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DECLARACAO DOS DIREITOS HUMANOS

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Alunos: Alriene Pantoja (26254531); Adryel Lobo (); Gabriela Canto()
Turma: 7NMB
Declaração dos Direitos Humanos.
Dos Direitos Sexuais
A declaração dos direitos sexuais não visa apenas à reprodução. Apresenta a sexualidade como fonte de prazer e comunicação. E, sua importância para o pleno desenvolvimento humano e de suas relações. Os direitos sexuais são direitos humanos, baseados na liberdade, igualdade e dignidade.
Art2- direito a autonomia, integridade sexual e a segurança do corpo sexual.
Este direito envolve a habilidade de uma pessoa em tomar decisões sobre a própria vida sexual, num contexto de ética pessoal e social. Também inclui o controle e prazer de nossos corpos livres de tortura, mutilação e violência de qualquer tipo.
Diante de tudo isso, falar sobre autonomia desencadeia diversas e infinitas possibilidades de ser ou estar de todo e qualquer individuo. A autonomia sexual é, portanto, tão importante que tratamos aqui sobre esse direito que passa a ser reconhecido como uma necessidade, não apenas direito, de todo o ser humano gozar de liberdade em sua própria individualidade.
A integridade e a segurança sexual perpassam por caminhos históricos onde se vê muitas transformações, ainda hoje, por mais que barreiras tenham sido quebradas e visões antigas tenham sido questionadas, há muito que se realizar neste campo do ser, que por estranho que pareça ainda é tabu e não respeitada como um direito individual.
A mídia retrata essa realidade, e cada vez mais há a necessidade de se mostrar a gravidade da falta de respeito, que acontece na vida real ilustradas em cenas de filmes, séries, documentários, noticiários. Diante disso, destaca-se uma serie muito comentada e que retrata muito bem a questão da violência do corpo, da própria sexualidade. “13 Reasons Why” é uma série que trata sobre abuso sexual em uma escola, onde no ensino médio que é o principal palco de toda a trama. Especificamente, a segunda temporada da serie, é ambientada no julgamento da escola Liberty, que Hannah Baker (Katherine Iangford), frequentava. Olivia Baker (Kate Walsh), mãe de Hannah, decidiu processar o colégio por negligencia, uma vez que seus responsáveis sabiam do estupro e do bullyng que a jovem sofria e nada fizeram o que teria contribuído para o seu suicídio.
A trama se desenrola em torno da polemica do suicídio, porem há também no meio disso tudo fragmentos do que chamamos de “cultura do estupro” (o estupro é um ato de dominação e de humilhação do opressor ao oprimido). Diante disso podemos observar que a mídia utiliza desse papel para justificar traumas severos em seus personagens na ficção. Ainda nessa concepção existe, como a serie retrata, o papel da “mulher forte”, sobrevivente do trauma do estupro, o que não se pode aceitar é o fato de que uma mulher precisa passar por essa situação, para ser considerada forte. Ainda na mesma narrativa e dentro dessa concepção de cultura do estupro, é mostrado estupro de homens que mais velado ainda, tende a ser banalizado, pois a própria sociedade faz com que isso se repita, com os argumentos de que homem não pode se mostrar frágil, e estereotipa que o ele ao revelar que foi abusado, perde sua virilidade e masculinidade, sendo assim, sentem vergonha de relatarem e reportarem seus casos as autoridades em busca de ajuda e punição para os seus agressores, perpetuando assim esse tipo de violência.
O abuso sexual é um com toda a certeza um fator relevante e um dos motivos pelo qual ela Hannah Baker (Personagem principal da serie), luta por visibilidade e proteção, sem ter sucesso algum. Pois isso tudo é velado e às vezes em que ela buscou ajuda para colocar isso em visibilidade, por ter vivido isso e por ter presenciado isso ocorrendo com sua amiga Jessica, ela se sente sempre e cada vez mais sem segurança sobre seu próprio corpo, o que culmina com seu suicídio.

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