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PROJETO DE PESQUISA_KELLYMARIAOLIVEIRADEMOURA

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CENTRO UNIVERSITARIO LEONARDO DA VINCI- UNIASSELVI 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
PRÉ-PROJETO DE PESQUISA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM 
 EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: A CONTRIBUIÇÃO DO JOGO COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO 
PARA EDUCANDOS AUTISTAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Professora Orientadora EAD: Noemi Back Poffo 
 
 
 
 
 
 
Acadêmico: 
– Kelly Maria Oliveira de Moura – kelinha1a@gmail.com 
 
Sobradinho-DF 
2019 
Sumário 
 
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3 
1.1 - Tema de interesse: ....................................................................................................................... 3 
1.2 - Problema de Pesquisa: ................................................................................................................. 3 
1.3 - Justificativa ................................................................................................................................. 3 
2 - OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 5 
2.1 - Objetivo Geral ............................................................................................................................. 5 
2.2 - Objetivo Específico ..................................................................................................................... 5 
3 – FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS ................................................................................................ 6 
3.1 - Afinal o que é o jogo? ................................................................................................................. 6 
3.2 - O que é o Autismo: ..................................................................................................................... 6 
3.3 - Qual a importância do jogo? ....................................................................................................... 8 
4 - METODOLOGIA DE PESQUISA .................................................................................................. 10 
5 – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS: ............................................................................... 10 
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................... 11 
7 – REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 
1.1 - Tema de interesse: A Contribuição do Jogo como Instrumento de Socialização para 
Educandos Autistas na Educação Infantil 
 
1.2 - Problema de Pesquisa: O presente projeto de pesquisa parte do seguinte problema de 
pesquisa: quais as contribuições do jogo como instrumento de socialização de educandos 
autistas na educação infantil? 
 
1.3 - Justificativa 
 
 O jogo faz parte da civilização desde os tempos remotos, acompanhando o 
desenvolvimento humano e o influenciando. Sabe se que o jogo é a autêntica manifestação 
humana e que pode ser visto como um passatempo, uma atividade de integração social, 
brincadeira de cunho lúdico, instrumento de costumes culturais e de ideias. E que a partir 
dele, vários benefícios importantes têm sido deixados para o crescimento humano em 
diferentes aspectos, tanto motor com sociais. 
 Todo o jogo que tenha entre seus princípios ou regras os relacionamentos entre 
indivíduos ou grupos é um valioso instrumento de socialização. O jogo socializa, pois quando 
a criança está jogando, sozinho ou em grupo, de certa forma ela irá desenvolver sua 
personalidade adquirirá valores e aprenderá regras e costumes necessários para viver em 
sociedade. 
 Segundo Miranda (1964, p.14) “a socialização aparece como uma dimensão-base 
sobre a qual as demais se apoiam e a cognição situa-se no topo dessa coluna imaginária,... O 
jogo infantil propicia um desenvolvimento integrado das crianças e das habilidades...” Desta 
forma, o jogo em seu caráter socializador, auxilia nas relações sociais, afetivas, na resolução 
de problemas, na compreensão da cultura, na inclusão, na solidariedade, a ética, e noções de 
tempo e espaço. E que dando importância a este critério de socializar, a cognição: a afeição, a 
motivação e a criatividade se desenvolverão como uma consequência desta intenção de 
desenvolver primeiramente as relações sociais entre as crianças. 
4 
 
 O autismo é considerado um Transtorno Global do Desenvolvimento, assim é descrito 
como um conjunto de transtornos qualitativos de funções envolvidas no desenvolvimento 
humano. 
Com base no Manual de diagnóstica e estatística de transtornos mentais (DSM.IV): 
Autismo: 
Características principais Idade de manifestação Importante para o 
diagnóstico diferencial 
Prejuízo no desenvolvimento 
da interação social e da 
comunicação. Pode haver 
atraso ou ausência do 
desenvolvimento da 
linguagem. 
Naqueles que a possuem, 
pode haver uso estereotipado 
e repetitivo ou uma 
linguagem idiossincrática. 
Repertório restrito de 
interesses e atividades. 
Interesse por rotinas e rituais 
não funcionais. 
Antes dos 3 anos de idade. Prejuízo no funcionamento 
ou atrasos em pelo menos 1 
das 3 áreas: 
Interação social; Linguagem 
para comunicação social; 
Jogos simbólicos ou 
imaginativos. 
 
