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Estudo de caso Paciente do sexo feminino 65 anos, 59kg e 167cm, é internada na UTI, após avaliação clínica, onde foi diagnosticada inicialmente infecção Respiratória, após 3 dias de internação a paciente evoluiu com sepses e desenvolve IRA. Você é o nutricionista responsável e deverá realizar a prescrição da dieta. 1. Elabore a prescrição dietética, descreva as características químicas da dieta e calcule a necessidade energético proteica, para este paciente considerando que ele apresenta oligúria (volume urinário – 350ml/dia) e catabolismo intenso. Hipercalórica, hiperproteica, normolipídica, normoglicídica, hipossódica com RH de 850ml/dia Energia – 25 a 30 kcal/kg/dia não proteica 30 x 59 = 1770 + 401,2 = 2171,2 kcal 36kcal/kg de peso Proteína – 1,5 a 1,7G/kg/dia - Sendo que pelo menos 50% de PAVB. 1,7 x 59 = 100,3 x 4 = 401,2 -18,47% CHO – 50 a 70% do VET Lipídios- 20 a 35 % do Vet NA – até 2g/dia RH – 500ml + volume urinário – 1. Explique detalhadamente sua prescrição dietética e as características da dieta. Energia -de 20 a 30 kcal/kg /dia - deve ser suficiente para suprir as demandas ocasionadas pelo hipercatabolismo. Ofertas superiores podem desencadear complicações como hiperglicemia e hipertrigliceridemia. Proteína – até 1,7g/kg ou de 1,5 a 1,7g/kg - devem ser suficientes para suprir as demandas catabólicas preservando a massa magra. Sendo que pelo menos 50% de PAVB. CHO de 50 a 70% do VET e LIP de 20 a 35% do VET – devem fornecer energia suficiente para as demandas ocasionadas pelo Hipermetabolismo preservando a massa muscular. Na - até 2g/dia – devido a oligúria deve ser restrito, auxiliando no controle hídrico, visto que o sódio facilita a retenção de água e propiciando a formação de edema. RH – 500ml +volume urinário – deve haver controle na ingestão de líquidos nesta fase do tratamento, pois a função renal está diminuída, dificultando a formação e excreção urinária. Conforme a função renal retorne ao normal a ingestão de líquidos deve ser aumentada. 1. Após 10 dias de internação a paciente evolui com uma IRC e sua TFG é menor que 15ml/min. Os exames mostram níveis elevados de ureia, creatinina e potássio. O médico solicita que o paciente entre para o programa de terapia renal substitutiva (hemodiálise) e encaminha para a fila de transplante. Com as alterações você deverá elaborar uma nova prescrição dietética, descrever as características químicas e físicas da dieta e calcular a necessidade energético proteica. Normocalórica, normoproteica, normolipídica, normoglicídica, hipocalemica, hipossódica com RH Energia – 30 a 35kcal/kg/dia 30 x 59 = 1770 kcal Proteína – 1,1 a 1,2 – 1,1 x 59 = 64,9 g/dia Sendo 50% de alto valor biológico CHO – 50 a 70% do VET Lipídios- 20 a 35 % do Vet NA – até 2g/dia RH – 500ml + volume urinário Restrição de potássio 1. Explique detalhadamente sua prescrição dietética e as características da dieta. Energia - deve ser suficiente para suprir as necessidades e evitar a perda de peso Proteína – 1,1 a 1,2 – para repor as perdas proteicas que ocorre durante o processo de dialise e manter a massa magra. Sendo que pelo menos 50% de PAVB. CHO de 50 a 70% do VET e LIP de 20 a 35% do VET – devem fornecer energia suficiente para as demandas ocasionadas pelo Hipermetabolismo preservando a massa muscular. Na - até 2g/dia – devido a oligúria deve ser restrito, auxiliando no controle hídrico, visto que o sódio facilita a retenção de água e propiciando a formação de edema. RH – 500ml +volume urinário – deve haver controle na ingestão de líquidos nesta fase do tratamento, pois a TFG e a função renal estão diminuídas, dificultando a formação e excreção urinária. Restrição de potássio - porque o paciente apresenta níveis elevados deste nutriente, nesta fase da doença o rim não consegue realizar a excreção deste nutriente adequadamente, e os níveis elevados de potássio podem levar a complicações como arritmia e parada cardíaca.
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