asserções apresentadas pode(m) ser conclusão(ões) do
texto de Durkheim? 
Alternativas:
• a)
Apenas I.
• b)
Apenas II e III.
Alternativa assinalada
• c)
Apenas II.
• d)
Apenas I e II.
• e)
Apenas III.
1) Na experiência de sala de aula, o professor se coloca como 
mediador entre o conteúdo e o sujeito cognoscente – no caso, o 
aluno. A maior parte do que se ensina nas escolas é baseada no 
conhecimento científico desenvolvido ao longo do tempo; deste 
modo, a educação acaba sendo instrumento de uma ideologia, que 
é a científica. Neste caminho, os alunos entendem que a ciência 
deve receber créditos pelo conhecimento da verdade.
A teoria do conhecimento é uma área da filosofia que problematiza 
a produção e o alcance do conhecimento. Partindo do que foi dito 
acima, assinale a alternativa que apresenta uma possível aplicação 
da teoria do conhecimento à área educacional.
Alternativas:
•a)
Para que a aprendizagem aconteça, o professor deve
questionar o que os alunos trazem de seu aprendizado de
vida; conforme as aulas acontecem, o aluno deve perceber a
necessidade de deixar para trás tudo aquilo que fundamentava
sua visão de mundo até aquele momento.
•b)
Mesmo tomando por base o conhecimento produzido pela
ciência, o professor deve refletir sobre o alcance de tal
conhecimento, levando o aluno a uma postura que seja
crítica diante do fazer científico.
•c)
A ciência é neutra em seu fazer; desse modo, o aluno deve
aprender na escola a vivenciar as experiências segundo a
interpretação científica, para que não permaneça preso ao
senso comum do qual vem.
•d)
O questionamento sobre as ações do professor deve ser feito
para que seja aprimorada sua didática; ou seja, é preciso
pensar sobre o modo como o professor atua para que o aluno
possa entendê-lo.
•e)
O questionamento sobre o fazer científico é ínfimo,
considerando-se que a ciência progride e desenvolve seu
conhecimento sempre partindo de provas cabais que não
permitem dúvidas sobre seu alcance.
2) A antropologia filosófica é uma vasta área do conhecimento 
filosófico que se desenvolve de modo a tocar diversos âmbitos nos 
quais o homem realiza seu existir. Diferentemente do que ocorre 
com outros animais, o ser humano nasce não pronto e a cada dia 
permanece ainda incompleto – isto ocorre por ter diante de si 
infinitas possibilidades de realização de sua vida, escolhendo a cada
instante e, com tais escolhas, modificando-se. A maior dificuldade 
desta área do conhecimento é tentar lançar um olhar que seja 
unificador de tudo o que o homem é e pode ser, sem assumir um 
conceito que o cerceie.
A reflexão da antropologia filosófica, pensando-se sua importância 
para a área educacional e, de modo especial, para o professor em 
formação, deve propiciar:
Alternativas:
•a)
o entendimento cada vez maior sobre quem é o ser humano e
de que modo ele pode se realizar como projeto definido pelas
instâncias ético-morais da sociedade.
•b)
uma nova relação social, já que a escola não tem a
possibilidade de questionar as estruturas da sociedade, por
serem externas ao seu âmbito. O conhecimento da
antropologia filosófica encaminha os indivíduos para que
assumam as diferentes lutas sociais, de acordo com as
questões que afetam cada um individualmente.
•c)
a descoberta da essência humana, pois é esta consciência que
permitiráoferecer os melhores caminhos de ação. Uma
educação efetiva apenas pode ocorrer quando as ações são
realizadas sob o determinado comando do professor que,
entendendo os alunos, sabe o melhor para eles.
•d)
o entendimento de que a complexidade humana exige dos
processos educativos maior atenção no modo como
considera o aluno e, consequentemente, naquilo que vai se
tornar sua proposta pedagógica.
•e)
a possibilidade de um conhecimento maior sobre o ser
humano leva o professor a entender de que modo sua ação
seja planejada para conseguir padronizar os alunos que estão
sob sua responsabilidade, já que deve educar para as
necessidades impostas pela sociedade.
3) Tome como exemplo uma situação muito comum na realidade 
da escola pública no Brasil: o professor tem de lecionar para classes
superlotadas, muitas vezes com até 50 alunos, sem dispor dos 
materiais que são necessários para tratar determinada temática. 
Ainda assim, tenta realizar os projetos que são propostos ou 
impostos pelas instâncias político-educacionais superiores. É 
importante que a boa vontade não significa muito quando tudo 
mais falta. Meses depois, quando vêm as avaliações oficiais 
aplicadas pelo sistema, os resultados não são satisfatórios e a 
culpa, na maioria das vezes, recai sobre a escola e, de modo direto, 
sobre o professor.
 