O autismo de acordo com o DSM.IV (2001) pode ser caracterizado pela presença de 
um desenvolvimento acentuadamente prejudicado na interação social e comunicação. As 
manifestações desse transtorno variam de intensidade e dependem do nível de 
desenvolvimento e idade. 
[...] o Transtorno Autista (TA) se caracteriza por um quadro clínico em que 
prevalecem prejuízos na interação social, nos comportamentos não verbais (como 
contato visual, postura e expressão facial) e na comunicação (verbal e não verbal), 
podendo existir atraso ou mesmo ausência da linguagem. Pode haver, também, 
ecolalia e uso de linguagem estereotipada. As pessoas com o TA apresentam 
dificuldades no estabelecimento de relações sociais, preferindo atividades mais 
solitárias. Também apresentam dificuldades sociais para compartilhar interesses, 
5 
 
iniciar ou manter interações sociais; possuem dificuldades em compreender 
expressões faciais de sentimentos e afetos (KHOURY et al., 2014, p. 9). 
Por muitos anos os Autistas ficaram excluídos do ensino regular, mas apesar deles 
estarem sendo incluídos neste ensino não é garantia de um ensino de qualidade, pois 
infelizmente nem todos os professores estão capacitados e preparados psicologicamente para 
atendê-los e nem fisicamente, devido à infraestrutura e meios pedagógicos precários. 
 
 A falta de preparo dos professores poderá implicar na qualidade dos resultados da 
socialização, devendo ser de fundamental importância que o mesmo se qualifique para que 
não ocorra o efeito oposto ao desejado. Pois o que se espera é que o profissional ao lidar com 
o jogo deverá manter um equilíbrio e cuidado extremo para que não haja uma exclusão e até 
mesmo a agregação de falsas ideologias. 
De acordo com Silva (2009 apud Cardoso et. al., 2016 p. 5-6) aponta a necessidade de 
orientação aos professores, pois é a falta de conhecimento a respeito dos transtornos do 
espectro autista que os impede de identificar corretamente as necessidades de seus alunos com 
autismo. Na medida em que o sujeito é visto somente sob o ângulo de suas limitações, a 
crença na sua educabilidade e possibilidades de desenvolvimento estará associada à 
impossibilidade de permanência deste sujeito em espaços como o ensino comum. 
2 - OBJETIVOS 
2.1 - Objetivo Geral 
Estudar as contribuições que o jogo pode trazer para a socialização de educandos autistas em 
classes regulares na Educação Infantil. 
2.2 - Objetivos Específicosa) Demonstrar as principais contribuições que o jogo traz para o desenvolvimento social entre 
as crianças. 
b) Verificar se os tipos de jogos utilizados pelos professores na Educação Infantil contribuem 
pra a socialização dos educandos. 
c) Propor atividades que atendam a necessidade de socializar os educandos autistas em classe 
regular da Educação Infantil. 
6 
 
3 – FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS 
3.1 - Afinal o que é o jogo? 
Para que possamos entender a dimensão do jogo no contexto social e afetivo entre as 
crianças é necessário à compreensão do conceito de jogo. Para Huizinga o jogo no contexto 
familiar, baseado na língua europeia moderna, relata o seguinte conceito: 
O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e 
determinados limites de tempo e de espaço, segundo regaras livremente consentidas, 
mas absolutamente obrigatórias, dotados de um fim em si mesmo, acompanhado de 
um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida 
quotidiana”. (2005, p.23) 
 O jogo é uma forma de socialização entre as pessoas, encontrando em variadas 
culturas e povos com o intuito de desfrutar do tempo livre e manter-se em estado de alegria e 
concentração. Levando o homem a esquecer de temporariamente seus anseios e preocupações 
da rotina diária. E por isso, alcança inúmeros indivíduos, famílias, povos, nações e culturas 
diversas, com o seu caráter lúdico e didático. Segundo a autora Vanja Ferreira: 
Jogo é uma atividade física e/ou mental que favorece a socialização, e é realizado 
obedecendo a um sistema de regras, visando um determinado objetivo. O jogo 
educactivo é um elemento de observação e conhecimento metódico da psicologia da 
criança, suas tendências, qualidades, aptidões, lacunas e defeitos. Jogo é uma 
atividade que tem começo, meio e fim, regras a seguir e um provável vencedor. 
(2006) 
 Para Miranda (2001) “o jogo infantil aparece como um meio de encadeamento de tais 
dimensões que agindo conjuntamente poderão proporcionar um desenvolvimento integrado 
das potencialidades das crianças e das habilidades que perpassam o processo educativo”. 
 
3.2 - O que é o Autismo: 
Segundo Moraes e Carvalho (2017) o TEA (Transtorno do Espectro Autista) 
popularmente conhecido como Autismo, é considerado um distúrbio do desenvolvimento que 
é apresentado desde os primeiros anos de vida, ocorrendo por volta dos dois ou três anos, 
período este que a criança estabelece mais fortemente relações sociais. Vale ressaltar que o 
autismo pode se manifestar de forma diferente em cada pessoa; comprometendo diferentes 
graus, por isso é chamado de espectro autista, pois pode ir do grau mais leve ao mais severo. 
7 
 
Essas crianças possuem dificuldade no uso da imaginação, podendo ser percebida como a 
falta de criatividade e exploração dessas crianças brinquedo ou com objetos. 
Para Mendes (2015) se caracteriza por um “quadro clínico em que prevalecem 
prejuízos na interação social, nos comportamentos não verbais (como contato visual, postura e 
expressão facial) e na comunicação (verbal e não verbal), podendo existir atraso ou mesmo 
ausência da linguagem”. Já para Mello (2007, apud Moraes e Carvalho 2017, p -4), “o 
autismo é um distúrbio do comportamento que consiste em uma tríade de dificuldades, são 
elas: dificuldade de comunicação, dificuldade de sociabilização e dificuldade no uso da 
imaginação.”. 
A quarta edição atualizada do Manual diagnóstico da American Psychiatric 
Association (2001) - DSM-IV. O diagnóstico de autismo requer a observação de, pelo menos, 
seis características comportamentais e de desenvolvimento, a confirmação de que os 
problemas apareceram antes dos três anos de idade e que não haja evidência de outras 
condições similares. O DSM-IV está em processo de atualização. O DSM-V vai agrupar, sob 
o título de Transtornos do Espectro do Autismo, os subtipos dos transtornos autistas, tais 
como o TGD Sem Outra Especificação e a Síndrome de Asperger, pois a pesquisa demonstrou 
que não há distinção entre essas categorias. Elas fazem parte de um espectro amplo de 
transtornos que incluem dificuldades nas capacidades de socialização e de comunicação. 
Tanto na classificação de doenças proposta pela Organização Mundial de Saúde, o 
quanto no manual diagnóstico da American Psychiatric Association, DSM IV tr (2001), 
observa-se a atenção dada à análise das alterações ou ausência do jogo e da atividade 
imaginativa, como critérios diagnósticos fundamentais para o autismo infantil. 
Segundo Cardoso et al. (2016) é importante que o professor conheça as peculiaridades 
do transtorno, para que sejam tomadas as medidas educacionais necessárias tendo em vista as 
características específicas de cada aluno. 
 
 
 
 
 
8 
 
3.3 - Qual a importância do jogo? 
 
O jogo é uma atividade lúdica presente durante toda a infância quiçá por toda a vida. 
Usualmente é associado aos anos iniciais de vida, auxiliando no desenvolvimento das 
crianças, mas podendo se manifestar ao longo de toda a vida, inclusive na “terceira idade” 
como um aliado para manter a saúde mental. É um importante instrumento para desenvolver 
habilidades, capacidades motoras, cognitivo, afetivas e social. 
Outros autores também acreditam na importância do brincar citando Lavoura 
“Considerando que o jogo deva estar incluindo dentro das aulas da educação infantil 
acreditamos que essas atividades lúdicas na sala de aula ou na quadra possam contribuir para 
o desenvolvimento infantil e social da criança”. (LAVOURA e MACHADO, 2007, p. 60). 
De acordo com Mendes (2015) “atividade lúdica norteia um trabalho pedagógico que 
visa o desenvolvimento significativo do educando, pois a brincadeira e o jogo constituem um 
veículo privilegiado de educação e favorecem o processo de ensino-aprendizagem.”. 
Quadro 1. Contribuições do jogo no desenvolvimento infantil 
Jogo e 
desenvolvimento 
psicomotor 
 