Leia as proposições abaixo, pensando os problemas na avaliação 
educacional, tomando por base o exemplo apresentado. 
 
I. A não consideração precisa dos contextos nos quais uma escola 
está inserida, leva a tratar os alunos a partir de um “aluno ideal”, que
responderia às exigências entendidas como adequadas.
II. Toda avaliação externa carece de sentido, não podendo alcançar 
seus objetivos, pois é inconcebível um padrão mediano que seja 
entendido com “aceitável” para todas as realidades.
III. Dando-se as mesmas condições de aprendizagem a todos os 
alunos, uma avaliação externa permite conhecer, além das 
diferenças sociais que devem ser consideradas, as necessidades 
mais específicas de cada unidade escolar.
 Qual(is) da(s) proposição(ões) abaixo é(são) verdadeira(s)?
Alternativas:
•a)
Todas as proposições.
•b)
Apenas II.
•c)
Apenas III.
•d)
Apenas II e III.
•e)
Apenas I e III.
4) Descartes é um dos mais importantes pensadores do período 
moderno. Sua preocupação com o conhecimento é significativa e 
suas conclusões científicas e filosóficas fundamentaram diferentes 
teorias que o sucederam. Para ele, o homem deve ser concebido 
como uma coisa pensante e, neste raciocínio, ele indica que o corpo
não chega ao pensamento, levando à crença de que toda 
manifestação que nomeamos “pensar” é fruto da atividade da alma.
 
4) A partir das ideias apresentadas, e tendo-se em mente a 
contraposição de teorias que surgiram na modernidade, sobre a 
atividade do conhecer, leia as proposições: 
 
I. Racionalismo e empirismo buscaram, a partir de fundamentações 
diversas, refletir sobre a possibilidade e o alcance do conhecimento.
II. Para o racionalismo, a experiência sensível é um dos elementos 
que permitem confirmar o conhecimento da verdade, já que os 
sentidos oferecem o primeiro elemento na construção de uma ideia.
III. Corpo e mente constituem o que é o homem, porém, para o 
citado pensador, existem ideias que existem desde sempre na 
mente, sem a necessidade de que o corpo vivenciasse algo.
 
A seguir, assinale a alternativa que apresenta proposição(ões) 
correta(s):
Alternativas:
•a)
Apenas I é verdadeira.
•b)
Apenas I e III são verdadeiras.
•c)
Apenas II é verdadeira.
•d)
Apenas II e III são verdadeiras.
•e)
Todas as proposições são verdadeiras.
1)
"Essa ideia da relação existente entre as culturas humanas e as 
condições de vida de cada agrupamento mostra que as diferenças 
entre elas não são de qualidade nem de nível: as diferenças culturais
devem-se às circunstâncias que as cercam, plenas de necessidades e
obstáculos a serem ultrapassados e de tradições herdadas do 
passado.
Fonte: COSTA, Maria Cristina. Sociologia; introdução à ciência da 
sociedade. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 15.
COSTA, Maria Cristina. Sociologia; introdução à ciência da sociedade.
3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 15.
Considerando o que o trecho apresenta e tomando os conceitos de 
etnocentrismo e relativismo, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
•a)
O trecho justifica a necessidade de que o etnocentrismo seja 
realizado apenas diante de sociedades que ainda não 
alcançaram o desenvolvimento idealizado pela sociedade 
capitalista.
•b)
O trecho mostra não ser justificável qualquer atitude de 
consideração de valor na avaliação de culturas que se manifestam
de maneiras diferentes.
•c)
O trecho mostra que o relativismo é a opção contrária àquilo 
que é o etnocentrismo.
•d)
O trecho se utiliza do conceito de "evolucionismo social" para 
justificar as diferenças existentes entre os grupos sociais.
•e)
O trecho quer indicar que a diferença de nível entre as culturas
apenas é justificável pela relativização cultural, considerando 
que as diferenças são relativas a cada contexto.
2)
"[É] importante considerar que o fio condutor da análise gramsciana
sobre os intelectuais reside no papel que desempenham na disputa
pela hegemonia entre as classes de uma determinada formação
econômica e social, que foi a da Itália, em particular, e a Europa, em
geral, no período correspondente à primeira metade do século XX."
Fonte: MARTINS, Marcos Francisco. Gramsci, os intelectuais e suas
funções científico-filosófica, educativo-cultural e política. Pro-
Posições [on-line], 2011, v. 22, n. 3, p. 134. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73072011000300010>. Acesso em:
maio 2017.
 