“O jogo potencia o desenvolvimento do corpo e dos sentidos: desenvolve a 
coordenação motriz e a estrutura perceptiva” 
Os jogos de movimento com o corpo, com os objetos e com os colegas que realiza a 
criança ao longo da infância estimulam o desenvolvimento da coordenação motora e 
da estruturação perceptiva. Nestes jogos: descobre-se sensações novas; coordena os 
movimentos do corpo (coordenação dinâmica global, equilíbrio, etc.); desenvolve a 
capacidade perceptiva; estrutura a representação mental do esquema corporal; 
explora as possibilidades sensoriais e motoras, ampliando-as; descobre a si mesmo na 
origem das modificações materiais que provoca; vai conquistando o corpo e o mundo 
exterior; obtém imenso prazer 
Jogo e 
desenvolvimento 
cognitivo 
 
“O jogo motor da inteligência e da criatividade: origina e desenvolve estruturas 
mentais, a imaginação e a criatividade.” 
 O jogo manipulativo é um instrumento de desenvolvimento do pensamento. 
 Os jogos, em geral, são uma fonte de aprendizagem e criam zonas de 
desenvolvimento potencial. 
 Os jogos são um estímulo para a atenção e memória. 
 O jogo simbólico, de representação, contribui para o desvio cognitivo. 
 O jogo simbólico estimula a discriminação fantasia-realidade. 
 O jogo, em geral, é comunicação e facilita o desenvolvimento da linguagem. 
 A ficção é um caminho de desenvolvimento de pensamento abstrato. 
 Efeitos de programas de jogos em fatores intelectuais 
 
9 
 
Jogo e 
desenvolvimento 
social 
 
“O jogo é um poderoso instrumento de comunicação e socialização.” 
Os jogos de representação (simbólicos, dramáticos, ficção, etc.): 
 O jogo estimula a comunicação, a cooperação com os iguais e o desenvolvimento 
de variadas habilidades sociais. 
 O jogo amplia o conhecimento do mundo social do adulto e prepara o trabalho. 
 O jogo é um contexto de aprendizagem da cultura. 
 O jogo promove o desenvolvimento moral, porque é escola de autodomínio, 
 vontade e assimilação de normasde conduta. 
 O jogo facilita o autoconhecimento, o desenvolvimento da consciência pessoal. 
 
Os jogos de regras: 
 São aprendizagens de estratégia de interação social. 
 Facilitam o controle da agressividade. 
 São exercícios de responsabilidade e democracia. 
 
Os jogos cooperativos: 
 Promovem a cooperação, aumentam as mensagens positivas entre os membros do 
grupo e diminuem as mensagens negativas. 
 Incrementam as condutas pró-sociais (ajudar, cooperar, compartilhar, etc.) e as 
condutas assertivas na interação com iguais. 
 Diminuem condutas sociais negativas (agressividade-obstinação, apatia-
retraimento, ansiedade-timidez, antissociais, etc.) 
 Estimulam interações e contatos físicos positivos, reduzindo os negativos. 
 Potenciam o nível de participação em atividades de classe e a coesão grupal, 
melhorando o ambiente ou clima social de aula. 
 Aumentam as interações e facilitam a aceitação inter-racial. 
 Melhoram o conceito de um mesmo e dos demais. 
 
Os jogos sociais turbulentos: 
 Promovem a socialização da agressividade. 
 Facilita a adaptação sócio emocional. 
Jogo e 
desenvolvimento 
afetivo-
emocional 
 
“O jogo promove o desenvolvimento afetivo-emocional, o equilíbrio psíquico e a 
saúde mental.” 
 O jogo é uma atividade prazerosa que gera satisfação emocional. 
 O jogo é um instrumento que estimula a expressão de emoções e facilita a 
regulação e a compreensão emocional. 
 O jogo permite a elaboração de experiências difíceis facilitando o controle da 
ansiedade associada a estas experiências. 
 O jogo possibilita a expressão simbólica da agressividade e da sexualidade infantil. 
 O jogo facilita o processo progressivo da identificação psicossexual. 
 O jogo é um meio para a aprendizagem de técnicas de solução de conflitos. 
 O jogo estimula a melhora de autoconceito e da autoestima. 
 O jogo tem um importante valor diagnóstico e terapêutico. 
 
Fonte: GARAIGORDOBIL, 2005 
 
Para Mendes (2015) o jogo deve ser trabalhado no ensino regular com fins educativos: 
 
O jogo deveria ser mais usado como instrumento com fins educativos em várias 
ocasiões nas escolas, principalmente como: elemento motivador para tornar o 
ambiente mais tranquilo ou para facilitar a aprendizagem; recurso didático com 
10 
 
objetivos externos ao próprio jogo, ou seja, educar divertindo; valorizando-o por si 
mesmo como atividade natural da infância, que contribui para seu desenvolvimento 
físico, social, afetivo e intelectual. 
4 - METODOLOGIAS DE PESQUISA 
 
O artigo será exposto e baseado em pesquisa bibliográfica. Segundo Gil (1991, p.48) 
“a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído 
principalmente de livros e artigos científicos”. 
Para Fonseca o conceito de pesquisa bibliográfica: 
 
“A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já 
analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos 
científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma 
pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou 
sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente 
na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo 
de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do 
qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).” 
 
Nesta parte da pesquisa será analisada, a socialização entre os alunos, embasados por 
literatura científica, fruto de reflexões de diversos autores capacitados e dotada de trabalhos 
voltados à observação e pesquisa, relacionadas ao presente problema apresentadas neste 
trabalho. Buscando alcançar os objetivos através de uma série de informações teóricas, 
avaliadas com a real situação encontrada nas escolas. 
5 – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS: 
 
 De acordo com a metodologia de pesquisa que foi escolhida, Pesquisa Bibliográfica o 
procedimento adotado para a coleta de dados de forma qualitativa e quantitativa será através 
de dados bibliográficos onde estes foram retirados de livros, artigos de revistas especializadas, 
artigos científicos, monografias, teses, dissertações. 
 Os seguintes dados documentais foram minuciosamente pesquisados e analisados para 
se constatar a solução do problema de pesquisa e objetivos do pré-projeto. Futuramente pode 
se avaliar e comparar os artigos para uma futura construção de artigo cientifica onde serão 
abordados os principais autores e analises através de uma discussão em função dos dados 
coletados. 
11 
 
 
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este trabalho tem o intuito de deixar clara a importância dos jogos na vida de crianças 
autista no contexto escolar. Como mediador entre o deficiente físico e seus pares tem se o 
intuito de analisar o contexto dos jogos no ensino regular, visando atender o desenvolvimento 
das crianças envolvidas e a sociabilidade entre ambas através de um mediador preparado pra 
atender este público em especial. Assim é necessária uma análise do contexto para que haja 
uma possível intervenção deste profissional junto a este público carente de atenção. 
7 – REFERÊNCIAS 
 
CARDOSO, Fernadina et al. A Dificuldade de Adaptação do Aluno Autista na Sala De Aula 
do 1º Ano das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, 2016. 
DSM IV- Tr. American Psychiatry Association. Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais: Porto Alegre:Artes Médicas; 2001. 
FERREIRA, Vanja. Educação Física, recreação, jogos e desportos. 2. Ed. Rio de Janeiro: 
Sprint, 2006. 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. 
GARAIGORDOBIL, M.; SAAVEDRA, A. Juego y desarrollo infantil: la actividad lúdica 
como recurso psicopedagógico: una propuesta de reflexión y de acción. Escuelas infantiles y 
ciclo inicial. Madrid: Seco Olea, 1990. 
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. Ed. 3 São Paulo: Atlas, 1991. 
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva. 
2005. 
KHOURY, Laís Pereira et al. Manejo comportamental de crianças com Transtornos do 
Espectro do Autismo em condição de inclusão escolar: guia de orientação a professores. São 
Paulo: Memnon, 2014. 
LAVOURA, Tiago N.; MACHADO, Afonso A. Saberes docentes acerca do jogo no contexto 
escolar: In: REVISTA MACKENZIE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE – v.6, n. 1. P. 
57-68. 2007. 
MENDES, Maria A. S. A importância da ludicidade no desenvolvimento de crianças autistas. 
Brasília-DF, 2015. 
MIRANDA, Simão. Do fascínio do jogo a alegria do aprender nas séries iniciais. Campinas, 
SP: Papirus, 2001. 
12 
 
MORAES, B. L. B.; CARVALHO, L. S.. A EXPERIÊNCIA DE UM AUTISTA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL. In: V Congresso de Psicopedagogia Escolar? O conhecimento 
psicopedagógico e suas interfaces: compreendendo e atuando com as dificuldades de 
aprendizagem?, 2017, Uberlândia. V Congresso de Psicopedagogia Escolar? O conhecimento 
psicopedagógico e suas interfaces: compreendendo e atuando com as dificuldades de 
aprendizagem?, 2017. p. 1-12.

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