Leia as proposições:
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73072011000300010%3E
 
I. Os intelectuais são os que lideram o povo nas batalhas, nas
grandes revoluções sociais.
II. Para Gramsci, todas as classes sociais têm seus intelectuais.
III. As classes menos favorecidas da sociedade sempre ficam nas
mãos dos intelectuais oferecidos pela classe hegemônica.
IV. O conceito de "hegemonia" se refere à classe que é dominante e
dirigente em uma sociedade.
Entendendo-se que o conceito de "hegemonia" se refere ao poder
que as classes exercem na sociedade, assinale uma alternativa.
Alternativas:
• a)
Apenas I está correta.
• b)
Apenas I e III estão corretas.
• c)
Apenas II e IV estão corretas.
Alternativa assinalada
• d)
Apenas IV está correta.
• e)
Todas estão corretas.
3)
"Para ele [Marx], a escola poderia oprimir ou emancipar. Era favora
´vel a uma educac¸a~o que conciliasse teoria e pra´tica por meio de
atividades manuais e intelectuais. Acreditava tambe´m que o corpo
deveria ser disciplinado pela educac¸a~o fi´sica. Via nos avanc¸os
tecnolo´gicos algo bom, que deveria ser ensinado na escola tambe
´m. A conciliac¸a~o entre trabalho e escola era outra importante
ideia defendida pelo pensador que sonhava com uma sociedade
comunita´ria, em que tudo seria partilhado; em que na~o haveria
divisa~o de trabalho ou uma classe dominante, que detivesse os
meios de produc¸a~o e controlasse as demais camadas, por meio da
sua ideologia. Se, para Durkheim, a escola regulava a vida social,
para Marx, esta deveria modifica´-la."
Fonte: MARQUES, Sílvia. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: LTC,
2012. p. 33.
Qual das alternativas abaixo justifica a ideia central apresentada no
trecho, a saber, a de uma escola que forme o homem por completo?
Alternativas:
• a)
A escola que forma o homem integral constrói uma sociedade
mais justa, não importando o contexto; o processo leva ao
amadurecimento físico e psicológico do indivíduo, encarnando-
o à realidade. Tal escola apenas é possível após a proposta de
revolução do proletariado.
• b)
A escola é lugar de inserção do homem no mundo da vida –
segundo Marx, da existência material. Nestes sentido, cada
contextodeve ter definidos os parâmetros e conteúdos a
serem ensinados, para que o indivíduo tenha condições de se
realizar segundo os interesses e necessidades de seu grupo
social.
• c)
A luta de classes se justifica pelo fato de que não há uma
divisão igualitária de tudo o que a sociedade produz; na
verdade, enquanto a grande maioria das pessoas é entendida
como destinada a apenas produzir, há os que se entendem no
direito de apenas usufruir.
• d)
Tudo que foi produzido ao longo do tempo pela humanidade
deve estar acessível a todo homem; neste sentido, a escola é o
lugar no qual o indivíduo vence os cerceamentos sociais de
classe, em direção a uma vivência comum do mundo.
Alternativa assinalada
• e)
A proposta de uma escola com formação integral se justifica
somente em sociedades nas quais já tenha ocorrido a extinção
de classes sociais.
4)
"A divisão social do trabalho, iniciada na família, prossegue na
sociedade e, à medida que esta se torna mais complexa, leva a uma
divisão entre dois tipos fundamentais de trabalho: o trabalho
material de produção de coisas e o trabalho intelectual de produção
de ideias. No início, essa segunda forma de trabalho social é
privilégio dos sacerdotes; depois, torna-se função de professores e
escritores, artistas e cientistas, pensadores e filósofos."
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática,
2005. p. 388.
A divisão social do trabalho, do modo como apresentada, traz o
fundamento da divisão da própria sociedade em classes. Aplicando-
se a conceituação no âmbito da educação, pode-se dizer que:
Alternativas:
• a)
a escola corrobora a divisão, encaminhando os alunos para
determinados caminhos de vida.
• b)
a escola recebe os alunos de um contexto no qual a divisão é já
estabelecida, mas pode contribuir para a transformação social.
Alternativa assinalada
• c)
a escola não tem instrumentos necessários para levar a
mudanças significativas; a ela resta a transmissão de conteúdo,
para que o aluno possa enfrentar as dificuldades de sua
realidade.
• d)
os alunos são recebidos na escola ainda sem a ideia de que a
sociedade esteja dividida em classes – isto deve facilitar o
trabalho para a construção da consciência.
• e)
a escola, na realização de seus objetivos estritamente
educacionais, consegue se posicionar fora da discussão de
classes.

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